Prévia do material em texto
1 ACESSO VENOSO PERIFÉRICO INDICAÇÕES: Administração intravenosa de drogas e fluídos Coleta de sangue para exames Transfusão de hemoderivados Necessidade de acesso direito à corrente sanguínea (realização de cirurgias e os cuidados de emergência) CONTRAINDICAÇÕES: Infecção Flebite Esclerose de veias Queimaduras Lesões traumáticas proximais ao local de inserção Fístula arteriovenosa Procedimento cirúrgico afetando o membro CATETERIZAÇÃO VENOSA PERIFÉRICA: Em situações que ocorre vasoconstrição intensa, pode ser, difícil obter um aceso venoso periférico. Assim, havendo impossibilidade, deve-se proceder à cateterização intraóssea ou central, ou à dissecção venosa Local: Deve levar em conta: idade, conforto do paciente, a acessibilidade da veia em relação à posição do paciente e a urgência da situação Rotineiramente: veias nos membros superiores, pois elas são mais duráveis e se associam a menos complicações do que as veias dos membros inferiores Locais Preferenciais: veias do antebraço, particularmente a veia cubital mediana, pois acomada cateteres calibroso Quando as veias dos membros superiores são inacessíveis, as veias dorsais dos pés ou as veias safenas nos membros inferiores podem ser utilizadas. Locais alternativos de cateterização de veia periférica incluem as veias do couro cabeludo em recém-nascidos e lactentes jovens, e aveia jugular externa VEIAS: Cefálica Basílica Dorso da mão Mediana do cotovelo e antebraço Safena parva e magna DISPOSITIVOS INTRAVENOSOS: DISPOSITIVOS AGULHADOS: Indicado para infusão de pequenos volumes e por um período curto de tempo Maior possibilidade de transfixação do vaso durante sua estadia DISPOSITIVOS FLEXÍVEIS: Possibilita a permanência por um longo período, em infusão contínua de grandes volumes Possui maior custo MATERIAIS USADOS: Garrote (torniquete). Dispositivos endovenosos (cateteres agulhados e/ ou flexíveis). Há vários tipos de cateteres, sendo os escalpes (ou butterflies) e os cateteres sobre agulha, os mais utilizados Seringas. Conectores (“tampinhas”, polifix, equipos e/ou “torneirinha”). Esparadrapos comuns, hipoalérgcos e cirúrgicos. Soluções antissépticas (alcoólicas) Algodões ou gazes. Luvas de procedimentos. Caixa para descarte de materiais perfurocortantes Óculos de proteção TÉCNICA: Antes de iniciar o procedimento, lave as mãos. Garanta a iluminação adequada. Coloca o garrote, antissepsia e tracionar a pele distal ao local da punção Inserir o cateter na veia, com o bisel voltado para cima em ângulo de aproximadamente 30º Assim que o cateter penetrar o lúmen da veia, checar refluxo sanguíneo Agulha de metal e cateter de plástico no lúmen da veia Avançar o cateter em direção à veia, retirando a agulha simultaneamente Remover garrote, confirmar que o cateter está pérvio, injetando-se soro fisiológico Confirmar a permeabilidade do cateter, conectar equipo de soro, iniciar a infusão Proceda ao curativo do cateter e identifique-o com a data, a hora, o número do dispositivo e o nome do profissional. COMPLICAÇÕES: Formação de hematomas e\ou seromas Extravasamento de soluções Transfixação do vaso Dor 2 ACESSO VENOSO PERIFÉRICO Equimose Infecção bacteriana Flebite Embolia Lesão nervosa