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ELETROCARDIOGRAMA É um exame secular, ainda é uma ferramenta muito útil e utilizada para o manejo do tratamento de pacientes com doença cardíaca. Essa facilidade tem respaldo no fato de que é muito prático e muito barato para fazer. Se tem o resultado na hora e isso torna esse exame muito prático e eficaz para diagnóstico e tratamento. O eletrocardiograma se baseia na atividade elétrica do coração, o coração é um músculo esquelético (acho que ele quis dizer estriado) que se contrai muitas vezes por minuto, essa contração muscular acontece por causa de ativação elétrica. Essa atividade elétrica do coração é captada pelo eletrocardiograma. Existem algumas estruturas cardíacas que não são muito detectadas no eletrocardiograma pq tem dimensões elétricas muito pequenas, quase nada. É a despolarização do nodo sinoatrial e do nodo atrioventricular. Essas duas estruturas não têm expressão eletrocardiográfica. Nós vemos a consequência da despolarização do nodo sinusal que é a despolarização dos ventrículos. *Gravar essas duas estruturas pq se cair na prova já sabe - ele disse isso* O eletrocardiograma se baseia no registro elétrico da atividade elétrica do coração. Tem uma movimentação muito grande de íons, íons que entram e que saem e causam diferença de potencial no meio intra e extracelular. -Orientação: se está para baixo, para o lado, se é longilíneo. Nas grávidas há uma rotação para a esquerda por causa do diafragma. -Verifica hiperpotassemia Distribuição iônica nas células musculares. Nós contraímos um braço, uma perna pq houve a entrada e saída de íons, para que tenha potencial e a célula despolarize gerando energia. Quando tem uma célula que vai se despolarizar há muito sódio entrando dentro da célula e ela fica despolarizada. Aqui uma cél normal em que fora é positivo e dentro negativo, quando ela se despolariza você tem a diferença de potencial e que vai ser gerado esse potencial que muitas vezes vai ser registrado como dipolo. Então essa ddp é registrada como uma força elétrica, que tem uma orientação, amplitude e dimensão que é chamado de vetor, e a resultante disso aqui é captada no eletrocardiograma. Esse potencial de ação transmembrana que o sódio entra rapidamente nas cels gera potencial de ação. Aqui é a forma como a cel se despolariza. Primeiro é uma cel polarizada em repouso, ela é negativa dentro, quando o sódio entra e a cel fica despolarizada e com certa positividade, chegando a +20 ou +30. Aí ela despolarizou e o sódio não entra mais como entrava,o potássio sai um pouco e você tem um platô e depois há queda por causa da saída de íons positivos do potássio, esse é o potencial de ação rápido. No potencial lento é mais por causa da entrada do cálcio e tem essa morfologia. O potencial de ação rápida é observado nas cels cardíacas, que não os nodos sinusal e atrioventricular. Então musculatura atrial, ventricular, feixe de his, ramos do feixe de his, fibras de purkinje, todos obedecem a esse mecanismo de despolarização celular. O nodo sinusal e atrioventricular corresponde ao potencial de ação lento, com entrada de cálcio. Isso é importante porque quando você quer tratar uma arritmia que se origina na musculatura atrial ou ventricular que não tenha a ver com o nodo sinusal e atrioventricular você usa medicação que bloqueia sódio ou potássio. Quando são causadas por esses nodos você usa bloqueadores dos canais de cálcio. Se tiver hiperpotassemia vai ter alteração na condução elétrica do coração, assim como na hipercalcemia. O vetor do ventrículo esquerdo é maior que o do ventrículo direito por causa da massa de ativação que é bem maior no ventrículo esquerdo. No eletrocardiograma que detecta essas variações elétricas, ele vai escrever uma onda positiva se a derivação do eletrocardiograma estiver olhando para o vetor pela ponta. Mas se estiver olhando para o vetor pela cauda ele escreve a onda negativa. Se a derivação olha esse vetor de forma perpendicular se tem uma onda negativa e positiva. Tem inscrições do mesmo evento de forma diferente. A onda de despolarização que foi gerada pela ddp, se é olhada de frente é positiva, se é olhada de trás é negativa, e ainda pode ser positivo e negativo de diferentes maneiras. O eletrocardiograma se baseia justamente nisso, pontos de observação do coração em locais diferentes. Tem a derivação D1 que mostra a ddp do braço esquerdo e o direito, tem a D2 que é a dpp do braço direito e perna esquerda e a D3 que é a ddp do braço esquerdo e a perna esquerda. Essas são as derivações frontais bipolares. Eithoven foi quem descreveu esse triângulo. Se colocar esse triângulo numa circunferência vamos ver que D1 entre 0 positivo e 180, D2 em 60º e pra cima 120º, D3 em 120º e pra cima 60º. tudo que estiver abaixo de 0º é positivo e acima é negativo. Se tem um vetor entre 0º e 180º ele é positivo. Um outro pesquisador decidiu usar derivações unipolares R, L e F. Derivação do braço direito R, do braço esquerdo L e da perna esquerda F. Como geravam sinais pequenos foram aumentadas, avL vai explorar o braço esquerdo em -30º, avR explora o braço direito em -120º e avF explora a perna esquerda em 90º. Aí tem um sistema hexaxial D1, D2, avF, avR e avL. Tanto que no eletrocardiograma a sequência é D1, D2, D3, aVr, aVL e aVF. Com isso a gente já começa a desenhar a atividade elétrica do coração, por isso já pode saber orientação, eixo elétrico, sobrecarga de câmara, etc. Então quando a gente joga isso aqui no sistema hexaxial, nós vemos exatamente onde estão os dipolos. Portanto, se eu tenho um vetor que cai em cima de D2 ele tem uma deflexão positiva muito grande. Você tem um eixo elétrico, um vetor apontando para baixo em 90º ele vai dar em aVF uma onda positiva, em D1 como ta perpendicular ele vai dar uma onda isodifásica, vai ser onda negativa e positiva iguais. As derivações precordiais se procura o 4º espaço intercostal se tem V1 do mesmo lado e altura se tem V2, entre V2 e V4 na linha axilar e hemiclavicular média tem V3, na linha axilar anterior tem V5 e na axilar média têm V6. Então essas seis derivações observam o coração de forma horizontal e detectam mais a atividade ventricular. Aqui temos as 12 derivações que observam o mesmo evento mas de maneira diferente. Aqui é como você faz a técnica do eletrocardiograma. Nas precordiais tem umas pêras que você coloca e elas detectam. Se tiver muito pêlo é bom raspar pq se não a pêra não pega no peito. Aqui mostrando o que essas derivações nos dá. Quando eu quero explorar mais a parte inferior do coração D2, D3 e aVF são as que me dão mais informações. Se eu tenho alteração no ventrículo esquerdo na parte anterior e lateral, você vê mais isso em V5 e V6, D1 e aVL. O eixo elétrico do coração a gente se baseia no vetor resultante da despolarização do ventrículo D e E, essa despolarização dos dois que ocorre quase que simultaneamente vai gerar um vetor de grande magnitude que aponta para baixo e para a esquerda. A massa do ventrículo esquerdo é mais forte e mais dominante. Esse eixo elétrico varia de 0º a 90º. Esse é o eixo do coração e por isso aqui a gente detecta desvio do eixo elétrico do coração, que também sobrecarga de ????. Em indivíduos longilíneos este vetor está mais rodado para baixo, fica um coração em gota, que tem o eixo em torno de 90º a 110º. Em grávidas e obesos esse eixo se move para esquerda, não é o coração que mexeu para a esquerda mas é a atividade elétrica que mudou. Então você tem vetor em 0º , -30º. Então o eletrocardiograma é formado pelo complexo QRS, a onda P antecede o complexo e depois dele tem a onda T. A onda P é a despolarização dos átrios, primeiro o direito que é a primeira metade da onda e depois o esquerdo que é a segunda metade da onda. O início da onda P até o início do QRS é chamado intervalo PR, que mede a velocidade de condução dos átrios até os ventrículos.O QRS que é a despolarização dos ventrículos, seguido da onda T que tem o segmento ST que se altera muito, a onda T é a repolarização ventricular, e na maioria das vezes tem a mesma orientação e amplitude do QRS e tem a onda U que é a repolarização das fibras de purkinje. Velocidade em 50mm/s resulta em falsa imagem de bradicardia. O nodo sinusal despolariza, a ativação elétrica caminha pelos feixes internodais que é o átrio esquerdo, por isso que o átrio D despolariza primeiro. O estímulo caminha pelos feixes até o nodo atrioventricular e não é detectado no eletrocardiograma, nem tampouco a despolarização do feixe de his que a gente também não detecta. A diferença é mínima de um ventrículo para outra, quase 40ms. A magnitude muscular do ventrículo esquerdo é bem maior. Por isso que o vetor aponta para a esquerda. A onda P em D2 tem a maior amplitude por estar quase que paralela. Se achar onda P positivo em aVR é anormal. Todos os eventos registrados em aVR são negativos. Mais ou menos o nodo sinusal não tem expressão eletrocardiográfica, só a onda P que você vê ela em D2 com maior amplitude. Acima de 0,20s se chama de bloqueio do primeiro grau e abaixo de 0,12s você encontra em anormalidades e arritmias chamadas de síndrome de wolff e ??? que é congênito. PR alargado em idosos e em quem toma bloqueadores de cálcio. Se tiver uma segunda positiva, se chama de R’. Se tiver apenas uma negativa, se chama complexo QS. V6 que explora o lado esquerdo mostra sobrecarga do ventrículo esquerdo. O segmento ST orienta muito para alteração isquêmica, pacientes que têm infarto na fase aguda. Supradesnivelamento do segmento ST significando infarto agudo do miocárdio na parede inferior do coração. Ataque cardíaco Aqui tem uma arritmia cardíaca Durante o holter, que é o exame que fica 24h, aí tem um bloqueio intermitente na condução. O estímulo saiu dos átrios mas não chegou aos ventrículos. Bradicardia abaixo de 60 BPM Frequência muito rápida Extra sístole, um batimento a mais, o paciente refere um baque no coração, saí do ritmo. Infarto extenso que vai de V2 a V6, comprometimento grande. ACABOUUUUUU GRAÇAS A DEUS, EU NÃO AGUENTAVA MAIS
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