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Aula 3- cardio

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ELETROCARDIOGRAMA
É um exame secular, ainda é uma
ferramenta muito útil e utilizada para o
manejo do tratamento de pacientes com
doença cardíaca. Essa facilidade tem
respaldo no fato de que é muito prático
e muito barato para fazer. Se tem o
resultado na hora e isso torna esse
exame muito prático e eficaz para
diagnóstico e tratamento.
O eletrocardiograma se baseia na
atividade elétrica do coração, o coração
é um músculo esquelético (acho que ele
quis dizer estriado) que se contrai
muitas vezes por minuto, essa contração
muscular acontece por causa de ativação
elétrica. Essa atividade elétrica do
coração é captada pelo
eletrocardiograma.
Existem algumas estruturas cardíacas
que não são muito detectadas no
eletrocardiograma pq tem dimensões
elétricas muito pequenas, quase nada.
É a despolarização do nodo sinoatrial e
do nodo atrioventricular. Essas duas
estruturas não têm expressão
eletrocardiográfica. Nós vemos a
consequência da despolarização do nodo
sinusal que é a despolarização dos
ventrículos.
*Gravar essas duas estruturas pq se
cair na prova já sabe - ele disse isso*
O eletrocardiograma se baseia no
registro elétrico da atividade elétrica
do coração.
Tem uma movimentação muito grande de
íons, íons que entram e que saem e
causam diferença de potencial no meio
intra e extracelular.
-Orientação: se está para baixo, para o
lado, se é longilíneo. Nas grávidas há
uma rotação para a esquerda por causa
do diafragma.
-Verifica hiperpotassemia
Distribuição iônica nas células
musculares. Nós contraímos um braço,
uma perna pq houve a entrada e saída de
íons, para que tenha potencial e a célula
despolarize gerando energia.
Quando tem uma célula que vai se
despolarizar há muito sódio entrando
dentro da célula e ela fica
despolarizada.
Aqui uma cél normal em que fora é
positivo e dentro negativo, quando ela se
despolariza você tem a diferença de
potencial e que vai ser gerado esse
potencial que muitas vezes vai ser
registrado como dipolo. Então essa ddp
é registrada como uma força elétrica,
que tem uma orientação, amplitude e
dimensão que é chamado de vetor, e a
resultante disso aqui é captada no
eletrocardiograma.
Esse potencial de ação transmembrana
que o sódio entra rapidamente nas cels
gera potencial de ação.
Aqui é a forma como a cel se
despolariza. Primeiro é uma cel
polarizada em repouso, ela é negativa
dentro, quando o sódio entra e a cel fica
despolarizada e com certa positividade,
chegando a +20 ou +30. Aí ela
despolarizou e o sódio não entra mais
como entrava,o potássio sai um pouco e
você tem um platô e depois há queda por
causa da saída de íons positivos do
potássio, esse é o potencial de ação
rápido.
No potencial lento é mais por causa da
entrada do cálcio e tem essa morfologia.
O potencial de ação rápida é observado
nas cels cardíacas, que não os nodos
sinusal e atrioventricular. Então
musculatura atrial, ventricular, feixe de
his, ramos do feixe de his, fibras de
purkinje, todos obedecem a esse
mecanismo de despolarização celular.
O nodo sinusal e atrioventricular
corresponde ao potencial de ação lento,
com entrada de cálcio.
Isso é importante porque quando você
quer tratar uma arritmia que se origina
na musculatura atrial ou ventricular que
não tenha a ver com o nodo sinusal e
atrioventricular você usa medicação que
bloqueia sódio ou potássio. Quando são
causadas por esses nodos você usa
bloqueadores dos canais de cálcio. Se
tiver hiperpotassemia vai ter alteração
na condução elétrica do coração, assim
como na hipercalcemia.
O vetor do ventrículo esquerdo é maior
que o do ventrículo direito por causa da
massa de ativação que é bem maior no
ventrículo esquerdo.
No eletrocardiograma que detecta essas
variações elétricas, ele vai escrever uma
onda positiva se a derivação do
eletrocardiograma estiver olhando para
o vetor pela ponta. Mas se estiver
olhando para o vetor pela cauda ele
escreve a onda negativa. Se a derivação
olha esse vetor de forma perpendicular
se tem uma onda negativa e positiva.
Tem inscrições do mesmo evento de
forma diferente.
A onda de despolarização que foi gerada
pela ddp, se é olhada de frente é
positiva, se é olhada de trás é negativa,
e ainda pode ser positivo e negativo de
diferentes maneiras.
O eletrocardiograma se baseia
justamente nisso, pontos de observação
do coração em locais diferentes.
Tem a derivação D1 que mostra a ddp do
braço esquerdo e o direito, tem a D2
que é a dpp do braço direito e perna
esquerda e a D3 que é a ddp do braço
esquerdo e a perna esquerda. Essas são
as derivações frontais bipolares.
Eithoven foi quem descreveu esse
triângulo. Se colocar esse triângulo
numa circunferência vamos ver que D1
entre 0 positivo e 180, D2 em 60º e pra
cima 120º, D3 em 120º e pra cima 60º.
tudo que estiver abaixo de 0º é positivo
e acima é negativo. Se tem um vetor
entre 0º e 180º ele é positivo.
Um outro pesquisador decidiu usar
derivações unipolares R, L e F. Derivação
do braço direito R, do braço esquerdo L
e da perna esquerda F. Como geravam
sinais pequenos foram aumentadas, avL
vai explorar o braço esquerdo em -30º,
avR explora o braço direito em -120º e
avF explora a perna esquerda em 90º.
Aí tem um sistema hexaxial D1, D2, avF,
avR e avL. Tanto que no
eletrocardiograma a sequência é D1, D2,
D3, aVr, aVL e aVF. Com isso a gente já
começa a desenhar a atividade elétrica
do coração, por isso já pode saber
orientação, eixo elétrico, sobrecarga de
câmara, etc.
Então quando a gente joga isso aqui no
sistema hexaxial, nós vemos exatamente
onde estão os dipolos. Portanto, se eu
tenho um vetor que cai em cima de D2
ele tem uma deflexão positiva muito
grande.
Você tem um eixo elétrico, um vetor
apontando para baixo em 90º ele vai dar
em aVF uma onda positiva, em D1 como
ta perpendicular ele vai dar uma onda
isodifásica, vai ser onda negativa e
positiva iguais.
As derivações precordiais se procura o
4º espaço intercostal se tem V1 do
mesmo lado e altura se tem V2, entre
V2 e V4 na linha axilar e hemiclavicular
média tem V3, na linha axilar anterior
tem V5 e na axilar média têm V6. Então
essas seis derivações observam o
coração de forma horizontal e detectam
mais a atividade ventricular.
Aqui temos as 12 derivações que
observam o mesmo evento mas de
maneira diferente.
Aqui é como você faz a técnica do
eletrocardiograma. Nas precordiais tem
umas pêras que você coloca e elas
detectam.
Se tiver muito pêlo é bom raspar pq se
não a pêra não pega no peito.
Aqui mostrando o que essas derivações
nos dá.
Quando eu quero explorar mais a parte
inferior do coração D2, D3 e aVF são as
que me dão mais informações.
Se eu tenho alteração no ventrículo
esquerdo na parte anterior e lateral,
você vê mais isso em V5 e V6, D1 e aVL.
O eixo elétrico do coração a gente se
baseia no vetor resultante da
despolarização do ventrículo D e E, essa
despolarização dos dois que ocorre
quase que simultaneamente vai gerar um
vetor de grande magnitude que aponta
para baixo e para a esquerda. A massa
do ventrículo esquerdo é mais forte e
mais dominante. Esse eixo elétrico varia
de 0º a 90º. Esse é o eixo do coração e
por isso aqui a gente detecta desvio do
eixo elétrico do coração, que também
sobrecarga de ????. Em indivíduos
longilíneos este vetor está mais rodado
para baixo, fica um coração em gota, que
tem o eixo em torno de 90º a 110º. Em
grávidas e obesos esse eixo se move
para esquerda, não é o coração que
mexeu para a esquerda mas é a
atividade elétrica que mudou. Então você
tem vetor em 0º , -30º.
Então o eletrocardiograma é formado
pelo complexo QRS, a onda P antecede o
complexo e depois dele tem a onda T.
A onda P é a despolarização dos átrios,
primeiro o direito que é a primeira
metade da onda e depois o esquerdo que
é a segunda metade da onda. O início da
onda P até o início do QRS é chamado
intervalo PR, que mede a velocidade de
condução dos átrios até os ventrículos.O QRS que é a despolarização dos
ventrículos, seguido da onda T que tem o
segmento ST que se altera muito, a onda
T é a repolarização ventricular, e na
maioria das vezes tem a mesma
orientação e amplitude do QRS e tem a
onda U que é a repolarização das fibras
de purkinje.
Velocidade em 50mm/s resulta em falsa
imagem de bradicardia.
O nodo sinusal despolariza, a ativação
elétrica caminha pelos feixes
internodais que é o átrio esquerdo, por
isso que o átrio D despolariza primeiro.
O estímulo caminha pelos feixes até o
nodo atrioventricular e não é detectado
no eletrocardiograma, nem tampouco a
despolarização do feixe de his que a
gente também não detecta.
A diferença é mínima de um ventrículo
para outra, quase 40ms. A magnitude
muscular do ventrículo esquerdo é bem
maior. Por isso que o vetor aponta para a
esquerda.
A onda P em D2 tem a maior amplitude
por estar quase que paralela. Se achar
onda P positivo em aVR é anormal. Todos
os eventos registrados em aVR são
negativos.
Mais ou menos o nodo sinusal não tem
expressão eletrocardiográfica, só a
onda P que você vê ela em D2 com maior
amplitude.
Acima de 0,20s se chama de bloqueio do
primeiro grau e abaixo de 0,12s você
encontra em anormalidades e arritmias
chamadas de síndrome de wolff e ???
que é congênito.
PR alargado em idosos e em quem toma
bloqueadores de cálcio.
Se tiver uma segunda positiva, se chama
de R’. Se tiver apenas uma negativa, se
chama complexo QS.
V6 que explora o lado esquerdo mostra
sobrecarga do ventrículo esquerdo.
O segmento ST orienta muito para
alteração isquêmica, pacientes que têm
infarto na fase aguda.
Supradesnivelamento do segmento ST
significando infarto agudo do miocárdio
na parede inferior do coração.
Ataque cardíaco
Aqui tem uma arritmia cardíaca
Durante o holter, que é o exame que fica
24h, aí tem um bloqueio intermitente na
condução. O estímulo saiu dos átrios mas
não chegou aos ventrículos.
Bradicardia abaixo de 60 BPM
Frequência muito rápida
Extra sístole, um batimento a mais, o
paciente refere um baque no coração,
saí do ritmo.
Infarto extenso que vai de V2 a V6,
comprometimento grande.
ACABOUUUUUU GRAÇAS A DEUS, EU
NÃO AGUENTAVA MAIS

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