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1
AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
PROFESSOR FAGNER ROSEMBERG
1 – As tendências de avaliação do ensino-aprendizagem na Educação
Física (Matriz Analítica)
‐ A partir das tendências pedagógicas da educação brasileira, Nádia
Souza desenvolveu um estudo em que buscou caracterizar as
concepções pedagógicas da avaliação em Educação Física Escolar:
PEDAGOGIA LIBERAL: Tradicional + Tecnicista (clássica);
Renovada Progressivista + Renovada Não‐diretiva (humanista‐reformista).
PEDAGOGIA PROGRESSISTA: Libertadora + Libertária + Crítico‐social dos
conteúdos (crítico‐social ).
2
A - Tendência Clássica (quantitativa)
 De cunho meritocrático e centrada nos pressupostos da pedagogia
liberal tradicional e liberal tecnicista, possui como referência principal o
desempenho motor, a aptidão física, a quantidade de acertos e a
reprodução de técnicas desportivas. Se desenvolve por meio de teste
motores.
 Privilegia na avaliação os objetivos e produtos mais facilmente
quantificáveis; com ênfase nos conteúdos motores; de iniciação
esportiva escolar com vistas ao sucesso competitivo.
 É de responsabilidade do professor e da equipe pedagógica
estabelecerem os critérios para a avaliação, que se realiza de forma
fragmentada, classificatória e ao final de um prazo determinado.
 Dentre os autores principais: Skinner e Bloom.
3
B - Tendência Humanista-reformista (qualitativa)
 Surge em crítica ao modelo tradicional, conferindo um caráter subjetivo
à avaliação. Volta‐se para os aspectos internos dos indivíduos,
principalmente para as suas dimensões psicológicas. Parte do princípio
de que cada ser é único e capaz de determinar o que lhe é significativo
em termos de aprendizagem. Preocupa‐se com o “aprender a
aprender”, com a experiência e necessidades dos alunos.
 Especificamente na Educação Física, critica‐se, a partir do final da
década de 1970, a iniciação desportiva na escola que vislumbra o
esporte de rendimento.
 Cabe ao aluno realizar o controle da própria aprendizagem e a
responsabilidade pela própria avaliação.
 Dentre os principais autores: Oliveira (1985) , Dewey e Rogers.
4
C - Tendência Crítico-social de Avaliação (participativa)
 De caráter progressista, defende práticas alternativas de avaliação que
extrapolem o objetivismo e o subjetivismo. A discussão central passa a
ser a cidadania, e os conteúdos aparecem articulados à realidade social
e à cultura corporal de movimento, com vistas à transformação social.
 Ênfase nos conteúdos culturais universais da Educação Física,
redimensionados de acordo com a realidade, a crítica alternativa e
prática social.
 A avaliação é concebida como constante diagnóstico da situação; de
caráter qualitativo e participativo, cuja responsabilidade é de toda a
comunidade escolar; onde os procedimentos avaliativos são
estabelecidos de acordo com a natureza e o objeto a ser avaliado.
 Dentre os principais autores: Luckesi; Freire; Demo; e Libâneo.
5
2– Avaliação conforme as abordagens da Educação Física:
A) Desenvolvimentista: A avaliação é vista como um processo de
observação sistemática do comportamento motor dos alunos, onde o
professor deve verificar em que fase o mesmo se encontra, localizar os
erros e oferecer informações relevantes para que os erros de desempenho
sejam superados.
B) Construtivista-interacionista: a avaliação é vista como um processo
não‐punitivo que possibilita ao aluno se autoavaliar. Freire (1997) destaca
que o processo de avaliação em Educação Física não deve se restringir
apenas aos números, critérios motores e dados objetivos.
‐ Pode‐se construir esse processo de forma também subjetiva, por
intermédio de fichas individuais em que o aluno pode ser observado como
indivíduo e não como instrumento motor, facilitando uma avaliação
qualitativa minuciosa.
6
C) Crítico-superadora: a partir da perspectiva da avaliação participativa,
deve servir de referência para a análise da aproximação ou do
distanciamento do eixo curricular que norteia o projeto pedagógico da
escola; uma observação sistemática que considera a classe social dos
alunos e proporciona a reflexão coletiva sobre vários temas da cultura
corporal.
D) Crítico-emancipatória: busca desenvolver a autoavaliação dos alunos
acerca dos conteúdos da “cultura do movimento” que lhes foram
ensinados por meio de uma sequência de estratégias denominada
transcendência de limites.
E) Saúde renovada: os testes de aptidão física são os instrumentos
recomendados para a avaliação no meio escolar. Contudo, seu uso deve
enfatizar o processo, requisitando do aluno uma autoavaliação em relação
ao progresso individual. Para o professor, a avaliação serve de referencial
no acompanhamento do progresso do aluno.
7
F) Pedagogia por objetivos: Trata‐se de uma abordagem de avaliação
em educação física na qual o desempenho do aluno é comparado com
os seus próprios resultados iniciais, e não com uma tabela de
resultados. É uma proposta avaliativa que, apesar de valorizar o aspecto
quantitativo e se limitar à avaliação dos comportamentos observáveis e
passíveis de serem mensurados, avança quando passa a considerar a
individualidade do aluno.
3– Avaliação em Educação Física segundo os PCNs:
3.1 – Avaliação nos PCNEM + (e Darido,2005)
‐ A avaliação em Educação Física para o ensino médio, na busca de
superar a perspectiva tradicional restrita ao domínio motor e de medição
dos desempenhos físicos, levanta questionamentos importantes,
presentes também, de certo modo, nas demais etapas da Educação
Básica:
‐ Por que Avaliar? Quem avalia? Como avaliar? O que avaliar? Quando
avaliar?
8
A) Por que avaliar?
 Pois oferece ao professor elementos para uma reflexão contínua sobre
sua prática, no que se refere à escolha de competências, objetivos,
conteúdos e estratégias.
 Permite ao aluno ter conhecimento de suas conquistas, dificuldades e
possibilidades.
 Permite a escola reconhecer prioridades e localizar ações educacionais
que demandammaior apoio.
B) Quem avalia?
 Pode‐se levar os alunos a participarem no processo de definição dos
critérios e nos rumos da avaliação.
 Pode‐se propor aos alunos uma autoavaliação.
 Pode‐se permitir que os próprios alunos avaliem seus professores e o
ensino que oferecem.
9
C) Como avaliar?
 De forma sistemática: por meio da observação das situações de
vivência; de perguntas e respostas formuladas durante as aulas; uso de
registros em fichários cumulativos.
 De forma específica: em provas, pesquisas, relatórios, apresentações e
outros.
- Observação: é importante diversificar as formas de verificação do
conhecimento para que contemple a todos os alunos, além de
possibilitá‐los analisarem próprio desempenho.
D) O que avaliar?
 Deve‐se considerar a observação, análise e conceituação de elementos
que compõem a totalidade da conduta humana, ou seja, a avaliação
deve estar voltada para a aquisição de competências, habilidades,
conhecimentos e atitudes dos alunos. Abrangendo as dimensões
cognitiva, motora e atitudinal dos alunos.
 É importante que os instrumentos avaliativos considerem o sentido da
avaliação, que deve exercer‐se como um contínuo diagnóstico das
situações de ensino e de aprendizagem, útil para todos os envolvidos no
processo pedagógico.
10
E) Quando avaliar?
‐ Considerando a avaliação como um processo de reflexão contínua, onde
professor e aluno podem dimensionar os avanços e dificuldades dentro da
prática pedagógica, convencionou‐se chamar suas fases em:
 Diagnóstica ou inicial: levantamento feito pelo professor para que possa
conhecer melhor seus alunos e como ele pode facilitar‐lhes a
aprendizagem. Fornece dados para a elaboração dos conteúdos a serem
desenvolvidos, considerando os conhecimentos prévios dos educandos.
 Formativa ou concomitante: Ocorre junto ao processo de ensino e
aprendizagem, fornecendo dados para ajustamento das ações
educativas, possibilitando a tomada de decisões quanto à continuidade
do programaou da necessidade de alterações.
 Somativa ou final: Se refere aos instrumentos que pretendem avaliar o
final de um processo de aquisição de conteúdos. Momento de
formalização do processo, que vai expressar para o aluno o nível
atingido dentro dos objetivos preconizados.
11
F) Segundo Mattos & Neira (2007), na avaliação da Educação Física no
Ensino Médio, o professor e os alunos poderão discutir os critérios que
serão adotados. Essa abertura trará contribuições no entendimento do
programa a ser desenvolvido naquele período letivo, ampliando a
compreensão dos alunos acerca do que o professor busca alcançar, e
responsabilizando a todos pela trajetória a ser percorrida.
3.2 – Critérios de Avaliação no 3º e 4 º ciclos do Ensino Fundamental
‐ O professor deve adotar critérios em que se pretende avaliar a
capacidade dos alunos em:
A) Realizar as práticas da cultura corporal de movimento
 Se age de maneira cooperativa; se reconhece e respeita suas
características físicas e de desempenho motor, bem como a de seus
colegas; e se adapta as atividades da cultura corporal de movimento,
de modo que se adeque ao grupo e favoreça a inclusão de todos.
12
B) Valorizar a cultura corporal de movimento
 Se conhece, aprecia e desfruta de algumas das diferentes manifestações
da cultura corporal de movimento de seu ambiente e de outros.
 Se reconhece nas atividades corporais e de lazer, uma necessidade do ser
humano e um direito do cidadão.
C) Relacionar os elementos da cultura corporal com a saúde e a qualidade
de vida
 Se conhece os limites e possibilidades do próprio corpo para que, com
autonomia, busque a melhoria de sua aptidão física; e integra a
dimensão emocional e sensível do corpo à cultura corporal de
movimento ampliando sua compreensão de saúde e bem‐estar.
 De que modo relaciona os saberes da cultura com a cultura corporal de
movimento com a busca da promoção da saúde e qualidade de vida,
dentro das categorias de conteúdos.
13
Observação: os instrumentos avaliativos devem ser claros o suficiente
para que o aluno saiba o que, como e quando será avaliado. Conforme o
conteúdo e objetivo, pode‐se utilizar fichas de acompanhamento do
desenvolvimento pessoal ou da capacidade em aplicar as regras do jogo;
relatórios de apreciação de um evento esportivo ou espetáculo de dança;
dinâmica de criação de jogos; dentre outros.
3.3 – Critérios de Avaliação no 2º ciclo do Ensino Fundamental
‐ O professor deve adotar critérios em que se pretende avaliar a
capacidade dos alunos em:
A) Enfrentar desafios colocados em situações de jogos e competições,
respeitando as regras e adotando uma postura cooperativa:
 Se aceita as limitações impostas pelas situações de jogo ; tolerando
pequenas frustrações, sendo capaz de colaborar com os colegas,
mesmo que estes sejam menos competentes; participando do jogo
com entusiasmo.
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B) Estabelecer algumas relações entre a prática de atividades corporais e
a melhora da saúde individual e coletiva
 Pretende‐se avaliar se o aluno reconhece que os benefícios para a
saúde decorrem da realização de atividades corporais regulares, se tem
critérios para avaliar seu próprio avanço e se nota que esse avanço
decorre da perseverança.
C) Valorizar e apreciar diversas manifestações da cultura corporal,
identificando suas possibilidades de lazer e aprendizagem
 Pretende‐se avaliar se o aluno reconhece que as formas de expressão
de cada cultura são fontes de aprendizagem de diferentes tipos de
movimento e expressão. Espera‐se também que o aluno tenha uma
postura receptiva, não discrimine produções culturais por quaisquer
razões sociais, étnicas ou de gênero.
15
3.4 – Critérios de Avaliação no 1º ciclo do Ensino Fundamental
‐ O professor deve adotar critérios em que se pretende avaliar a
capacidade dos alunos em:
A) Enfrentar desafios corporais em diferentes contextos como circuitos,
jogos e brincadeiras
 Se o aluno demonstra segurança para experimentar, tentar e arriscar em
situações propostas em aula ou em situações cotidianas de
aprendizagem corporal.
B) Participar das atividades respeitando as regras e a organização
 Se o aluno participa adequadamente das atividades, respeitando as
regras, a organização, com empenho em utilizar os movimentos
adequados à atividade proposta.
C) Interagir com seus colegas sem estigmatizar ou discriminar por razões
físicas, sociais, culturais ou de gênero
 Se o aluno reconhece e respeita as diferenças individuais e se participa
de atividades com seus colegas, auxiliando aqueles que têm mais
dificuldade e aceitando ajuda dos que têm mais competência.
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3.5 - Avaliação e as dimensões dos conteúdos
A) Avaliação na dimensão conceitual (fatos, conceitos e princípios) :
 Deve‐se buscar avaliar mais do que o conhecimento de fatos
decorados, mas sim observar o aluno durante todas as aulas, no uso
dos conceitos em: trabalhos de equipe, debates, exposições, diálogos
com os outros alunos e com o professor. Caso use provas escritas ou
orais, solicitar a interpretação dos conceitos apresentados.
B) Avaliação na dimensão procedimental (ligado a fazer):
 Conhecer até que ponto um aluno sabe jogar, dançar, fazer uma
pesquisa, por exemplo, só é possível quando se realiza tais atividades.
Estamos falando de um “saber fazer” cujo domínio só pode ser
verificado em situações de aplicação dos conteúdos. Ao avaliar
habilidades motoras ou capacidades físicas, é importante que o
professor considere o progresso individual do aluno, sempre
comparando o seu resultado consigo mesmo.
17
 Darido (2005) vai dizer que é possível ir além das habilidades motoras e
capacidades físicas e avaliar outros aspectos procedimentais, como a
capacidade dos alunos em coletar notícias, em produzir textos e
resumos, organizar painéis e etc, cujos temas podem ser: formas
corretas de realizar caminhadas, importância das atividades físicas, lazer
e trabalho, problemas de postura, dentre outros. O que mostra também
uma grande proximidade com a dimensão conceitual.
C) Avaliação na dimensão atitudinal (normas, valores e atitudes):
 Para avaliar valores como a solidariedade, o respeito às diferenças e
atitudes não‐sexistas, por exemplo, é importante que se repense a
observação nas aulas de Educação Física para além da participação dos
alunos. É necessário ampliar as atitudes observadas e que surjam
situações de conflitos durante a aprendizagem da cultura corporal de
movimento, em que os alunos sejam submetidos a inúmeros desafios
que revelarão o que realmente valorizam e quais suas atitudes.
18
 A partir da observação sistemática das opiniões dos alunos e das
atuações em atividades grupais, abre‐se espaço para o professor
dialogar e debater com os alunos acerca de atitudes que valorizem
uma postura democrática sobre os diferentes pontos de vista postos
em debate.
4- Avaliação na Educação Infantil
‐ Lei de Diretrizes e Bases da Educação:
 Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes
regras comuns:
I ‐ avaliação mediante acompanhamento e registro do
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo
para o acesso ao ensino fundamental.
19
‐ Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI):
 A avaliação do movimento deve ser contínua, levando em
consideração os processos vivenciados pelas crianças, resultado de
um trabalho intencional do professor. Deverá constituir‐se em
instrumento para a reorganização de objetivos, conteúdos,
procedimentos, atividades e como forma de acompanhar e
conhecer cada criança e grupo.
 Evitando‐se colocar as crianças em situações de comparação, é
importante informá‐las sempre acerca de suas competências e
conquistas, valorizando seu esforço, encorajando e situando em
relação à própria aprendizagem.
 Espera‐se que na pré‐escola reconheçam e utilizem o movimento
como linguagem expressiva, participando de jogos e brincadeiras
envolvendo habilidades motoras diversas.
20- Mattos & Neira (2008) vão entender a avaliação como sendo sempre
um juízo de valor individual, devendo ser diversificada e fornecer ao
educador as informações necessárias para recondução do processo
educativo. Ressaltando a relevância de uma boa conversa, um bom
registro, uma síntese das atividades desenvolvidas e a organização de
um relatório sobre a turma.
(CEPERJ) Souza (in VOTRE, 1993), em sua pesquisa sobre os professores de
Educação Física escolar, classificou os principais processos de avaliação
utilizados no cotidiano como clássico, humanista‐reformista e crítico‐social. A
autora analisa que as características pedagógicas de cada um desses processos
de avaliação enfatiza, respectivamente:
A) as práticas psicomotoras, os conteúdos cognitivos e os aspectos afetivos.
B) os aspectos socioculturais, os aspectos afetivos e os aspectos crítico‐sociais.
C) os conteúdos transformadores, os conteúdos motores e os conteúdos
sociopolíticos.
D) as práticas de aptidão física, os aspectos sociais e os conteúdos afetivos.
E) os conteúdos motores, os aspectos psicológicos e os conteúdos culturais
universais.
21
(FGV -Prefeitura-SP) A respeito do processo de avaliação na Educação Física
escolar, analise as afirmativas a seguir.
I ‐A avaliação tem sido entendida como uma exigência burocrática ou como uma
forma de seleção de alunos para competições, sendo realizada por meio da simples
frequência em aula, da capacidade técnica de execução de gestos ou não sendo
realizada.
II - O princípio do rendimento olímpico privilegia os mais aptos, independente de
sua condição inicial. Desta forma, o aluno tem condições de ser avaliado em pé de
igualdade com os demais, independente de sua origem, e seu desempenho
dependerá, exclusivamente, do seu esforço.
III - Na perspectiva crítico‐superadora, dentro do marco referencial para a aula, o
aluno deve ter a possibilidade de expressar seus objetivos de ação e participar da
avaliação coletiva dos mesmos.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) I e III, apenas.
Referências Bibliográficas
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: Educação física. Volume 7. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular nacional para a educação infantil / volume 3:
Conhecimento de mundo. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL, Secretaria de Educação Média e tecnológica. Parâmetros
curriculares nacionais: Ensino Médio: Linguagens, códigos e suas
tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999.
22
BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio:
Orientações Educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares
Nacionais. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: Ministério da
Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2002. 244p.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Questões e Reflexões. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2003
DARIDO, Suraya Cristina. RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação Física
na escola: implicações para a prática pedagógica.RJ:Guanabara Koogan, 2005.
FARIA JUNIOR, Alfredo Gomes de, et al. Uma introdução à Educação Física.
Niterói: Corpus, 1999.
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da
educação física. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2010. (Pensamento e em Sala
de Aula).
MATTOS, M. G. DE & NEIRA, M. G. Educação Física Infantil –
construindo o movimento na escola. São Paulo: Phorte, 2008.
MATTOS, M. G. de & NEIRA, M. G. Educação física na adolescência:
construindo o conhecimento na escola. 4ª Ed. São Paulo: Phorte, 2007.
PEREIRA, S.A.M. & SOUZA, G.M.C. (orgs.). Educação Física escolar:
elementos para pensar a prática educacional. São Paulo: Phorte, 2011.
SOUZA, N. M. P. Ensino e Avaliação em Educação Física. IN Votre,
Sebastião (org) 1993. SP, Ibrasa, 1992.

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