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Entender os mecanismos de neurotransmissão do sistema nervoso central
O tecido nervoso caracteriza-se pela capacidade de suas células comunicarem-se entre si, processando e transmitindo informação a longa distância. Essa propriedade é possível graças à existência de dois mecanismos de sinalização: a condução axônica e a transmissão sináptica. 
A transmissão sináptica é o processo pelo qual informação gerada ou processada por um neurônio é transmitida a outro neurônio ou célula efetora. Dois processos são utilizados com esse objetivo: a) Eletrônico (Transmissão Eletrônica); b) Químico (Transmissão Neuro-Química). 
A transmissão eletrônica é encontrada no sistema nervoso central dos mamíferos, no coração, no músculo liso e em células epiteliais. Tem como principal vantagem sua velocidade e como principal desvantagem não poder ser modulada ou ter sua eficácia alterada. Já as sinapses neuro-químicas, embora mais lentas, podem ter suas propriedades funcionais e plásticas alteradas, variando sua eficiência ao longo do tempo. 
Aspectos gerais 
· Lado interno (citoplasmático) é eletricamente mais negativo que o lado externo = potencial de repouso; 
· Maioria equivale a -70 milivolts; 
· Quando um estímulo chega, pode haver uma hiperpolarização (deixar mais negativo) ou uma despolarização; 
- Permitindo 2 respostas = sublimiar ou supralimiar (potencial de ação);
Classificação das sinapses
De acordo com as partes dos neurônios em contato: 
- Sinapse axodendrítica (dendrito); 
- Sinapse axossomática (corpo celular);
 - Sinapse axoaxônica (axônio); 
- Sinapse dendrodendrítica (em neurônios especializados);
· De acordo com o tamanho e com a forma: 
- Sinapses assimétricas (Tipo I de Gray) – diferenciações pós sinápticas mais espessas que a pré; 
⤷ Costumam ser excitatórias; 
- Sinapses simétricas (Tipo II de Gray) – espessuras similares entre as diferenciações pré e pós; 
⤷ Costumam ser inibitórias;
SINAPSES ELETRÔNICAS 
Na sinapse eletrônica a corrente elétrica (iônica) flue diretamente do terminal pré-sináptico para o elemento pós-sináptico através de canais de baixa resistência que unem as duas células na região de contato sináptico (gap junction). As sinapses eletrônicas, em função de suas características morfofuncionais, apresentam algumas diferenças características para as sinapses neuro-químicas, que estão expostas no quadro I
Estudos mais recentes revelaram que os canais iônicos da sinapse eletrônica não estão sempre abertos, ao contrário, podem ter sua abertura modulada pelo pH intracelular, pelo Ca2+ e até mesmo por segundo-mensageiros, embora de forma limitada. 
As sinapses eletrônicas são encontradas no coração (discos intercalares), no músculo liso (útero), e no sistema nervoso central (dendritos). Por serem praticamente insensíveis à ação das drogas são refratárias à manipulação farmacológica, não sendo alvo de maior interesse terapêutico. 
SINAPSES QUÍMICAS 
Nas sinapses químicas os neurônios pré e pós-sinápticos não entram em contato, estando separados por uma fenda sináptica com distância entre 20 e 40 nm. O transmissor químico liberado pelo elemento pré-sináptico tem de se difundir pelo líquido extracelular da fenda até alcançar a membrana póssináptica e interagir com seus receptores farmacológicos para dar início à resposta pós-sináptica. As várias etapas envolvidas no processo de transmissão química o tornam mais lento, gerando um retardo sináptico de 1 a 3 ms. Apesar da transmissão química ser um processo mais lento que a eletrônica, apresenta a vantagem do sinal pré-sináptico poder ser amplificado, permitindo que pequenos terminais pré possam ativar grandes neurônios pós-sinápticos. Dois tipos de mensageiros químicos são encontrados nos terminais pré-sinápticos: 
a) Neurotransmissor - substância química que ao interagir com seu receptor determina o aparecimento de um potencial pós-sináptico excitatório rápido (PPSE) ou inibitório (PPSI); 
b) Neuromodulador - substância química que ao interagir com seu receptor altera a liberação de um neurotransmissor ou altera a excitabilidade pós-sináptica facilitando ou dificultando a ativação do elemento pós-sináptico pelo neurotransmissor. Enquanto os neurotransmissores são moléculas de pequeno tamanho e peso molecular, em geral aminas ou aminoácidos, os neuromoduladores são em sua maioria peptídos (neuropeptídios).
Morfologia da Sinapse Química 
Identifica-se numa sinapse química 3 elementos básicos: 1- Terminal Pré-Sináptico; 2- Fenda Sináptica e 3- Membrana Pós-Sináptica (Figura 1). 
O terminal pré-sináptico é caracterizado pela presença das vesículas sinápticas que contém o transmissor e pela presença de regiões especializadas na superfície citoplasmática da membrana, denominadas de ‘‘zonas ativas’’, que se agrupam formando arranjos hexagonais (neurônios centrais) ou em barras (junção mio-neural), na proximidade das quais as vesículas se ligam e se fundem no momento da liberação do transmissor (exocitose). Essas zonas ativas nem sempre estão presentes, como por exemplo nas terminações pós-ganglionares que inervam o músculo liso. As vesículas sinápticas, embora possam ser vistas em todo o terminal, se agrupam em maior número nas vizinhanças da membrana pré-sináptica. Elas são sintetizadas no corpo celular pelo complexo de Golgi, e transportadas ao terminal pelo fluxo axoplasmático, onde são montadas.Elas são recicladas inúmeras vezes.Após cada liberação elas são remontadas,carregadas com o neurotransmissor e novamente utilizadas (Fig 1). 
O elemento pós-sináptico é caracterizado pela presença dos receptores, macromoléculas protéicas que atravessam a membrana de lado a lado e com as quais os transmissores interagem, abrindo ou fechando um canal iônico, (alterando a condutância da membrana e conseqüentemente seu potencial elétrico), ou ativando ou inibindo um sistema enzimático (o que leva indiretamente a abertura ou fechamento de canais iônicos ou à secreção ou produção de hormônios). Dependendo do tipo de receptor existente na membrana, o mesmo transmissor pode excitar ou inibir, ou mesmo cumprir função apenas moduladora (regulando a sensibilidade da célula a outro(s) neuromediadores). Receptores farmacológicos também são encontrados nos terminais pré-sinápticos onde exercem papel regulador da liberação e da taxa de renovação metabólica (turn-over) do transmissor químico. Muitas vezes a membrana pós-sináptica não é plana, mas enrugada, cheia de dobras ou digitações, o que aumenta muito a superfície de contato, como na membrana da Placa Motora. 
A= Sinapse Neuro-Química - a fusão das vesículas contendo o neurotransmissor se faz nas zonas ativas (Corpos Densos), através acoplamento da vesícula com a proteína (poro) de fusão, que ao se abrir permite a descarga do conteúdo vesicular na fenda. B= Sequência de Eventos Sinápticos.
Etapas do Processo da Transmissão Química 
O processo da neurotransmissão é o elo mais frágil da cadeia de transmissão de informação no tecido nervoso, sendo facilmente alterado por agentes físicos e químicos. Essa maior fragilidade do processo de neurotransmissão, quando comparado com o processo de condução axônica, deve-se a sua complexidade o que o torna o alvo básico da ação das drogas no sistema nervoso. 
A liberação do neurotransmissor é disparada pela chegada de um potencial de ação com conseqüente despolarização da membrana pré-sináptica, provocando aumento da condutância ao cálcio. O influxo de cálcio para dentro do terminal dispara um aumento na freqüência de fusão das vesículas com a membrana pré (exocitose), acarretando maciça liberação do neurotransmissor. 
Livre na fenda o neurotransmissor tem vários destinos: a) difunde-se para fora e é carreado pela circulação local; b) sofre o ataque de enzimas extracelulares e é biodegradado; c) é recapturado e bombeado de volta para o terminal pré-sináptico para ser reutilizado (captação); d) ou liga-se a receptores farmacológicos pré ou pós-sinápticos dando início a sucessão de eventos que culminam com o aparecimento de um potencial pós-sináptico excitatório ou inibitório,com alteração do processo de liberação, ou com secreção de um hormônio (Figura 1).
Processo
Quando o potencial de ação chega a membrana pré-sináptica, a despolarização faz com que as vesículas liberam neurotransmissores na fenda sináptica; 
- Membrana com grande número de canais de cálcio dependentes de voltagem; 
- Quando o potencial de ação despolariza a membrana, os canais de cálcio se abrem e permitem a passagem de íons cálcio para a o terminal pré-sináptico; 
- Os neurotransmissores são liberados proporcionalmente ao número de íons cálcio; 
- O cálcio se liga aos sítios de liberação (zonas ativas), permitindo a liberação dos neurotransmissores;
PROTEÍNAS RECEPTORAS
 Componentes dos receptores: 
- Componente de ligação – onde se liga o neurotransmissor; 
- Componente ionóforo – atravessa a membrana pós-sináptica até o interior; 
Componente ionóforo pode ser: 
- Canal iônico – permitindo passagem de íons; 
- Ativador de “segundo mensageiro” – uma molécula que se projeta para o exterior, que quando estimulada ativa uma ou mais substâncias no interior da célula, que atuam como segundo mensageiro;
CANAIS IÔNICOS 
· Canais catiônicos: 
- Permitem a passagem de íons sódio (e as vezes potássio e cálcio); 
- Revestidos com carga negativa; 
- Excitam o neurônio – transmissor excitatório;
· Canais aniônicos: 
- Permitem a passagem de íons cloreto e outros ânions em pequena quantidade; 
- Inibem o neurônio – transmissor inibitório;
“SEGUNDO MENSAGEIRO” 
· Mais comum – Proteínas G: 
- Formada por componente alfa, beta e gama; 
- Durante a ativação pelo impulso nervoso, a porção alfa se separa da beta e gama, ficando livre para se deslocar no citoplasma;
- Livre, executa funções de acordo com cada tipo de neurônio;
Exemplos de mudanças: 
1. Abertura dos canais iônicos específicos na membrana da célula pós-sináptica; 
2. Ativação do monofosfato de adenosina cíclico (AMPc) ou monofosfato de guanosina cíclico (GMPc) na célula neuronal; 
3. Ativação de uma ou mais enzimas intracelulares; 
4. Ativação da transcrição gênica;
RECEPTORES EXCITATÓRIOS OU INIBITÓRIOS 
Excitação: 
1. Abertura dos canais de sódio; 
- Aumenta o potencial intracelular, no sentido de atingir o limiar para sua excitação; 
2. Condução reduzida pelos canais de cloreto ou potássio ou de ambos; 
- Diminui a difusão de íons negativos. 3. Alterações no metabolismo do neurônio pós-sináptico; 
Inibição: 
1. Abertura dos canais para íons cloreto na membrana pós-sináptica; 
- Aumentando a negatividade interna; 
2. Aumento na condutância dos íons potássio para o exterior dos neurônios; 
3. Ativação de enzimas receptoras; 
- Inibem as funções metabólicas celulares
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS QUE ATUAM COMO TRANSMISSORES SINÁPTICOS
Dois grandes grupos: 
- Neurotransmissores com moléculas pequenas e de ação rápida; 
- Neuropeptídeos (maior tamanho molecular e ação mais lenta)
Neurotransmissores – são substâncias químicas sintetizadas pela maioria das células nervosas e utilizadas na comunicação entre os neurônios que estabelecem sinapses químicas. Podem ser classificados do ponto de vista químico (acetilcolina, derivados de AA, peptídeos, ATP), ou funcional (excitatórios ou inibitórios).
NEUROTRANSMISSORES COM MOLÉCULAS PEQUENAS E DE AÇÃO RÁPIDA
· Induzem respostas mais agudas; 
· Maioria sintetizados no citosol do terminal pré-sináptico e entram nas vesículas; 
· Geralmente aumenta ou diminui a condutância de alguns canais iônicos; 
· As vesículas são continuamente recicladas e utilizadas por vezes repetidas = invagina de volta ao interior do terminal pré-sináptico;
ACETILCOLINA
· Secretada por: 
1. Terminais das grandes células piramidais do córtex motor; 
2. Alguns neurônios dos gânglios da base; 
3. Neurônios motores que inervam os músculos esqueléticos; 
4. Neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso autônomo; 
5. Neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático; 
6. Alguns pós-ganglionares do sistema nervoso simpático; 
· Neurônios que o secretam são considerados colinérgicos; 
· Efeitos inibitórios em algumas terminações nervosas parassimpáticas periféricas como a inibição do coração pelo nervo vago; 
· Portadores da doença de Alzheimer apresentam tipicamente baixos níveis de ACh no córtex cerebral e as drogas que aumentam sua ação podem melhorar a função cognitiva do paciente;
NOREPINEFRINA/NORADRENALINA
· Secretada por neurônios do tronco cerebral e hipotálamo; 
· Auxilia no controle da atividade geral e na disposição da mente, tal como aumento do nível de vigília; 
· Liga a receptores excitatórios na maioria dos casos; 
· Secretada pela maioria dos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático, onde excita alguns órgãos e inibe outros; 
· Induz a excitação física e mental, além do “bom humor”; 
· Produção centrada na área do cérebro chamada de locus ceruleus que é um dos muitos candidatos ao chamando centro de “prazer” e da indução do sono;
EPINEFRINA/ADRENALINA
· Produzido a partir da metilação da noradrenalina; 
· Momentos de estresse físico ou psicológico, as suprarrenais são estimuladas e secretam a adrenalina; 
· Ela prepara o organismo para a realização de grandes esforços físicos: aumenta a FC, aumenta o fluxo sanguíneo, aumenta PA, aumenta glicemia, aumenta o metabolismo de lipídeos; 
· É utilizada como droga auxiliar nas ressuscitações nos casos de parada cardíaca ou para aumentar a duração de anestésicos locais. 
· Ainda tem efeitos terapêuticos como a broncodilatação, controle da FC e aumento da PA;
DOPAMINA
· Secretada por neurônios localizados na substância negra; 
· Controla a estimulação cortical e os níveis do comando motor; 
· Relacionado com emoções, humos, atenção, aprendizado e sono; 
· Relação com o sistema de recompensa – sensação de prazer ao beber água quando está com sede, exemplo; 
· Na doença de Parkinson seus níveis estão baixos, os pacientes passam a apresentar limitações de amplitude de movimento; 
· LSD e outras drogas alucinógenas aumentam a expressão de receptores pós-sinápticos dopaminérgicos;
GLICINA
· Secretada principalmente nas sinapses da medula espinal; 
· Maioria inibitório;
GABA (ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO)
· Secretado por terminais nervosos na medula espinal, cerebelo, gânglios da base e algumas áreas do córtex; 
· Efeito inibitório; 
· Induz a inibição do SNC, causando sedação;
GLUTAMATO
· Efeito excitatório; 
· Ácido glutâmico;
· Ionotrópicos e metabotrópicos (vias de segundo mensageiro);
SEROTONINA
· Secretada por núcleos da rafe mediana do tronco cerebral; 
· Age como inibidor das vias da dor da medula espinal; 
· Ação inibitória nas regiões superiores do SN auxilia no controle de humor do indivíduo, provocando o sono; 
· Drogas como “ecstasy” e LSD mimetizam alguns dos efeitos da serotonina em algumas células alvo, por isso a serotonina é incrementada em alguns antidepressivos;
HISTAMINA
· Envolvida em respostas imunológicas, regulação fisiológica intestinal e neurotransmissor;
ÓXIDO NÍTRICO
· Secretado em áreas encefálicas responsáveis pelo comportamento a longo prazo e pela memória; Não é formado e armazenado em vesículas pré-sinápticas, é sintetizado quase que instantaneamente, conforme necessidade; 
· Modifica as funções metabólicas intracelulares;
NEUROPEPTÍDEOS
· Induzem respostas mais prolongadas, com mudanças a longo prazo do número de receptores neuronais; 
· Abertura ou fechamento por longos períodos de certos canais iônicos; 
· Mudanças a longo prazo do número ou dimensão das sinapses; 
- Alguns efeitos duram dias, outros meses ou anos; 
· Liberados em menor quantidade quando comparados aos de pequena molécula; 
· Exemplos: peptídeos opióides (Encefalinas e endorfinas), peptídeos gantrointestinais (substância P, neurotensina e peptídeo intestinal vasoativo – VIP), hormônios hipotalâmicos liberados (hormônio liberador de tirotrofina e somatostatina), hormônios liberados e armazenados pela neurohipófise (ADH e oxitocina);
· Envolvidos na neuromodulação da percepção da dor; 
· Substância P = mediador do sinal doloroso; 
· Beta endorfina, dimorfina e Encefalinas; 
·Peptídeos GI = somatostatina e colecistoquinina;
Conhecer como o uso indiscriminado de drogas influencia no desequilíbrio químico do sistema nervoso central
As substâncias listadas na Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão (CID-10), em seu capítulo V (Transtornos Mentais e de Comportamento) incluem: álcool; opioides (morfina, heroína, codeína, diversas substâncias sintéticas); canabinoides (maconha); sedativos ou hipnóticos (barbitúricos, benzodiazepínicos); cocaína; outros estimulantes (como anfetaminas e substâncias relacionadas à cafeína); alucinógenos; tabaco; solventes voláteis.
As drogas podem ser depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do sistema nervoso central, cujo órgão principal é o cérebro.
Depressoras – diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". Reduzem a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual. Podem produzir sonolência, embriaguez e até coma. São depressores o álcool, os barbitúricos (soníferos), os ansiolíticos (tranqüilizantes), os sedativos (calmantes), o ópio e a morfina, os xaropes e gotas para tosse, e os inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores). Que tipo de sensação elas causam
· Álcool: bem-estar, euforia, felicidade e relaxamento.
· Barbitúricos: tranquilidade, relaxamento, sensação de calma, euforia, diminuição da tensão arterial e frequência cardíaca.
· Benzodiazepínicos: ansiedade, tristeza, alucinação ou irritabilidade.
· Opioides: aliviam dores de moderadas a intensas.
Estimulantes – aumentam a atividade do cérebro, fazendo com que a pessoa fique "ligada", "elétrica". As principais são as anfetaminas, a nicotina (presente no cigarro) e a cocaína, que geralmente inibem as sensações de fome, cansaço e sono, podendo produzir estados de excitação e aumento da ansiedade. Que tipo de sensação elas causam:
· Anfetaminas: esse tipo de substância afeta os neurotransmissores que causam sensação de bem-estar, onde a pessoa pode se sentir com mais habilidade e autoconfiança.
· Metanfetaminas: falsa sensação de bem-estar, euforia, o indivíduo se sente com mais energia, perda de apetite e prazer.
· Cocaína: autoconfiança, vigor, excitação, euforia, insônia e falsa sensação de energia.
· Crack: sensação de euforia, onipotência, aumento da energia e libido.
Perturbadoras – também chamadas de alucinógenas, modificam a qualidade da atividade do cérebro, que passa a funcionar de forma anormal. Alteram a percepção e o pensamento e produzem alucinações e delírios. As principais são a maconha, o ecstasy e o LSD 25.Que tipo de sensação elas causam
· Maconha: leve sensação de euforia, bem-estar e relaxamento.
· LSD: prazer, ansiedade, alegria, tristeza, relaxamento, tensão, medo e sensações auditivas ou visuais de delírios.
· Ecstasy: euforia, prazer, alegria, poder, leveza e energia.
Existem ainda os esteróides anabolizantes, usados para aumentar a força muscular, que podem causar hipertensão, tumores no fígado, impotência, calvície e ataque cardíaco.
Resumo
As drogas são substâncias que devido ao consumo excessivo podem acabar gerando a dependência química, que é uma doença séria de caráter irreversível e progressiva que pode acabar levando a morte se não tratada a tempo. Ela acarreta prejuízos em todos os âmbitos da vida da pessoa, prejudicando seus relacionamentos e suas atividades diárias. Existem diferentes tipos de drogas, que geram efeitos adversos no organismo da pessoa. O consumo abusivo dessas substâncias pode provocar danos irreversíveis ao organismo do indivíduo, principalmente em relação ao funcionamento cerebral tendo em vista que ele é quem comanda todo o corpo. Conforme existe o seu consumo elas acabam prejudicando todo o organismo e também a sua estrutura e modo de funcionar. Quanto a sua produção existem as drogas naturais, sintéticas e semi-sintéticas. Ambas são desenvolvidas de formas diferentes, elas são classificadas em três tipos: as depressoras (diminuem a atividade mental), estimulantes (estimulam a atividade mental) e perturbadoras (causam efeitos alucinógenos). Todas essas classificações possuem drogas que geram efeitos colaterais e consequências na vida do dependente químico. Na dependência química a pessoa utiliza de maneira excessiva e intensa as drogas pois não conseguem parar, devido ao intenso desejo de se consumir a substância. Diante desse quadro o indivíduo acaba desenvolvendo a tolerância, que o faz aumentar as doses. Caso ele pare de consumir ele entra em um processo de abstinência onde sintomas físicos e psíquicos aparecem de forma intensa, causando mal-estar, devido a isso ele continua a utilizá-la para cessar os efeitos negativos que sente. Portanto, mesmo quando a pessoa tenta parar de consumir drogas, ela acaba sofrendo com seus efeitos. Desta forma, o ideal é nunca cair em sua armadilha experimentando a primeira dose, pois a dependência química além de causar sofrimento ao próprio indivíduo ela também prejudica seus relacionamentos familiares e interpessoais, e gera consequências que podem ser irreversíveis para a saúde.
Curiosidade 
Existem aspectos pessoais e vivenciais que tornam o adolescente mais vulnerável a envolver-se em comportamentos de risco: baixa autoestima; falta de autoconfiança; dificuldade de tomar decisões; fatores biológicos; conflitos familiares e violência doméstica; fracasso ou exclusão escolar; regras e sanções ambíguas ou inconsistentes na família ou na escola; falta de vínculos afetivos com a comunidade; falta de consciência dos efeitos das drogas; ausência de participação social e de um projeto de vida. 
 Entender a depressão e sua fisiopatologia
Resumo
A depressão é considerada o mal do século XXI, podendo acometer vários indivíduos de diferentes classes sociais. Embora sua causa seja desconhecida, sugere-se que a mesma é uma consequência de uma deficiência na sinalização de aminas biogênicas cerebrais; particularmente de serotonina, noradrenalina e / ou dopamina, pois os fármacos utilizados como antidepressivos disponíveis atuam aumentando a sinalização desses neurotransmissores. Adicionalmente essas aminas são responsáveis por produzir uma sensação de conforto, prazer e bem-estar. O indivíduo deprimido apresenta uma série de sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelação, perda do interesse sexual, falta de energia para realização de atividades simples. Com o devido diagnóstico é realizado o tratamento medicamentoso e psicoterápico; dependendo do grau e do tipo de depressão.
Fisiopatologia
Inicialmente, as bases biológicas dos transtornos depressivos são explicadas por meio da teoria monoaminérgica da depressão. Essa proposição propõe que a depressão seja consequência de uma menor disponibilidade de aminas biogênicas cerebrais, particularmente de serotonina, noradrenalina e / ou dopamina. Tal hipótese foi reforçada pelo conhecimento do mecanismo de ação dos antidepressivos, os quais promovem o aumento da disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica, seja pela inibição do processo de receptação, ou através da inibição da enzima responsável pela degradação da monoamino oxidase (MAO). No entanto, a eficácia desses medicamentos não atinge 100% dos indivíduos que possuem depressão e também não são eficazes agudamente, o que sugere que apenas a deficiência na sinalização de monoaminas não seja suficiente para explicar as causas da depressão. Assim, além da suposição monoaminérgica de depressão e de outros desdobramentos (cascatas de sinalização intracelular, modulação da expressão dos genes, participação de fatores neurotróficos, tais como o BDNF), estão sendo atualmente argumentadas, outras teorias; entre estas, recebe ênfase aquela que destaca a participação dos sistemas endócrino e imune (CALIL, GUERRA, 2004; CASTRÉN, VOIKAR, RANTAMAKI, 2007). 
Especificamente a hipótese imunológica propõe que a elevação na produção de citocinas pró-inflamatórias resultaria nos sintomas relacionados a depressão. Nesse sentido, as citocinas pró-inflamatórias atuariam como neuromoduladores, intervindonos aspectos neuroquímicos, neuroendócrinos e com- 8 portamentais dos transtornos depressivos (YIRMIYA et al., 2000; SCHIEPERS, WICHERS, MAES, 2005; LEONARD 2000- 2005- 2001- 2007).O estímulo introdutivo para o estudo das relações entre o sistema imune e o sistema nervoso central (SNC) deriva de trabalhos clínicos que demostraram que estados físicos e psicológicos de humanos, tais como temporada que antecedem as provas, problemas em família, luto e desemprego, estão minuciosamente relacionados à atividade de neutrófilos e macrófagos, e, entre outros, à redução na atividade de células natural killer (NK) e na resposta de linfócitos a mitógenos (DANTZER, KELLEY, KW, 1989 ; MILLER, 1998). O suporte neuroendócrino estudado na depressão é o hipotálamo-hipófise-adrenais (HHA) e sua conexão com estruturas do sistema límbico, como o hipocampo. Evidências sugerem um perfil imunológico diferente de acordo com o tipo de depressão. A compreensão dos aspectos neuroimunes de depressão pode contribuir para uma melhor compreensão das bases biológicas desta desordem e, portanto, a uma nova perspectiva na busca por uma terapia mais eficaz (VISMARI et al.,2008).
O QUE POSSO FALAR!
Se você for a um psiquiatra falando que anda triste ou desanimado, as chances são grandes de você ouvir algo sobre depressão e sobre como você está assim por causa de um desiquilíbrio químico de serotonina no seu cérebro. Mas será que isso é verdade? Diferente do que muitos pensam, a relação causal entre serotonina e depressão está longe de ser bem resolvida na ciência. Essa ideia sobre a depressão, que ficou conhecida como a hipótese da serotonina, foi desenvolvida há cerca de 50 anos. Os primeiros antidepressivos, tais como os antidepressivos tricíclicos e os inibidores da monaminooxidase, foram descobertos por acaso nessa época enquanto eram testados para tratar outras condições médicas. Os pesquisadores perceberam que o humor das pessoas melhorava de forma inesperada depois de consumí-los. Esses medicamentos tinham diferentes efeitos no organismo, mas um desses efeitos era inibir a recaptação de serotonina pelos neurônios, além de afetar também os níveis de norepinefrina, por exemplo. Novos medicamentos tendo a serotonina como alvo, tais como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina, foram desenvolvidos e, conforme eles foram demonstrando efeitos em muitos pacientes, a hipótese da serotonina foi ganhando maior aceitação. Atualmente, sabemos que a hipótese da serotonina deixa muito a desejar. Se o problema na depressão fosse só uma deficiência de serotonina, bastaria mudar isso para ficar tudo bem. Na prática, os antidepressivos não funcionam com uma boa parte das pessoas. E mesmo quando eles funcionam, o aumento de serotonina deveria ter um efeito imediato, mas não tem. Na verdade pode levar mais de um mês até que ocorram efeitos no humor, o que também não é coerente com a hipótese da serotonina. A princípio, uma diminuição de serotonina deveria ser capaz de induzir alguém à sintomas depressivos. Também deveriamos conseguir identificar níveis baixos de serotonina no cérebro de alguém com depressão. 
Sabe o que as pesquisas averiguando essas possibilidades constataram? Que níveis reduzidos de serotonina podem alterar o humor de alguns, mas não o de outros, e que pessoas com depressão não exibem níveis baixos de serotonina necessariamente. Não existe nenhuma demonstração clara da existência de um equilíbrio químico ideal de serotonina no cérebro ou de um desequilíbrio que seria patológico. 
Mas então como é que os antidepressivos funcionam para algumas pessoas? Não temos certeza, mas uma possibilidade tem a ver com outros efeitos conhecidos desses medicamentos. Alguns deles aumentam a neurogênese no hipocampo, uma região que, parece ter um papel importante na depressão. Existem algumas pesquisas apoiando a ideia de que o efeito demorado dos antidepressivos pode ser um resultado do tempo necessário para que ocorra a neurogênese e essa sim pode causar um impacto considerável no humor. Embora a deficiência de serotonina possa exibir alguma relação com a depressão, correlação, como bem dito CORRELAÇÃO.. A pesquisa científica indica que a deficiência de serotonina não é necessária e nem suficiente para que alguém desenvolva a depressão. O que parece mais provável é que a depressão possa ser causada por vários fatores em diferentes níveis de análise. Embora mudanças no cérebro possam fazer parte de uma explicação mais completa da depressão, também é necessário levar em conta outros fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais. A hipótese da serotonina, além de imprecisa, pode ser prejudicial para a população. Isso porque muitos profissionais da saúde acreditam que ela seja uma verdade absoluta e assim podem achar que só medicamentos vão resolver. Isso pode levá-los a desvalorizar ou até mesmo a serem contra outras opções de tratamento como a psicoterapia, por exemplo. 
O problema é que antidepressivos não são o suficiente em vários casos que a psicoterapia poderia ajudar pra caramba. O resultado é que, por uma falta de conhecimento científico de muitos psiquiatras, seus pacientes podem se prejudicar ao acreditarem que os seus problemas se resumem a um desequilíbrio químico que só pode ser resolvido com medicamentos. Medicamentos podem sim ser úteis sob certas condições, mas outras opções provavelmente seriam mais benéficas para muitas pessoas. 
LEMBRAR DE PASSAR O VÍDEO SE NÃO FALAR A RESPEITO
https://www.youtube.com/watch?v=V4SJwu_5Rn8
Curiosidade 
É verdade que a depressão pode ser provocada por invernos rigorosos?
Respostas: Sim! Mas ela costuma ocorrer com mais frequência nos países em que a estação é intensa. A chamada depressão sazonal de inverno (ou transtorno afetivo sazonal) é causada pelo isolamento social (já que o frio deixa a galera em casa) e pela ausência de luz (já que em países como a Finlândia a noite dura quase 24 horas). A falta de luminosidade causa mudanças na melatonina, hormônio secretado pelo cérebro durante a noite e inibido pela manhã, quando o sol nasce. Por isso, as pessoas permanecem no padrão noturno, o que causa sonolência, cansaço, irritação, tristeza e fome. Além disso, a ausência do sol atrapalha a fixação da vitamina D, que atua na produção de hormônios que ajudam a combater a depressão.
Conhecer os tratamentos da depressão 
· Depende da gravidade do quadro, fatores desencadeantes, tipo dos sintomas presentes, recursos disponíveis no contexto do atendimento, preferência do paciente e familiaridade do profissional com o método; 
· Pode ser dividido em etapas
FASE AGUDA (2 a 3 meses): 
- Avaliação diagnóstica completa; 
- Analisar estressores ambientais e problemas de saúde; 
- Avaliar risco de suicídio; 
- Realizar psicoeducação e esclarecer dúvidas; 
- Consolidar aliança terapêutica com paciente e família; 
- Estabelecer plano de tratamento; 
- Monitorar efeitos iniciais do tratamento; 
- Executar medidas de avaliação de resposta; 
- Disponibilizar espaço de escuta dentro de consultas agendadas regularmente; 
- Possibilidade de acesso ao serviço de saúde mesmo fora dos horários previamente combinados; 
- Objetivo central: eliminação dos sintomas (remissão) com retorno de funcionamento pré-morbido;
- Objetivo secundário: diminuição dos sintomas
FASE DE CONTINUAÇÃO (4 a 9 meses): 
- Consolidar e manter a melhora obtida;
- Avaliar junto ao paciente a possibilidade de ganhos adicionais; 
- Monitorar a adesão ao tratamento e sinais de recaída; 
- Se indicado, fazer descontinuação gradual do tratamento; 
- Objetivo central: manter o progresso e evitar recaídas;
FASE DE MANUTENÇÃO (1 ou mais anos): 
- Recomendada a pacientes com alta probabilidade de recorrência; 
- Manter o tratamento conforme avaliação e indicação; 
- Monitorar adesão ao tratamento e sinais de recorrência; 
- Objetivo central: evitar novos episódios;
Duração do tratamento: 
- Com antidepressivos – pelo menos 6 meses reduz pela metade o risco de recaída; 
- Manter até 6-9 meses após a resposta/melhora; 
Encaminhamento:· Casos refratários: ausência de resposta ou resposta parcial a pelo menos duas estratégias terapêuticas farmacológicas eficazes por pelo menos oito semanas cada; ou 
· Episódio depressivo associado a sintomas psicóticos; ou 
· Episódio depressivo em paciente com episódios prévios graves (sintomas psicóticos, tentativa de suicídio ou hospitalização psiquiátrica); ou 
· Episódio depressivo associado a transtorno por uso de substâncias grave; ou 
· Paciente com ideação suicida persiste Psicoterapia psicodinâmica /TCC/interpessoal = tipos;
ELETROCONVULSOTERAPIA 
A eletroconvulsoterapia (ECT) é o único tratamento do século XIX que é empregado na atualidade para casos graves de depressão. Desde a sua introdução, a ECT passou por múltiplos aperfeiçoamentos técnicos. Entre estes, inclui-se o relaxamento muscular (com succinilcolina), anestesia de curta ação, pré-oxigenação, uso de estímulo elétrico mais efetivo, posicionamento unilateral dos eletrodos e monitoramento mais completo da convulsão. O número de sessões necessárias para obter um tratamento efetivo, em pacientes com quadros depressivos, em geral, requer de seis a 12 sessões, enquanto que aqueles com mania ou esquizofrenia podem necessitar de um número elevado de sessões.
PSICOTERAPIA 
As psicoterapias apresentam resultados satisfatórios na modificação do comportamento de indivíduos deprimidos. A redução dos sintomas, aumento no repertório social e alteração na quantidade e qualidade das atividades e das interações sociais têm sido frequentemente associados a essas intervenções psicoterapêuticas
Classificação dos antidepressivos 
Os antidepressivos podem ser classificados de acordo com a estrutura química ou com propriedades farmacológicas. A estrutura cíclica (anéis benzênicos) caracteriza os antidepressivos heterocíclicos (tricíclicos e tetracíclicos). Os antidepressivos tricíclicos (ADTs) se dividem em dois grandes grupos: as aminas terciárias (imipramina, amitriptilina, trimipramina e doxepina) e as ami- 12 nas secundárias (desmetilimipramina, nortriptilina e protriptilina). Maprotilina e amoxapina são antidepressivos tetracíclicos. As características farmacológicas da maprotilina se assemelham aos antidepressivos tricíclicos (ADTs).
Atualmente os antidepressivos, são classificados em função da ação farmacológica, mais proficiente na prática clínica, porque os antidepressivos de nova geração não compartilham estruturas comuns. Podemos dividi-los de acordo com o mecanismo de ação proposto, elevando a eficiência sináptica da transmissão monoaminérgica (particularmente de neurônios noradrenérgicos e/ou serotonérgicos).
Imagens mostram a diferença da atividade cerebral em uma pessoa com depressão e outra sem
Por Yan Slaviero Augusto
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 Aula 3
Período 3- Módulo 2 - Tutoria 3 por Yan Slaviero Augusto

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