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1 UVEÍTES Gizelle Felinto RELEMBRANDO A ANATOMIA ➢ Dentro do globo ocular existem 3 espaços/câmaras: • Câmara anterior → espaço compreendido entre a córnea e a íris • Câmara posterior → entre a íris e o cristalino • Câmara vítrea → entre o cristalino e a retina ➢ Humor Aquoso → preenche as câmaras anterior e posterior ➢ Humor Vítreo → preenche a câmara vítrea ➢ Trato uveal ou Camada média de revestimento do globo ocular→ é a camada média do globo ocular, que é composta pela íris, corpo ciliar e coróide • Tem íntima relação com praticamente todas as estruturas do globo ocular. Assim, quando se tem uma inflamação do trato uveal, outras estruturas oftalmológicas também podem ser afetadas INTRODUÇÃO ➢ CONCEITO: • Uma uveíte trata-se de uma inflamação do trato uveal, podendo associar-se a inflamação de outras estruturas oftalmológicas, como retina, nervo óptico, vítreo, esclera e córnea • É uma afecção severa, relacionada a várias doenças sistêmicas, principalmente as de caráter autoimune • A uveíte pode ser a apresentação inicial de uma doença ou um problema tardio de um paciente com diagnóstico → ou seja, no consultório pode-se deparar com dois tipos de pacientes: 1. Paciente que não apresenta nenhum diagnóstico prévio de doença sistêmica e procura um oftalmologista por se queixar de dor no olho e embaçamento visual, por exemplo. Assim, o médico diagnostica a uveíte e, em função desse diagnóstico, pode-se encontrar alguma doença sistêmica nesse paciente 2. Paciente que já tem o diagnóstico de uma doença sistêmica e, em virtude dessa condição, ele apresenta a uveíte ➢ EPIDEMIOLOGIA: • Estima-se que 8% da população brasileira tenha ou terá alguma forma de uveíte: ▪ Em cerca de 10% desses casos ocorrerá baixa visão e em 1% cegueira ✓ Cegueira = visão nula → o paciente não consegue distinguir o claro e o escuro em ambos os olhos CLASSIFICAÇÃO ➢ Existem vários tipos de classificação da uveíte, porém a abordada neste resumo será a classificação de acordo com a localização anatômica ➢ LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA: • Anterior → os sinais oftalmológicos se encontram na câmara anterior • Intermediária → os sinais oftalmológicos se encontram no vítreo • Posterior → os sinais oftalmológicos se encontram na retina e/ou na coróide • Pan-Uveíte → acomete todas as estruturas, tendo sinais oftalmológicos na câmara anterior, no vítreo, na retina e na coroide UVEÍTE ANTERIOR UVEÍTE ANTERIOR AGUDA ➢ QUADRO CLÍNICO: • Sintomatologia: ▪ Tipicamente súbita ▪ Dor → pode ser intensa e, normalmente, unilateral ▪ Fotofobia ▪ Olho vermelho ▪ Lacrimejamento ▪ Boa visão na maioria dos casos → a acuidade pode baixar, a depender da gravidade do quadro • Sinais Oftalmológicos: ▪ Injeção perilímbica → é como o olho vermelho se apresenta ✓ A hiperemia ocorre mais próximo ao limbo, que é a transição entre a córnea e a esclera ▪ Alterações pupilares: ▪ Presença de Células Inflamatórias ocupando a câmara anterior → é uma das características mais importantes das uveítes anteriores Miose Midríase 2 UVEÍTES Gizelle Felinto ✓ Quando se tem uma inflamação no trato uveal, como na íris, por exemplo, ocorre um desprendimento de células inflamatórias, que irão ocupar a câmara anterior. Denomina-se isso de reação de câmara anterior ✓ Esse é um dos sinais mais importantes para o diagnóstico de uveítes anteriores agudas ➢ ETIOLOGIA → Uveítes Anteriores Agudas de Causa Reumática: • Espondilite Anquilosante: ▪ Definição → trata-se de uma inflamação, calcificação e ossificação dos ligamentos e cápsulas das articulações ✓ Envolve primariamente a articulação sacroilíaca e o esqueleto axial ▪ Epidemiologia: ✓ Tem uma predileção pelo sexo masculino ✓ 90% dos pacientes são positivos para o antígeno HLA-B27 ✓ 25 a 30% dos pacientes apresentam uveíte anterior aguda • Síndrome de Reiter: ▪ Quadro Clínico: ✓ Tríade Clássica: o Artrite + Uretrite + Conjuntivite ✓ Uveíte anterior → além da conjuntivite, essa síndrome também cursa com uveíte anterior ✓ Conjuntivite mucopurulenta e bilateral → é a manifestação ocular mais comum ▪ Tem associação com o antígeno HLA-B27 UVEÍTE ANTERIOR CRÔNICA ➢ QUADRO CLÍNICO: • Sintomatologia → não é tão exuberante quanto na aguda ▪ Apresentação insidiosa ▪ Às vezes assintomática ▪ Quando há uma crise de agudização da uveíte anterior crônica → sintomatologia semelhante à da uveíte anterior aguda • Sinais: ▪ São sinais decorrentes de várias crises de agudização → assim, como na maioria das vezes é uma uveíte assintomática, a inflamação vai ocorrendo no interior do olho e vai gerando alterações características da uveíte anterior crônica ▪ Catarata (seta azul) ▪ Ceratopatia em faixa (seta verde) → é a calcificação de uma camada da córnea ▪ Glaucoma → por obstrução do ângulo da câmara anterior pelas células inflamatórias ▪ Atrofia do globo ocular ▪ Perda total da visão → como ela é assintomática, as alterações vão “consumindo” o olho, até chegar a esse estágio de perda total da visão ➢ ETIOLOGIA → Uveíte Anterior Crônica de Causa Reumática: • Artrite Idiopática Juvenil: ▪ Definição → trata-se de uma artrite inflamatória que atinge crianças menores de 16 anos ▪ Divide-se em três grupos de apresentação: ✓ Pauciarticular → até 4 articulações envolvidas ✓ Poliarticular ✓ Sistêmica → também conhecida como Doença de Still ▪ Quadro clínico: ✓ Uveíte → crônica e bilateral o A uveíte assintomática pode resultar em cegueira, caso não seja tratada precocemente ▪ O que se faz para impedir a perda de visão quando se tem uma criança com artrite idiopática juvenil que não cursa com praticamente nenhum sintoma oftalmológico → existe um protocolo baseado no risco de desenvolver uveíte, que determina a forma de acompanhamento do paciente do ponto de vista oftalmológico. Assim, baseado nesses fatores de risco, desenvolveu-se os critérios de triagem oftalmológica TRIAGEM (EXAME OFTALMOLÓGICO) Artrite Idiopática Juvenil de início Sistêmico → não há necessidade de regularidade nos exames oftalmológicos, pois raramente essa criança desenvolverá uveíte Artrite Idiopática Juvenil de início Poliarticular → realizar exame oftalmológico a cada 9 meses, pois essa forma é um poco mais difícil de desenvolver uveíte Artrite Idiopática Juvenil de início Poliarticular com ANA (FAN) positivo → realizar exame oftalmológico a cada 6 meses Artrite Idiopática Juvenil de início Pauciarticular → realizar exame oftalmológico a cada 3 meses, pois há um risco de 20% de a criança apresentar uveíte Artrite Idiopática Juvenil de início Pauciarticular com ANA (FAN) positivo → realizar exame oftalmológico a cada 2 meses UVEÍTE INTERMEDIÁRIA CARACTERÍSTICAS ➢ É insidiosa, bilateral e com caráter recidivante ➢ Pode ser idiopática ou associada a alguma patologia sistêmica: • Normalmente, quando a uveíte intermediária ocorre em jovens ela é idiopática ➢ O vítreo é o principal foco de acometimento dos sinais oftalmológicos QUADRO CLÍNICO ➢ SINTOMAS: • Início insidioso FATORES DE RISCO PARA DESENVOLVER UVEÍTE Forma Pauciarticular → 20% de chance de desenvolver uveíte Aparecimento precoce da artrite Achado positivo para ANA (FAN) e HLA-DR5 Sexo feminino Negatividade para o fator reumatóide 3 UVEÍTES Gizelle Felinto • Visão embaça → mas também pode não alterar a visão • Aparecimento de “Moscas Volantes” → é o sintoma mais clássico ▪ O paciente refere que começou a visualizar moscas no seu campo visual ▪ Isso decorre do principal sinal oftalmológico que ocorre na uveíte intermediária, que é a presença de células inflamatórias no vítreo. Assim, são essas células inflamatórias as responsáveis por esseaparecimento de “moscas volantes” ▪ Atenção → as moscas volantes não são sintoma exclusivo das uveítes intermediárias, pois existem várias outras patologias oftalmológicas que cursam com esse sintoma (Ex: descolamento do vítreo, sinérese vítrea, sínquise cintilante, uveíte posterior...) • Também pode ser assintomática ➢ SINAIS OFTALMOLÓGICOS: • Aparecimento de células inflamatórias no vítreo → é o sinal oftalmológico mais importante da uveíte intermediária ETIOLOGIA ➢ Existem várias patologias que cursam com uveíte intermediária, como Sarcoidose, Esclerose Múltipla e Doença de Lyme ➢ ESCLEROSE MÚLTIPLA: • Definição: ▪ É uma patologia desmielinizante, idiopática e recidivante ▪ Afeta a substância branca do Sistema Nervoso Central (SNC) • Diagnóstico: ▪ Ressonância Nuclear Magnética (RNM) → presença de placas de desmielinização, que é característico da esclerose múltipla UVEÍTE POSTERIOR QUADRO CLÍNICO ➢ Envolvem as estruturas do segmento posterior do olho (coroide e retina) ➢ SINTOMAS → variam de acordo com a localização do foco inflamatório • Baixa acuidade visual → acometimento da mácula ▪ Quando se tem um foco inflamatório localizado na retina e ocupando a mácula, que é a estrutura da retina responsável pela visão central, sendo por meio dela que se consegue visualizar os detalhes das imagens. Assim, se o foco inflamatório acomete a mácula, o paciente cursa com uma importante baixa na visão • Moscas volantes → decore de lesão periférica com mácula livre ▪ Quando o foco inflamatório da uveíte posterior atinge a periferia retiniana. Assim, o paciente desenvolve apenas uma reação inflamatória no vítreo, e as moscas volantes são os principais sintomas que o paciente irá apresentar ▪ A mácula estará livre. Dessa forma, o paciente não irá cursar com uma baixa da visão ETIOLOGIA ➢ Existem várias causas de uveíte posterior. Assim, as principais serão descritas neste resumo ➢ TOXOPLASMOSE: • Epidemiologia → é a causa mais comum de uveíte posterior em indivíduos imunocompetentes ▪ Assim, a toxoplasmose é a causa mais comum de uveíte posterior • Agente etiológico → Toxoplasma gondii • Principal transmissor → gato • Apresenta-se de duas formas: ▪ Congênita: ✓ Transmissão → via placentária (quando a mulher grávida é infectada) ✓ A gravidade da patologia apresentada pelo feto depende dos seguintes: o Da fase da gestação → quanto mais precoce essa infecção da mãe, maior será a gravidade do quadro do bebê o Do tempo do diagnóstico e tratamento → quanto mais precoces, melhor será o É por isso que o pré-natal é fundamental, pois detecta-se que a mãe foi infectada através do exame de sangue (imunofluorescência para toxoplasmose), que deve ser feito no pré-natal ✓ Quadro clínico → as manifestações variam desde: o Feto natimorto o Hidrocefalia o Convulsões o Doença visceral ✓ O risco de desenvolver a doença depende do pronto reconhecimento da transmissão e da terapia Lesão de retinocoroidite atingindo a região central da retina Lesão periférica da retina Moscas Volantes 4 UVEÍTES Gizelle Felinto ▪ Adquirida: ✓ É a toxoplasmose mais comum, e qualquer indivíduo pode adquirir, desde que tenha contato com as fezes de gatos ✓ Transmissão → por via oral ✓ Quadro clínico: o Perda da visão → principalmente se atingir a parte central da retina, que é a mácula • Diagnóstico: ▪ O diagnóstico é Clínico Oftalmológico → baseado no exame de fundo de olho e nas características da lesão da toxoplasmose ▪ Testes Sorológicos → ELISA: ✓ A positividade não confirma o diagnóstico ✓ A negatividade do exame pode ajuda, mas existe um pequeno índice de falsos-negativos ➢ CITOMEGALOVÍRUS (CMV): • Epidemiologia: ▪ É a manifestação ocular oportunista mais frequente em pacientes com AIDS ▪ Essa manifestação é mais rara, devido ao controle que os pacientes HIV positivos desenvolvem em virtude do uso de antirretrovirais ➢ HISTOPLASMOSE: • Agente etiológico → Histoplasma capsulatum • Pode acometer fígado, baço e coróide ➢ TUBERCULOSE: • Definição → é uma infecção granulomatosa crônica • Agente etiológico → Mycobacterium tuberculosis • Afeta a retina e a coroide • Existem várias características retinianas decorrentes dessa infecção pelo mycobacterium ➢ SÍFILIS: • Definição → trata-se de uma infecção sexualmente transmissível • Agente etiológico → Treponema pallidum • Quadro clínico: ▪ Retinite ▪ Roséola Sifilítica → Inovelamento vascular que ocorre na íris (é um sinal patognomônico) ✓ Quando o paciente apresenta esse sinal, o diagnóstico é mais facilmente estabelecido • Diagnóstico → às vezes, não é tão fácil o diagnóstico oftalmológico, pois quando se está em uma fase inicial, pode- se confundir com outras retinites • Caso não seja tratada adequadamente, o prognóstico é ruim ➢ SÍNDROME DE BEHÇET: • Definição → é uma doença multissistêmica, caracterizada por episódios recorrentes de ulceração orogenital e vasculite • Podem apresentar achados de hemorragias, obstrução de ramo de veia retiniana e inflamações da coroide com cicatrizes retinianas, por exemplo Cicatriz de Retinocoidite - Lesão característica da Toxoplasmose Congênita → atinge a parte central da retina (a mácula) e, normalmente, é bilateral - A criança nasce com uma condição denominada cegueira legal, na qual a criança estará inapta a desenvolver funções cognitivas Retinite por Citomegalovírus - É uma condição devastadora da retina, com um péssimo prognóstico visual Coroidite por Histoplasmose - Causa múltiplas lesões na retina Uveíte Posterior por Tuberculose (Tuberculose Intraocular) Retinite Roséola Sifilítica Hemorragias e Obstrução de ramo de veia retiniana Cicatrizes retinianas Síndrome de Behçet - Caso Clínico → paciente queixava-se de baixa acuidade visual no olho direito - Exame de fundo de olho → identificou uma cicatriz importante na região central da retina. Tratava-se de uma lesão cicatricial, sem qualquer sinal de atividade da doença - Quando se trata de uma cicatriz já estabelecida, é difícil do diagnóstico dessa uveíte. Assim, a conduta é apenas acompanhar e cuidar do olho esquerdo da paciente, que apresentava o olho esquerdo normal - Cerca de 1 ano e meio depois, a paciente retornou com uma lesão oral, que afirmou ser recorrente → assim, o quadro ocular (cicatriz retiniana) associado à lesão oral aumentou-se as suspeitas de doença de behçet. Encaminhou-se a paciente para o reumato, que confirmou Cicatriz retiniana Olho esquerdo normal Lesão oral 5 UVEÍTES Gizelle Felinto TRATAMENTO DAS UVEÍTES PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO ➢ Iniciar o tratamento o mais precocemente possível → pois trata- se de uma inflamação intraocular com potencial risco de sequelas irreversíveis ➢ Deve-se diagnosticar a doença de base para que seja instaurado o tratamento específico, otimizando-se esse tratamento ➢ Objetivos do tratamento → tratar efetivamente a inflamação intraocular, evitando possíveis sequelas, como também impedir complicações inerentes ao próprio tratamento • Deve-se sempre ter cuidado com o tratamento da doença e as medicações utilizadas, pois corticoide pode ter complicações ➢ Assim, com o tratamento, atua-se nos seguintes: • Na Inflamação → impedindo-se sequelas intraoculares • Na doença de base → para o sucesso do tratamento deve- se tratar a causa dessa uveíte TRATAMENTO DA INFLAMAÇÃO ➢ ESTEROIDES: • São as principais medicações para o tratamento das uveítes, pois são potentes anti-inflamatórios • Mecanismo de ação → atuam no mecanismo da inflamação, inibindo a cicloxigenasee a lipoxigenase, como também diminuindo os níveis de complemento e migração dos linfócitos • Formas de administração: ▪ Administração Tópica → através de colírios ✓ Colírios: PREDNISOLONA DEXAMETASONA BETAMETASONA ✓ Indicação → uveítes anteriores, pois essas medicações tem pouca penetração posterior ao cristalino o Devido a isso, o colírio ajuda muito pouco no tratamento das uveítes intermediárias e posteriores ▪ Administração Periocular: ✓ Injeções de: TRIANCINOLONA ou METILPREDINISOLONA ✓ Como é feita a administração → é feita na Cápsula de Tenon, que é uma estrutura elástica localizada entre a conjuntiva e a esclera ✓ O principal problema dessa forma de administração é o risco de perfuração ocular → em virtude desse risco, é preferível realizar essa administração em centro cirúrgico ✓ Indicações → tem boa penetração posterior ao cristalino. Assim, pode ser usada nos seguintes: o Uveítes intermediárias o Uveítes anteriores de difícil tratamento com as medicações tópicas o Em alguns casos, atua como adjuvante no tratamento das uveítes posteriores ▪ Administração Intra-vítreo: ✓ É uma forma de administração mais recente ✓ Trata-se de um dispositivo de liberação lenta de Dexametasona o Nome comercial da medicação → OZURDEX o Aplica-se por meio de um inoculador específico, que atinge a cavidade vítrea e vai liberando lentamente a Dexametasona ✓ Indicações: o Uveítes posteriores o Uveítes intermediárias de difícil controle ✓ Atenção (primeiro deve-se afastar a possibilidade de causa infecciosa da uveíte) → para realizar esse tipo de tratamento é necessário que sejam afastadas patologias infecciosas, pois a administração dessa medicação "alimenta" ainda mais essa infecção ▪ Administração Sistêmica: ✓ Medicações: PREDNISONA oral METILPREDNISOLONA endovenosa ✓ Indicações: o Uveítes anteriores refratárias o Uveítes intermediárias refratárias o Uveítes posteriores graves bilaterais ✓ Complicações do corticoide sistêmico: o Ganho de peso o Retenção líquida o Ulcera péptica o Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) o Irregularidade menstrual o Descontrole do diabetes ➢ TERAPIA IMUNOMODULATÓRIA: • Tem um ótimo resultado • Para o seu uso é necessário afastar causa infecciosa da uveíte • É reservada para: ▪ Uveítes não infeciosas severas ▪ Uveítes que não têm resposta a terapia com corticosteroides
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