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Administração Parenteral

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Sandy Vanessa Módulo Processo de Cuidar Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
1 
 
 
 
• Inclui uso tópico, inalável, IM, EV ID e SC. 
 
• As formas de apresentação podem ser formas liquidas, 
solidas, especiais, 
pastosas/semilíquidas/semipastosas. 
 
• Etapas para iniciar e concluir a administração de 
medicação: 
✓ Prescrição – diária quando o paciente está 
hospitalizado. 
✓ Abertura de horário – colocar o horário no qual o 
paciente vai tomar a medicação. Ex: metronidazol 
500mg/7 dias, 6/6h. 6h, 12h, 18h, 24h 
✓ Preparo 
✓ Administração 
✓ Registro 
 
• Três leituras certas da medicação 
✓ Confira sempre o rótulo da medicação. Nunca 
confie. Leia você mesmo. 
✓ Primeira vez: antes de retirar o frasco ou ampola 
do armário ou carrinho de medicamentos. 
✓ Segunda vez: antes de retirar ou aspirar o 
medicamento do frasco ou ampola. 
✓ Terceira vez: antes de recolocar no armário ou 
desprezar o frasco ou ampola no recipiente. 
 
• 9 certos na administração segura de medicamentos 
✓ Paciente 
✓ Medicamento 
✓ Via 
✓ Hora 
✓ Dose 
✓ Registro de administração 
✓ Orientação 
✓ Forma 
✓ Resposta 
 
• Para certificar-se que a medicação será administrada 
no paciente certo, preconiza-se: 
✓ Utilizar 2 identificadores, como nome e data de 
nascimento. 
✓ Questionar ao paciente, confirmando com a 
pulseira de identificação. 
✓ Verificar de o nome corresponde ao nome 
identificado no leito, nome identificado no 
prontuário e nome identificado na prescrição 
médica. 
✓ Evitar, dentro do possível, internar duas pessoas 
com nomes similares na mesma enfermaria. 
• Conferir se o nome do medicamento que tem em 
mãos é o que está prescrito. Antes de administrar, 
deve-se conferir o nome do medicamento com a 
prescrição médica. 
✓ Averiguar alergias. Pacientes que tenham alergia a 
alguma medicação devem ser identificados com 
pulseira e aviso no prontuário. 
 
• Verificar se a via de administração prescrita é a via 
tecnicamente recomendada para administração de 
determinado medicamento. 
✓ Analisar se o medicamento tem compatibilidade 
com a via prescrita. 
 
• A medicação deve ser preparada na hora da 
administração 
✓ A atenção ou o atraso da administração em relação 
ao horário predefinido somente poderá ser feito o 
consentimento do enfermeiro e do prescritor. 
 
• Conferir atentamente a dose prescrita para o 
medicamento 
✓ Conferir a velocidade do gotejamento. 
 
• Na prescrição, registrar o horário da administração do 
medicamento e cheque. 
 
• Devemos informar o paciente sobre qual 
medicamento está sendo administrado, para que 
serve (indicação), a dose e a frequência de 
administração. 
 
• Forma certa = Se o medicamento a ser administrado 
possui a forma farmacêutica e a via de administração 
prescrita. 
 
• Observar cuidadosamente o paciente, para identificar 
se o medicamento teve o efeito desejado. 
 
Administração Endovenosa 
• A injeção intravenosa (IV) permite a administração 
rápida de fármacos e é ideal em situações de 
emergência. Doses de medicamentos em bolus podem 
ser administradas diretamente em uma veia por meio 
de equipo intravenoso existente ou de um injetor para 
acesso vascular implantado. 
 
• A punção venosa pode ser feita para obter sangue 
venoso, em geral na fossaantecubital, no dorso da mão 
ou do pé ou na veia do antebraço. 
 
 
 
{Vias de Administração Parenteral} 
Sandy Vanessa Módulo Processo de Cuidar Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
2 
• Indicações 
✓ Necessidade de ação imediata do medicamento. 
✓ Necessidade de injetar grandes volumes de 
hidratação. 
✓ Introdução de substancias irritantes de tecidos. 
✓ Coleta de sangue para exames. 
✓ Quando as vias oral e intramuscular não puderem 
ser utilizadas e o medicamento tiver apresentação 
intravenosa. 
✓ Sempre que possível, por ser menos invasiva. 
 
• Contraindicações 
✓ Veias lesadas ou endurecidas; 
✓ Veias com eritema e edemaciadas; 
✓ Veias próximas de áreas previamente infectadas; 
✓ Veias muito pequenas para o tamanho do cateter; 
✓ Extremidade paralisada, amputação. 
✓ Regiões com cicatrizes. 
✓ Vigência de terapia trombolítica. 
✓ Local de aplicação inflamado. 
 
• Considerações anatômicas 
✓ Escolher as veias mais calibrosas e adequadas para 
uma injeção, diluindo o medicamento e diminuindo 
a irritação vascular. 
✓ Optar pelas veias mais distais possíveis, 
preservando a integridade venosa para se houver 
necessidade de uso posterior para fístulas 
arteriovenosas. 
✓ As veias basílicas e cefálicas, embora boas para 
injeções intravenosas, frequentemente são 
utilizadas para realização de fístula arteriovenosa. 
Sempre que possível, usar o plexo metacarpal. 
✓ Membros inferiores são muito utilizados em 
pediatria. 
 
 
 
 
• Conceitos quanto ao tempo de administração: 
✓ Bolus = tempo menor ou igual a 1 minuto. 
✓ Infusão rápida = entre 1 e 30 minutos. 
✓ Infusão lenta = entre 30 e 60minutos. 
✓ Infusão contínua = superior a 60 minutos, 
ininterrupta. 
 
• Materiais utilizados 
✓ Bandeja ou cuba rim; 
✓ Álcool 70% ou clorexidina alcoolico 0,5%; 
✓ Bolas de algodão. 
✓ Scalpe ou jelco com calibre de acordo com as 
condições da rede venosa do paciente; 
✓ Fita para garroteamento; 
✓ Fita hipoalergênica ou filme transparente. 
✓ Dispositivo a ser conectado ao cateter venoso, de 
acordo com o objetivo da punção. 
 
 
 
Sandy Vanessa Módulo Processo de Cuidar Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
3 
 
 
 
 
 
• Cuidados após o procedimento 
✓ Observar possíveis reações adversas por, no 
mínimo, 30 min. 
✓ Verificar sinais de anafilaxia 
✓ Descartar todo o material utilizado. 
✓ Troca a cada 72h 
 
• Complicações 
✓ Extravasamento do medicamento: necrose tecidual 
✓ Flebite 
✓ Sangramento, equimose, hematoma e 
pseudoaneurisma 
✓ Relativas ao medicamento administrado: 
fenômenos alérgicos 
✓ Embolia 
✓ Esclerose venosa 
✓ Infecções e abscessos. 
 
• Complicações 
✓ Higienização das mãos. 
✓ Reunir o material a ser utilizado na bandeja. 
✓ Posicionar o paciente confortavelmente, com a 
área de punção exposta. 
✓ Inspecionar e palpar a rede venosa dando 
preferência as veias mais proeminentes, firmes e 
menos tortuosas. Realizar o garroteamento é 
necessário para facilitar a visualização da rede 
venosa. É importante soltar o garroteamento após 
a punção. 
✓ Abrir a embalagem do cateter de forma estéril, 
deixando-o protegido. 
✓ Garrotear o local para melhor visualização da veia, 
4 a 6 polegadas (10 a 15 cm) acima do local de 
inserção proposto. 
✓ Fazer a antissepsia do local com algodão embebido 
em álgool 70% ou clorexidina alcoolica 0,5% do 
centro para as bordas, 3 vezes. 
✓ Aguardar a secagem do antisséptico antes de 
proceder a punção. 
✓ Realizar punção com cateter escolhido, sempre 
com o bisel voltado para cima, introduzir a agulha 
no ângulo de 30 a 45º. 
✓ A punção realizada em vias endovenosas e 
intradérmicas, o bisel fica para cima. No caso de 
intramuscular e subcutânea o bisel fica voltado para 
baixo ou lateralizado. 
✓ Visualizar o refluxo sanguíneo, estabilizar o cateter 
com uma mão e soltar o garroteamento com a 
outra mão. 
✓ Realizar fixação adequada com adesivo disponível. 
✓ Retirar os EPI’s. 
✓ Descartar o material pérfuro-cortante. 
✓ Higienizar mãos. 
1 Cumprimentar o paciente. 
2 Identificar-se. 
3 Explicar finalidade / necessidade / desconforto. 
4 Fazer a lavagem básica das mãos com sabão ou 
higienizar com álcool a 70%. 
Sandy Vanessa Módulo Processo de Cuidar Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
4 
5 Preparar esparadrapos para fixação (um com rótulo: 
profissional / data / hora / calibre). 
6 Encher o equipo com “soro” (só explicar). 
7 Pedir para pender o braço e para abrir a mão. 
8 Colocar o garrote. 
9 Colocar a luva de procedimentos.10 Escolher a veia (bom calibre - distal – visível – 
palpável – sadia). 
11 Fazer antissepsia com álcool 70%, exercendo 
movimentos de enchimento venoso. 
12 Pedir ao paciente para fechar e abrir a mão várias 
vezes, para encher a veia. 
13 Tracionar a pele distalmente com a mão não 
dominante, fixando a veia. 
14 Segurar o catéter com agulha com a mão dominante 
(“em arco de violino”). 
15 Introduzir, delicadamente, o catéter com agulha 
com ângulo + fechado possível (≤ 30o). 
16 Ao observar sangue no canhão da agulha, manter a 
agulha parada e introduzir o catéter. 
17 Soltar o garrote. 
18 Comprimir a pele sobre a veia e a ponta do catéter, 
evitando o retorno do sangue. 
19 Retirar a agulha. 
20 Conectar o equipo. 
21 Fixar com o esparadrapo “em branco”. 
22 Colocar o esparadrapo rotulado. 
23 Descartar a agulha no lixo de perfurocortantes. 
 
Injeção Intramuscular 
• Depositam o medicamento profundamente no tecido 
muscular. 
 
• Não se recomenda mais realizar a aspiração. 
 
• A escolha do local depende da finalidade do 
medicamento e do estado físico do paciente. 
 
• Preferência para escolha de indicação: Ventro-glútea > 
Anterolateral da coxa > Dorso-glútea > Deltóidea. 
 
• Deve-se realizar uma prega na pele e direcionar a 
agulha num ângulo de 90º. 
 
 
• Deltoide 
✓ Pode ser utilizado para pequenos volumes. 
✓ Boa aceitação e fácil acesso. 
✓ Identifica-se o processo acromial e o ponto do lado 
do braço alinhado com a axila. 
✓ Insere-se a agulha 2,5 a 5 cm abaixo do processo 
acromial (articulação do ombro), em geral dois a 
três dedos, em um ângulo de 90° em direção ao 
processo. 
✓ Aplicar, no máximo, 3 mℓ nesse local 
✓ Posicionamento do paciente: braço paralelo ao 
corpo ou fletido sobre o abdome. 
✓ Aprisionar a maior parte possível da massa 
muscular. 
✓ Solta o músculo e injeta. 
✓ Contraindicação: paciente com pequeno 
desenvolvimento muscular e injeções consecutivas. 
 
 
• Técnica em Z 
✓ Cria um ziguezague através dos tecidos, o que 
veda o trajeto da agulha, tendo por objetivo 
evitar o retorno da medicação. 
✓ Indicada para medicamentos irritantes e mais 
viscosas. 
✓ Apresente-se ao paciente e explique o 
procedimento. 
✓ Cheque o nome do paciente, se o medicamento 
está correto, se a dose está correta, se o horário 
está correto e se a via está correta. 
✓ Sempre pergunte de alergias. 
✓ Verifique se a ampola do medicamento está em 
perfeito estado, bem como a validade. 
✓ Higienização das mãos. 
✓ Calçar luva de procedimento. 
✓ Selecionar região de aplicação. 
✓ Passe o chumaço de algodão do centro para as 
bordas de 5 a 10 cm. 
✓ Segure a bola de algodão entre o terceiro e 
quatro dedos da mão dominante. 
✓ Retire a capa da agulha, sempre puxando em 
linha reta na direção contrária. 
✓ Segure a seringa em forma de caneta entre o 
polegar e o indicador, sempre com a mão 
dominante. 
✓ Posicione a mão não dominante abaixo do local 
que será administrado o medicamento. 
 
 
Sandy Vanessa Módulo Processo de Cuidar Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
5 
• Os músculos glúteos (médio, mínimo e quadrante 
superior externo do glúteo máximo) são bastante 
utilizados em adultos saudáveis. 
✓ Glúteo dorsal: 
 Deve-se traçar uma linha a partir da espinha 
ilíaca superior posterior até o trocanter 
maior do fêmur e injetar acima e 
externamente a ela, ou dividir a nádega do 
paciente em quadrantes e injetar no 
quadrante superior externo, 5 a 7,5 cm 
abaixo da crista ilíaca. 
 Inserir a agulha em ângulo de 90°. 
 Aplicar no máximo 5 mℓ - depois de 4, 
melhor dividir. 
 
✓ Glúteo ventral: 
 Deve-se localizar o trocanter maior do fêmur 
com a mão e levar os dedos indicador e 
médio da espinha ilíaca superior anterior até 
onde alcançar ao longo da crista ilíaca. 
 Inserir a agulha entre os dois dedos em um 
ângulo de 90° com a musculatura, retirando 
os dedos antes da injeção, para maior 
segurança. 
 Aplicar no máximo 5 mℓ - depois de 4, 
melhor dividir. 
 
 
• Vastolateral 
✓ Região livre de vasos e nervos importantes. 
✓ Apresenta grande massa muscular, sendo uma 
extensa área de aplicaão. 
✓ Indicado para aplicações em lactentes e crianças, 
proporcionando melhor controle quando chorosos 
e agitados. 
✓ Utiliza-se o músculo lateral do quadríceps desde a 
largura correspondente a de uma das mãos abaixo 
do trocanter maior à mesma largura acima do 
joelho. 
✓ A agulha deve ser inserida no terço médio distal do 
músculo, paralelamente à superfície em que o 
paciente esteja deitado. 
✓ Traça-se um retângulo, que será delimitado pelas 
linhas média anterior e lateral da coxa, 
aproximadamente 15 cm abaixo do trocanter maior 
do fêmur, e 12 cm acima do joelho, em uma faixa 
de 7 a 10 cm de largura. 
 
 
✓ Após a delimitação do retângulo, divide-se o 
quadrilátero em duas partes iguais, pela técnica já 
descrita, empregando a metade distal como local 
de escolha para a injeção. 
✓ Recomenda-se utilizar a porção inferior do terço 
médio da coxa, por se tratar de uma região menos 
inervada, o que acarretará um procedimento 
menos dolorido, com maior conforto para o 
paciente. 
 
✓ Aplicar no máximo 4 mℓ. 
 
 
Sandy Vanessa Módulo Processo de Cuidar Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
6 
 
• Indicação 
✓ Quando a via oral ou a endovenosa não puderem 
ser utilizadas e o fármaco tiver apresentação IM. 
 
• Contraindicações 
✓ Área de aplicação inflamada, infeccionada ou 
edemaciada 
✓ Cicatrizes 
✓ Coagulopatia 
✓ Doença vascular periférica oclusiva 
✓ Terapia trombolítica 
✓ Choque. 
 
• Cuidados após o procedimento 
✓ Observar possíveis reações adversas por, no 
mínimo, 30 minutos. 
✓ Descartar todo o material utilizado. 
✓ Alternar os locais de aplicação. 
✓ Pode ocorrer aumento nos níveis séricos de 
creatinofosfoquinase (CPK). 
 
• Complicações 
✓ Abscesso 
✓ Depósitos de medicação não absorvida 
✓ Fibrose local 
✓ Flebite 
✓ Sangramento 
✓ Relativas ao medicamento administrado: 
fenômenos alérgicos 
✓ Embolia. 
 
Vasto Lateral 
1 Identificar-se e cumprimentar o paciente. 
2 Explicar finalidade / necessidade / desconforto. 
3 Lavar as mãos com sabão ou álcool 70%. 
4 Colocar a luva de procedimentos. 
5 Limpar o frasco-ampola com álcool 70%. 
6 Preparar a seringa. 
7 Indicar a face lateral de uma das coxas para a injeção. 
8 Marcar 15 cm abaixo do trocânter maior do fêmur. 
9 Marcar 12 cm acima do joelho. 
10 Dividir a área demarcada em dois segmentos – distal e 
proximal. 
11 Eleger o segmento distal. 
12 Fazer a antissepsia com álcool 70%. 
13 Deixar secar. 
14 Fazer uma prega cutâneo-muscular com a mão não 
dominante. 
15 Introduzir a agulha com ângulo de 90º - Observar 
posição do bisel. 
16 Aspirar, confirmando não ter atingido vaso. 
17 Injetar lentamente. 
18 Retirar a agulha. 
19 Comprimir o local. 
20 Descartar a agulha adequadamente. 
 
Glúteo 
1 Identificar-se e cumprimentar o paciente. 
2 Explicar finalidade / necessidade / desconforto. 
3 Lavar as mãos com sabão ou álcool 70%. 
4 Colocar luvas de procedimentos. 
5 Limpar o frasco-ampola com álcool 70%. 
6 Preparar a seringa. 
7 Escolher a musculatura glútea para a injeção e 
pedir para expor. 
8 Dividir a nádega em 4 quadrantes. 
9 Fazer a bissetriz do ângulo reto no quadrante 
superior externo. 
10 Dividir essa bissetriz em 3 segmentos. 
11 Eleger o segmento superolateral para a injeção. 
12 Fazer a antissepsia com álcool 70%. 
13 Deixar secar. 
14 Fazer uma prega cutâneo-muscular com a mão 
não dominante. 
15 Introduzir a agulha com ângulo de 90º - Observar 
posição do bisel. 
16 Aspirar, confirmando não ter atingido vaso. 
17 Injetar lentamente. 
18 Retirar a agulha. 
19 Comprimir o local. 
20 Descartar agulha adequadamente. 
 
Injeção Subcutânea 
• Deposita o medicamento no tecido subcutaneo, 
causando menor traumatismo tecidual e implicando 
menor risco de atingirgrandes vasos e nervos. 
 
• O fármaco é absorvido por capilares. 
 
• As principais áreas para aplicar a injeção subcutânea 
são os coxins gordurosos no abdome, as partes 
superior e lateral das coxas, as nádegas e as regiões 
medial e posterior dos braços. 
 
• Para alguns medicamentos, como insulina e 
anticoagulantes, deve-se fazer rodízio dos locais. Ao 
utilizar a mesma área novamente, selecionar um local 
diferente. O local preferencial de administração das 
heparinas é o baixo-ventre, 5 cm abaixo da cicatriz 
umbilical, entre as cristas ilíacas direita e esquerda. 
 
• Locais inflamados, infeccionados ou edemaciados 
devem ser evitados, bem como cicatrizes. 
Sandy Vanessa Módulo Processo de Cuidar Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
7 
 
• Indicação 
✓ Quando as vias oral e intravenosa não puderem ser 
utilizadas e o medicamento tiver apresentação 
subcutânea. 
✓ Quando as drogas não necessitam ser absorvidas 
rapidamente. 
✓ Quando se deseja uma absorção contínua e segura. 
✓ Administração de anticoagulantes e 
hipoglicemiantes. 
 
 
• Contraindicação 
✓ A coagulopatia é uma contraindicação relativa. 
 
• Cuidados após o procedimento 
✓ Observar possíveis reações adversas por, no 
mínimo, 30 min 
✓ Descartar todo o material utilizado 
✓ Alternar os locais de aplicação. 
 
• Complicações 
✓ Abscesso 
✓ Lipodistrofia 
✓ Depósitos de medicação não absorvida 
✓ Fibrose local 
✓ Flebite 
✓ Sangramento e hematomas 
✓ Relativas ao medicamento administrado: 
fenômenos alérgicos e embolia. 
 
• Volume máximo = até 1mL 
1 Identificar-se e cumprimentar o paciente. 
2 Explicar finalidade / necessidade / desconforto. 
3 Lavar as mãos com sabão ou álcool 70%. 
4 Colocar luvas de procedimentos. 
5 Limpar o frasco-ampola com álcool 70%. 
6 Preparar a seringa. 
7 Escolher o local da injeção. 
8 Colocar gelo. 
9 Fazer a antissepsia com álcool 70%. 
10 Deixar secar. 
11 Fazer uma prega cutânea com a mão não 
dominante. 
12 Introduzir a agulha com ângulo de 45o a 90o. 
13 Bisel para cima. 
14 Não aspirar se for heparina. 
15 Injetar. 
16 Retirar a agulha. 
17 Colocar gelo. 
 
 
 
Injeção Intradérmica 
• Introdução de uma pequena quantidade de líquido na 
camada dérmica. 
 
• Normalmente é utilizado com propósitos diagnósticos. 
 
• Utilizações 
✓ Testes de tuberculina (Mantux) PPD, hanseniese 
(Mitsuda) e sensibilidade (introdução de 
alérgenos). 
✓ Imunizações (BCG). 
✓ Administração de anestésicos locais (lidocaína, 
xilocaína). 
 
• Em geral, pequenos volumes, 0,1 a 0,5 mL, são 
injetados, devido ao pequeno espaço no tecido. 
 
• A absorção é lenta. 
 
• Os fármacos veiculados geralmente são soluções 
cristalinas. 
 
• Locais de injeção 
✓ Parte ventral do antebraço. 
✓ Parte anterior e posterior do tórax. 
✓ Inserção inferior do deltoide (vacina BCG). 
 
Sandy Vanessa Módulo Processo de Cuidar Medicina o8 – UFPE CAA 
 
 
8 
 
 
• Locais que devem ser evitados 
✓ Manchas 
✓ Cicatrizes 
✓ Edemas 
✓ Lesões 
✓ Excessos de pelos 
✓ Sinais flogísticos. 
 
• A agulha deve fazer um ângulo de 10-15° com a pele. 
 
 
 
1 Identificar-se e cumprimentar o paciente. 
2 Explicar finalidade / necessidade / desconforto. 
3 Lavar as mãos com sabão ou álcool 70%. 
4 Colocar luvas de procedimentos. 
5 Limpar o frasco-ampola com álcool 70%. 
6 Preparar a seringa. 
7 Escolher a face ântero-medial do antebraço para a 
injeção. 
8 Deixar deliberadamente de realizar a antissepsia da 
pele. 
9 Fixar a pele com a mão não dominante. 
10 Introduzir a agulha com ângulo de até 15o. 
11 Bisel para cima. 
12 Retirar a agulha. 
 
Prevenção de Infecções 
• Lavagem de mãos 
 
• Precaução máxima de barreira 
 
• Realização de antissepsia eficaz 
 
• Sitio de inserção adequado 
 
• Reavaliação diária da necessidade de manutenção do 
cateter (em caso de longa permanência) → Obs: até 
72h. 
 
 
Referências 
Aula de Flávia 
AMATO, Alexandre Campos Moraes. Procedimentos 
médicos: técnica e tática. São Paulo: Roca, 2008 
POTTER, P. A.; Perry A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7ª 
edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2020.

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