Buscar

Processo Penal - Teoria Geral da Prova

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

DIREITO PROCESSUAL PENAL
7º PERÍODO
PROF ANDRÉ SAMPAIO
TEORIA DA PROVA
Conceito: 
· Atividade realizada, em regra, pelas partes, com o fim de demonstrar a verdade de suas alegações;
· Os meios ou instrumentos utilizados para a demonstração da verdade de uma afirmação ou existência de um fato;	
· Resultado final da atividade probatória, ou seja, a certeza ou convicção que surge no espírito de seu destinatário.
Prova: Fato probatório experimentado no presente, do qual se infere o delito ou outro fato do passado.
	Cordero: Desacerto de classificação em provas diretas/indiretas.
Indício: Fato provado do passado, do qual se infere o delito ou outro fato do passado que, por sua vez, tenha o valor de um indício (ato de investigação).
Ritual de Recognição: Instrução criminal – dentro do processo.
· Re-conhecimento da “Story od the case”
· Atividade de legitimação: Busca legitimar a decisão.
· In-struere: Aquilo que entra no processo é apenas um “corte” da realidade, portanto não há possibilidade de encaixar todo o fato no processo. É preciso “recortar” o fato delituoso.
Modelo Epistêmico Garantista
HIPÓTESE ACUSATÓRIA		X	 HIPÓTESE DEFENSIVA
- Presumível verdadeira, diante da inexistência de prova em contrário
- Refutável
- Basta uma contraprova para invalidar todas as hipóteses da acusação
- Em caso de conflito, aplica-se o in dubio pro reo
- Jamais presumível
- Refutável
- Precisa ser confirmada por várias provas e não desmentida por qualquer prova
Operadores de contágio
· O paradoxo da evidência
· Teoria da Dissonância Cognitiva: Afirma que cognições contraditórias entre si servem como estímulos para que a mente obtenha ou produza novos pensamentos ou crenças, ou modifique crenças pré-existentes, de forma a reduzir a quantidade de dissonância (conflito) entre as cognições.
· Prisão preventiva e flagrante delito
· Sistema de crenças subjacentes
· Cabe inversão do ônus da prova no Processo Penal?
Diante da hierarquia constitucional do Princípio da Presunção de Inocência, conclui-se que nenhuma lei poderá inverter o ônus da prova com relação à condenação penal, sob pena de ser considerada inconstitucional.
No entanto, se não se afigura possível a inversão do ônus da prova quanto ao fato constitutivo do direito de punir do Estado, entende-se cabível uma inversão do ônus da prova quanto aos efeitos secundários da condenação penal que tenham natureza de sanção civil visando à reparação do dano.
· Direito penal (e processual) de duas velocidades e o Estado Democrático de Direito
· A proposta da ANPR:
Há de se trazer a comento o art. 155 do Código de Processo Penal que, se lido sem maiores precauções, de forma equivocada, permite ao intérprete chegar ao entendimento de que a prova inquisitorial, seja ela qual for, pode ser utilizada pelo julgador para fundamentar sua decisão, o que in casu seria um retrocesso, haja vista ser tal interpretação totalmente incompatível com um processo penal de viés garantista.
Além disso, diante da segunda parte do aludido dispositivo, podemos concluir que, excepcionalmente, os elementos informativos colhidos na investigação policial poderão ser utilizados pelo julgador para fundamentar sua decisão, desde que não sejam os únicos, mas, para tanto, referidos elementos devem ser colhidos e/ou produzidos sob o pálio do contraditório e da ampla defesa, do contrário, não poderão em absoluto ser utilizados para respaldar sua decisão.
· In dubio pro societate?
Significa que, em determinadas fases do processo penal – como no oferecimento da denúncia e na prolação da decisão de pronúncia – inverte-se a lógica: a dúvida não favorece o réu, e sim a sociedade.
· Prova: Consiste em certa certeza do fato por meio dela.
· Meio de prova: Aquele que vai fornecer a prova.
· Objeto de prova: Característica que faz com que alguns meios de prova possam ou não serem aceitos.
· Objeto da prova: O que eu quero provar com aquilo.
Sistemas de Valoração das Provas
a) Ordálico ou dos ordálios: Provas místicas ou divinas.
b) Da prova legal (tarifada): O legislador já dava a prova valorada ao juiz.
- Problema: Engessava a atividade valorativa do juiz.
c) Da íntima convicção: O juiz é livre para valorar as provas, inclusive aquelas que não se encontram nos autos, não sendo obrigado a fundamentar seu convencimento.
d) Do livre convencimento motivado: O magistrado tem ampla liberdade na valoração das provas constantes dos autos, as quais tem, legal e abstratamente, o mesmo valor, porém se vê obrigado a fundamentar sua decisão.
 Verdade real
O Trípico: Liberdade da prova
 Livre convencimento
Pricipiologia:
· Presunção de Inocência
· Princípio da Não-auto-incriminação
· Princípio da Identidade Física do Juiz: 
Art. 399, § 2º - O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença.
· Princípio da Comunhão ou Aquisição dos Meios de Prova: 
Determina que todas as provas produzidas por qualquer das partes ficam adquiridas para o processo, mesmo que favoráveis à parte contrária. Além disso, uma vez admitida a prova, para que a parte desista dela deve haver anuência da parte contrária.
Portanto, uma prova produzida dentro do processo passa a gerar efeitos – benéficos ou prejudiciais – para todos os sujeitos processuais, não sendo possível ao juiz valorar uma prova de forma diferente para sujeitos processuais diferentes somente porque um foi o responsável por sua produção e o outro não. 
O juiz pode dar o valor que entender a prova produzida, mas deverá fazê-lo de forma homogênea a todos os sujeitos do processo.
· Princípio da Auto-responsabilidade das Partes: As partes assumem as consequências de sua atividade ou inatividade probatória.
· Princípio da Oralidade: Deve ser dada preponderância à palavra falada sobre a escrita, sem que esta seja excluída.
· Princípio da Publicidade
· Princípio da Concentração
Ó, verdade, onde estás que não respondes?
· Mito ou realidade?
· Verdade jurídica e verdade científica
· Aragoneses Alonso: A busca da verdade como ato de fé
Na visão do autor, resulta mais lógico pensar que a principal vocação do processo é a realização da justiça formal, de modo que a sentença é infalivelmente justa. Ainda na busca do conceito de justiça, debate-se o autor no dilema justiça divina e justiça humana e depois de analisar os obstáculos à realização da justiça humana, culmina na constatação de que só a justiça divina é perfeita e que a justiça dos homens necessariamente tem que ser imperfeito e só pode expressar uma ideia reguladora como ideal.
· A contingência da verdade, as regras do jogo e a legitimação pelo procedimento
Alegações excluídas (Sistema de Crenças)
· Fatos notórios
· Presunções absolutas
· Máximas da experiência/fatos intuitivos ou evidentes
· Fatos inúteis ou irrelevantes
· Fatos incontroversos
Procedimento Probatório
PROPOSIÇÃO	ADMISSÃO		PRODUÇÃO		APRECIAÇÃO
Classificação
 Nominadas
I. Quanto à previsibilidade:
 Inonimadas
 Direto
II. Quanto ao objeto:
 Indireto
 Real
III. Quanto ao sujeito ou causa:
 Pessoal
 Testemunhal
IV. Quanto à forma: Documental
 
 Material
 Plena (perfeita ou completa)
V. Quanto ao valor ou efeito:
						 Não plena (imperfeita ou incompleta)
Prova emprestada
· Prova documental
· Testemunhal ou técnica
· Decisão vinculada ao pedido e vinculante em relação ao material colhido: Princípioda Especialidade da Prova
· Prova emprestada contra terceiro?
Para que a prova emprestada tenha valor no processo em que dela se pretende fazer uso, é necessário que tenha tal prova sido produzida em outro feito em que litigaram as mesmas partes, e que tenha servido como fundamento da decisão naquele feito primitivo. Isso porque, como dispõe o artigo 506 do Código de Processo Civil: “A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.”
Assim, a prova emprestada em processo de terceiro não produz efeitos, pois a sentença que se baseou também na referida prova, além de outros elementos daqueles autos, não produz efeitos para quem não foi parte no conflito.
Além disso, entende-se que em caso de interceptação telefônica contra outros agentes não é possível, haja vista que só se pode considerar como tal a prova produzida em relação àquele que tenha participado em contraditório da admissibilidade, mesmo que o contraditório seja diferido. No entanto, não impede a utilização desses elementos informativos como notitia criminis acerca de eventuais ilícitos administrativos praticados pelos demais agentes.
· Conexão e continência
Provas ilegais
· Provas ilícitas: A prova será considerada ilícita quando for obtida através da violação de regra de direito material (penal ou connstitucional).
· Provas ilegítimas: A prova será considerada ilegítima quando obtida mediante violação à norma de direito processual.
· Limitações constitucionais ao direito de prova: Art. 5º, X, XI, XII, LVI
· Teorias sobre a admissibilidade das provas ilícitas:
1. Admissibilidade processual da prova ilícita
2. Inadmissibilidade absoluta
3. Admissibilidade em nome do Princípio da Proporcionalidade (ou Razoalbilidade)
4. Admissibilidade a partir da proporcionalidade “pro reo”
· Provas ilícitas por derivação
· The fruit of the poisonous tree (Silverthorne Lumber & Co. vs. US – 1920/ Nardone vs. US - 1937):
- Independent Source (Murray v. US - 1988)
- Inevitable Discovery (Nix v. Williams - 1984)
· Crítica:
- O natimorto §4º do art. 157
- Contaminação psicológica
-Primato dell’ipotesi sui fatti
· Escutas telefônicas e o STF

Continue navegando

Outros materiais