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Gustavo Moreno T19 AULA: HEMORRAGIA DIGESTIVA · Hemorragia proximal do ângulo de Treitz: toda hemorragia que ocorre o esôfago, estômago, duodeno (considerado de hemorragia alta) · Grave → alta morbidade. → internações prolongadas. → custo alto. · Melhor abordagem para o tratamento: · Reconhecimento precoce. · Estabilização do paciente - que é o mais importante. · dx preciso. · Terapêutica eficaz. · Apresentação: → hematêmese: sangue vivo ou borra de café – HDA. → melena: fezes enegrecidas e com forte odor - 90% dos casos no HDA - 10% no delgado / cólon direito - trânsito lento. → hematoquezia ou enteroragia evacuação de sangue vivo - 90% sangramento baixo - 10 % HDA + hemetêmese + choque. · Etiologia: → úlcera duodenal. → varizes esofágicas. → úlceras gástricas. Caso clínico: · Avaliação clínica: → apresentação do paciente. → episódio prévio hemorragias em 60% dos casos é no mesmo sítio. → histórico de doença hepática. → medicações em uso: AINEs, AAS, anticoagulante. → perda de peso – neoplasias. → tabagismo, etilismo, drogas injetáveis. → procedimentos recentes. → idade e comorbidades - prognóstico . · Exame físico: → palidez cutânea mucosa, perfusão periférica que está reduzida. → PA e FC: normais. → PA pode cair e a FC em cerca de 100 bpm em torno de 1500ml. · Estigma de hepatopatia. · Exame abdominal - possui peritonite? · Toque retal - ver se vem com sangue. · Estabilização do paciente: · Fazer o mais rápido possível. · Avaliação das vias aéreas - glw baixo. · Oxigenação. · Reposição volêmica com cristaloides e avaliar FC e PA. · Exames de laboratório: hemograma. · Tipagem e reserva de sangue. · Sonda nasogástrica. · Pró cinética - eritromicina, metoclopramida. · Sinais de hepatopatia. · Transfusões: concentrado de hemácias, plasma fresco congelado e plaquetas se plaquetopenia. · Diagnóstico: · PA normal, pode pedir endoscopia alta. · Úlcera péptica: · Gástrica duodenal - mais frequente. · H.P. ; AINEs; estresse. · Classificação de Florrest. · Ativo tipo 1 - indicação de tto. · Estigma de sangramento recente - tipo 2. · 2b úlcera com coágulo aderido. · Tipo 2 c - fundo hematinico, sem coagulo e sem vaso - não precisa de tratamento. · Úlcera sem sangramento - com fundo branco de fibrina - não precisa de tratamento. Úlcera Péptica: · Tratamento endoscópico: → injeção de adrenalina - vasoconstrição para evitar o sangramento. → clipe endoscópico. → terapia térmica - cateter de argônio. → clipe ovesco - semelhante à ligadura elástica. → hemospary - pó hemostático que adere sob a úlcera, criando uma camada, obliterando o sangramento. Outras causas de sangramento: · LAMG: lesão aguda da mucosa gástrica achado frequente em paciente graves em UTI e em ventilação mecânica. · Hipoperfusão. · Drogas vasoativas. · Isquemia mucosa - derivada da isquemia da mucosa. · Estabilizar paciente. · IBP. · Nesse caso não tem tratamento endo. · Lesão de dieulafoy - vaso dilatado aberrante na submucosa · Etiologia desconhecida. · Sangramento bastante ativo. · Difícil localização do sangramento, pois está circundado por mucosa saudável. · Tratamento: endoscópico - semelhante ao da úlcera. · IBP - redução do ressangramento. · Lesão de mallory weiss: · Laceração do esôfago distal ou estômago proximal. · Vômitos rigorosos seguidos de HDA - casos que o paciente bebeu e comeu demais e começou com quadros de vômitos com sangue. · Tratamento: endo ou endoscopia no caso do sangramento ativo. · Casos extremos: ruptura esofágica - síndrome de Boerhaave. · Câncer esofágico ou gástrico: · Emagrecimento, disfagia, vômitos. · Tabagismo, etilismo. · Não tem tratamento endo. · Estabilizar o paciente. · Casos severos / avançados: radioterapia hemostática - dose alta de radiação. · Importante: · Reconhecimento precoce - anamnese e exame físico, gravidade e etiologia (sem necessidade de exame específico); · Estabilização do paciente - volume - tratamento empírico (IBP) · Diagnóstico preciso: endoscopia - preparo adequado, sonda nasogástrica, pró-cinéticos · Terapêutica eficaz: endoscopia - arteriografia como resgate - em casos graves
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