Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BOUBA AVIÁRIA Caracterizada por lesões crostosas ou nodulosas na pele (cutânea) ou diftéricas no trato respiratório e digestivo (diftérica). Acomete qualquer idade ou sexo, atingindo galinhas e perus. Etiologia Causada pelo Avipoxvírus, DNA, que acometem galinhas, canários e pombos. É bastante resistente ao ambiente e desinfetantes (fenol e formol). Porém, é inativado por soda cáustica a 1% ou aquecimento por 50°C por 30 minutos e 60°C por 8 minutos. Disseminação lenta. Período de incubação: 5 a 10 dias. Transmissão A transmissão ocorre através de lesões cutâneas (brigas, picadas de mosquitos e ácaros, canibalismo, descamação de pele ou lesões mecânicas), inseminação artificial e reutilização da cama. Patogenia Multiplicação no epitélio da derme com formação de inclusões intracitoplasmáticas → formação de crostas → contaminação de água, alimento, cama, ambiente e outras aves → resistência no ambiente por longos períodos. Sinais Clínicos Lesões cutâneas: nódulos → vesículas → pústulas → crostas (hiperplasia) em cristas, barbelas e pálpebras, possível cegueira. Queda de desempenho zootécnico geral da ave, caquexia, desidratação, dificuldade alimentar, dispneia, descargas nasais e oculares. Forma aguda: pico de viremia com prostração e morte. Lesões Microscópicas Hiperplasia de mucosa, infiltração linfoide difusa, corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticos de Bollinger tipo A em células epiteliais. Diagnóstico Presuntivo: histórico, sinais clínicos, presença de parasitas (piolho da galinha) Definitivo: isolamento do vírus em ovos embrionados, histologia. Diferencial: coriza infecciosa, laringotraqueíte infecciosa das galinhas (LTI), lesões de micotoxinas T2, deficiência de ácido pantotênico e biotina. Prevenção e Controle Isolamento, biosseguridade, manejos de higiene, controle dos ectoparasitas e vacinação.
Compartilhar