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GESTÃO DEMOCRÁTICA NO AMBIENTE ESCOLAR

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GESTÃO DEMOCRÁTICA NO AMBIENTE ESCOLAR
RESUMO
Este artigo relata um estudo sobre a Gestão Democrática nas escolas, buscando a participação de todos nas ações e contribuições para as melhorias do âmbito escolar. A gestão democrática é, e deve ser vista como organização, sensibilização, articulação de todas as conjunções humanas e materiais necessários tanto para pais, professores, equipe pedagógica, funcionários, alunos, a comunidade como um todo. Os objetivos da pesquisa foram: identificar o papel da gestão democrática no âmbito escolar, analisar os desafios, possibilidades as experiências junto há comunidade escolar; reconhecendo a importância da gestão democrática no ambiente escolar; identificando os eixos norteadores de uma gestão democrática e as ações desenvolvidas na escola; verificando se há participação ativa de toda comunidade escolar na gestão democrática. A elaboração teve como aporte os estudiosos: Bartnik(2012), Farfus (2012), Grochoska (2014)Melo (2011), Liblik (2012) entre outros, bem como pesquisa em livros, periódicos e em artigos. Para elaboração do referencial teórico foram utilizadas leituras e fichamentos. A participação de todos proporciona amplo conhecimento dos objetivos a das metas da escola, de seu ensino, estrutura, convívio, a vida escolar como um todo. Portanto, para que a gestão democrática se torne realidade na escola, é preciso que ela seja autônoma, que o diretor compartilhe o poder decisório com a comunidade escolar. Além de tudo, que os pais estejam mais presentes na vida escolar dos seus filhos contribuindo para a formação daqueles que formarão a próxima geração.
Palavras-chave: Ambiente Escolar. Gestão Democrática. Comunidade.
1. INTRODUÇÃO 
Este artigo tem como tema Gestão Democrática no ambiente escolar, e como problemática: qual o papel da gestão democrática no âmbito escolar?
A Gestão Democrática se faz presente com mais frequência nas escolas, pois está cada vez mais buscando a participação de todos nas ações e contribuições para as melhorias do âmbito escolar. Tem-se em vista que nesta gestão todos têm voz e podem contribuir de certa forma na escola, expondo suas ideias, projetos, buscando sempre qualidade no ensino aprendizagem dos alunos.
A gestão democrática é, e deve ser vista como organização, sensibilização, articulação de todas as conjunções humanas e materiais necessários tanto para pais, professores, equipe pedagógica, funcionários, alunos, a comunidade como um todo. A escola não é apenas um colegiado de transmissão do conhecimento, mais sim uma ferramenta importantíssima no desenvolvimento humano, pois é nela que se exerce a cidadania.
Os objetivos da pesquisa foram: identificar o papel da gestão democrática no âmbito escolar, analisar os desafios, possibilidades as experiências junto há comunidade escolar; reconhecendo a importância da gestão democrática no ambiente escolar; identificando os eixos norteadores de uma gestão democrática e as ações desenvolvidas na escola; verificando se há participação ativa de toda comunidade escolar na gestão democrática.
A elaboração deste trabalho teve como aporte os estudiosos: Bartnik(2012), Farfus (2012), Grochoska (2014)Melo (2011), Liblik (2012) entre outros, bem como pesquisa em livros, periódicos e em artigos. Para elaboração do referencial teórico desse artigo foram utilizadas leituras. 
Inicialmente, o trabalho apresenta a definição e breve papel da gestão democrática no ambiente escolar, conforme exposto pelos autores. Posteriormente é apresentado a legislação que ampara a gestão escolar e as estratégias de participação da comunidade escolar. Em seguida, retrata o Projeto Político Pedagógico e a autonomia para prática da gestão democrática. Por último, apresenta as considerações finais.
2. GESTÃO DEMOCRÁTICA NO AMBIENTE ESCOLAR
A Gestão democrática é um modo de a escola promover a participação ativa de toda comunidade escolar, pais, alunos e professores. 
De acordo com Melo: 
A gestão democrática, assim como todo o universo que envolve a administração da coisa pública, no caso, a escola, envolve necessariamente uma disputa pelo/ por poder, afinal, gerir uma escola é uma ação política e, por isso, uma ação de poder (MELO, 2011, p. 118).
Essa disputa pelo poder significa a habilidade de uma comunidade ordenar aos demais suas ideologias e suas propostas. Dessa forma, a Gestão participativa é a melhor forma de se ter sucesso no ambiente escolar, transformando o espaço de desempenho, convívio e bem-estar.
De acordo com Grochoska, (2014, p. 95), “A gestão democrático-participativa baseia-se na participação de todos e na responsabilidade coletiva, tendo como eixo a interação da direção e o envolvimento de todos os componentes da instituição de ensino”. Segundo Bartnik, (2012, p. 74), “Democrático-participativa - Baseia-se na relação entre a direção e a participação dos membros da equipe, prioriza os objetivos assumidos por todos e a tomada de decisões coletivas”. 
A escola democrática é aquela empenhada com a qualidade de ensino, com comprometimento e transparência por todos os segmentos da comunidade escolar, onde expressa responsabilidades e valores, na participação do planejamento e na prática pedagógica.De acordo com Melo, (2011, p. 134), “Efetivamente, a participação da comunidade na escola só pode ser considerada democrática a partir do momento em que são dadas as condições materiais para que isso ocorra com qualidade”. Dessa forma, a gestão escolar deve possibilitar condições de participação ativa dos pais e da comunidade escolar, no sentido de estimular o diálogo e também espaços adequados para essa atuação aconteça com qualidade. 
De acordo com Grochoska: 
A gestão envolve toda a comunidade que faz parte do espaço no qual se propõe a ação pelo processo necessário, não se dando de maneira isolada, com encaminhamentos estáticos. Para que efetivemos como um processo de constante melhoria dos espaços, é necessário que haja planejamento. (GROCHOSKA, 2014, p. 91).
A gestão escolar, muitas vezes, é marcada por questões burocráticas, hierárquicas, punitivas, sob uma perspectiva empresarial, ou seja, o andamento da escola é comparado ao cotidiano de uma empresa. Sabe-se que toda instituição de ensino necessita de uma organização interna, geralmente está no regimento escolar ou em alguma legislação especifica estadual ou municipal. Essa estrutura se diferencia conforme a legislação de cada estado ou município.
Segundo Bartnik, sobre a prática de gestão:
As práticas de gestão exigem de toda a equipe, em especial da direção da escola, espírito de liderança, capacidade de dialogar, de construir consenso de coordenar o processo de decisão e realização do trabalho pedagógico, além de postura firme e autonomia para construir encaminhamentos e criar condições para a operacionalização das decisões. (BARTNIK, 2012, p. 99).
Nesse sentido,nessas práticas de gestão são essenciais que aconteça o diálogo, espírito de equipe, oportunizando e conscientizando o papel de cada um na escola, possibilitando a discussões assertivas para a tomada de decisões. O diálogo é o ponto de partida, primordial para que aconteça uma gestão democrática efetiva.
2.1 O PAPEL DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
O papel da gestão democrática é idealizar as mudanças que se fazem necessárias para acompanhar a evolução da sociedade. Este é o caminho que a gestão precisa trilhar na busca de espaços e de mecanismos de participação, tomada de decisões, planejamentos para alcançar metas, para assim trazer o bem estar e equilíbrio para todos envolvidos, no caso do ambiente escolar.
Para Ferreira (2003, p. 306apudGROCHOSKA,2014, p.90),a“Gestão é administração, é tomada de decisão, é organização, é direção. Relaciona-se com a atividade de impulsionar uma organização a atingir seus objetivos, cumprir sua função, desempenhar seu papel”.Neste sentido, gestão significa compreender, executar várias ações, tomada de decisões, encaminhamentos, administrar, gerenciar juntamente com a equipe que compõe, mobilizando meios e procedimentos para obter osobjetivos esperados, sendo estas ações fundamentais para a construção de um processo de gestão democrática. 
Conforme Grochoska (2014, p. 97), “Para que de fato a gestão democrática – participativa se concretize nos espaços escolares, não basta apenas ser indicada pela legislação pertinente. É preciso que os agentes escolares percebam-se atuantes e responsáveis pelo processo”. Nesse contexto, a legislação prevê que a gestão democrático-participativa, seja ativa na comunidade escolar e todos os segmentos sejam cooperadores no andamento do processo. 
Paro (2007apudMELO, 2011, p. 137) “propõe que a participação seja entabulada num processo de formação para a democracia, considerando essa formação como parâmetro da qualidade”. Assim, a democracia na escola torna a instituição cada vez mais inovadora, o ambiente de ensino cada vez mais de qualidade e a equipe com mais reciprocidade nas ações.
De acordo com Melo (2011, p. 137). “Formar para a democracia é formar o indivíduo para a vivência da coisa pública, vivência esta que se concretiza entre sujeitos livres e com potencial para desenvolver suas possibilidades humanas”. O processo democrático faz parte da formação do indivíduo, preparando o mesmo para a participação ativa na comunidade escolar, possibilitando a formação do cidadão crítico e reflexivo. 
2.2 LEGISLAÇÃO QUE AMPARA A GESTÃO ESCOLAR
Algumas mudanças estruturais da educação têm origem na Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) e na Lei de Diretrizes e Bases de Educação nº 9394/96 (BRASIL, 1996) também com o Plano Nacional de Educação (PNE), cuja finalidade e universalização do ensino.
De acordo com, Melo:
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece que a relação da educação escolar deve se dar com o mundo do trabalho e com a pratica social (art. 1º, § 2º), e, já nesse sentido, podemos apreender que não se resume a educação escolar a sala de aula e, muito menos, a relação entre professor e estudantes. Para que seja vinculada a pratica social, a educação escolar deve ter como parâmetros a própria prática cotidiana, possibilitando aos estudantes o contato com a prática social, por meio da sua participação e do convívio com a comunidade na escola. (MELO, 2011, p. 168).
Pode-se ver que a o amparo da lei no que se refere à autonomia das escolas nas tomadas de decisões cabíveis ao bom desenvolvimento do sistema. Cabe a aqueles que fazem parte da equipe gestora tomar o conhecimento e transportá-lo a realidade das escolas. A LDB 9394/96 deixa claro que as escolas têm autonomia em suas diversas atividades que asseguram sua integridade tanto na questão administrativa quanto pedagógica, ressaltando sempre a importância da participação da comunidade(BRASIL, 1996).Com sequência, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, nº 9394/96), legalizando e regulando a gestão democrática e consequente em todas as redes de escolas públicas do Brasil. Caracterizando a participação de todos os envolvidos na comunidade escolar.
Os princípios de educação nacional de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, se tem base da implementação da gestão democrática no âmbito escolar, no Artigo 12 e 13 (páginas 05 e 06) prevê que a família deve se integrar no âmbito escolar assim como toda a comunidade que participa:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I – elaborar e executar sua proposta pedagógica; II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;VII – informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. (BRASIL, 1996, p.05).
Os estabelecimentos de ensino juntamente com a gestão escolar devem fazer um trabalho de inclusão da família na escola, trabalhando com questões de conscientização do importante papel que a família exerce na vida dos filhos, conscientizando estes dos direitos e deveres para com a criança, confirmando com a teoria de Paro (2001, p.99) que diz que “para responder às exigências de qualidade e produtividade da escola pública, a gestão da educação deverá realizar-se plenamente em seu caráter mediador”, onde seu papel junto às famílias serve para mediar o envolvimento entre pais e filhos, na perspectiva da gestão democrática, a qual precisa ser exercida através da inter-relação entre os vários segmentos da organização escolar, com ações refletidas em trabalho coletivo e objetivo bem definido.
 Art. 13. Os docentes delegar-se de:
 I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II – elaborar e cumprir plano do trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; III – zelar pela aprendizagem dos alunos; IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.(BRASIL, 1996, p.06).
A forma em que o princípio da gestão democrática se regulamenta nos artigos 14 e 15 da Lei nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996:
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.(BRASIL, 1996, p. 06).
O ensino público deve ser de acordo com a legislação brasileira, o qual a própria Lei decreta a participação da comunidade nas decisões escolares.
2.3. GESTÃO DEMOCRÁTICA: ESTRATÉGIAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR 	
A escola é o meio de organização humana, social e cultural, cada membro possui seu papel para tornar a instituição cada vez mais democrática. Juntamente com as três formas de participação: conselho de escola, associação de pais e mestres, grêmio estudantil, conselho de classe que são órgãos representantes da comunidade que contribuem na gestão escolar.
De acordo com Melo:
Segundo Paro (2007), são três as formas de participação da comunidade escolar: as relacionadas aos mecanismos coletivos de participação (conselho de escola, associação de pais e mestres, grêmio estudantil, conselho de classe); as relativas à escolha democrática dos dirigentes escolares; e as que dizem respeito à iniciativa que estimulem e facilitem, por outras vias, o maior envolvimento de alunos, professores e pais nas atividades escolares. (MELO, 2011, p. 162). 
Para Melo (2004, p. 244 apudGROCHOSKA, 2014, p. 90) “No processo histórico de organização e reorganização da sociedade brasileira, as relações de poder dão o tom de avança ou retrocesso da democratização da gestão educacional”.
2.3.1 Conselho Escolar
O conselho escolar é espaço democrático, o qual há a participação de todos que compõem a comunidade escolar: alunos, pais, professores, funcionários e toda a comunidade que faz parte desse meio com intuito de auxiliar nos processos decisórios da escola. Segundo Grochoska, (2014, p. 105), “O conselho escolar é um espaço de gestão democrática e participativa nas instituições de ensino. Ele se constitui numa estrutura de gestão escolar colegiada”.Cada conselho escolar tem suas ações de apoio com seu próprio estatuto, o qual normativas convocações. Cabe aos conselheiros acompanhar nas decisões nos aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da escola; mobilizar a comunidade escolar a participar de atividade em prol de melhorias na qualidade da escola ou do ensino, organizar cronograma de reuniões e calendário escolar no início de cada ano; estar consciente sobre normas internas e sobre o funcionamento da escola; participar na elaboração do Projeto Político Pedagógico.
O conselho escolar tem por finalidade o acompanhamento, o diagnóstico e a tomada de decisão nos aspectos pedagógicos, administrativo e financeiros da escola. Caracteriza-se de maneira diferente em cada instituição de ensino, de acordo com o PPP, o regimento interno, o estatuto do conselho escolar e as próprias especificidades e peculiaridades de cada comunidade escolar. (GROCHOSKA, 2014, p. 107).
O conselho escolar é um espaço democrático do qual as ações e decisões devem ser consentidos pela maioria e deve-se estar a par de tudo que a diz respeito aos âmbitos pedagógicos, administrativos e financeiros da escola.
2.3.2 Conselho de classe
É o momento em que os professores, a equipe pedagógica se reúnem para analisar, diagnosticar, avaliar o desempenho do aluno. Com objetivo de coleta de informação do rendimento de cada aluno, buscar por soluções para os problemas encontrados no dia a dia da escola, organiza plano e projetos para os alunos com dificuldades na aprendizagem, identificação de falhas no ensino e solução para as lacunas.
Para Libâneo (2004, p. 302apudGROCHOSKA, 2014, p.107): “O Conselho de Classe tem a responsabilidade de formular propostas referentes à ação educativa e didática, facilitar e ampliar relações mútuas entre professores, pais e alunos e incentivar projetos de investigação”.
O conselho de classe deve se ser feito com a participação de todos e realizado todo bimestre, ou de acordo com seu PPP. Assim pode-se ter melhor diagnostico de ensino aprendizagem do discente.
2.3.3 APMF (Associação de pais, mestres e funcionários) da escola 
A associação de pais, mestres e funcionários é um órgão da escola que proporciona a interação de família, escola e comunidade. Possibilitando a permanência de uma educação democrática e compromissada, a participação de toda a comunidade concedendo autonomia à escola. 
De acordo com a autora: 
Art. 2º A APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado. (PROENÇA,2003, p 23). 
A autora relata no Art. 3º Os objetivos da APMF:
I - discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;
II - prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;
III - buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;IV - proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do Conselho Escolar;V - representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal;VI - promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e desportivas, ouvido o Conselho Escolar;VII - gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;VIII - colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.(PROENÇA,2003,p 23). 
A participação da comunidade na escola fazendo parte desse órgão traz consigo o mais importante o respeito à reciprocidade entre escola e família, assim sendo a gestão democrática ganhando vez nos ambientes escolares.
A APMF é de grande importância para a comunidade como um todo, pois assim os pais, professores, mestres e funcionários podem oferecer, fazer, organizar e zelar pela instituição, buscando sempre a melhor solução para os problemas encontrados no dia a dia, e consequentemente o sucesso no ensino aprendizagem. 
2.3.4 Grêmio Estudantil 
É um órgão que representa a organização dos alunos dentro da unidade escolar, desenvolvendo a participação democrática com reinvindicações de melhorias, promovendo a participação nos processos decisórios da instituição de ensino. O grêmio estudantil é caracterizado pela livre organização dos alunos, com consequência disso desenvolvem consciência política, de decisões e responsabilidade. 
De acordo com Grochoska: 
O grêmio estudantil caracteriza-se pela organização livre dos alunos, que não deve ser imposta ou direcionada. Dessa maneira, eles exercitam a participação e a democracia, desenvolvendo desde cedo uma consciência política, de decisão e responsabilidade. (GROCHOSKA, 2014, p. 109).
Os alunos que assumirem o grêmio estudantil é dever de defender os direitos e interesses dos outros estudantes. Podendo juntamente com a equipe escolar organizar palestras, momento de lazer, oficinas, entre outros momentos e de alguma forma gerar lucro para a instituição, revertendo em melhorias no ambiente escolar.
2.4. PPP - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico foi instituído na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9394/96(BRASIL 1996). Toda instituição de ensino requer planejamento na organização de amplo trabalho pedagógico. No artigo 12, inciso I, diz que: “os estabelecimentos de ensino, respeitadas em normas comuns e as do seu sistema de ensino, tem a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
Segundo Grochoska: 
O PPP é o elemento fundamental para a organização da escola. Nele são definidos o trabalho pedagógico, a missão da escola, as questões curriculares e metodológicas, as concepções, a avaliação, o tipo de gestão adotado, o perfil do aluno e do professor e outros pressupostos que definem a dinâmica escolar. (GROCHOSKA, 2014, p. 57).
O PPP é documento de comprometimento coletivo, que integra a ação educativa, que reflete a realidade da escola e deve ser elaborado feito por toda a comunidade escolar. Se idealizado o praticado no coletivo a escola será e terá comprometimento e resultados satisfatórios, isto é, sempre que toda a comunidade estiver consciente e pleno conhecimento com ideias e melhorias nas soluções escolares e escola caminha rumo ao sucesso no ensino aprendizagem. 
De acordo com Custódio: 
O Projeto Político Pedagógico, originado no seio da coletividade docente, discente, administrativa e segmentos da sociedade fornece uma identidade à instituição, representa espaço onde possam se manifestar as experiências acumuladas, as necessidades singulares, o planejamento sistematizado das ações, enfim, uma oportunidade de tomarem as rédeas de a direção a seguir. (CUSTODIO,2007, p. 07).
O processo de ensino aprendizagem obtém materialidade na organização e base em princípios epistemológicos, didáticos metodológicos e sociopolíticos. Esses são concebidos coletivamente, contribuem sucessivamente na elaboração e execução do PPP.
Segundo Grochoska (2014, p. 57), “O PPP é fruto de uma construção coletiva e define o rumo educacional da escola. Ele é resultado de muitoestudo, muita discussão e muita reflexão até que as especificidades da instituição sejam identificadas e a identidade intensificada”. 
A estrutura do PPP, fundamentada pela LDB(BRASIL 1996), apresenta três eixos importantes:
Situacional que relata a história, a realidade, a descrição da situação em que a escola se insere, os problemas encontrados, as necessidades as possibilidades e os limites que existe no ambiente escolar.
Conceitual está descrito a fundamentação teórica, buscando respostas e melhorias, esse é o momento em que pode e se deve a prática da verdadeira democracia baseada nos princípios do respeito e da ética. A qual expressa a ter o claro consentimento da concepção do mundo, sociedade, homem, cidadania, cultura, educação.
Operacional é na prática do que a escola precisa para solucionar os problemas no ensino e aprendizagem. É a organização para o bem comum.
É de fundamental importância que os educadores tenham clareza sobre os aspectos legais e conceituais que servem de base para elaboração e execução do PPP, pois a concepção de educação, de ensino e da prática pedagógica, sistematizada no projeto, expressa nos princípios teóricos, metodológicos, relacionais e éticos, nem sempre representa o vivido. (BARTINIK, 2012, p. 147).
O PPP é o documento da escola, pois é nele que contém todas as informações das instituições, toda escola deve ter o projeto, pois é a partir dele que tem um planejamento de ações e execução. 
2.5 AUTONOMIA PARA PRÁTICA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Segundo Grochoska (2014, p. 98) “autonomia é uma condição construída por vários integrantes da comunidade escolar: direção, pais, professores, alunos, demais funcionários e outros representantes da sociedade. Não é algo que já existe no interior da escola”. 
A autonomia na escola solicita o comprometimento de todos na organização, ação e avaliação dos processos administrativos e pedagógicos, de formas que os professores e toda a equipe pedagógica atuem com ética, companheirismo e principalmente profissionalismo. O diretor é um dos membros da equipe pedagógica que requer mais autonomia e firmeza nas tomadas das decisões, exposições de ideias, clareza, buscas os recursos financeiros e procurando sempre a formação pela cidadania. Mais não tomar as decisões sozinhos, mais sim com a equipe pedagógica, administrativa, professores, alunos, pais, conselho escolar, APMF, toda a comunidade.
No entanto na medida em que os problemas forem surgindo todos os envolvidos no processo educativo devem buscar melhores soluções.
As práticas de gestão exigem de toda a equipe, em especial da direção da escola, espírito de liderança, capacidade de dialogar, de construir consensos de coordenar o processo de decisão e realização do trabalho pedagógico, além de postura firme e autonomia para construir encaminhamentos e criar condições para a operacionalização das decisões. (BARTINIK, 2012, p. 99).
A autonomia da gestão escolar, de acordo com (Veiga, 1998,apud BARTNIK, 2012, p. 101),“amplia o conceito de autonomia da gestão escolar ao analisar sua importância nas instituições educativas, classificando-a em quatro dimensões, ...”) é classificada por quatro extensões que são relacionadasumas com as outras e é essencialmente usada no dia a dia da escola:
Segundo Bartnik (2012, p. 100), “Autonomia administrativa – Representa a possibilidade de os profissionais da escola gerirem os planos, o programa e os projetos, adequando-os à estrutura da instituição, à realidade na qual se inserem a ao contexto histórico e social”. 
Na dimensão da Autonomia administrativaos profissionais da escola desenvolvem planos, programas e projetos, conforme a estrutura e a realidade. A administrativa com o direito da comunidade escolar formar conselhos e tomar melhor decisão para o ambiente escolar.
Segundo Bartnik (2012, p. 100), “Autonomia pedagógica – Tem a ver com as normas, encaminhamentos e procedimentos das questões pedagógicas, tais como elaboração e explicitação de objetivos pedagógicos, científicos, tecnológicos, artísticos e culturais”. 
Na Autonomia pedagógica: é o direito da escola de organizar e encaminhar planos de trabalho, como o Projeto Político Pedagógico que pela lei LDB toda instituição de ensino deve ter. Esta autonomia pedagógica consiste na organização de conteúdo, metodologias de ensino, parcerias com outras instituições, fortalecimento de dos recursos tecnológicos, pedagógicos e culturais e com sequência a melhorias no ensino aprendizagem. 
De acordo comBartnik:
Autonomia Jurídica – Refere-se à possibilidade de a escola elaborar, em coerência com as políticas e diretrizes dos órgãos centrais, as próprias normas e orientações internas no que se refere a aspectos como admissão de professores, estabelecimento de convênios, matrículas e transferências dos alunos, implantação de projetos diversos, etc., oferecendo, nesse processo, condições de participação cultural, profissional e sociopolítica a todos os sujeitos que atuam no processo educativo escolar.(BARTNIK, 2012, p. 101).
Autonomia jurídica é a organização de suas próprias normas e regimentos internos, matrícula, admissão de professores, transferência de aluno, implantação de projetos, buscar de convênios, oferecendo as pessoas que atuam no exercício educativo escolar, condição de participação cultural, sociopolítica e profissional.
Segundo a autora: 
Autonomia financeira – Configura-se na prerrogativa de a escola pública, que recebe as verbas repassadas pelo Poder Público, administrar os recursos financeiros e aplicar e remanejar diferentes rubricas, compreende “a competência para elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do poder público, permitindo à escola planejar e executar suas atividades, independentemente de outras fontes de receita com fins específicos”. (VEIGA, 1995, p. 18 apud BARTNIK, 2012, p. 101). 
Autonomia financeira: é a utilização de recursos financeiros que permite a instituição condição de funcionamento efetivo. É obrigação do poder público financiar as escolas públicas, com esses recursos ela pode elaborar e executar sua atividade e melhorias para o ensino aprendizagem.
2.6 METODOLOGIA
A presente pesquisa constituiu-se a partir de uma pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa, de cunho explicativo. “A pesquisa é um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui ao caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais” (MARCONI e LAKATOS, 2003, p. 155).
Deve-se compreender por pesquisa uma atividade iminentemente científica, já que por meio de problematizações e da reconstrução de uma determinada realidade é possível articular novos conhecimentos. 
Dantas e Cavalcante (2006, p. 02), universitários da Faculdade Federal de Pernambuco, em seu trabalho científico, afirmam que a pesquisa qualitativa:
Tem caráter exploratório, isto é, estimula os entrevistados a pensarem livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Mostra aspectos subjetivos e atingem motivações não explícitas, ou mesmo conscientes, de maneira espontânea. É utilizada quando se busca percepções e entendimento sobre a natureza geral de uma questão, abrindo espaço para a interpretação.É uma pesquisa indutiva, isto é, o pesquisador desenvolve conceitos, ideias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos pré-concebidos (DANTAS eCAVALCANTE, 2006, p. 02).
Como tem caráter exploratório, as pesquisas qualitativas não generalizam as informações coletadas, são destacadas as opiniões e comentários.
Esta pesquisa teve uma abordagem qualitativa, a qual e descrita por Minayo (1994), da seguinte forma:
A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa [...]com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podemser reduzidos à operacionalização de variáveis(MINAYO, 1994, p. 21).
A definição da metodologia de pesquisa é de fundamental importância para explicar de forma detalhada e exata todas as ações que foram desenvolvidas no trabalho de pesquisa.
Neste sentido, uma pesquisa bibliográfica pode ser entendida do seguinte modo, de acordo com Marconi e Lakatos:
A pesquisa bibliográfica, ou fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico, etc., até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filme e televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debate que tenham sido transcritos e por alguma forma quer publicadas, quer gravadas (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 183).
Em relação ao tema desta pesquisa, compreende-se que o intento é revisar fontes escritas que abordem as influências africanas no contexto brasileiro, com o propósito de construir novos conhecimentos, de modo particular, saberes que desconstruam o preconceito vigente, uma vez que a pesquisa qualitativa não se refere à soma de situações diversas, mas a passagem de um estado à outro de reflexão, ou melhor, aonde é possível visualizar um salto ou o acrescentamento de conhecimento.
Segundo Cervo, Bervian e Silva (2007, p.61), a pesquisa bibliográfica “constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema”.Na pesquisa bibliográfica você desenvolve sua investigação a partir de trabalhos e estudos já realizados por outras pessoas.
Dessa forma, optou-se pela pesquisa bibliográfica, a qual ocorreu da seguinte forma: seleção de autores, seleção de assuntos referente ao tema, leitura dos mesmos, anotações, sequencialmente uma análise para posteriormente redigir o texto com base nos autores pesquisados, buscando verificar suas teorias e suas fundamentações, procurando ressaltar seus pontos relacionados ao tema.
Ao desenvolver a pesquisa bibliográfica permite-nos um maior conhecimento e aprofundamento sobre o tema, bem como, autores que abordam o mesmo e suas respectivas teorias, as quais contribuirão para uma análise reflexiva diante dos objetivos propostos.
Uma forma importante do processo de investigar é a metodologia que deve ser utilizada, levando em consideração a pesquisa, isto é, como procurar dar resposta à pergunta de investigação. Neste sentido, a metodologia interessa-se mais pelo trajeto do que pelos resultados propriamente ditos.
Sendo assim, qualquer investigação é essencial, um método não é mais do que uma formalização do percurso intencionalmente ajustado ao objeto de estudo e é concebido como meio de direcionar a investigação para o seu objetivo, oportunizando a progressão do conhecimento acerca desse objetivo. 
Com a realização da pesquisa foi possível coletar informações na busca de conhecimentos, para confecção do trabalho, preocupando-se com o método utilizado favorecendo caminhos para alcançar os objetivos propostos.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para que a gestão democrática esteja presente no âmbito escolar, faz-se necessário participação ativa e efetiva de toda a comunidade pais, alunos, professores, funcionários, todos de alguma forma tem algo a oferecer de melhorias. A educação está relacionada ao ensinar e aprender uns com os outros.
Em época de mudanças, é necessário transformar a realidade a qual fazemos parte, ou seja, as práticas educativas. Para se concretizar, as escolas precisam de ter uma vivencia de gestão escolar democrática baseada na participação baseada num constante processo de renovação.
Muitos avanços ocorrem na questão de gestão escolar em esfera nacional, muitos desafios ainda estão presentes e necessitam de conhecimento, recursos materiais e humanos e empenho da sociedade para poder enfrentar e superar. Uma gestão participativa que sempre está em busca de melhorias no ensino e que se preocupa com todos os departamentos que compõe a escola, certamente consegue sucesso no ensino.
A participação de todos proporciona amplo conhecimento dos objetivos a das metas da escola, de seu ensino, estrutura, convívio, a vida escolar como um todo. Proporciona também melhor interação e aproximação de escola-aluno-pais. Consequência disso é dever de uma escola democrática buscar a opinião, melhor solução, melhor ensino, melhor interação no convívio escolar, é a partir daí que a instituição vai se tornando sucesso em ensino aprendizagem e de interação com a comunidade.
Cada profissional da educação deve ter em mente e saber reconhecer a importância da gestão democrática no ambiente escolar, pois é a partir dela que toda a comunidade tem voz ativa, todos podendo ajudar a solucionar os problemas encontrados no dia a dia, que toda escola enfrenta. Com a ajuda da comunidade, cada fez mais, a escola só caminha para o rumo do sucesso em ensino. Tudo depende de um bom projeto, de uma boa ideia, de uma boa administração e de um ótimo trabalho em equipe.
Portanto, para que a gestão democrática se torne realidade na escola, é preciso que ela seja autônoma, que o diretor compartilhe o poder decisório com a comunidade escolar. Além de tudo que os pais estejam mais presentes na vida escolar dos seus filhos contribuindo para a formação daqueles que formarão a próxima geração.
Analisando as citações dos teóricos citados, percebeu-se que esse tema é interessante e que seu estudo mais aprofundado pode enriquecer muito as práticas educacionais. 
REFERÊNCIAS
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BRASIL.LEI N 9.394 de 20 de dezembro de 1996.Brasília: MEC, 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf. Acesso dia 24/08/2020
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MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria método e criatividade.17ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. 80 p.
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