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Patologias do estômago - animais monogástricos

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Patologias do 
estômago 
Monogástricos 
 
 
Dilatação gástrica 
Pode ocorrer em qualquer espécie 
Animais que consomem uma grande 
quantidade alimentar, o estômago pode 
dilatar 
 
Torção gástrica ou volvo 
Estômago gira em torno de si mesmo 
Dilatação pode ser ocasionada pelo volvo 
gástrica (torção) 
Fatores predisponentes: Frouxidão dos 
ligamentos hepatoduodenal e 
hepatogástrico, animais com peito 
profundo, exercício pós-prandial, 
composição alimentar, bacia de 
alimentação elevada, idade, ingestão 
súbita de grande volume de alimentos... 
Raças grandes 
Após a torção, impede a saída de ar e 
começa a dilatar 
Fisiopatogenia: Inicialmente acúmulo de 
gás, líquido ou material ingerido, junto 
com a obstrução mecânica ou funcional 
do piloro 
Normalmente rotação sentido horário 
Se a torção for inferior a 180° é 
denominada “torção”, e se for superior 
“volvo” – giro completo – baço 
normalmente gira junto 
Estômago está ligado ao baço pelo 
ligamento gastroesplênico 
Baço sofre congestão por conta do 
deslocamento, e oclusão dos vasos, 
compressão da veia porta – podendo ter 
necrose 
Recomenda-se esplenectomia nos casos 
de necrose 
Fechamento de diagnóstico – Raio-x 
somente em casos compensados 
 
 
Processos inflamatórios 
Gastrite aguda 
Inflamação aguda da mucosa do 
estômago 
SC: Assintomático, graus variáveis de 
dor epigástrica, náusea e emese 
MI: lâmina própria com edema moderado 
e congestão vascular 
Superfície epitelial íntegra, neutrófilos 
difusos entre as células epiteliais ou entre 
as glândulas mucosas 
H.Pylorum (bactéria) estimula a 
produção de urease 
 
Gastrite catarral aguda 
Produção de muco, hiperemia e 
espessamento da mucosa (fundo) 
Hipersecreção, infiltração inflamatória, 
descamação epitelial 
 
Gastrite hemorrágica aguda 
Hiperemia e hemorragia intensas 
Suco gástrico acastanhado + muco 
Infiltrado hemorrágico 
Causas: helmintoses 
SC: Dor, anorexia, vômitos 
 
Gastrite hipertrófica crônica 
Aumento das células do epitélio, 
espessamento das pregas e gls gástricas 
SC: Letargia, emaciação, vômito, 
anorexia, anemia, hepatopatia, icterícia 
Boxer, Setter Irlandês 
 
Gastrite glandular e cística profunda 
Primatas 
Presença de cistos 
Hiperplasia da mucosa 
 
*Exsudato – líquido inflamatório 
Gastrite crônica 
Muito mais grave 
Pode causar úlceras, pode ter perda de 
tecido 
A.E: Helicobacter pylori (90% dos casos); 
álcool, AINES (anti-inflamatório não 
esteroide) 
SC: Dores abdominais, emêse 
Fisiopatologia: “Receptores do H.pylori 
sejam carboidratos das mucinas gástricas 
que desenvolvem um papel muito 
importante na proteção da mucosa 
gástrica” (AGUIAR et al,. 2002) 
 
Gastrite linfocítica 
Alto números de linfócitos e macrófagos 
Crônica 
Cães, gatos, furões, primatas: H.Pylori, 
H.felis 
 
Gastrite eosinofilica 
Caracterizada pela presença de 
eosinófilos, fibrose da mucosa, Toxocara 
canis 
Geralmente associado a vermes, 
processos alérgicos, protozoários 
Incomum em todas as espécies 
 
*Em casos de gastrite, as paredes do 
estômago ficam lisas, com ausência de 
pregas 
 
 
 
Solução de continuidade = ferida aberta 
Erosão – Afeta no epitélio de 
revestimento da mucosa 
Úlcera – Pode afetar todas as camadas, 
com chance de perfurar o estomago 
Hemato-êmese = vômito com sangue 
 
 
Neoplasias gástricas 
Adenomas ou pólipos adenomatosos: 
Papilomas 
Carcinomas epidermóides – origem no 
cárdia – células que reveste 
Leiomiomas e leiomiossarcomas 
(maligno): benigno, camada muscular 
Adenocarcinoma: Mucosa gástrica – 
importante cães – degeneração na 
mucosa, ulcerações na mucosa 
Linfoma/linfossarcoma: infiltração na 
mucosa gástrica, abdominal 
 
 
 
Tecidos linfóides associados à mucosa 
(MALT) 
Agregados de tecido não encapsulado 
Neoplasia indolente 
Encontrados particularmente na lâmina 
própria e na submucosa dos tratos 
gastrointestinais, geritourinário e 
respiratório 
Locais de resposta imunes a antígenos eue 
superam a barreira epitelial

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