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Capacitação em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral

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Terapia Nutricional 
Enteral e Parenteral
Profa. Ms. Mabelle Alves Ferreira de Lima
CASO CLÍNICO
• Paciente LCS, 67 anos, sexo feminino, internada em unidade hospitalar devido
a ocorrência de AVC. Apresenta diagnóstico de HAS. Queixas: dificuldade de
deglutição e engasgo ao se alimentar.
• Avaliação nutricional:
• Exame físico com sinais de desnutrição;
• Peso = 54 kg; Altura = 1,60 m; IMC = 21,1 kg/m²;
• Recordatório 24h:
Refeição Alimentos/preparações
Almoço 1 copo médio de caldo de feijão
Jantar ½ prato de sopa liquidificada
CASO CLÍNICO
• Paciente LCS, 67 anos, sexo feminino, internada em unidade hospitalar devido
a ocorrência de AVC. Apresenta diagnóstico de HAS. Queixas: dificuldade de
deglutição e engasgo ao se alimentar.
• Avaliação nutricional:
• Exame físico com sinais de desnutrição;
• Peso = 54 kg; Altura = 1,60 m; IMC = 21,1 kg/m²;
• Recordatório 24h:
Refeição Alimentos/preparações
Almoço 1 copo médio de caldo de feijão
Jantar ½ prato de sopa liquidificada
Suplementação? Espessante?
Enteral?
Parenteral?
Terapia Nutricional Enteral e Parenteral: 
Procedimentos terapeuticos que visam
manter ou recuperar estado nutricional.
Nutrição Enteral
DEFINIÇÃO - ATUAL
• Nutrição Enteral
RDC nº 21 de 13 de maio de 2015
•“Alimento para fins especiais industrializado apto para uso por tubo e,
opcionalmente, por via oral, consumido somente sob orientação médica ou
de nutricionista, especialmente processado ou elaborado para ser utilizado
de forma exclusiva ou complementar na alimentação de pacientes com
capacidade limitada de ingerir, digerir, absorver ou metabolizar alimentos
convencionais ou de pacientes que possuem necessidades nutricionais
específicas determinadas por sua condição clínica”.
RDC 
63/2000
Todos os alimentos administrados via tubo (sondas) são 
considerados fórmulas para nutrição enteral?
• Consideram-se fórmulas para nutrição enteral os produtos
industrializados regulamentados no âmbito das resoluções RDC n.
21/15, 22/15 e 160/17. Entretanto, existem outros alimentos que não são
classificados como fórmula para nutrição enteral e que podem ser
administrados via tubo, conforme prescrição do profissional de saúde,
tais como: o leite humano, as fórmulas infantis e os alimentos de
consistência líquida/pastosa elaborados a partir de alimentos
convencionais (conhecidas como “dietas artesanais”).
OBJETIVOS E VANTAGENS DA TNE
• Objetivos
• Manutenção e recuperação do estado nutricional de pacientes
que estejam impossibilitados de se alimentar por via oral, mas
que possuam o trato gastrointestinal total ou parcialmente
funcionante.
• Vantagens
• Segurança
• Economia
• Benefícios fisiológicos e metabólicos
Regulamentos específicos que tratam das fórmulas 
para nutrição enteral 
DEFINIÇÃO
• Nutrição Parenteral
PORTARIA Nº 272, DE 8 DE ABRIL DE 1998
•“Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos,
aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica,
acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à
administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção
dos tecidos, órgãos ou sistemas.”
TIPOS
Periférica
Veia periférica
Entre 7 a 10 dias
Não atinge necessidades 
(1000 a 1500 kcal)
Osmolaridade < 900 
mOsm/L
Total
Veia central
Superior a 7 a 10 dias
Aporte energético e proteico 
total
Osmolaridade > 1000 
mOsm/L
Equipe Multiprofissional de 
Terapia Nutricional (EMTN)
Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional 
(EMTN)
Para a execução, supervisão e 
avaliação permanentes, em 
todas as etapas da TNP, é 
condição formal e obrigatória a 
constituição de uma equipe 
multiprofissional.
Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional 
(EMTN)
• Deve ser constituída de, pelo menos, 1 (um) profissional de cada
categoria: médico, nutricionista, enfermeiro e farmacêutico.
• A EMTN deve ter um coordenador técnico-administrativo e um
coordenador clínico, ambos membros integrantes da equipe e
escolhidos pelos seus componentes.
Quais atribuições de cada membro da EMTN?
RDC No 63, 06 de julho de 2000
• Coordenador clínico
• Coordenador técnico-administrativo
• Médico
• Nutricionista
• Enfermeiro
• Farmacêutico
Quais atribuições de cada membro da EMTN?
PORTARIA Nº 272, DE 8 DE ABRIL DE 1998
• Coordenador clínico
• Coordenador técnico-administrativo
• Médico
• Nutricionista
• Enfermeiro
• Farmacêutico
REFERÊNCIAS
• ALVES, C. C.; WAITZBERG, D. L. Indicações e técnicas de ministração em nutrição enteral. In: WAITZBERG, D.L. Nutrição Oral, 
enteral e parenteral na prática médica. 4. ed. São Paulo: Atheneu, v. 1, 2009. 
• ASPEN. Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient: Society of 
Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.). 2016
• BARNES, J.L. Enteral Nutrients and Gastrointestinal Physiology. J Infus Nurs. v. 41, n.1, p. 35-42. 2018.
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada, nº 63 de 6 de julho de 2000. Regulamento Técnico 
para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial - República Federativa do Brasil, Brasília DF, 6 de julho de 2000.
• DAVID, CMN, KOTERBA, E, FONTE, JCM, RIBEIRO, P, ROCHA, RGA. Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Terapia 
nutricional no paciente grave - TENUTI. Livraria e Editora Revinter, Rio de Janeiro, 2001.
• Lochs H, et al. Introductory to the ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Terminology, Definitions and General Topics. Clinical
Nutrition 2006;25:180-186.
• MUELLER, C.; BLOCH, A. S. Intervenção: terapia nutricional enteral e parenteral. In: MAHAN, L. K.; ESCOTTSTUMP, S. RAYMOND, 
J.L. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 13. ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2010. 
• VASCONCELOS, M. I. L. Nutrição Enteral. In: CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 3 ed. Barueri, SP: Manole,
2014. 
OBRIGADA!
• Dúvidas: atendimento.mabellelima@gmail.com
Profa. Ms. Mabelle Alves Ferreira de Lima
Professora de Nutrição da Universidade Potiguar (UnP) 
Mestre em Nutrição 
Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional
Pós-graduada em Nutrição Esportiva

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