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Terapia nutricional oral, enteral e parenteral

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PATOLOGIA DA 
NUTRIÇÃO E 
DIETOTERAPIA
Sandra Muttoni
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
Revisão técnica:
Juliana S. Closs Correia
Nutricionista (Centro Universitário São Camilo)
Mestre em Biologia Odontológica (UNITAU)
Especialista em Metodologia do Ensino Superior (UniSL)
Coordenadora do Curso de Nutrição do UniSL
Secretária da Associação Brasileira de Educação 
em Nutrição (ABENUT)
M992p Muttoni, Sandra.
 Patologia da nutrição e dietoterapia / Sandra Muttoni ; 
 revisão técnica: Juliana S. Closs Correia. – Porto Alegre : 
 SAGAH, 2017.
 373 p. : il. ; 22,5 cm. 
 ISBN 978-85-9502-100-6
 1. Nutrição - Doença. 2. Dietoterapia. 3. Nutrição – 
 Alimentação I. Título. 
CDU 616.39
Iniciais_Patologia da nutrição e dietoterapia.indd 2 27/06/2017 17:40:07
Terapia nutricional: oral, 
enteral e parenteral 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 n Conhecer os conceitos gerais da terapia nutricional e o seu uso via oral.
 n Reproduzir o conceito, as principais indicações e as complicações da 
terapia nutricional enteral.
 n Reconhecer as indicações da terapia nutricional parenteral, bem como 
suas possíveis complicações.
Introdução
Nos últimos anos, diversas pesquisas têm mostrado a existência e o 
agravamento de um deficit nutricional em pacientes hospitalizados, 
caracterizado pela ingestão insuficiente de macro e micronutrientes, e 
que ocasiona impactos negativos na evolução clínica destes enfermos. 
Neste contexto, a implementação da terapia nutricional adequada e 
direcionada aos pacientes e suas demandas possibilita corrigir suas de-
ficiências metabólicas, atuando como um instrumento fundamental do 
cuidado em nutrição.
Neste capítulo, você vai estudar os fundamentos e os conceitos 
da terapia nutricional, assim como suas formas de uso por vias oral, 
enteral e parenteral. Além disso, também irá conhecer as principais 
indicações e complicações relacionadas à utilização da terapia nutri-
cional enteral e parenteral.
Terapia nutricional: fundamentos gerais 
e uso via oral 
Ao abordar o tema “Terapia Nutricional”, não há como excluir os assuntos: 
desnutrição e risco nutricional. A desnutrição, frequente em pacientes hospi-
talizados, deve ser prevenida e tratada, pois o estado nutricional prejudicado 
aumenta o risco de complicações e piora a evolução clínica dos pacientes. 
A desnutrição é o estado nutricional em que ocorre defi ciência, excesso ou 
desequilíbrio de energia, proteína e outros nutrientes, causando alteração física, 
tecidual, funcional e nos parâmetros bioquímicos. Assim, percebe-se que esta 
condição engloba um conceito amplo que vai além da questão proteico-calórica.
Quanto ao quadro evolutivo, a desnutrição envolve alterações física, hor-
monal e hematológica e até complicações mais sérias, podendo levar o paciente 
a óbito. Em relação à prevalência, estima-se que aproximadamente 50% dos 
pacientes adultos hospitalizados apresentem algum grau de desnutrição e, 
além disso, a intervenção nutricional utilizada nestes pacientes não é a ideal, 
o que contribui de maneira negativa na evolução clínica. 
A partir de todas essas considerações, tem-se que a desnutrição hospitalar 
pode ser considerada a doença que mais comumente acomete os pacientes 
internados, representando uma enfermidade que configura um problema de 
saúde pública de magnitude mundial em função de sua elevada prevalência, 
além de acarretar riscos de complicações no paciente internado, contribuindo, 
de forma negativa, em seu prognóstico.
Por sua vez, risco nutricional é tido como a condição limite do estado nutri-
cional, que se caracteriza pela potencialidade de desenvolvimento de patologias 
associadas com a nutrição, ou seja, o risco nutricional é qualquer fator que já 
comprometeu ou que possa vir a comprometer o bom estado nutricional. Como 
exemplo temos: baixa aceitação alimentar, tempo de permanência hospitalar, 
distúrbios do trato digestório (disfagia, odinofagia, constipação, diarreia), fa-
tores limitantes da ingestão de alimentos (dificuldade de mastigação, náuseas, 
vômitos, anorexia, inapetência, dispneia), idade avançada, padrão alimentar 
inadequado, IMC de eutrofia, porém, com perda de massa magra e/ou de tecido 
adiposo (verificado por intermédio das dobras cutâneas).
Neste sentido, a detecção precoce de um possível risco nutricional, ou 
já de alterações do estado nutricional decorrente de escassez de nutrientes 
para o organismo, tem por objetivo recuperar o estado nutricional, reduzir a 
morbimortalidade, amenizar complicações operatórias, assim como prevenir 
a instalação da desnutrição quando possível e/ou retardar sua progressão. E 
é justamente neste ponto que a Terapia Nutricional inicia sua jornada, pois 
por meio de sua implementação ocorre a triagem nutricional, assim como a 
oferta adequada de energia e nutrientes, conforme as demandas dos pacientes. 
Portanto, a TN constitui parte integral do cuidado ao paciente hospitalizado. 
Conceitualmente, TN é entendida como o conjunto de procedimentos 
terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do indiví-
Terapia nutricional: oral, enteral e parenteral 2
duo por meio da nutrição enteral e parenteral. A Terapia Nutricional, quando 
adequada e direcionada aos pacientes e às suas necessidades, permite corrigir 
seus deficits metabólicos e compensar o estado de hipercatabolismo dos pa-
cientes em estado grave. Sendo assim, os principais objetivos da TN incluem 
a correção da desnutrição prévia, a prevenção/atenuação do deficit calórico-
-proteico, manter a hidratação e equilíbrio eletrolítico, buscando, com isso, 
obter a diminuição da morbidade e a redução do seu período de recuperação.
Quanto à indicação, a TN deve ser instituída quando as necessidades 
nutricionais não podem ser alcançadas devido ao comprometimento da via 
de ingestão, da absorção dos nutrientes pela via habitual de alimentação e do 
estado nutricional. Neste âmbito, é recomendado que a indicação de TN tenha 
como base a avaliação da ingestão ou a administração nutricional diária. Os 
inquéritos alimentares quantitativos e qualitativos, como Recordatório Alimen-
tar 24 horas ou Diário Alimentar de três dias ou mais, podem ser utilizados. 
Por meio da avaliação dietética, pode-se também verificar a adequação da 
ingestão alimentar às necessidades nutricionais previamente estimadas e, a 
partir da análise desses dados, realizar a prescrição dietética adequada, sendo 
o nutricionista o profissional habilitado para essa função.
Quanto aos cuidados em TN, a dieta pode ser administrada por vias enteral 
e parenteral. A via enteral inclui a via oral (nutrição enteral via oral - NEVO) 
e o acesso alternativo ao sistema digestório via sondas e ostomias. Por sua 
vez, a via parenteral se refere à administração de nutrientes, em sua forma 
absorvível, por via endovenosa. 
Ao se tratar da desnutrição relacionada à doença, a escolha da terapia 
nutricional depende do estado clínico do paciente. A regra de ouro é: “se o 
intestino funciona, use-o.” A maioria dos pacientes com desnutrição ou em risco 
pode ser tratada usando métodos simples para aumentar a ingestão nutricional, 
incluindo aconselhamento dietético ou fortificação alimentar. Estratégias 
adicionais incluem o uso de suplementos nutricionais orais (SNO). Quando 
o suporte oral não é suficiente, a alimentação por sonda/nutrição enteral ou 
parenteral pode ser necessária sozinha ou em combinação. Uma avaliação 
nutricional formal pode determinar a terapia de suporte correta, com base no 
estado de desnutrição relacionada à doença do paciente. 
Terapia Nutricional Oral
A terapia nutricional oral deverá ser instituída para auxiliar na manutenção 
e/ou na recuperação do estado nutricional de indivíduos enfermos, servindo 
como ferramenta fundamental nos cuidados em nutrição. Quando se usa a via 
3Terapia nutricional: oral, enteral e parenteral
oral para administrar aTN, na maioria das vezes os suplementos nutricionais 
orais (SNO) são a primeira escolha. Entretanto, nutrientes específi cos/isola-
dos também podem ser utilizados (os chamados “módulos”, p. ex.: módulo 
de maltodextrina, de caseinato, de triglicerídeos, de fi bras, de vitaminas e 
de minerais, de glutamina, etc. Estes módulos podem ser adicionados aos 
líquidos (água, chás, sucos, leite, iogurte), ou nas preparações de almoço e 
jantar (feijão, sopas, molhos, massas, omeletes, sufl ês, etc.). Também o próprio 
alimento pode ser usado como “suplemento” (pode-se acrescentar, p. ex., 2 
colheres de sopa de leite em pó em um copo de leite fl uido, obtendo-se maior 
quantidade proteica e de calorias no mesmo volume). 
Ressalta-se que a triagem e a avaliação do estado nutricional são etapas 
prévias à indicação de TN, também destacando que é necessário emitir o 
diagnóstico nutricional, a prescrição dietética e definir, no caso do uso da 
via oral para administração da TN, quais os métodos de suplementação serão 
utilizados (suplementos comerciais completos, módulos específicos, o próprio 
alimento ou a combinação destes). 
Suplementos Nutricionais Orais (SNO)
SNO é uma abordagem não invasiva para tratar a desnutrição, ou atender 
pacientes em risco nutricional. Usados como parte integral de uma estratégia 
geral de gestão de paciente, os SNO são uma solução efi caz para uma am-
pla variedade de grupos de pacientes. Evidências atuais sugerem que o uso 
adequado de SNO resulta em benefícios nutricionais, funcionais, clínicos e 
econômicos. Os SNO são produtos industrializados, que apresentam com-
posição variada, formulados com macro e micronutrientes, além de diversas 
substâncias importantes para a saúde (probióticos, prebióticos, fi bras, etc.), que 
objetivam aumentar o aporte nutricional do paciente, corrigindo ou evitando 
depleções nutricionais, geradas pela alimentação inadequada. Melhoram, ainda, 
as condições clínicas e funcionais do paciente e auxiliam na recuperação e 
manutenção do peso corporal. 
Recomenda-se o uso de SNO quando a alimentação habitual do paciente 
não consegue satisfazer seus requerimentos nutricionais. Porém, não devem 
ser usados de maneira exclusiva e devem ser associados a uma alimentação 
equilibrada e monitorada, sendo que os SNO não devem substituir as refei-
ções, mas sim complementá-las. Justamente por isso, devem ser oferecidos/
administrados entre as refeições. Alguns produtos já são prontos para o 
consumo, outros precisam ser preparados, como por exemplo, misturar no 
leite, no mingau, no sorvete ou até mesmo na água ou na sopa. A escolha 
Terapia nutricional: oral, enteral e parenteral 4
do SNO dependerá de diversos fatores como as características do produto 
(composição química, calorias, volume, paladar, etc.), as condições clínicas 
do paciente, enfermidades apresentadas e o custo total do tratamento.
Considerando a relevância da Terapia Nutricional, o Ministério da Saúde, por intermédio 
das portarias GM/MS Nº 343, de 07 de março de 2005, e Nº 120, de 14 de abril de 2009, 
instituiu mecanismos para organização e implantação de Unidades de Assistência e 
Centros de Referência de Alta Complexidade em Terapia Nutricional, no âmbito do 
Sistema Único de Saúde (SUS) e estabeleceu normas técnicas e operacionais para 
regulamentar a aplicação desta prática. Uma das definições destas portarias diz que 
a presença de Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) nos hospitais 
brasileiros é uma exigência do Ministério da Saúde e deve ser composta por, no 
mínimo, quatro tipos de profissionais: médico, nutricionista, farmacêutico e enfermeiro.
Terapia nutricional enteral 
A terapia de nutrição enteral (TNE) compreende um conjunto de procedi-
mentos terapêuticos, sendo que seu uso implica, necessariamente, na seleção, 
no preparo e na administração de fórmulas enterais. Também pressupõe a 
disponibilidade de profi ssionais da saúde adequadamente treinados e qualifi -
cados para prescrever e participar de um trabalho multidisciplinar. A prática 
desta terapia exige sua implementação em unidades hospitalares, despesas 
envolvidas em controle de qualidade e possíveis complicações, tais como 
aquelas relacionadas à contaminação das fórmulas.
A Nutrição Enteral (NE) abrange o suporte nutricional para pacientes 
incapazes de consumir nutrientes suficientes por via oral, conforme suas 
demandas, sendo a via de administração de primeira escolha, pois preserva 
a integridade do sistema digestório. Segundo a RDC 63, de 06 de julho de 
2000, da ANVISA, a NE é definida como “alimento para fins especiais, 
com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de 
composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para 
uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou 
parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacien-
tes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime 
5Terapia nutricional: oral, enteral e parenteral
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos 
tecidos, órgãos ou sistemas”. 
A Terapia de Nutrição Enteral (TNE) objetiva manter ou recuperar o estado 
nutricional do paciente e, quando empregada em pacientes graves, visa fornecer 
substratos para atender a demanda de nutrientes e também pode modificar 
a resposta de estresse e melhorar a evolução clínica final do enfermo. Além 
disso, o suporte nutricional iniciado precocemente pode auxiliar na redução da 
frequência e da severidade das manifestações clínicas da doença, prevenindo 
a desnutrição e melhorando a qualidade de vida dos pacientes, especialmente 
aqueles imunodeprimidos, que geralmente apresentam alterações celulares que 
impedem o fornecimento e a assimilação adequada de nutrientes, resultando 
em perda ponderal e deterioração do estado nutricional. 
Historicamente, as dietas enterais artesanais (elaboradas a partir do 
próprio alimento in natura) constituíram um marco na nutrição enteral e 
fomentaram várias tentativas de definir fórmulas que pudessem ser em-
pregadas com segurança na prática clínica. O custo quase sempre elevado 
das dietas industrializadas e o reduzido orçamento dos hospitais exigiram 
dos nutricionistas a opção pela dieta artesanal, em um exercício de técnica 
dietética. Porém, o risco de contaminação sempre representou um fator 
limitante para o uso destas fórmulas, aliado à composição química incom-
pleta em termos de micronutrientes. Em função disso, atualmente, o uso 
de fórmulas artesanais é praticamente descartado em ambiente hospitalar e 
fica restrito mais para uso domiciliar, principalmente para aqueles pacien-
tes que não apresentam condições financeiras para adquirir as fórmulas 
industrializadas (apesar do SUS, por intermédio dos estados ou municípios, 
fornecer os insumos), ou que não querem receber tais fórmulas, pois acham 
que é “remédio” e não alimento.
Indicações para o uso de TNE
Reconhecida a necessidade do suporte nutricional, a alimentação enteral é 
apropriada para indivíduos cuja ingestão oral é inadequada ou insufi ciente 
para atender às necessidades nutricionais. Basicamente, a indicação de TNE 
está fundamentada nas condições clínicas em que o paciente apresenta risco 
de desnutrição, ou seja, quando este não quer, não pode ou não deve se ali-
mentar pela boca de forma a satisfazer suas necessidades nutricionais diárias, 
permanecendo com a ingestão de alimentos por via oral inferior a 60 ou 75% 
das necessidades calóricas do dia ou ainda quando o trato gastrointestinal 
Terapia nutricional: oral, enteral e parenteral 6
estiver funcionando. Desta forma, as indicações para o uso desta via de ad-
ministração são:
 n Pacientes que não podem se alimentar: uma situação que exemplifica 
tal indicação é a obstrução do trato gastrointestinal por algum tumor. 
Também em função de cirurgias na cavidade oral, lesões de face ou 
mandíbula, ou estados comatosos.
 n Pacientes com ingestão oralinsuficiente: quando a ingestão oral está 
abaixo de 60% do preconizado já há indicação de TNE. A inapetência, 
anorexia, disfagia ou odinofagia são situações que podem ocasionar 
baixa aceitação por via oral (VO). Também se enquadram nesta condição 
aqueles pacientes que apresentam requerimentos nutricionais bastante 
aumentados (grandes queimados, por exemplo). 
 n Alimentação por VO produz dor ou desconforto: casos típicos são 
as pancreatites e as lesões orais. 
 n Disfunção do trato digestório: fístulas digestivas, síndromes de má 
absorção e anormalidades metabólicas do intestino.
Vale salientar que a nutrição enteral deve ser utilizada somente se o trato 
digestório estiver total ou parcialmente funcionante. Ainda, a TNE não deve 
ser instituída, de modo geral, a menos que se espere utilizá-la por, pelo menos, 
de cinco a sete dias. 
Contraindicações da TNE
Em algumas situações, o uso de nutrição enteral é contraindicado, tais como: 
ausência de função intestinal devido à falência intestinal, infl amação grave 
ou, em alguns casos, estase pós-operatória, obstrução intestinal completa, 
inviabilidade de acesso ao intestino como nos casos de queimadura grave, 
traumatismos múltiplos, fístula intestinal de alto débito (> 500 mL/dia). A 
presença de íleo paralítico já foi considerada contraindicação para alimenta-
ção enteral. Sabe-se hoje que o íleo pós-operatório acomete mais o intestino 
grosso e o estômago do que o intestino delgado. Desta forma, mesmo em 
certas condições de íleo paralítico, é possível utilizar o trato gastrointestinal 
para administração da nutrição enteral, desde que a sonda esteja posicionada 
no duodeno distal ou no jejuno e desde que seja criteriosamente avaliado pela 
equipe multidisciplinar. 
7Terapia nutricional: oral, enteral e parenteral
Complicações relacionadas à TNE
As complicações da terapia nutricional podem interferir negativamente na 
recuperação do enfermo, uma vez que originam um balanço energético ne-
gativo, podendo agravar a desnutrição e o quadro clínico do paciente, com 
aumento da incidência de infecções e da mortalidade, além de aumentar os 
dias de internação e os custos hospitalares. Deste modo, torna-se essencial a 
formação de equipes multidisciplinares e o estabelecimento de protocolos de 
conduta, a fi m de prevenir ou minimizar essas complicações.
As complicações que envolvem a terapia nutricional enteral são divididas em 
complicações mecânicas, metabólicas, infecciosas, respiratórias, psicológicas 
e gastrointestinais, sendo estas as mais prevalentes. 
 n Complicações mecânicas: estão associadas à própria sonda, variando 
com o tipo e a sua localização, podendo ocorrer erosão nasal e necrose, 
abscesso septo nasal, sinusite aguda, rouquidão, otite, faringite, esofa-
gite, ulceração esofágica, estenose, fístula traqueoesofágica, ruptura de 
varizes esofágicas, obstrução da sonda, bem como saída ou migração 
acidental da sonda (tracionamento). 
 n Complicações metabólicas: hipercalemia, hiperglicemia e hipofosfa-
temia são as complicações metabólicas mais frequentes na TNE. Por 
isso, é fundamental um acompanhamento bioquímico frequente para 
possibilitar os ajustes necessários. 
 n Complicações infecciosas: atingem, principalmente, pacientes em 
nutrição enteral domiciliar (NED). O principal efeito desta complicação 
é a gastroenterocolite por contaminação microbiana no preparo da fór-
mula, nos utensílios utilizados e na forma de administração da fórmula. 
 n Complicações respiratórias: a pneumonia aspirativa é considerada a 
complicação de maior gravidade na TNE, podendo ocorrer em decor-
rência de oferta exagerada de dieta, retardo do esvaziamento gástrico 
e íleo paralítico, comum, sobretudo, em pacientes com problemas 
neurológicos.
 n Complicações psicológicas: mesmo com os avanços na área de TN, 
que visam à segurança e ao conforto, o uso de sondas é ainda bastante 
desagradável para o paciente. As principais complicações desta área são 
a ansiedade, a depressão, a falta de estímulo ao paladar, a monotonia 
alimentar, a insociabilidade e a inatividade do paciente.
 n Complicações gastrointestinais: consideradas as mais frequentes e 
caracterizadas por náuseas, vômitos, estase gástrica, refluxo gastro-
Terapia nutricional: oral, enteral e parenteral 8
esofágico, distensão abdominal, cólicas, empachamento, flatulência, 
diarreia ou constipação. A diarreia é a complicação mais usual atribuída 
à dieta. A osmolaridade da fórmula e a presença de lactose são as 
causas mais citadas. Porém, não se deve esquecer que a antibiotico-
terapia, associada à terapia enteral, é a primeira responsável por essa 
complicação. Na maioria das vezes, uma redução no volume ou uma 
diminuição na velocidade de infusão já são suficientes para solucionar 
a diarreia, desde que a causa não seja a antibioticoterapia. A troca da 
fórmula, optando por uma com menor osmolaridade e isenta de lactose, 
também representa uma boa alternativa.
Conforme a RDC 63/2000, da Anvisa (BRASIL, 2000), a Terapia Nutricional Enteral pode 
ser realizada por dois tipos de sistemas: aberto e fechado. No sistema aberto, as dietas 
requerem manipulação prévia à sua administração e devem ser preparadas em local 
específico, sendo para uso imediato ou atendendo à orientação do fabricante. Já 
o sistema fechado é constituído por fórmula industrializada, estéril, acondicionada 
em recipiente hermeticamente fechado e apropriado para conexão ao equipo de 
administração, sem demandar áreas de preparo ou envase.
Terapia nutricional parenteral 
Muitas vezes, o paciente não apresenta condições de receber alimentação 
por via oral ou por via enteral, ou há contraindicações clínicas para utilizar 
estas vias de acesso. Nestes casos, a nutrição parenteral é a alternativa, es-
pecialmente quando o trato gastrointestinal não pode ser utilizado e, a partir 
de então, a via endovenosa é usada para nutrir o paciente. Segundo a Portaria 
da ANVISA nº 272, de 8 de abril de 1998, tem-se a seguinte defi nição para a 
Nutrição Parenteral (NP):
[...] solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, amino-
ácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada 
em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa 
em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial 
9Terapia nutricional: oral, enteral e parenteral
ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou 
sistemas. (BRASIL, 1998).
Quanto à Terapia de Nutrição Parenteral (TNP), a mesma Portaria define 
como sendo o “[...] conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção 
ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de nutrição pa-
renteral”. (BRASIL, 1998).
Indicações para o uso de Nutrição Parenteral
A indicação para a TNP sempre deverá ser precedida da avaliação do estado 
nutricional do paciente, atribuição esta que é do nutricionista. Quanto à indica-
ção, o médico é o responsável em fazê-la, assim como de prescrevê-la. Por sua 
vez, o farmacêutico é o responsável pela preparação da fórmula e o enfermeiro 
por administrá-la ao paciente. São candidatos à TNP os pacientes que não 
satisfazem suas necessidades nutricionais pela via digestiva, considerando-se 
também seu estado clínico e qualidade de vida. Neste sentido, a prescrição 
da TNP deverá contemplar o tipo e a quantidade dos nutrientes requeridos 
pelo paciente, de acordo com seu estado mórbido, estado nutricional e reque-
rimentos nutricionais. 
Destaca-se, ainda, que a TNP deve atender a objetivos de curto e longo 
prazos. Entende-se como curto prazo a interrupção ou redução da progressão 
das doenças, a cicatrização das feridas, a passagem para nutrição por via 
digestiva e a melhora do estado de desnutrição. Por sua vez, objetivos em 
longo prazo são: a manutenção do estado nutricional normal e a reabilitação 
do paciente em termos de recuperação física.
Geralmente, a nutrição parenteral (NP) é indicada se o trato digestivo não 
funciona, se estáobstruído ou inacessível e quando esta condição continua 
por, pelo menos 7, dias. A partir destas considerações, representam condições 
para indicação de uso de NP: vômito intratável (incoercível); diarreia grave; 
mucosite/esofagite (decorrentes de quimioterapia); grandes cirurgias abdo-
minais, com ressecções intestinais importantes; obstrução ou necessidade 
de repouso intestinal; fístula digestiva; pré-operatório (somente em casos de 
desnutrição grave na qual a cirurgia não possa ser adiada).
Por outro lado, a NP é contraindicada em pacientes hemodinamicamente 
instáveis, incluindo aqueles com hipovolemia, choque cardiogênico ou séptico; 
pacientes com edema agudo de pulmão; anúria sem diálise ou que apresentem 
graves distúrbios metabólicos e eletrolíticos.
Terapia nutricional: oral, enteral e parenteral 10
Complicações relacionadas à Nutrição Parenteral 
Quando a via endovenosa é utilizada para administrar compostos, caso da NP, 
há riscos de complicações metabólicas e não metabólicas. As complicações 
metabólicas estão relacionadas com a formulação e as não metabólicas rela-
cionadas com a técnica nos procedimentos mecânicos de posicionamento do 
cateter para o acesso à via. Dentre as complicações metabólicas, destacam-se: 
hiperglicemia (sendo considerada a principal), hipoglicemia, desidratação 
hiperosmolar, disfunção eletrolítica, hiperamonemia, disfunção hepática, 
dislipidemias e disfunção renal. 
Os problemas relacionados ao metabolismo da glicose se destacam pela 
sua frequência, porém não deve haver maiores consequências do seu advento 
quando um programa de controle de glicosúria e glicemia estão em vigor e 
os desvios são corrigidos a tempo (com a implementação de insulinoterapia). 
As complicações não metabólicas são representadas, principalmente, por:
 n Complicações da punção subclávia: hematoma, hidrotórax, quilotórax, 
embolia aérea, migração do cateter, perfuração da aurícula e ventrículo, 
posicionamento incorreto do cateter com trombose posterior, enfisema 
subcutâneo. 
 n Complicações por permanência do cateter: sepse e trombose venosa.
 n Complicações da punção jugular: hematoma e lesão plexo braquial 
são as mais comuns.
A Terapia de Nutrição Parenteral (TNP) pode ser administrada por via periférica ou 
central, conforme a osmolaridade da solução. A via periférica é indicada para soluções 
com osmolaridade menor que 700 mOsm/L. Por sua vez, a via central é indicada 
para soluções que têm osmolaridade maior que 700 mOsm/L, utilizando-se a veia 
central de grosso calibre e alto fluxo sanguíneo, tais como: veias subclávias e jugulares. 
Quanto à composição da solução, a NE pode ser: sistema glicídico, binário ou “dois 
em um”: este sistema é composto por duas soluções de grande volume, uma solução 
de aminoácido, que é fonte de nitrogênio, e uma solução de glicose, que é fonte de 
energia; sistema lipídico, ternário ou “três em um”: este sistema é composto por três 
soluções de grande volume, a solução de aminoácido, fonte de nitrogênio, a solução 
de glicose, que é fonte de energia, e a solução de lipídeos como fonte de energia e 
de ácidos graxos essenciais.
11Terapia nutricional: oral, enteral e parenteral
1. Representa o conjunto de 
procedimentos terapêuticos para 
manutenção ou recuperação 
do estado nutricional do 
indivíduo por meio da nutrição 
enteral e parenteral. Este 
conceito é referente à/ao: 
a) Suplemento nutricional oral.
b) Triagem nutricional.
c) Terapia nutricional.
d) Terapia nutricional oral.
e) Cuidado nutricional.
2. Trata-se de uma abordagem 
não invasiva para tratar a 
desnutrição ou atender pacientes 
em risco nutricional. 
a) Uso de suplementos orais.
b) Uso de nutrição enteral.
c) Uso de nutrição parenteral.
d) Uso de nutrição por ostomias.
e) Uso de nutrição endovenosa.
3. Refere-se a uma das indicações 
para a utilização de terapia 
nutricional enteral: 
a) Trato gastrointestinal 
não funcionante.
b) Fístula intestinal de alto 
débito (> 500 mL/dia).
c) Obstrução ou necessidade 
de repouso intestinal.
d) Ingestão por via oral inferior 
a 60% do preconizado.
e) Estase pós-operatória.
4. O uso de nutrição enteral pode 
ocasionar complicações aos 
pacientes, tais como: abscesso 
de septo nasal, sinusite aguda, 
rouquidão, fístula traqueoesofágica 
e ruptura de varizes esofágicas. 
Estas são consideradas: 
a) Complicações gastrointestinais.
b) Complicações mecânicas.
c) Complicações metabólicas.
d) Complicações infecciosas.
e) Complicações respiratórias.
5. Caracteriza uma condição na 
qual há indicação para o uso de 
nutrição parenteral: 
a) Cirurgia na cavidade oral.
b) Ingestão por via oral insuficiente.
c) Paciente com síndrome 
de má absorção.
d) Paciente em estado comatoso.
e) Paciente cirúrgico com 
desnutrição grave, em que a 
cirurgia não possa ser adiada.
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do SUS, mecanismos para implantação da assistência de Alta Complexidade em Te-
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2016. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tera-
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Koogan, 2014.
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Terapia nutricional: oral, enteral e parenteral 14
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