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Relação entre Conhecimento, Conscientização e Ética
Anderson Damião Nunes – UNIT-AL - anderson.damiao@soutunit.com.br
Resumo -
O presente trabalho é resultado de pesquisas e observações adiquiridas a partir de estudos dos materiais da disciplina de Filosofia e Cidadania, da Universidade Tiradentes, considaderando a finalidade da filosofia e a ética da alteridade. Abordando a integralidade do conhecimento cientifico com o filosófico, compreendendo a importância do senso comum; os elementos presentes no conhecimento filosófico recorrente neste mundo tão científico; o papel do senso comum, da ciência, e da filosofia, para alcançar o objetivo do pensador Boaventura de Souza Santos quando propõe “um conhecimento prudente para uma vida decente”, a realação entre conhecimento e ética da alteridade; e o significado da ética da alteridade do filósofo Levinas, com a questão de vacionar-se, ou não, contra o Covid 19. Desta forma, este trabalho visa promover uma reflexão sobre essa temática tão perinente para a conjutura atual. 
Palavras-chave: Filosofia; Conhecimento; Ética da Alteridade; Senso Comum.
Introdução 
A pessoa que possui o conhecimento é capaz de saber alguma informação ou instrução e a mesma pode mudar comportamentos e auxiliar na tomada de decisões. O conhecimento é capaz de transformar vidas e, se utilizado devidamente, contribui significativamente para a construção de um mundo melhor.
Segundo, Pedro Menezes, “toda cultura e toda sociedade estabelece-se baseada em valores definidos a partir de uma interpretação do que é o bem e o mal, o certo e o errado. Essas interpretações são fundamentadas em valores morais socialmente construídos e cabe à ética, se dedicar ao estudo desses valores”. Dessa forma, percebemos como a ética faz permeia a nossa vida em sociedade, regindo nossos comportamentos e relacionamentos. 
Objetivo – 
O objetivo do presente trabalho é analisar a partir dos resultados obtidos a reflexão sobre relação entre conhecimento, conscientização e ética, e sua importância para a conjutura atual.
Metodologia -
A metodologia do projeto que resulta o presente trabalho, consistiu em uma pesquisa qualitativa onde foram analisados resultados de pesquisas teorica, através da plataforma on-line da UNIT (Universidade Tiratendes), bem como outros periódicos.
Resultados e Discussão -
Naquilo que tange a integração do conhecimento cientifico com o filosófico, compreendendo a importância do senso comum. Compreenddemos que com o processo de evolução, a humanidade acumulou saberes que foram sistematizados como conhecimentos. A Filosofia auxilia nas funções teóricas e práticas a chegar a uma concepção do universo por meio da auto-reflexão. O senso comum contribui para que a ciência progrida. A partir de problemas do cotidiano das pessoas, surge a necessidade de pesquisar, de aprofundar interpretações dos achados e propor soluções para superar as dificuldades enfrentadas pela população. A ciência existe para esclarecer aspectos problemáticos do senso comum, fornecer respaldo aos questionamentos e fundamentar cada conhecimento produzido em resposta às demandas. 
De acordo com Ann Baker, os elementos do conhecimento filosófico nesse mundo tão cientifico, encontra-se numa das atividades filosóficas centrais, refletida na tentativa de entender a natureza essencial das coisas (ou dos conceitos), é a clarificação. O conhecimento como fonte de estudo filosófico desenvolve-se em três disciplinas distintas: a própria Teoria do Conhecimento: dedica-se ao estudo do conhecimento geral e da natureza; a Epistemologia: responsável pelo estudo do conhecimento científico e da natureza; a Metodologia Científica: trata dos processos lógicos para a aquisição do conhecimento científico.
Preocupado com o social, o pensador Boaventura Santos (2000) propõe um novo paradigma: “o paradigma de um conhecimento prudente para uma vida decente”. Sugere, através da racionalidade estético-expressiva, a união de causa e efeito, que até então a racionalidade científica moderna separou e apresenta-se inacabada. O caos em que vivemos convida a um conhecimento prudente, que sobreponha emancipação à regulação: um conhecimento pós-moderno solidário de emancipação. Neste sentido, Boaventura Santos (2000) sugere uma ruptura epistemológica, em que o conhecimento científico possa vir a se transformar num novo senso comum: ético, participativo, político e solidário. Este, por sua vez, voltado ao social: “o paradigma de um conhecimento prudente para uma vida decente”. Ele propõe a sobreposição da emancipação à regulação (conhecimento-emancipação pós-moderno).
Emmanuel Lévinas oferece um novo paradigma aos direitos humanos, pois tem, em sua base, o reconhecimento e o respeito ao multiculturalismo, desconstruindo a racionalidade ocidental que atenua a responsabilidade do Eu pelo Outro. Ela conduz ao reconhecimento da necessidade de relativização dos eixos de verdades, facilitando, dessa, maneira as relações humanas.
Infezlimente observamos que diante desse contexto atual que vivemos de pandemia, a busca por interesses próprios não considerando os do outro, não atentando para cuidados relacionados à sua integridade física e mental, muitas das vezes, utilizando-se o argumento econômico como elemento central para a quebra do isolamento horizontal sobrepondo-se às vidas. Dessa forma, coompreedemos que a ética da alteridade, em relação a questão de vacinar-se, ou não contra o covid 19, evidencia e enfatiza a responsabilidade do mesmo com o outro e, principalmente, a necessária preservação da vida como prioridade, acima de quaisquer interesses possíveis.
Conclusão - 
Comprendemos dessa forma o refletir da ética e do conhecimento filosófico, de supra-importância, no pricipalmente no contexto atual, onde a discussão ética em tempos de pandemia talvez seja uma das mais dramáticas, pois impactam a sua possibilidade de comportamento que permeiam em bem-estar e mal-estar. É momento de valorizar as boas atitudes, esforços, boas intenções e inovações. Os acontecimentos ruins independem de nós de forma direta, mas precisamos ressignificar a forma de lidar com a pandemia de forma responsável, não olhando apenas para si, mas sobretudo, também para o outro.
Referências -
Barroso, Priscila Farfan. ESTUDOS CULTURAIS E ANTROPOLÓGICOS: A história da filosofia. 
BONJOUR, Laurence; BAKER, Ann. FILOSOFIA: TEXTOS FUNDAMENTAIS COMENTADOS. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.

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