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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA CIVEL DA COMARCA DE SÃO RAIMUNDO NONATO Pular 10 linhas ANTONIO, nacionalidade..., estado civil...profissão..., portador da carteira de identidade n° …., inscrito no CPF sob n° …., endereço eletrônico, residente e domiciliado na.... Teresina-PI, por seu advogado abaixo subscrito, com endereço profissional... para fins do artigo 106, I do Novo Código de Processo Civil, vem a este juízo, propor a presente AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS CAUSADOS EM ACIDENTE AUTOMOBILISTICO pelo rito comum, em face de JOÃO, nacionalidade..., estado civil..., profissão, portador da carteira de identidade n° …., inscrita no CPF sob n° …., endereço eletrônico, residente e domiciliado ... São Raimundo Nonato pelas razões de fato e de direito que passa a expor: I) DOS FATOS Antônio está dirigindo seu veículo em Itainópolis quando Joao, vindo em alta velocidade, provoca um acidente, atingindo a traseira do carro de Antônio. Antônio, que é domiciliado em Teresina, busca três orçamentos para o conserto de seu veículo (o mais baixo soma R$ 25 mil), apresentando-os a Joao, que nada faz. Como o carro é fundamental para o trabalho de Antônio, este realizou o conserto na oficina que apresentou o menor preço e já pagou por tal serviço. Considerando que o carro dirigido por Joao na verdade é de propriedade de seu irmão Naturo, e que estes são domiciliados em São Raimundo Nonato. II) DOS FUNDAMENTOS Joao, ao trafegar em alta velocidade na via urbana, claramente agiu com culpa (imprudência). Em virtude disso, houve a colisão, que provocou o dano. Por sua vez, Naruto do veículo também responde pelos prejuízos causados ao autor por ter permitido que o corréu causasse danos em virtude da utilização de seu veículo. Neste exato sentido vem se manifestando a jurisprudência majoritária de nossos Tribunais, como se percebe pelo teor do julgado do Superior Tribunal de Justiça retratado no Informativo n. 452 (de 18 a 22 de outubro de 2010) de tal Tribunal: TERCEIRA TURMA. AR. RESPONSABILIDADE. PROPRIETÁRIO. VEÍCULO.III –(...) o proprietário de veículo responde, objetiva e solidariamente, pelos atos culposos de terceiro que o conduz, independentemente de que o motorista seja seu empregado, preposto, deque o transporte seja gratuito ou oneroso. Precedentes citados: REsp577.902-DF, DJ 28.08.2006; REsp 1.104.196-RN, DJe 11.09.2009, e AgRgno REsp 873.570-SP, DJe 30.06.2010; REsp 1.191.544-RJ, rel. Min.Paulo de Tarso Sanseverino, julg. 21.10. 2010. Assim, cabalmente presentes o dano, a conduta culposa dos agentes e o nexo causal (CC, art. 186), impõe-se o reconhecimento da responsabilização civil dos réus (CC, art. 927). Por fim, vale apontar que, nos exatos termos do art. 942, parte final, do CC, tendo o dano sido causado por mais de um agente, a responsabilidade é solidária. Portanto, é de reconhecer, no presente feito, a solidariedade dos réus quanto ao ressarcimento dos danos. DÁ OPÇÃO PELA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO. Em atenção ao art. 319, VII, do CPC, e demais dispositivos cabíveis, o autor manifesta seu interesse na realização de sessão de conciliação, com o objetivo de buscar uma solução consensual para o litígio. Usando a faculdade indicada na lei III) DO PEDIDO Diante do exposto, requer a V. Exa.: 1 – Que seja designada audiência de conciliação ou mediação na forma do previsto no artigo 334 do NCPC; 2 – A citação do Réu para oferecer resposta no prazo legal sob pena de preclusão, revelia e confissão. 3 – Que seja julgado procedente o pedido para AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS CAUSADOS EM ACIDENTE AUTOMOBILISTICO 4 - A condenação dos réus, de forma solidária, ao ressarcimento dos danos causados, no valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), referente ao conserto do carro do autor, com juros de mora e correção monetária 5 – Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios IV) DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do NCPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu V) DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Nestes termos, Pede deferimento. Local data Nome Advogado OAB UF.
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