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O Jovem Dr Freud: Documentário

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O Jovem Dr. Freud ─ Documentário
“Os poetas e filósofos que me antecederam descobriram o inconsciente; o que eu descobri
foi o método científico pelo qual o inconsciente pode ser estudado.” - Sigmund Freud
Com a morte do pai de Freud, o jovem na época ficou muito abalado, e chegou a escrever
uma carta dizendo o quanto seu pai havia influenciado sua vida de forma significativa.
A infância de Freud voltava à tona numa série de sonhos perturbadores e lembranças
quase esquecidas. A partir desta turbulência, ele criaria uma tese que mudaria para sempre
os conceitos que o homem tem de si.
Freud sistematizou os conhecimentos psicológicos existentes à época a fim de estudá-los
para aliviar o sofrimento humano;
Freud acreditava que o homem era um animal em conflito. Não somos nossos senhores.
Grande parte da nossa vida é guiada pelo inconsciente que desconhecemos. Essa ideia é
assustadora pois entra em conflito com a ideia de afirmar nosso livre arbítrio e
racionalidade.
Desejos inconscientes, lapsos verbais, impulsos reprimidos, Freud nomeou nossos medos,
desejos e sonhos, segredos mais íntimos e pesadelos mais tenebrosos.
As ideias freudianas hoje faz parte da nossa linguagem. Sua compreensão sobre a forma
como a mente se divide, sobre nossa guerra interna, muda a concepção da natureza
humana e mental.
Freud passou a vida enfrentando a irracionalidade.
Todas as suas crenças surgiram das descobertas que fez quando jovem, na virada do
século XX, quando descobriu que para lidar com os demônios dos outros, teria de enfrentar
o seu.
Parte Um - Enfrentando o Demônio
Viena, a resplandescente capital do império austro-hungaro. Sua população aumentava e
surgiam enormes prédios públicos no final do século XIX.
Sigmund Freud, o mais velho de 7 filhos, cresceu em Viena. Ele conheceu os palácios
suntuosos, as ruas modernas, os parques e mercados locais, mas era indiferente ao clima
de festa e animação. Ele sonhava com a fama.
Em 1877, era um jovem que planejava dedicar-se à ciência. Começou estudando a
anatomia do cérebro na universidade de Viena, onde publicou ensaios científicos e
ilustrações feitas por ele.
Brucke foi seu professor e a maior autoridade que já respeitou. Ele insistia na observação,
na experimentação e nas explicações físico-químicas de fenômenos biológicos. Para ele,
tudo poderia ser enquadrado nas leis da física, inclusive as leis da mente.
Durante anos, Freud lutaria para ir além e desenvolver uma teoria da mente que não fosse
baseada na biologia cerebral.
Quando Freud completou 26 anos, seu trabalho no laboratório chegou ao fim. Conheceu
Marta e se apaixonou, a chamava de “princesa” e ficaram noivos 2 meses depois. Freud era
muito pobre para se casar, ainda morava com os pais e não poderia sustentar uma família.
Freud tomou uma difícil decisão: 6 meses depois de conhecê-la, sacrificou suas ambições
científicas pela mulher que amava, decidiu ser médico.
Freud passaria 3 anos solitários no hospital geral de Viena, experimentando as
especialidades sem saber ao certo qual seguiria. Raramente via Marta, que havia se
mudado para Hamburgo com a família.
Na faculdade de Medicina, deu continuidade a sua pesquisa na esperança de fazer uma
nova descoberta. Utilizava a cocaína em suas pesquisas, um forte analgésico, mas também
tinha efeitos sobre a depressão. Freud não anteviu que a cocaína viciava.
Ele encontrou uma substância mágica, que aumentava seu humor e lhe dava energia. Na
última depressão grave que teve, utilizou cocaína novamente e melhorou substancialmente.
Prescreveu a droga para si, além de parentes, amigos e a Marta.
Quando outros cientistas descobriram que a cocaína viciava, seus sonhos de fama e
dinheiro se dissiparam.
Embora utilizou cocaína por um tempo depois da descoberta, nunca se tornou viciado, e
mais tarde deixou definitivamente a droga.
No outono de 1885, Freud foi a Paris. Ganhara uma bolsa para estudar com o neurologista
Charcot. O ano e o trabalho foram decisivos para Freud. Charcot apresentou para o jovem
um mistério que ele passara a vida tentando solucionar: o poder das forças mentais que se
escondem por trás da consciência.
Muitos pacientes de Charcot sofriam de problemas físicos e emocionais, sintomas de uma
doença que os médicos denominavam histeria. A causa era desconhecida. Incapazes de
achar uma explicação física, os médicos se frustravam e frequentemente acusavam os
pacientes de fingir.
Os pacientes com essa doença recebiam uma sentença de morte junto ao diagnóstico:
eram internados em hospitais psiquiátricos e lá ficavam.
Julgar-se capaz de curar a histeria era muito radical.
O enigma da histeria despertou o interesse de Freud.
Charcot tratava a histeria através da hipnose. Os pacientes obedeciam durante o transe, e
paralisias passavam, mas os sintomas reapareciam passado o transe. Charcot
impressionou Freud com a hipnose. Eram os níveis de consciência e inconsciência
interagindo. Foi a primeira prova de que a mente não era transparente.
5 meses depois voltou a Viena intrigado com os distúrbios da mente.
Especializou-se em neurologia e tratou pacientes com distúrbios físicos e nervosos.
Se casou com Marta.
Em 14 de setembro de 1886, casou-se com Marta.
Marta rapidamente tornou-se devota à família e ao lar, teve 6 filhos. Ela estava sempre
grávida, era uma excelente dona de casa, muito econômica.
Fumava mais de 20 charutos por dia.
Quando começou a trabalhar como neurologista, ainda estava intrigado com o enigma da
histeria. Tratava a histeria com pequenos choques elétricos (eletroterapia), como os outros
médicos da época.
Logo percebeu que a eletroterapia não ajudava em nada.
Freud descobriu junto a seu amigo Breuer, com seus relatos sobre sua paciente Anna O.,
que a histeria era relacionada à imaginação latente.
Breuer descobriu um novo método de tratamento: a induziu a um transe hipnótico, fez a
paciente contar sobre o motivo de sua aflição e o sintoma desapareceu. Ignoravam que a
cura pudesse vir pela verbalização e davam crédito à hipnose.
A morte do pai de Anna O. era um pensamento tão inaceitável para ela que era banido da
consciência. E, mesmo assim, conseguia causar danos e gerar sintomas.
Sintomas de histeria são ligados a fatos traumáticos rejeitados pelo estado normal da
consciência.
Em 1891, quando Freud completou 35 anos, o pai lhe deu a bíblia da família, para que o
filho se lembrasse da herança judaica. Os rituais e cerimônias religiosos judaicos não
interessavam a Freud. Mas se identificava e tinha a identidade de um judeu.
O antissemitismo era forte na Europa e a marginalidade de Freud como judeu teve papel no
desenvolvimento de suas idéias. Assim, ele criticava, questionava e desafiava as crenças e
normas sociais da época.
Em 1891, comprou o lugar onde morou por 50 anos e onde fez seu consultório. Como
jovem pesquisador, Freud havia dissecado o cérebro e estudado sua anatomia. Agora,
estudaria a mente e o intelecto.
A princípio, Freud hipnotizou os pacientes, incitando-os a contar suas histórias em transe
hipnótico. Mas a hipnose não surtia efeito. As pessoas tinham curas momentâneas durante
a hipnose, mas depois a doença retornava.
Gradualmente, Freud abandonou a hipnose por completo. Ele passou a pedir que os
pacientes fechassem os olhos, e pressionava a mão contra a testa deles. Tudo para fazer
com que lhe contassem suas lembranças. Nada funcionou.
Então, descobriu uma técnica que seria a base de seu tratamento: ele simplesmente pedia
que seus pacientes falassem. Ele os escutaria e deixaria os pensamentos fluir a fazer livre
associação. E assim surgiu a livre associação.
Ele só pedia que o paciente se comprometesse a dizer tudo.
Freud descobriu que as pessoas são guiadas por forças sobre as quais não têm total
controle. E ele achava que talvez valesse a pena estudar o inconsciente de forma mais
sistemática.
Freud começou a se ocupar a estudar os sonhos.
A ideia de Freud sobre a histeria na época era que os histéricos reprimiam algo. Tomar
consciência disso seria a cura. A transição de um campo, o inconsciente, a outro, o
consciente,é curativa. Essa era a ideia original de Freud. Depois, foi apurada.
Freud sempre notava um conteúdo sexual por trás dos sintomas dos pacientes. Nessa
época, a sexualidade era um tema proibido.
Freud chegou à conclusão de que a causa da histeria não era qualquer experiência
traumática, mas sim a experiência sexual traumática na infância.
Freud e Breuer se desentenderam por conta das explicações de Freud ligadas à
sexualidade.
Freud buscava por uma só causa para vários fenômenos, o que poderia gerar explicações
redutivas. A atenção exclusiva ao desejo sexual ocultava outros desejos. Se viu isolado dos
colegas.
Arrumou um novo colega médico otorrino com quem dividia suas ideias, Fliess. Tinha
teorias próprias, fazia uma ligação estranha entre o nariz e o sexo. Freud estava
desesperadamente sozinho, então se correspondia com Fliess.
Freud considerava-se inferior a Fliess.
Freud sofria de surtos de depressão, arritmias cardíacas, temia muito a morte, tinha
expectativas sobre a data da própria morte. Estava perturbado.
Trabalhou sozinho durante anos, até que duas semanas antes de completar 40 anos, se
sentiu seguro para revelar suas ideias radicais em uma palestra para psiquiatras.
Freud alegou que a histeria era resultado da violência sexual contra crianças inocentes. Os
colegas rejeitaram suas teorias.
Se sentiu extremamente isolado e sozinho.
Para Freud, o sonho refere-se a algo que se negava a ver.
A morte do pai trouxe à tona sentimentos ininteligíveis.
Parte Dois ─ Abrindo os olhos
Meses após a morte do pai, o estado confuso de Freud piorou.
Cada vez mais, os problemas dos pacientes refletiam os dele.
Freud começou a acreditar que sofria de uma leve histeria.
Freud passou a achar que o pai abusava dele.
A angústia crescia cada vez mais, Freud buscou ajuda na teoria que criava para ajudar os
outros.
Passou a se auto analisar, queria se curar. Assim, à sua maneira, descobriu que deve ser o
paciente para poder empregar a terapia corretamente.
Freud utilizou dos sonhos: os sonhos são a estrada que leva ao inconsciente.
Freud começou a registrar seus sonhos. Lembrava-se e escrevia deles. Assim, passou a
interpretá-los.
Sonhos são desejos que não foram satisfeitos.
Sonhos são um desejo infantil não aceitável.
Trabalhou acerca das relações parentais e infantis.
Publicou o livro A Interpretação dos Sonhos, ainda contando com a ajuda de Fliess.
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“Os poetas e filósofos que me antecederam descobriram o inconsciente; o
que eu descobri foi o método científico pelo qual o inconsciente pode ser estudado.”.
O documentário a respeito da vida e história de Sigmund Freud inicia apresentando
uma de suas célebres frases, a qual representa o fruto de seu trabalho que perdura
ainda nos dias atuais. Na introdução, apresenta rapidamente a forte ligação que
Freud tinha com seu pai e como a morte dele o afetou, aborda também sobre o fato
de que sistematizou os conhecimentos psicológicos existentes à época a fim de
estudá-los para aliviar o sofrimento humano e cita também como as ideias
freudianas hoje fazem parte de nossa linguagem.
Na parte um “Enfrentando o Demônio”, o documentário relata sobre o
crescimento e o progresso da cidade em que Freud morou, Viena, sobre os
interesses do jovem de obter fama e lucro através da ciência e sobre a mulher que
amou, Marta. Freud estudou um tempo junto com o professor Becker, que explicava
tudo dentro das leis da física, inclusive a mente humana, e depois fez faculdade de
Medicina para conseguir trabalhar e poder casar-se com Marta. Durante um tempo,
fez pesquisas com a cocaína e utilizou da substância, porém quando descobriram
que era uma substância psicoativa e viciante, não obteve sucesso com os trabalhos.
Um tempo depois, Freud conseguiu uma bolsa para estudar em Paris junto
ao neurologista Charcot, o qual utilizava-se da hipnose para tratar de seus
pacientes, e uma doença específica da época os intrigava grandiosamente: a
histeria, a qual despertou o interesse de Freud sobre a turgidez da mente. Voltou a
Viena, casou-se com Marta e se tornou neurologista, e logo descobriu que os
tratamentos com eletroterapia não adiantavam em nada para tratar a histeria. Freud
descobriu junto a seu amigo Breuer, com seus relatos sobre sua paciente Anna O.,
que a histeria era relacionada à imaginação latente. Breuer descobriu um novo
método de tratamento: a induziu a um transe hipnótico, fez a paciente contar sobre
o motivo de sua aflição e o sintoma desapareceu. Ignoravam que a cura pudesse vir
pela verbalização e davam crédito à hipnose. A morte do pai de Anna O. era um
pensamento tão inaceitável para ela que era banido da consciência. E, mesmo
assim, conseguia causar danos e gerar sintomas.
Então, descobriu uma técnica que seria a base de seu tratamento: ele
simplesmente pedia que seus pacientes falassem. Ele os escutaria e deixaria os
pensamentos fluir a fazer livre associação. E assim surgiu a livre associação. Ele só
pedia que o paciente se comprometesse a dizer tudo. Freud descobriu que as
pessoas são guiadas por forças sobre as quais não têm total controle. E ele achava
que talvez valesse a pena estudar o inconsciente de forma mais sistemática. Freud
começou a se ocupar a estudar os sonhos. A ideia de Freud sobre a histeria na
época era que os histéricos reprimiam algo. Tomar consciência disso seria a cura. A
transição de um campo, o inconsciente, a outro, o consciente, é curativa. Essa era a
ideia original de Freud. Depois, foi apurada.
Freud sempre notava um conteúdo sexual por trás dos sintomas dos
pacientes. Nessa época, a sexualidade era um tema proibido. Freud chegou à
conclusão de que a causa de histeria não era qualquer experiência traumática, mas
sim a experiência sexual traumática na infância. Freud e Breuer se desentenderam
por conta das explicações de Freud ligadas à sexualidade. Freud buscava por uma
só causa para vários fenômenos, o que poderia gerar explicações redutivas. A
atenção exclusiva ao desejo sexual ocultava outros desejos. Se viu isolado dos
colegas. Arrumou um novo colega médico com quem dividia suas ideias, Fliess.
Freud sofria de surtos de depressão, arritmias cardíacas, temia muito a
morte, tinha expectativas sobre a data da própria morte. Estava perturbado.
Trabalhou sozinho durante anos, até que duas semanas antes de completar 40
anos, se sentiu seguro para revelar suas ideias radicais em uma palestra para
psiquiatras. Freud alegou que a histeria era resultado da violência sexual contra
crianças inocentes. Os colegas rejeitaram suas teorias. Se sentiu extremamente
isolado e sozinho. Para Freud, o sonho refere-se a algo que se negava a ver.
Na parte dois “Abrindo os Olhos”, cada vez mais, os problemas dos pacientes
refletiam os dele. Freud começou a acreditar que sofria de uma leve histeria. Freud
passou a achar que o pai abusava dele. A angústia crescia cada vez mais, Freud
buscou ajuda na teoria que criava para ajudar os outros. Passou a se auto analisar,
queria se curar. Assim, à sua maneira, descobriu que deve ser o paciente para
poder empregar a terapia corretamente. Freud utilizou dos sonhos: os sonhos são a
estrada que leva ao inconsciente. Freud começou a registrar seus sonhos.
Lembrava-se e escrevia deles. Assim, passou a interpretá-los. Sonhos são desejos
que não foram satisfeitos. Sonhos são um desejo infantil não aceitável. Trabalhou
acerca das relações parentais e infantis. Publicou o livro A Interpretação dos
Sonhos, ainda contando com a ajuda de Fliess.

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