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RELATORIO EDIANA PATRICIA MARQUES

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2
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
 ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
		 ESTAGIO BÁSICO EM PROCESSOS DE ACOLHIMENTO
			E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
	ALUNOS
	
1) NOME: Ediana Patrícia Marques de Castro
 MATRICULA: 03217349
 PERÍODO: 8ª 
	INSTITUIÇÃO DE ENSINO
	
DOCENTE: SAMUEL REIS E SILVA
TURMA: UNN12108NNA
	MÉDIA:
	PROFESSOR(A):
	
	
__________________________
ASSINATURA E CRP
	MANAUS, 09 DE JUNHO DE 2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTE
GRUPO SER EDUCACIONAL
PSICOLOGIA
RELATÓRIO ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS DE ACOLHIMENTO E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Ediana Patrícia Marques de Castro
Manaus - AM
2021
Ediana Patrícia Marques de Castro
RELATÓRIO ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS DE ACOLHIMENTO E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
	
Trabalho apresentado como requisito para obtenção de nota na disciplina de Estágio Básico em Processos de Acolhimento e Avaliação Psicológica, no Centro Universitário do Norte, ministrada pelo docente Samuel Reis e Silva.
Manaus - AM
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 05
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ......................................................... 06
3. ANÁLISE CRÍTICA E FUNDAMENTAÇÃO .......................................... 08
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 11
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 12
6. ANEXOS ................................................................................................ 13
	6.1 Atestado de Horas ........................................................................... 14
1. INTRODUÇÃO
o relatório a seguir tem como objetivo a apresentar o processo de atuação dos acadêmicos do 8º período do curso de psicologia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE/SER. O Estágio Básico em Processos de Acolhimento e Avaliação Psicológica foi realizado na clínica-escola do Serviço de Psicologia (SPSICO) que fica localizado no segundo andar da unidade 15, situada na Av. Getúlio Vargas, 730, no bairro do Centro.
No semestre 2021/1, devido as medidas de biossegurança relacionadas a pandemia do corona vírus, as atividades de estagio tiveram seu início adiada, bem como seu período de duração reduzido, tendo iniciado em 19 de abril de 2021 e finalizado em 19 de maio de 2021. A forma de atendimento também foi atípica, tendo sido selecionados pacientes com vínculo institucional, sendo colaboradores e alunos apenas. Os atendimentos foram agendados pelos próprios estagiários, considerando a disponibilidade de ambos.
Tendo em vista proporcionar uma experiência minuciosa de todo o processo terapêutico, os alunos de 8º período de psicologia da UNINORTE/SER realizam neste período o atendimento de triagem, visando compreender como esse processo de dá e entendendo sua importância para o processo como um todo. Segundo Cunha (2007, p. 39) a marcação da consulta já formaliza o início do processo terapêutico, pois este momento é permeado de angústia e ambivalência. Quando o paciente chega ao consultório para a primeira consulta, ele já vem, além das demandas referentes a sua queixa inicial, com questionamentos sobre como vai ser o atendimento, se o terapeuta é bom, se o ambiente é acolhedor, enfim, questões relativas ao atendimento propriamente dito.
Por isso, é de suma importância que o estagiário tenha uma postura acolhedora, buscando estabelecer uma relação de confiança, para que o processo terapêutico seja produtivo. (CUNHA, 2007, p. 38)
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
No dia 19 de abril de 2021 às 13:00h, foi dado início as atividades de estágio básico em Processos de Acolhimento e Avaliação Psicológica. No dia 28 de abril ocorreu a integração, que corresponde a uma reunião onde os alunos são orientados pelo supervisor de plantão, quais os formulários a ser utilizados durante a entrevista com os pacientes, além de nos orientar de qual seria nosso papel, postura diante do paciente e também fomos orientados com relação às regras de funcionamento da clínica.
Os atendimentos nesse semestre tiveram seu caráter restringido em virtude da pandemia, deste modo, os alunos foram divididos em turmas para se revezar os espaços e evitar aglomeração na sala de estudo e recepção, quarta-feira foi o dia reservado para o atendimento. Recebemos o contato do paciente e logo contactamos e agendamos para o dia 05 maio, às 14:00 horas.
No dia agendado, a paciente M.P, 48 anos, compareceu à clínica sendo encaminhada pela acadêmica até o consultório. Ao adentrar no consultório, houve a apresentação da acadêmica e paciente, em seguida foi orientada de como se dá o processo terapêutico, orientando que naquele momento iria ser realizada a triagem, que seus dados seriam coletados e em seguida ela poderia relatar sua queixa. A paciente concordou e foi iniciado o processo da triagem e seguido do contrato terapêutico e em seguida ela foi relatando sua queixa principal.
M.P relata que procurou a clínica encaminhada por sua supervisora de trabalho, pois a mesma encontra-se muito preocupada com a filha R.P, de 9 anos, pois a mesma tem dificuldade na interação social, não atende quando chamada, não gosta de sair do quarto, prefere ficar sozinha ao invés de brincar com outras crianças, não tem noção do perigo, choro incontrolável sem causa aparente. Procurei ajuda pelo fato de não está sabendo lidar com a situação da minha filha, além disso afirma precisar de uma orientação de como agir e qual profissional deve procurar para que dessa forma possa ajudar a sua filha. Relatou ainda que a sua mãe vive falando para ela procurar ajuda para a R.P, pois o ela não é como outras crianças.
M.P relatou que precisa de orientação para a filha e quando foi perguntado como ela se sentia diante de tal situação, a mesma disse que não tem problemas, que vive tranquila, trabalha tem saúde e isso que importa. Que diante do caos da pandemia ela estava agradecida a Deus por estar viva e que nenhum mal aconteceu com nenhum de seus entes queridos. A paciente afirma que procurou ajuda na clínica pois ela trabalha na instituição e foi encaminhada pela sua supervisora.
A clínica do SPSICO é um espaço acolhedor e muito bem equipado, pronto para o atendimento. A recepção tem como atendente Raylane, que executa um excelente trabalho dando todo suporte na parte dos agendamentos. Além de prover o mesmo acolhimento aos pacientes, que já se sentem acolhidos nesse primeiro momento.
3. Analise Crítica e Fundamentação
A clínica-escola tem por objetivo desenvolver atividades de cunho acadêmico e social, realizando as práticas acadêmicas de estágios, atendendo as necessidades da população, além de estruturar dados para que possam ser utilizados em pesquisas futuras. Nesse sentido, seu papel refere-se tanto a um espaço de alívio para o sofrimento psicológico quanto como o primeiro contato do acadêmico com a pratica profissional, articulando a teoria e a prática. Além disso, favorecem a população, tendo em vista a realidade social do país, uma vez que proporciona atendimento qualificado para aqueles que não possuem acesso nem condições financeiras a um atendimento psicológico. (Prodócimo e Hueb, 2012, p. 46) 
O processo terapêutico inicia-se desde o momento da busca por atendimento psicológico. Segundo Hutz (2012), no primeiro momento com o paciente deve-se realizar a entrevista inicial, afim de esclarecer o encaminhamento. Esse primeiro atendimento também deve englobar a definição dos papeis do psicólogo e do paciente frente ao processo terapêutico, bem como o esclarecimento de como esse processo deverá se desenvolver, além do firmamento do contrato terapêutico e do termo de consentimento livre esclarecido, que deve ser elucidado e devidamente assinado pelo paciente.
Nesse primeiro atendimento, a entrevista inicial tem como intuito a triagem, que segundo Cerioni e Herzberg (2016, p. 20) “tem os objetivos de coletardados, levantar hipóteses diagnósticas e verificar qual tipo de atendimento a pessoa necessita, a fim de encaminhá-la ao tratamento adequado possível”. No caso da avaliação psicológica, inclui-se nesses objetivos a necessidade de descriminar o conteúdo manifesto e conteúdo latente, que segundo Hutz (2012) conteúdo manifesto representa o motivo que levou ao encaminhamento para o consultório, o que causa real preocupação no paciente, e o conteúdo latente diz respeito ao que não é obvio, mas sim ao que é elaborado pelo psicólogo ao escutar e refletir sobre o que é manifesto.
A paciente M. chegou para atendimento na clínica-escola através da indicação de sua supervisora, afim de receber orientações sobre como proceder com a demanda de sua filha. A paciente relata estar preocupada com sua filha R., uma criança de 9 anos de idade que, segundo M., tem dificuldade de interação social, se isola ao encontrar com outras crianças, não atende ao chamado, não tem noção de perigo, chora e grita e apresenta comportamento dependente da mãe e da irmã mais velha.
De acordo com Papalia e Feldman (2012) crianças em idade escolar tendem a apresentar a atenção seletiva muito mais desenvolvida, tendo a capacidade de deliberadamente direcionar a atenção e afastar distrações. Além disso, crianças na fase da terceira infância tendem a chegar ao ápice das brincadeiras impetuosas, uma vez que estas trazem benefícios adaptativos importantes para a socialização, como a canalização de agressividade e competitividade, além de estabelecer a dominância dentro do grupo igual. Logo, é compreensível a preocupação da M. ao perceber que a filha não apresenta comportamentos característicos a sua fase do desenvolvimento.
A paciente afirma ter procurado ajuda por não saber lidar com a situação da filha, principalmente após um episódio onde sua mãe (avo da criança) a confrontou falando que “essa menina não é normal” (SIC). A partir desse fato, M passou a observar com mais atenção o comportamento da filha e percebeu que ela realmente não se comporta como o esperado para uma criança de sua idade. Outro fato relatado pela paciente para esse despertar relacionado a um possível problema com sua filha, se deu a partir da primeira menstruação da criança, que ocorreu aos 9 anos, ocasionando um desenvolvimento precoce do seu corpo, o que acabou fortalecendo o estranhamento ao comportamento da criança. 
Quando questionada sobre como ela se sente, para além da situação de sua filha, M. afirma que não possui grande problemas, que sua vida é bem tranquila, que trabalha, sai para passear com o namorado, leva a vida normalmente. Essa afirmação é um tanto quanto controversa se considerada a demanda trazida pela paciente, uma vez que, conforme afirma Fiamenghi e Messa (2007, p. 239) as relações familiares são afetadas em seu funcionamento quando um membro sofre algum tipo de alteração.
Além disso, Celeri e Cassola (1997, apud Alcântara, 2018, p. 19) afirmam que existem diversos casos de pais que toleram sintomas nos filhos durante um longo tempo, mas que em algum momento tornam-se inquietações diante da percepção da dificuldade ou sofrimento do filho, impulsionando a busca por respostas sobre tais comportamentos. A paciente M. afirma que somente após a mãe ter mencionado a necessidade de buscar ajuda para investigar o comportamento da criança, é que houve essa percepção por parte de M.
Considerando que a entrevista inicial realizada com a paciente não possibilitou o aprofundamento na demanda trazida por ela, além de essa demanda não se tratar diretamente da paciente, mas sim de sua filha, não foi possível levantar hipótese diagnostica do caso. Porém, essa situação é normal, inclusive Hutz (2016) afirma que o principal intuito da entrevista inicial é esclarecer o encaminhamento, ou seja, entender o que levou o paciente a consulta para compreender qual a melhor forma de orientá-lo em relação a sua queixa. 
4. considerações finais
Apesar da insólita maneira na qual o estágio básico foi realizado esse semestre, devido a pandemia da COVID-19, essa experiencia, ainda que breve, sempre é essencial para a formação acadêmica e profissional do aluno. Os atendimentos extremamente reduzidos causaram muitas incertezas, mas essas inconstâncias tornam a experencia anda mais real e proveitosa, uma vez que no mercado de trabalho e na vida, é exatamente assim que acontece, nem sempre se tem controle de tudo.
Além disso, é no estágio o momento de colocar em prática todo aprendizado adquirido no decorrer do curso, bem como experienciar a possibilidade de revisitar os conhecimentos até aqui, relembrando conceitos, exemplos e situações vivenciadas na vida acadêmica, tornando possível realizar um atendimento ético e de qualidade.
5. rEFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CERIONI, Rita A. N.; HERZBERG, Eliana. Triagem Psicológica: da escuta das expectativas à formulação do desejo. Revista Psicologia: Teoria e Pratica, v. 18, n. 3, p. 19-29, 2016. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872016000300002 Acesso em 03 de jun. 2021.
CUNHA, Jurema A. Psicodiagnóstico - V. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 678 p.
HUTZ, Claudio S. et al. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 2016. 
PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento Humano. 12ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2013
PRODÓCIMO, Nayara F. HUEB, Martha F. D. Acolhimento psicológico na clínica escola: um relato de experiencia. Revista Perspectivas em Psicologia, v. 16, n. 1, p. 46-56, 2012. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/perspectivasempsicologia/issue/view/1149 Acesso em: 03 de jun. 2021.
ANEXOS

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