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Redação sobre Mobilidade Urbana - Estilo ENEM - Nota 1000 (com correção)

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A imobilidade das grandes cidades brasileiras
Em 2012, entrou em vigor a lei nº 12.587/12, a qual estabeleceu os princípios e os
objetivos do PMU - Plano Nacional de Mobilidade Urbana. No papel, ele previa muitas
melhorias para os cidadãos brasileiros, a principal delas sendo o acesso universal à cidade de
forma sustentável, eficiente e com equidade. Porém, para que problemas como a infraestrutura
precária das cidades e os efeitos causados pelas mesmas na saúde da população sejam
resolvidos, é necessário que o tal projeto seja executado plenamente.
Segundo um estudo publicado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), os
automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões dos GEE (gases do efeito estufa) em São
Paulo. Tal fato não se torna surpreendente, afinal, poucas cidades brasileiras são capazes de
suprir eficientemente a alta demanda de locomoção do povo. Isso se dá porque há pouco
investimento em transportes públicos e há, também, falta de planejamento nos centros urbanos.
Devido a essas carências, as pessoas optam pelo uso de veículos próprios, como carros e
motocicletas, o que não só aumenta a poluição como, também, sobrecarrega as estradas.
Sem dúvidas, diversas consequências dessa situação surgem no cotidiano de quem
percorre longos trajetos diariamente. Como exemplo disso, é possível citar as doenças, sejam
físicas, sejam mentais, causadas por fatores provenientes do estresse, do cansaço extremo, dos
gases poluentes, etc. O ritmo frenético da sociedade é abordado por Zygmunt Bauman, em sua
teoria da "Modernidade Líquida", onde ele fala que a vida é vivida com tanta pressa que não
são mais aproveitados os prazeres mundanos. Todos se movem tão rápido que não prestam
atenção ao seu redor e isso, muitas vezes, pode ser um fator causador de acidentes em rodovias,
ciclovias, calçadas e avenidas.
Portanto, medidas precisam ser tomadas para que essa problemática seja resolvida. Logo,
cabe ao Ministério da Infraestrutura e ao Poder Executivo de cada Estado implantarem soluções
que busquem atender todos os negligenciados, por meio do investimento em transportes
públicos de qualidade, garantindo o acesso universal e acessível ao mesmo, com a
implementação de ônibus e metrôs modernos, com abundância de horários e de pontos de
embarque/desembarque. Além de construir mais calçadas e ciclovias seguras e propriamente
sinalizadas, incentivando a atividade física e a diminuição da poluição ambiental. Por meio da
efetivação dessas ações, será possível considerar bem-sucedida a execução do PMU, ademais,
dará a todo cidadão o direito de ir e vir nas cidades de forma justa, segura e digna.
Isadora Horstmann Mengarda
17/11/2021

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