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PROJETO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA- 3°PERÍODO​
OLHARES E LEITURAS CONTEXTUALIZADAS EM ESPAÇOS CULTURAIS​
NOME :Givanilda Pereira da Silva 			RA:	F105HA0
NOME:Hellen de Holanda Rodrigues Leite		RA:	N4546H6
NOME :Maria Beatriz da Motta Pino			RA:	 D781IF6
NOME:Viviane Mendes da Silva Vieira 			RA:	D912917
São Paulo
2020
OLHARES E LEITURAS CONTEXTUALIZADAS EM ESPAÇOS CULTURAIS​
NOME :Givanilda Pereira da Silva 			RA:	F105HA0
NOME: Hellen de Holanda Rodrigues Leite		RA:	N4546H6
NOME :Maria Beatriz da Motta Pino			RA:	 D781IF6
NOME:Viviane Mendes da Silva Vieira 			RA:	D912917
Trabalho apresentado como requisito para aprovação da disciplina Atividades Práticas Supervisionadas (APS) – 3º período do Curso de Pedagogia da UNIP,Metodologia de arte e movimento corporal.
PROFESSORA: ANA LÚCIA DANIELS
São Paulo
2020
Sumário
PROJETO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - 3°PERÍODO ​	1
1.0 INTRODUÇÃO	4
1.2 TIPOS DE ARTE:	4
2.0 DESENVOLVIMENTO	7
3.0 OBRAS	9
3.1 JACOPO TINTORETTO	9
3.2 ECCE HOMO OU PILATOS APRESENTA CRISTO Á MULTIDÃO	12
3.3TRISHA BROWN	14
3.4 ANTÔNIO PARREIRAS	16
3.5 IRACEMA (1909)	19
4.0 CONCLUSÃO	22
5.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	23
1.0 INTRODUÇÃO
1.1 O QUE É ARTE:
A arte é uma das melhores maneiras do ser humano expressar seus sentimentos e emoções. Ela pode estar representada de diversas maneiras, através da pintura plástica, escultura, cinema, teatro, dança, música, arquitetura, dentre outros. A arte é o reflexo da cultura e da história, considerando os valores estéticos da beleza, do equilíbrio e da harmonia.
Desde a pré-história, na pintura rupestre, verificamos a necessidade do homem em representar a realidade sob a sua perspectiva e percepção. A arte evolui com o tempo e em cada época, de acordo com o contexto histórico, observa-se uma tendência a certo estilo.
A arte pode ser também definida como algo inerente ao ser humano, feito por artistas a partir de um senso estético, com o objetivo de despertar e estimular o interesse da consciência de um ou mais espectadores, além de causar algum efeito. Cada expressão artística possui significado único e diferente.
Está interligada à estética pelo fato de ser potencial do homem de imprimir beleza ou se esforçar para materializar (ou imaterializar) algo que o inspira.
1.2TIPOS DE ARTE:
De acordo com o segmento, a arte pode ser classificada de várias maneiras: artes plásticas, artes cênicas, artes visuais, etc. 
Segundo autores como Hegel e Ricciotto Canudo (que considerou o cinema como 7ª arte através do Manifesto das Sete Artes e Estética da Sétima Arte, em 1912), teóricos e críticos de arte, há uma lista numerada do que pode ser considerado arte nos dias atuais, principalmente com o advento da tecnologia:
1. Música: é um tipo de arte que se baseia em sons e ritmos de acordo com determinado período de tempo;
2. Dança/Coreografia: a dança está classificada dentro das artes cênicas, e é uma forma de movimento que se realiza com o corpo baseado ou não em uma coreografia (arte de criar roteiros/trilhas de movimentos para realizar uma dança);
3. Pintura: está relacionada a cor e suas variações, bem como a forma com que o artista a utiliza em uma superfície;
4. Escultura: é uma forma de arte em que há a criação de imagens plásticas em relevo utilizando vários tipos de materiais (bronze, mármore, argila, madeira, etc.);
5. Teatro: é um tipo de arte em que um ou mais atores encenam uma determinada história ou situação em local específico (anfiteatros, praças, ruas, etc.);
6. Literatura: é uma arte que utiliza a palavra para criação de histórias ou poesias de acordo com técnicas específicas;
7. Cinema: é uma arte e técnica criada para a reprodução de imagens com movimento em uma tela;
8. Fotografia: se baseia em imagens e técnicas para capturar paisagens e seus diversos momentos;
9. Histórias em Quadrinhos: forma de arte que utiliza a cor, a palavra e imagem para narrar uma história;
10. Jogos de Computador e de Vídeo: constitui na criação de jogos que podem ser reproduzidos por meio de um aparelho eletrônico com imagens, cores e sons que fazem com que o jogador interaja com ele;
11. Arte digital: é a arte produzida por meio de programas de computador relacionados às artes gráficas, que possibilitam criações em 3D e 2D.
Com o passar dos anos, pensadores e filósofos sugerem formas diferentes de se conceituar a arte. Se procurarmos no dicionário, a palavra arte (termo que vem do latim) é um termo que significa basicamente técnica/habilidade. Por muito tempo foi entendida como o processo ou o produto do conhecimento, sendo utilizado para exercer de determinadas habilidades.
Entretanto, é também definida como uma atividade da criação humana, mas com valores estéticos já citados, como beleza, equilíbrio, harmonia, dentre outros. Arte é, por assim dizer, um reflexo da essência e condição social/cultura do ser humano.
· 1.3 A ARTE NA BNCC:
A Arte na BNCC tem como pressupostos que a sensibilidade, a intuição, o pensamento e as subjetividades se manifestam como formas de expressão no processo de aprendizagem em arte e que os processos de criação são tão relevantes quanto os eventuais produtos. Assim, a Arte na BNCC propõe o desenvolvimento de habilidades e competências importantes para as práticas investigativas e para o percurso do fazer artístico, para perceber o mundo em sua complexidade, contextualizar saberes e a interação com a arte e a cultura, além de favorecer o respeito às diferenças e o diálogo intercultural. 
A arte na BNCC é ligada nas seguintes linguagens: ARTES VISUAIS, DANÇA, MÚSICA e TEATRO. As linguagens artísticas são consideradas nas suas especificidades, mas entende-se, também, que as experiências e vivências dos sujeitos em sua relação com a Arte não acontecem de forma estanque ou compartimentada. Assim, é importante levar em conta o diálogo entre essas linguagens, o diálogo com a literatura, além de possibilitar o contato e a reflexão sobre formas estéticas híbridas, tais como as artes circenses, o cinema e a performance.
2.0 DESENVOLVIMENTO
O Museu de Arte de São Paulo é um museu privado sem fins lucrativos, fundado em 1947 pelo empresário e mecenas Assis Chateaubriand (1892-1968), tornando-se o primeiro museu moderno no país. Chateaubriand convidou o crítico e marchand italiano Pietro Maria Bardi (1900-1999) para dirigir o MASP, e Lina Bo Bardi (1914-1992) para desenvolver o projeto arquitetônico e expográfico. Mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul, hoje a coleção do MASP reúne mais de 11 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas.
Primeiramente instalado na rua 7 de Abril, no centro da cidade, em 1968 o museu foi transferido para a atual sede na avenida Paulista, icônico projeto de Lina Bo Bardi, que se tornou um marco na história da arquitetura do século 20. Com base no uso do vidro e do concreto, Lina Bo Bardi concilia em sua arquitetura as superfícies ásperas e sem acabamentos com leveza, transparência e suspensão. A esplanada sob o edifício, conhecida como “vão livre”, foi pensada como uma praça para uso da população.
A radicalidade da arquiteta também se faz presente nos cavaletes de cristal, criados para expor a coleção no segundo andar do edifício. Ao retirar as obras das paredes, os cavaletes questionam o tradicional modelo de museu europeu, no qual o espectador é levado a seguir uma narrativa linear sugerida pela ordem e disposição das obras nas salas. No espaço amplo da pinacoteca do MASP, a expografia suspensa e transparente permite ao público um convívio mais próximo com o acervo uma vez que ele pode escolher o seu percurso entre as obras, contorná-las e visualizar o seu verso.
Além da mostra de longa duração de seu Acervo em transformação na pinacoteca do museu, realiza-se ao longo do ano uma ampla programação de exposições coletivas e individuais que se articulam em torno de eixos temáticos:as histórias da sexualidade (2017), as histórias afroatlânticas (2018), as histórias feministas/histórias das mulheres (2019). É importante levar em consideração o termo plural “histórias” que aponta para histórias múltiplas, diversas e polifônicas, histórias abertas, inconstantes e em processo, histórias em fragmentos e em camadas, histórias não totalizantes nem definitivas. “Histórias”, em português, afinal, abarca tanto a ficção quanto a não ficção, as narrativas pessoais e políticas, privadas e públicas, micro e macro.
Toda essa aproximação reflete a nova missão do museu, estabelecida em 2017: “O MASP, museu diverso, inclusivo e plural, tem a missão de estabelecer, de maneira crítica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das artes visuais. Para tanto, deve ampliar, preservar, pesquisar e difundir seu acervo, bem como promover o encontro entre públicos e arte por meio de experiências transformadoras e acolhedoras”.
O calendário de exposições é complementado pelos programas públicos desenvolvidos pelo núcleo de mediação e inclui seminários internacionais, palestras realizadas mensalmente no primeiro sábado de cada mês, o programa MASP professores, oficinas, cursos no MASP escola e programação de filmes e vídeos. Para ampliar e perenizar a discussão em torno de toda essa programação, o museu edita uma série de publicações incluindo catálogos das exposições, dos acervos, e antologias dos seminários e palestras, bem como de projetos especiais como restauros de obras.
Além de ser um museu, o MASP é um centro cultural que oferece uma série de serviços para interação com o seu público, como cursos, eventos, visitas mediadas, eventos corporativos, recitais, entre outras atividades artísticas e culturais. A instituição conta com um auditório e mantém um calendário permanente de exposiçõese espetáculos. 
3.0 OBRAS
3.1JACOPO TINTORETTO
NASCIMENTO: 1518/VENEZA, ITÁLIA.
MORTE:31 DE MAIO DE 1594 (AOS 76 ANOS)
NACIONALIDADE: ITALIANO
OCUPAÇÃO: PINTOR
MOVIMENTO ESTÉTICO: RENASCIMENTO
TINTORETTO, nome (artístico de JACOPO ROBUSTI), foi um dos pintores mais radicais do maneirismo. Por sua energia fenomenal em pintar, foi chamado Il Furioso, e sua dramática utilização da perspectiva e dos efeitos da luz fez dele um dos precursores do Barroco. Seu pai, BattistaComin, era tintore (tingia seda), o que lhe valeu o apelido.Na infância, Jacopo, um pintor nato, começou a decorar as paredes da tinturaria paterna. Vendo seu talento, seu pai levou-o à oficina de Ticiano, na época com mais de cinquenta anos, para aprender o ofício. Dizem que o mestre ficou pouco tempo com ele, por ter percebido o talento e a independência do menino, o que faria dele um pintor, mas não um bom aprendiz. Tintoretto estudou então por conta própria, observando as obras dos grandes mestres. Mas continuou admirador, nunca um amigo de Ticiano, e mais tarde adotou como lema em seu estúdio a frase O desenho de Michelangelo e a cor de Ticiano.
Na época em que completou 21 anos. Tintoretto se estabeleceu como mestre independente em seu próprio estúdio. Durante os cinco anos seguintes assistiu a muitas mudanças importantes na arte veneziana. O estilo novo dos maneiristas italiano foi se tornando mais conhecido, assim como a obra de Michelangelo. Ticiano também, nessa época, passou por uma crise que mudou seu estilo de maneira dramática. Enquanto isso, Tintoretto explorava e experimentava, buscando um estilo artístico que captasse e traduzisse sua visão pessoal.
TINTORETTO começou ajudando o pintor Schiavone, seu amigo, a decorar paredes. Na sequência conseguiu encomendas para seu próprio trabalho. Seus dois primeiros trabalhos foram murais descritos como A Festa de Balthasar e Carga de Cavalaria, sem maiores notícias. 
Em 1548, Tintoretto completou a tela que lhe traria fama: São Marcos Salvando um Escravo. Esta pintura, de cores brilhantes e textura densa, chocou muita gente, inclusive Ticiano, que criticou a excessiva virtuosidade do autor. Mas essa obra anunciava a força de um estilo arrojado e extremamente original. com essa pintura, Tintoretto se firmou entre os primeiros artistas venezianos.
Em 1550, casou-se com Faustina dei Vescovi, uma jovem bonita, inteligente, com um belo dote, e que além de tudo revelava aptidão para assuntos financeiros. Diz-se que foi um casamento feliz, e dois de seus filhos tornaram-se pintores também. 
Até o final da década de 1550, completou a magnífica Apresentação da Virgem, para a Paróquia da Madona dell’Orto, onde permanece até hoje.
Em 1564, Tintoretto começou a trabalhar em seu maior projeto, a decoração da Escola de São Roque, uma das muitas instituições de cunho religioso que existiam em Veneza. A escola havia terminado a construção de sua nova sede e anunciara a concorrência para a pintura do teto, que deveria ostentar seu santo padroeiro. Os artistas de Veneza foram convidados a apresentar projetos preliminares. Tintoretto descobriu as exatas dimensões dos espaços a serem preenchidos, e não se contentou em realizar um estudo preliminar. Apresentou a pintura terminada, que ele mesmo, em segredo, instalou na Escola, um dia antes da apresentação dos trabalhos. Em seguida, anunciou, para surpresa dos membros da Escola, que a pintura era um presente ao santo, e que, por esse motivo e de acordo com os regulamentos da instituição, não poderia ser recusada.
Outros artistas não se deixaram impressionar com essa jogada, mas isso marcou o início de uma associação de vinte e cinco anos entre a Escola e Tintoretto, que traria fama duradoura a ambos. No ano seguinte, Tintoretto se tornou membro da Escola, uma rara distinção para um artista, e decidiu decorar a Sala dell’Albergo, no andar superior. Essa obra, que inclui a monumental A Crucificação, foi terminada durante os três anos seguintes. Nessa época, Tintoretto contratara muitos assistentes, inclusive seus filhos Domenico e Marietta. Muitas encomendas que recebia foram executadas por eles sob suas ordens. Durante alguns anos o artista dedicou-se exclusivamente aso trabalhos na Escola de São Roque, que estão entre as mais belas e pessoais realizações do artista.
TINTORETTO trabalhava regularmente no Palácio do Doge e, em 1574, foi apresentado como uma das pessoas mais importantes da cidade ao Rei da França, Henrique III, que visitava Veneza. Naquele mesmo ano, com ajuda de seu sogro, comprou o Palazzo delCammello, um pequeno edifício medieval, perto da Paróquia da Madonna dell’Orto. A casa abrigaria sua família e seu estúdio até o fim de sua vida e permaneceu de posse de suas descendentes até o ano de 1835.
Em 1575, Veneza foi atacada pela peste. Em dois anos a doença dizimou mais de 50.000 pessoas, entre elas o ancião Ticiano. Após sua morte. Tintoretto conseguiu comprar A Coroação de Espinhos, hoje em Munque, comprovando que a antiga rivalidade entre os dois terminava respeitosamente naquele momento.
Em 1582, Tintoretto começou a fase final de sua obra em São Roque: a decoração a entrada inferior, à qual imprimiu, com a mais completa expressão, um estilo etéreo, característico desse estágio de sua carreira. Quatro anos mais tarde conseguiu terminar, finalmente o ciclo de pinturas e o sacrário. Essas obras permanecem até hoje no mesmo local, sendo consideradas o maior monumento do artista.
Entre as obras de Tintoretto, destaca-se “Paraíso”, por apresentar uma enorme estrutura e a utilização das mais diversas técnicas que lhe diferencia dos demais artistas da época.
Depois de completar o Paraíso, Tintoretto tomou uma vida mais descansada, não realizando mais nenhum trabalho relevante, e passou um final de vida tranquilo. Morreu em 31 de maio de 1594 de uma doença que começou como uma dor de estômago, seguida de febre. Foi enterrado na Igreja da Madona do Horto, ao lado de sua filha Marietta, ela mesma retratista e música, que trabalhou como assistente do pai vestida como um menino
3.2 ECCE HOMOOU PILATOS APRESENTA CRISTO Á MULTIDÃO
· Título: Ecce Homo ou Pilatos apresenta Cristo à multidão
· Data: 1546 -1547
· Técnica: Óleo sobre tela
· Dimensões físicas: w136 x h109 cm
· Crédito de imagem: João Musa
· CreditLine: João Musa
· Author: JacopoTintoretto
· Procedência: Doação [Gift] Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira S.A., Banco do Estado de São Paulo — Banespa, Gastão Vidigal, Clemente de Faria, Miguel Maurício, Banco da Lavoura de Minas Gerais S.A. e [and] Alberto Quattrini Bianchi, 1949
· Tipo: Pintura
A maioria das obras de Tintoretto é de temática religiosa, representando os dogmas cristãos e o universo bíblico. 
Esta obra dramática pertence à fase juvenil do artista, ainda baseada nas lições de seu mestre Ticiano. A composição é feita em diagonal, trabalhada em claro-escuro, trazendo nas dobras das vestes serpenteantes reflexos de luz. Ela se encontra em solo brasileiro, sendo um dos quadros mais importantes do MASP, tendo sido incorporado à sua coleção em maio de 1949.
A figura iluminada e quase despida de Jesus Cristo foi despojada de seu manto vermelho que descansa na dobra de seu braço direito, descendo quase até o chão. Cristo encontra-se nas escadarias do palácio de Pôncio Pilatos, ladeado pelo governante romano e o sacerdote (lugar-tenente para alguns) com suas barbas brancas. Suas mãos estão amarradas e seu corpo cheio de chagas. Na cabeça ensanguentada traz a coroa de espinhos, banhada de luz, indicativa de sua divindade.
À esquerda, uma multidão comprime-se, trazendo o rosto voltado para cima, alguns em profunda tristeza, acompanhando a prisão do Mestre, outros indiferentes. Em meio a ela estão os soldados, como mostram um estandarte e onze lanças levantadas. O olhar de Pilatos não demonstra raiva, aparentando não saber o que fazer com aquele que se diz o “rei dos judeus”. Sua mão está a indicá-lo, pedindo ao povo que se pronuncie.
O personagem bem vestido e de pé na escada, próximo a um cavalo branco arreado, parece incitar as pessoas contra Cristo. Não foram encontradas explicações sobre o personagem ajoelhado na escada, voltado para o trio acima dele.   O céu mostra-se tão tempestuoso quanto a tragédia que se desenrola abaixo.
Os apóstolos Pedro e João, aparecem na escadaria, à esquerda, inconformados com o acontecimento. O rosto do jovem João demonstra profundo abatimento, enquanto o de Pedro volta-se para o Mestre. Ao lado do jovem apóstolo está um cão preto deitado, aparentemente vadio, indiferente à crueza dos acontecimentos, assim como incerta é a sua sorte.
3.3TRISHA BROWN
Esta é a primeira exposição individual na América do Sul dedicada à coreógrafa, dançarina e artista pioneira Trisha Brown (Patricia Ann Brown, Aberdeen, Washington, Estados Unidos, 1936 – San Antonio, Texas, Estados Unidos, 2017), e inclui trabalhos produzidos entre 1963 e 2005. A mostra, que inaugura o ciclo de Histórias da dança no museu, reúne um conjunto de 156 obras: fotografias e filmes de coreografias realizadas por Brown e sua companhia, a Trisha Brown Dance Company, formada em 1970, assim como desenhos e partituras/diagramas que representam suas danças.
Brown radicalizou essa arte a partir dos anos 1960 de diferentes maneiras: com a ênfase no improviso como meio de criação, com a inserção da dança no cotidiano e com a incorporação de movimentos comuns do dia a dia em suas coreografias — daí a inspiração para o título dessa exposição, Coreografar a vida. O Judson Dance Theater (1962-1964), coletivo que Brown integrou em Nova York ao lado de artistas como Yvonne Rainer e Steve Paxton, realizava performances não convencionais que buscavam uma ruptura com as tradições rígidas e dogmáticas das práticas da dança clássica e moderna. Como parte dessa geração, Brown levou o seu trabalho para fora dos lugares habitualmente destinados aos espetáculos de dança (por exemplo, o palco de teatro), criando peças para espaços urbanos como telhados de prédios, estacionamentos e parques.
A exposição foi dividida em oito núcleos, pensados a partir de seus conceitos e linhas de trabalho: “Corpo democrático”, “Contra a gravidade”, “Transmitir os gestos”, “Acumulações”, “Diagrama em movimento”, “Impulso contraditório”, “Máquinas de dança” e “Desenhar, performar”. Trisha Brown: coreografar a vida pretende evidenciar as complexas relações entre a dança e suas representações visuais — em vídeo, fotografia, desenho e notação. A mostra também considera o engajamento de Brown em combinar a dança com outras áreas do conhecimento (a matemática, a geografia, a arquitetura e as estratégias da arte conceitual).
“Eu gosto de conhecer os limites do meu espaço para poder violá-lo”. A frase, dita em 1997 por Trisha Brown, em entrevista ao jornal Los Angeles Times, nos ajuda a entender um pouco do trabalho dessa magnífica bailarina e coreógrafa que ajudou a formar gerações de profissionais.
Apesar do expressivo sucesso de crítica e público, Trisha não gostava de dar entrevistas e preferia falar sobre o seu trabalho e sobre suas ideias através de suas performances. Dançou profissionalmente pela última vez em 2008 em I Love MyRobots, espetáculo realizado em parceria com KenjiroOkazaki e Laurie Anderson. 
A arte contemporânea explora essa incerteza, essa impossibilidade de um juízo de valor estético consistente e especula sobre a culpabilidade dos que nada compreendem disso tudo, ou que não compreenderam que nada havia a compreender. (Baudrillard, 2002, p.138)
Bailarinos dançam de costas para o público, questionando a noção de centralidade
3.4 ANTÔNIO PARREIRAS
Antônio Parreiras foi um importante pintor brasileiro que atuou no período imperial e nas décadas iniciais da República.
Nascido em Niterói no dia 20 de janeiro de 1860, Antônio Diogo da Silva Parreiras surpreendeu seus pais ao demonstrar o talento e o grande interesse com a arte desde muito cedo. Após ser aluno de professores particulares e desenvolver seu talento, o jovem ingressou na Academia Imperial de Belas Artes, o grande centro de estudo e trabalho dos artistas do Império brasileiro, quando tinha 22 anos de idade. Permaneceu, então, no Rio de Janeiro de 1882 até 1884, pois abandonou o curso regular na Academia para se dedicar às aulas do curso livre do professor e pintor alemão Georg Grimm. Mais tarde, contudo, foi a vez de seu próprio mestre partir em viagens pelo interior do Brasil em busca das paisagens que gostava de retratar. Nesse momento, já em 1885, Antônio Parreiras ficou sem professor e dedicou-se ao estudo de maneira autodidata.
Antônio Parreiras, que revelou seu dom para arte desde cedo, mostrar-se-ia apaixonado e um destacado pintor de paisagens. Seu objeto preferido de representação foi um dos motivos pelos quais abandonou a Academia Imperial de Belas Artes e prosseguiu seus estudos com Georg Grimm, internacionalmente reconhecido por retratar paisagens de forma brilhante. Após três anos de estudo autodidata, Antônio Parreiras partiu para a Itália e estudou na Accademiadi Belle Artidi Venezia, onde aperfeiçoou suas técnicas. Por lá conseguiu se destacar e popularizar seu nome no meio artístico. Quando regressou ao Brasil, apenas dois anos depois, muita coisa havia mudado e mudaria também a vida de Antônio Parreiras. Na época de sua partida, 1888, o Brasil ainda era um Império regido por Dom Pedro II que estava se desligando da tradicional mão-de-obra escrava. O principal centro de artes do Brasil era a Academia Imperial de Belas Artes. Mas, quando regressou, em 1890, as macro características políticas já haviam sido todas alteradas. O país havia se tornado uma República em 1889, Dom Pedro II e a família imperial já não exerciam mais qualquer forma de poder e o Brasil era regido provisoriamente por um presidente militar chamado Deodoro da Fonseca. A nova fase revolucionava todos os costumes, toda a simbologia do Império havia se tornado indesejada. A Academia Imperial de Belas Artes teria seu nome alterado para Escola Nacional de Belas Artes. Todas essas transformações ocorridas no Brasil também mudariam os rumos da carreira de Antônio Parreiras.
Antônio Parreiras retornou ao Brasil com muito respaldo por seus estudos na Europa e, assim que chegou, assumiuo posto de professor do gênero paisagem na Escola Nacional de Belas Artes. Parreiras demonstrou todo seu conhecimento agregado com os vários professores e enriqueceu a formação de seus alunos. Como aprendera com Georg Grimm, levava sempre seus alunos para pintar ao ar livre. Foi especialmente a pintura de paisagem que marco sua carreira até então. Mas as mudanças políticas ocorridas no Brasil impactaram suas obras. Antônio Parreiras não demorou receber convites para retratar eventos históricos em suas telas, mas eventos que remetessem de alguma forma à República ou aos princípios da República. A partir de 1899, Antônio Parreiras ingressou nesse gênero de pintura e realizou vários trabalhos para o palácio do governo. Seu trabalho repercutiu intensamente e, em pouco tempo, Antônio Parreiras tinha obras de cunho histórico espalhadas por quase todos os estados do Brasil. Passou a realizar diversas exposições no país e foi reconhecido em 1925 como o pintor mais popular do país. Entre suas telas de destaque pelo teor histórico estão: Alegoria a Apollo, Conquista do Amazonas e A Jornada dos Mártires.
simultaneamente ao gênero de pintura que lhe rendeu grande sucesso, Antônio Parreiras desenvolveu o gosto por outro gênero de pintura, os nus femininos. Parreiras executava suas obras retratando as mulheres com grande sensualidade. Porém este foi um gênero de pintura que não foi determinante para a carreira de Parreiras, as telas que retratavam as paisagens ainda eram mais significativas.
No auge do sucesso, Antônio Parreiras publicou sua autobiografia em 1926, o que lhe fez ingressar na Academia Fluminense de Letras. Atuou também como desenhista e ilustrados e participou ainda de diversas exposições antes de falecer em Niterói em outubro de 1937. Artista reconhecido internacionalmente e consagrado com importantes prêmios, seu ateliê foi transformado em museu apenas quatro anos depois de sua morte, 1941, o Museu Antônio Parreiras.
3.5 IRACEMA (1909)
Conhecido como pintor de paisagens, tendo como principais temas o campo, as florestas tropicais e marinhas, Parreiras também desenvolveu um repertório de retratos, nus e cenas históricas, como é o caso de "Iracema" (1909), que pertence ao MASP.
Nessa pintura, o artista retratou a cena da famosa personagem da obra literária de mesmo nome, escrita em 1865 por José de Alencar (1829-1877). Iracema, a heroína indígena, aparece sofrendo ao ser abandonada por seu amante europeu, e a pintura termina por reafirmar uma relação colonizadora perversa do europeu sobre os índios do Brasil, típica do século 19.
O romance Iracema (1865) de José de Alencar representa o ponto mais alto da prosa romântica no conjunto de sua obra. Nela o autor aponta a cultura indígena como caminho para se construir uma autêntica literatura brasileira.
A expressão do nacionalismo de Alencar se dá, nesta obra, através da criação da heroína Iracema, “a virgem dos lábios de mel”, cujo enredo retorna ao que o próprio escritor denominou “a Lenda do Ceará” e “o nascimento do primeiro cearense”.
Nos séculos XVI e XVII, a idealização do indígena se dava sob vários aspectos. De um lado, os cronistas viam-no como figura exótica, de beleza afrodisíaca; pelos jesuítas, eram vistos como almas a serem salvas pelo catolicismo, que havia perdido fiéis para a Reforma Protestante. No século XVIII e início do século XIX, porém, a figura do índio passa a ser vista como o “bom selvagem”, sob influência do pensamento de Rousseau: o índio é bom por natureza, pois ainda não foi corrompido pela sociedade, que é má. Torna-se, então, símbolo do nativismo e da liberdade, num país recém proclamado independente.
Iracema é ambientado em terras brasileiras, com seu povo nativo, suas cores e sua cultura, representando o espírito nacionalista da obra. Enquanto estética romântica, idealiza a figura feminina, exalta a natureza, valoriza o amor e o patriotismo, numa linguagem que podemos chamar de “poesia em prosa”. Isso porque o mais importante na narrativa não é a sucessão dos fatos, mas a seleção dos vocábulos, a construção de imagens, as comparações, e principalmente o ritmo, determinante na construção da musicalidade. O poeta incorpora a visão de mundo dos indígenas que, ao expressarem seus sentimentos, o fazem através de imagens que já conhecem, ou seja, a própria natureza.
“Chora o cajueiro quando fica tronco seco e triste. Iracema perdeu sua felicidade, depois que separaste dela”. (Iracema, p. 84)
A história de amor de Iracema e Martim Soares Moreno, contada em terceira pessoa conduz a narrativa, que se passa nas matas do Ceará no século XVII. A índia é filha de Araquém, pajé da tribo dos tabajaras. Com sua virgindade, guarda o segredo da jurema, símbolo da fecundidade de sua tribo. Guarda também a “receita” de um licor misterioso e alucinante, usada em rituais religiosos. O próprio nome “Iracema” é um anagrama de América, levando-nos a crer que o romance mantém um diálogo com o contato entre os indígenas e o homem branco. Além disso, percebem-se grandes semelhanças entre o romance de Alencar e a história da colonização americana, que tem como pano de fundo o romance entre Pocahontas e o colonizador John Smith.
Martim é o homem branco que vive em um conflito interno, dividido entre viver em terra estrangeira ou retornar à pátria. Sua chegada à tribo dos tabajaras é que irá gerar o conflito na narrativa. Ele era o primeiro de muitos a “corromper” a cultura dos tabajaras e pitiguaras, com o que se chamou de “catequese, civilização e progresso”. Foi também o responsável pelos conflitos entre as tribos e por “roubar a filha de Tupã”, a guardiã da fertilidade da tribo tabajara. Dessa união, nasce Moacir, que significa “filho da dor”, fruto da miscigenação das raças.
O amor dos dois passa a esfriar, à medida que Martim, ao lado dos pitiguaras, trava novas lutas com sua tribo. Triste e enfraquecida, Iracema “murcha como uma flor arrancada do seu seio”.
“Iracema não se ergueu mais da rede onde pousaram os aflitos brações de Martim. O terno esposo, em que o amor renascera com o júbilo paterno, a cercou de carícias que encheram sua alma de alegria, mas não a puderam tornar à vida: o estame de sua flor se rompera”. (Iracema, p. 95)
Com a morte de Iracema, Martim volta à sua terra com seu filho. Quatro anos depois, retorna ao Ceará para difundir a religião e se embeber da saudade de Iracema.
4.0 CONCLUSÃO
Com base em nossa pesquisa, podemos concluir que a arte é a manifestação dos diversos afetos no mais profundo de nossas almas, mediante o som, a dança, cultura, pinturas, jogos, etc.Estudos realizados com base em conteúdos teóricos, filósofos, pedagogos, enfatizam e relatam a valorização, a importância da arte principalmente na escola, aonde leva a criança , meios de transmitir suas emoções , trazendo um melhor entendimento para que o professor possa aplicar ali métodos de alcançar melhores resultados, e conhecimento para que consiga desenvolver o cognitivo deles de forma tranquila, leve, ‘sem pressão’.
A arte tem sido, tradicionalmente, uma parte importante nos programas da chamada primeira infância. O pedagogo alemão Friedrich Fröebel, considerado o “pai” do jardim de infância, foi o primeiro educador a enfatizar a importância do brinquedo e da atividade lúdica. Ele também disseminou o conceito de que as crianças deveriam criar as próprias expressões artísticas e apreciar a arte criada por outros.
No final do século XX, a arte nas escolas deixou de ser vista como uma passa tempo para transforma-se em agente transformador. Mas infelizmente muitas escolas ainda não perceberam o real valor da arte na escola, e por conta disso, muitas instituições de ensino ainda desvalorizam essa ferramenta, e essa disciplina acaba servindo apenas para cumprimento de carga horaria.
No nosso país, temos a real convicção que a Educação Infantil necessita de mais profissionais que entendam a arte em suas diversas modalidades e variações como o início da escolarização da criança de maneira lúdica, criativa e envolvente, mas,sobretudo, intencional.
Apoio a práticas pedagógicas e agregar valores à educação são outros pontos que destacamos na caminhada educacional para que os “pequenos” se reconheçam como construtores e participantes dos seus próprios saberes e suas próprias aprendizagens tão importantes na formação de cada ser humano.
Dentre todas as artes que temos ao nosso alcance, gostaríamos de relatar a importância da música na educação infantil e seus feitos positivos no desenvolvimento das crianças. A música nada mais é que um processo de construção do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.
Cantando ou dançando, a música de boa qualidade proporciona diversos benefícios para as crianças e é uma grande aliada no desenvolvimento saudável da criançada.
5.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://giovanapuoli.com.br/web/2017/11/07/trisha-brown-a-musa-da-danca-pos-moderna/
https://masp.org.br/exposicoes/trisha-brown-coreografar-a-vida
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/172260
https://vejasp.abril.com.br/atracao/trisha-brown-dance-company/
https://masp.org.br/
https://virusdaarte.net/tintoretto-ecce-homo/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tintoretto
https://www.historiadasartes.com/prazer-em-conhecer/tintoretto/
https://artsandculture.google.com/exhibit/arte-do-brasil-at%C3%A9-1900/jAISTqF8WN4CKg

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