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Anatomia 3

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Telencéfalo 
Introdução 
O telencéfalo compreende os dois hemisférios 
cerebrais unidos por uma longa faixa fibrosa o corpo 
caloso. Cada hemisfério possui quatro lobos: occipital, 
frontal, parietal, temporal, e três faces dorsolateral, 
medial e inferior. 
O telencéfalo apresenta sulcos e giros, sendo os 
sulcos central e lateral visíveis na face dorso lateral 
os principais. 
Face dorsolateral 
Sulco central 
 Sulco profundo e continuo que percorre 
obliquamente a face dorso lateral, separando 
os lobos frontal e parietal 
 Ladeado por dois giros paralelos: pré-central 
(anterior) relacionado com a motricidade e 
pós-central (posterior) relacionado com a 
sensibilidade. 
Sulco lateral 
 Inicia – se na base do cérebro como uma 
fenda profunda que separa o lobo frontal e 
parietal do temporal e se dirige para a região 
dorsolateral. 
 A insula situa- se profundamente ao sulco 
lateral. 
Lobo frontal 
 Giro frontal superior 
 Giro frontal médio 
 Giro frontal inferior 
 Orbital 
 Triangular 
 Opercular 
Lobo temporal 
 Giro temporal superior 
 Giro temporal médio 
 Giro temporal inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Face medial 
A face medial é visível ao realizar uma secção no 
plano sagital mediano. 
Corpo caloso 
 Formado por grande quantidade de fibras 
mielínicas (substância branca) 
 Transmite informações entre os hemisférios 
 Divide – se em rosto, joelho, tronco e 
esplênio. 
Fibra comissural 
 Transporta informações em regiões ao 
mesmo nível entre os hemisférios. 
Lobo occipital 
 Sulco calcarino 
 Sulco parietocciptal: separa o lobo occipital 
do parietal. 
 Cuneus: entre o sulco parietoccipital e 
calcarino 
 Pré cuneus 
Lobos frontal e parietal 
 Lóbulo paracentral: formado pelo giro pré 
central + giro pós central 
 Giro frontal medial: equivale ao giro frontal 
superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Face inferior 
Lobo temporal. 
 Giro occipito temporal medial 
 Giro occipito temporal lateral 
 Giro parahipocampal: parte sem ranhuras do 
occipto temporal medial 
 Uncos: dilatação de tecido nervoso no fim do 
giro occipito temporal medial, responsável 
pela memória olfativa. 
Lobo frontal 
 Sulco olfatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
Áreas corticais 
Áreas primarias 
 Áreas de projeção 
 Unimodal 
 Ligadas diretamente à sensibilidade e à 
motricidade 
 Captam a sensação do estimulo recebido 
Áreas secundarias 
 Área de associação 
 Unimodal 
 Interpreta os fenômenos dando sentido as 
áreas primarias 
Áreas terciarias 
 Área de associação 
 Suparmodais 
 Recebem e integram as informações 
sensoriais já elaboradas por todas as áreas 
 São responsáveis também pela elaboração 
das diversas estratégias comportamentais. 
Áreas de Brodmann 
1,2 e 3: giro pós central 
 Sensibilidade 
 Homúnculo 
4: giro pré central 
 Motricidade 
41 e 42: giro transverso 
 Audição 
Área da broca: giro frontal inferior esquerdo 
 Palavra falda 
Sulco calcarino 
 Área da visão 
Área pré frontal (terciaria) 
 Área não motora do lobo frontal 
 Pensamento 
 Senso 
 Responsabilidade 
 Seriedade 
 Atenção 
 Ansiedade 
 Memória recente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema ventricular e seios da dura-máter 
Sistema ventricular do encéfalo 
Os hemisférios cerebrais possuem cavidades 
revestidas de epêndima e contendo líquido cérebro-
espinhal, os ventrículos laterais esquerdo e direito, 
que se comunicam com o III ventrículo pelo forame 
interventricular e o III se comunica com o IV pelo 
aqueduto cerebral. 
 
 
 
 
 
Os ventrículos estão localizados em: 
 Laterais: Telencéfalo 
 III: Diencéfalo 
 IV: entre o Tronco e o Cerebelo 
 
O liquido que se encontra dentro dos ventrículos e 
do espaço subaracnóideo é o liquor produzido no 
plexo corioide com a função principal de proteger o 
SNC. 
O plexo corióide é um emaranhado de vasos 
envoltos pela pia-máter e por epêndima. 
Partes dos ventrículos laterais: 
 Corno anterior (1): lobo frontal 
 Corno posterior(2): lobo occipital 
 Parte central (3): lobo parietal 
 Corno inferior (4): lobo temporal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relações com os ventrículos laterais 
Ventrículos laterais e o núcleo caudado: 
 Corno anterior: cabeça 
 Corno posterior: não tem relação 
 Parte central: corpo 
 Corno inferior: cauda 
 
Ventrículos laterais e o corpo caloso: 
 Corno anterior: joelho 
 Corno posterior: esplênio 
 Parte central: tronco 
 Corno inferior: não tem relação 
 
 
Ventrículos laterais e septo pelúcido 
 O septo pelúcido divide o corno anterior 
e a parte central dos ventrículos laterais; 
 O septo pelúcido é a parede medial dos 
VLs. Por outro lado, o núcleo caudado é 
a parede lateral dos VLs. 
Ventrículos laterais e o forame interventricular 
 O forame interventricular demarca o limite 
entre o corno anterior e a parte central dos 
VLs; 
Relações do corno anterior: 
 Limite anterior e teto: joelho do corpo caloso 
 Parede medial: septo pelúcido 
 Parede lateral e assoalho: cabeça do núcleo 
caudado 
 
Relações da parte central: 
 Teto: tronco do corpo caloso 
 Parede medial: septo pelúcido 
 Parede lateral: corpo do núcleo caudado 
 Assoalho: tálamo e fornica 
 
Relações do corno posterior: 
 Paredes: substancia branca do lobo occipital 
 Esplênio do corpo caloso 
 
Relações do corno inferior: 
 Parede lateral e teto: cauda do núcleo 
caudado 
 Assoalho: hipocampo 
 
 
 
 
 
 
Circulação liquórica/cisternas 
A circulação inicia nos ventrículos laterais onde o 
liquor é produzido em seguida ele segue para o III 
ventrículo através do forame interventricular, dele 
para o IV ventrículo pelo aqueduto cerebral e chega 
ao espaço subacnoideo pelas aberturas laterais e 
medianas do IV ventrículo. O liquor circula ao longo 
do SNC em que é constantemente reabsorvido 
pelas granulações aracnoides, do SNC o liquor segue 
para o seio sagital superior e chega a circulação 
venosa. 
 
 
 
 
 
 
 
As cisternas subaracnóideas são dilatações presentes 
no espaço subaracnóideo que contém maior 
quantidade de líquor, sendo a principal delas a 
Cisterna Magna ou Cerebelo Medular que se localiza 
entre o bulbo e o cerebelo. 
Hidrocefalia 
Pode acontecer por diversos motivos como 
aumento da produção liquórica, obstrução do 
forame interventricular ou aqueduto cerebral por 
tumor levando aumento da pressão intracranial. 
Crianças: como apresentam fontanelas, o crânio 
acompanha a dilatação encefálica; 
Adultos: os oo. cranianos estão já estão 
completamente formados, portanto, é necessário 
realizar a drenagem do excesso de líquor. 
Dura - máter 
Drenagem encefálica: As veias superficiais e 
profundas drenam para os seios da dura – máter. 
A dura-máter apresenta dois folhetos interno e 
externo que possibilitam a formação das pregas e 
dos seios. 
Pregas 
Local em que o folheto externo se separa do interno 
e dividem a cavidade. 
Tem a função de restringir o deslocamento do 
encéfalo associado a aceleração e desaceleração, 
quando a cabeça se move 
Apresenta 4 pregas: 
 Foice do cérebro: está localizada na fissura 
longitudinal e divide completamente os 
hemisférios cerebrais 
 Foice do cerebelo: localizada entre os 
hemisférios cerebelares não o divide 
completamente 
 Diafragma da sela: isola e protege a hipófise 
 Tenda/tentorio do cerebelo: separa o lobo 
occipital do cerebelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seios 
São canais venosos revestidos de endotélio que 
estão entre os dois folhetos. 
Tem a função de receber o sangue venoso das 
veias e liquor do espaço subaracnóideo que são 
drenados para a veia jugular. 
Os seios se dividem em seios da calota e seios da 
base 
Seios da calota: 
 Seiosagital superior: localiza-se acima da 
foice do cérebro 
 Seio sagital inferior: localiza-se abaixo da foice 
do cérebro 
 Seio reto: encontro da foice do cérebro com 
a tenda do cerebelo 
 Seio occipital: posterior a foice do cerebelo 
 Confluência dos seios: localiza-se entre o seio 
occipital, sagital superior e reto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Seio transverso: localiza-se posterior à tenda 
do cerebelo. 
 Seio sigmoide: cai no forame jugular que se 
continua na via jugular interna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A drenagem do seios da calota ocorrem nessa 
sequência: 
 
 
 
Seios da base: 
 Seio esfenoparietal (par): localiza-se na asa 
menor do o. esfenoide; 
 Seio cavernoso (par): localiza-se na sela 
turca, lateralmente; 
 Seio petroso superior (par): localiza-se acima 
da porção petrosa do o. temporal; 
 Seio petroso inferior (par): localiza-se abaixo 
da porção petrosa do o. temporal. 
 
 
 
 
 
 
 
A drenagem dos seis da base ocorrem nessa 
sequência: 
 
 
Relações do seio cavernoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia clínica 
Trígono perigoso da face 
 Região drenada pela v. facial, que se 
comunica com a v. oftálmica superior. A v. 
oftálmica superior drena para o seio 
cavernoso. 
 Por causa disso, a denominação trígono 
perigoso da face advém de os riscos de 
infecções nessas regiões evoluírem para 
uma meningite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medula espinal e plexo braquial 
Medula espinal 
Anatomia externa 
Sulcos e fissuras bilaterais: 
 Fissura mediana anterior 
 Sulco mediano posterior 
 Sulco lateral anterior (2) 
 Sulco lateral posterior (2) 
 Sulco intermédio posterior – presente 
somente na região cervical 
 
Anatomia interna 
Substancia cinzenta – H medular: 
 Coluna anterior 
 Coluna posterior 
 Coluna lateral – apenas regiões torácica e 
lombar. 
 
 
Laminas de Rexed 
 I a IV- Recebem sensibilidade exteroceptivas 
(superficiais) 
 V e VI – Informações proprioceptivas 
 IX - Neurônios motores 
 
 
 
 
 
 
Substancia branca – tratos (funículos) 
 Tipos de informação: aferente sensorial e 
eferente motora 
 Comissura branca 
 Funículo anterior - limites: fissura mediana 
anterior até sulco lateral anterior 
 Funículo lateral - limites: sulco lateral anterior 
até sulco lateral posterior 
 Funículo posterior - limites: sulco lateral 
posterior até sulco mediano posterior 
 O funículo posterior é dividido por um septo 
que se projeta do sulco intermédio lateral em 
dois fascículos: fascículo grácil (FG) medial e 
cuneiforme (FC) lateral (apenas região 
cervical) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções 
Funciona como um condutor de informações 
(motoras, sensoriais e autonômicas) provenientes 
dos membros, tronco e órgãos internos para o 
encéfalo e oriundos dele, através dos nervos espinais. 
Conexão SNP 
Apresenta funcionamento misto leva informações 
sensitivas e traz informações motoras. 
Apresenta segmentos medulares não visíveis mas 
demarcados pela união da medula espinal com suas 
radículas nervosas anteriores e posteriores. 
O nervo espinal é formado pela união da raiz 
posterior com a raiz anterior, distalmente ao gânglio 
sensitivo: 
 Raiz posterior: sensitiva, sempre acaba no 
gânglio 
 Raiz anterior: motora 
 
Segmentação 
O número de segmento é igual ao número de 
nervos espinais (31 pares): 
 Cervical: 8 pares; 
 A região cervical possui 7 vértebras, mas 8 
pares nn. Cervicais, porque entre a região do 
forame occipital e a 1ª vértebra cervical já 
acontece a saída do primeiro par de nn. 
cervicais. 
 Torácicos: 12 pares; 
 Lombar: 5 pares; 
 Sacral: 5 pares; 
 Coccígeo: 1 par. 
Crescimento 
A medula espinal termina entre os níveis L1 e L2, 
isso acontece porque a coluna vertebral, no 
desenvolvimento embrionário, cresce mais do que a 
medula espinal. 
Na região mais caudal da coluna vertebral, a medula 
espinal se afila e apresenta um formato cônico, por 
isso é denominada cone medular. 
Abaixo do nível de LI e LII, é possível encontrar, 
dentro do canal medular, as raízes nervosas e o 
filamento terminal, que é a continuação de um dos 
envoltórios da pia-máter. Esse conjunto é 
denominado cauda equina. 
Intumescências 
São dilatações ou abaulamentos na região cervical, 
lombar/ lombossacral devido à presença de plexos 
que serão responsáveis pela inervação de MMSS e 
MMII. 
Meninges 
A medula espinal é envolta por membranas 
denominadas meninges, que são contínuas com as 
meninges cranianas. 
A dura – máter tem a função de proteger e dar 
estabilidade a medula. Na região caudal (SII) ela 
recebe o nome de saco dural e diferente da craniana 
ela é composta apenas pelo folheto interno. 
A aracnoide apresenta trabéculas aracnóideas que 
são projeções emitidas em direção a pia-máter que 
lembram teias de aranha. 
A pia-máter apresenta o filamento terminal, que é 
uma projeção/continuação da pia-máter em direção 
caudal que perfura a dura-máter e se liga à região 
do cóccix e apresenta também ligamento 
denticulado. 
 
 
 
 
 
Espaços meníngeos 
Espaço epidural: é o espaço real entre a dura-máter 
e as vértebras, nessa região há tecido adiposo e 
plexo venoso vertebral interno. 
Espaço subdural: espaço com pouca quantidade de 
liquido entre a dura-máter a aracnoide. 
Espaço subaracnóideo: é o espaço real entre a 
aracnoide e a pia-máter em que se encontra o líquor 
(líquido cefalorraquidiano). 
Plexo nervoso 
Rede formada pelo entrelaçamento dos axônios dos 
ramos anteriores dos nervos espinais adjacentes 
(exceto TII TXII). 
Formação e trajeto 
 Raízes anteriores C5-T1 
 Troncos 
 Divisões 
 Fascículos 
 Árvore invertida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raiz C5 e C6 se unem e formam o tronco superior 
Raiz C7 se continua sozinho e forma o tronco médio 
Raiz C8 e T1 se unem e formam o tronco inferior. 
Ao passar pela artéria axilar os troncos são divididos 
em anterior e posterior. 
Na região posterior os três troncos se unem para 
formar o fascículo anterior que dá origem aos 
nervos axilar e radial. 
Na região anterior o tronco superior se une ao 
médio e forma o fascículo lateral que dá origem ao 
nervo musculocutanêo, o tronco inferior se continua 
em fascículo medial e dá origem ao nervo ulnar e 
por fim o fascículo lateral e medial se unem e 
formam o nervo mediano. 
Inervação 
Nervo axilar inerva o M. deltoide (abdução) e m. 
redondo menor. 
Nervo radial inerva Mm. extensores de braço, 
antebraço, punho e dedos punho e dedos (mm. 
compartimento posterior do braço, antebraço). 
Nervo musculocutanêo inerva Mm. compartimento 
anterior do braço (flexores do cotovelo), perfura m. 
coracobraquial e desce entre m. bíceps braquial e 
braquial. 
Nervo ulnar inerva Mm. região hipotenar (4º e 5º 
dedos) e M. flexor ulnar do carpo. 
Nervo mediano inerva Mm. compartimento anterior 
do antebraço, M. oponente do polegar e Mm . 
metade tenar da mão. 
Lesões 
Lesão de Erb Duschenne: é mais comum; ocorre 
por estiramento excessivo da porção superior do 
plexo braquial (C5, C6), envolvendo o tronco 
superior; portanto, a região mais acometida é a de 
ombro, m. deltoide, por exemplo. 
Lesão de Klumpke: é menos comum; ocorre nas 
raízes inferiores, em decorrência de uma abdução 
excessiva, (C8, T1), envolvendo o tronco inferior; a 
região mais acometida é a distal, como mãos e 
dedos. 
 
 
 
 
 
 
 
Tronco encefálico e núcleos da base 
Formação reticular 
Tecido nervoso altamente organizado em formato 
de rede que preenche os espaços do SNC entre os 
núcleos e as fibras. 
Composta de tratos ascendentes, descendentes, 
transversais e núcleos. 
Funções: 
 Sistema de facilitação cerebral (SARA) 
 Controle vital (ex. controle respiração e 
batimentos cardíacos) 
 Inibição sensorial (ex.: estímulos contínuos e 
de menor intensidade – sistema de 
acomodação) 
 Interação de respostas motoras. 
Troncoencefálico 
O tronco encefálico é composto por mesencéfalo, 
ponte e bulbo ou medula oblonga. 
 
Mesencéfalo 
Aqueduto mesencéfalico divide a parte anterior e 
posterior 
Na formação reticular mesocefálica ocorre estímulos 
de dor. 
Região anterior: 
 Pedúnculo cerebral: 
 Estrutura formada por fibras 
longitudinais ascendentes e 
descendentes, por ele passa o 
principal feixe da motricidade o Trato 
corticoespinal (fibra descendente). 
 O pedúnculo se divide em esquerdo 
e direito e entre eles forma um 
triangulo chamado fossa 
interpenducular 
 
 
 
 
 
 
 
 O pedúnculo se subdivide em: 
 Base: Conjunto concentrado 
de fibras motoras do trato 
corticoespinal 
 Tegmento: Substância negra 
formada por conjunto de 
corpos de neurônios com 
acumulo de melanina que 
atuam na produção da 
dopamina. (Neurônios 
dopaminérgicos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Região posterior: 
 Teto do mesencéfalo: contém vários 
núcleos de corpos de neurônio (corpos 
quadrigêmeos ou colículos superior e 
inferior) 
 Superior: retransmite informação 
visual 
 Inferior: retransmite informações 
auditivas 
 
 
 
 
 
Ponte 
Região anterior: 
 Parte fechada 
 Pedúnculo cerebelar médio ou braço da 
ponte: formados por fibras transversais, 
emerge o nervo trigêmeo (NC V). 
 Sulco basilar: passa a artéria basilar 
 Sulco bulbo pontineo: delimita a ponte o 
bulbo, dele emerge nn. abducente (NC VI), 
facial (NC VII) e vestibulococlear (NC VIII). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Região posterior: 
 Parte aberta 
 Assoalho do 4º ventrículo 
Bulbo ou medula oblonga 
Anterior: 
 Pirâmides bulbares: são duas divididas pelo 
sulco mediano anterior, elevações formadas 
pela passagem das fibras do trato 
corticoespinal. 
 Decussação das pirâmides: é a obliteração da 
fissura mediana anterior causada pelo 
cruzamento das fibras do trato corticoespinal. 
 Olivas: acumulo de corpos de neurônios que 
formam o núcleo olivar relacionado com a 
motricidade, se localizam entre os sulcos 
lateral anterior e lateral posterior, de cada 
lado. 
 Anteriormente à oliva, do sulco lateral 
anterior emerge o n. hipoglosso (NC XII). 
 Posteriormente à oliva, do sulco lateral 
posterior emergem os nn. glossofaríngeo, 
vago e acessório (NC IX, X e XI). 
 
 
 
 
 
 
Região posterior: 
 Tubérculos/tumefações dos nn. grácil e 
cuneiforme: correspondem aos núcleos dos 
fascículos grácil e cuneiforme, ou seja, o local 
onde realizam conexão, localizam-se na 
lateralmente ao sulco mediano posterior. 
 Os fascículos grácil (medial) e cuneiforme 
(lateral) são separados pelo sulco intermédio 
posterior. Esses fascículos são a via aferente 
sensitiva que carregam informações de 
propriocepção consciente, tato epicrítico e 
sensibilidade vibratória. 
 
 
 
 
 
Correlações anatomoclínicas do bulbo – lesões: 
 Disfagia (dificuldade de deglutição) e 
alterações de fonação – ex.: n. vago 
 Alterações do movimento da língua – ex.: n. 
hipoglosso 
 Alterações de movimento e sensibilidade – 
ex.: tratos aferentes/eferentes 
 Riscos devido aos centros respiratórios e 
vasomotor. 
Núcleos da base 
Conjunto de corpos de neurônios organizados em 
núcleos envolvidos por substancia branca (axônios) 
no telencéfalo. 
Os núcleos tem funções motoras e não motoras 
como memoria, comportamento e sentimento. 
Configuração dos núcleos 
 
 
 
 
 
 
 
Núcleo caudado 
 Formado por cabeça (frontal), corpo 
(parietal) e cauda (temporal). 
 A cauda tem relação com o corpo 
amidaloide. 
Corpo amidaloide 
 Está envolvido com regulação sexual, 
agressividade, fuga 
Núcleo lentiforme 
 Conjunto de dois núcleos: putâmen (lateral) 
e globo pálido (lateral). 
 Junto do núcleo caudado estão diretamente 
relacionados com movimento e podem ser 
chamados de corpo estriado. 
Claustro 
 Provavelmente está relacionado com o foco 
de atenção. 
Accumbens 
 Relacionado com áreas de prazer. 
Substância branca entre núcleos 
 Entre núcleo caudado e lentiforme: cápsula 
interna 
 Entre núcleo lentiforme e claustro: cápsula 
externa 
 Após claustro: cápsula extrema. 
 
Circuito motor 
Giro pré central envia informações através do tracto 
corticoespinal (efetor) para a medula espinal. 
Estímulos gerados no córtex também seguem em 
direção ao núcleo caudado e lentiforme que se 
relacionam com a substância negra. A substância 
negra devolve os estímulos e formam um ciclo. 
 
 
 
Nervos cranianos 
Introdução 
Os nervos cranianos são 12 pares enumerados de 
anterior para posterior. 
A origem real (onde estão os corpos de neurônios 
pensantes) dos nervos cranianos são os núcleos, 
para cada nervo craniano existe alguns núcleos. 10 
pares de nervos possuem seus núcleos no tronco 
encefálico. 
A origem aparente encefálica é onde os nervos 
aparecem no encéfalo eles podem estar trazendo 
ou levando informações aos núcleos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A origem aparente craniana são os acidentes 
anatômicos pelo qual o nervo entra ou sai. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervo olfatório (I) 
O nervo olfatório tem como origem aparente 
craniana a lamina crivosa ou cribiforme do osso 
etmoide. 
Ele é um nervo sensitivo com fibras aferentes 
Ele tem a capacidade de transformar informação 
que chegam através de partículas químicas em 
impulsos nervosos. 
Perda de olfato – anosmia 
Nervo óptico (II) 
A origem aparente craniana é o canal óptico. 
Ele é um nervo sensitivo com fibras aferentes 
O nervo óptico tem a capacidade de transformar/ 
decodificar a luz em imagens. 
Músculos extrínsecos do olho 
O globo ocular possui seis fitas de músculos 
(músculos extrínsecos) responsáveis por 
movimenta-los: 
 Reto superior 
 Reto inferior 
 Reto lateral 
 Reto medial 
 Obliquo superior 
 Obliquo inferior 
Nervo oculomotor (III) 
Ele é um nervo motor com fibras eferentes, 
responsável por inervar 4 fitas musculares do globo 
ocular e o músculo levantador da pálpebra. 
A origem aparente craniana é a fissura orbital 
superior, sua origem real são núcleos no 
mesencéfalo e sua origem aparente encefálica é a 
fossa interpeduncular. 
A lesão no nervo pode levar a ptose, olhar para 
baixo e para fora. 
Nervo troclear (IV) 
Ele é um nervo motor com fibras eferentes, 
responsável por inervar a faixa muscular obliquo 
superior. 
A origem aparente craniana é a fissura orbital 
superior, tem origem na região posterior e segue 
para região anterior. 
Nervo abducente (VI) 
Ele é um nervo motor com fibras eferentes, 
responsável por inervar a faixa muscular reto lateral, 
realiza abdução. 
A origem aparente craniana é a fissura orbital 
superior, sua origem aparente encefálica é o sulco 
bulbopontineo na região medial. 
Nervo trigêmeo (V) 
O nervo trigêmeo é misto, mas a parte sensitiva 
predomina. Sua origem encefálica aparente é na 
ponte. 
Ele é formado por três nervos: oftálmico, maxilar e 
mandibular, cada um deles apresenta uma origem 
cranial diferente, o oftálmico a fissura orbital superior, 
maxilar o forame redondo e o mandibular o forame 
oval. O gânglio trigêminal está na fossa cranial medial 
lateralmente a sela turca. 
Sua parte sensitiva inerva: 
 Maior parte da dura-máter craniana 
 Pele da fronte e da face 
 Parte ectodérmica da mucosa da cavidade 
oral, nasal e seios paranasais 
 Dentes 
 2/3 anteriores da língua 
 ATM e mm. mastigação (propriocepção) 
Sua parte motora inerva: 
 Mm. da mastigação 
 M. milo hióideo 
 M. digástrico ventre anterior 
Nervo facial (VII) 
O nervo facial é misto, mas com predomínio motor, 
sua origem aparente encefálica é o sulco 
bulbopontineo, lateral ao VI par, sua origem aparente 
craniana é o forame estilomastóideo, ele penetra o 
crânio pelo meato acústico interno. 
Ele tem ralação intrapetrosa com VIII par, ouvidos 
médio e interno e extrapetrosa com glândula 
parótida. 
O n. facial, após seexteriorizar pelo forame 
estilomastóideo, atravessa a gl. Parótida. No interior da 
gl. Parótida, o n. fácil se ramifica em cinco ramos 
principais, porém não a inerva: 
 Ramos temporais 
 Ramos zigomáticos 
 Ramos bucais 
 Ramo marginal da mandíbula 
 Ramo cervical. 
Sua parte motora (nervo facial propriamente dito) 
inerva: 
 mm. expressão facial, m. digástrico ventre 
posterior) e m. estilo hióideo 
 Glândulas maiores (exceto glândula parótida) 
Sua parte sensitiva (nervo intermédio) inerva: 
 Gustação, os 2/3 anteriores da língua. 
Paralisia de Bell 
A paralisia de Bell é recorrente de lesão periférica 
do n. facial, pois o 2º neurônio motor: apresenta sua 
origem real no núcleo do n. facial. Sendo assim lesão 
do núcleo do n. facial ou em qualquer parte do 
trajeto desse nervo antes de sua ramificação no 
interior da gl. Parótida, ocorrerá a Paralisia de Bell, que 
é a paralisia total da hemiface em que ocorreu a 
lesão, pois a inervação é homolateral. 
Nervo vestibulococlear (VIII) 
O VIII par é um nervo sensitivo com fibras aferentes, 
duplo formado pelo nervo coclear e o vestibular. 
Sua origem real são os núcleos na ponte, origem 
aparente encefálica é o sulco bulbopontineo na 
região lateral e origem aparente cranial é o meato 
acústico interno. 
O nervo coclear tem a função de transportar as 
informações da cóclea que transforma as ondas 
mecânicas em impulsos nervosos (sons) até a área 
primaria da audição. 
O nervo vestibular tem a função de captar o 
posicionamento da cabeça dando equilíbrio e 
transportar a informação até o centro de equilíbrio. 
Nervo glossofaríngeo (IX) 
O nervo glossofaríngeo tem a função de inervar a 
parte posterior da língua e a faringe. 
Sua origem aparente encefálica é o sulco lateral 
posterior no bulbo, sua origem aparente craniana é 
o forame jugular. 
Nervo vago (X) 
O nervo vago é do de maior extensão, pois vai até 
o tórax e abdome, ele forma plexos ao redor dos 
órgãos para captar distensão de vasos e paredes. É 
um nervo misto mas de predomínio visceral. 
Sua origem aparente encefálica é o sulco lateral 
posterior no bulbo, sua origem aparente craniana é 
o forame jugular. 
Sua parte sensitiva inerva: 
 Mucosas da faringe, laringe, traqueia e 
esôfago 
 Pulmões, coração e grande parte das 
vísceras abdominais 
 Informações sobre alterações na pressão 
parcial de oxigênio (PaO2) 
 Pavilhão auditivo; 
 Meato acústico externo. 
Sua parte motora inerva: 
 Mm. da faringe e laringe 
 Inervação parassimpática (vísceras torácicas 
e abdominais) 
 
 
Nervo acessório (XI) 
Ele é formado por fibras de nervos cranianos e 
espinais, tem a função de junto ao nervo vago 
realizar ações sobre as vísceras. 
Sua origem aparente encefálica é o sulco lateral 
posterior no bulbo, sua origem aparente craniana é 
o forame jugular. 
Nervo hipoglosso (XII) 
Ele é um nervo motor com fibras eferentes, com 
função de movimentar a língua. 
Sua origem aparente encefálica é o sulco lateral 
anterior no bulbo, sua origem aparente craniana é o 
canal do nervo hipoglosso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plexo lombossacral 
Plexo lombar 
O plexo lombar é formado pelas raízes anteriores 
de L1 a L4. Tem como ponto de referência o 
musculo psoas maior que é responsável pela flexão 
de quadril. 
Nervo Ílio-hipogástrico 
O nervo ílio-hipogástrico é formado por L1, passa 
pela margem lateral do m. psoas maior e acima da 
crista ilíaca. 
Sua parte motora inerva: Mm. parede abdominal 
anterior (mm. transverso do abdome, oblíquo 
interno) 
Sua parte sensitiva inerva: Pele região lateral da 
nádega 
 
 
 
 
 
 
Nervo ílioinguinal 
O nervo ílioingunal é formado por L1, passa pela 
margem lateral do m. psoas maior, porém 
inferiormente ao n. ílio- hipogástrico. 
Sua parte motora inerva: os mm. parede abdominal 
anterior (mm. transverso do abdome e oblíquo 
interno). 
Sua parte sensitiva inerva: a pele da face medial 
superior da coxa. 
 
 
 
 
Nervo cutâneo femoral lateral 
O nervo cutâneo femoral lateral é formado por L2 
e L3, passa pela margem lateral do m. psoas maior, 
inferiormente à crista ilíaca e medial à espinha ilíaca 
anterossuperior (EIAS). 
Ele é um nervo puramente sensitivo que inerva: a 
pele da face anterolateral da coxa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervo genitofemoral 
O nervo genitofemoral é formado por L1 e L2, 
perfura o m. psoas maior e se bifurca em ramo 
femoral e ramo genital. 
Sua parte motora inerva: o m. cremaster (ramo 
genital); 
Sua parte sensitiva inerva: a pele do trígono femoral 
(ramo femoral), o escroto e lábios maiores. 
 
 
 
 
 
 
 
Nervo femoral (importante) 
O nervo femoral é formado por L2, L3 e L4, passa 
pela margem lateral do m. psoas maior, 
especificamente no sulco entre o m. ilíaco e psoas 
maior e é profundo ao ligamento inguinal. 
Sua parte motora inerva: Mm. Flexores de quadril e 
extensores de joelho 
Sua parte sensitiva inerva: Pele da face anteromedial 
da coxa 
O N. safeno que é um ramo do femoral inerva a face 
medial da perna e pé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervo obturatório 
O nervo obturatório é formado por L2, L3 e L4, 
passa pela margem medial do m. psoas maior e pelo 
forame obturado. 
Sua parte motora inerva: Mm. adutores de quadril 
(mediais da coxa) 
Sua parte sensitiva inerva: Pele da face medial da 
coxa. 
 
 
 
 
 
 
 
Plexo sacral 
O plexo sacral é formado pelos ramos anteriores de 
L4 a S4, eles passam anteriormente à articulação 
sacroilíaca. 
Sua topografia é: Parede posterolateral da pelve 
menor e anterior ao m. piriforme. 
Os principais nervos são: n. isquiático e n. pudendo. 
Nervo isquiático 
O nervo isquiático é formado por L4, L5, S1, S2 e 
S3, passa pelo forame isquiático maior e 
inferiormente ao m. piriforme. 
É o maior nervo do corpo humano e desde de sua 
origem é capaz de diferenciar seus componentes 
que são: n. tibial e n. fibular comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervo tibial 
O nervo tibial é formado por L4, L5, S1, S2 e S3, na 
fossa poplítea é onde ocorre a divisão do n. isquiático. 
Sua parte motora inerva: 
 Mm. flexores de joelho (posteriores da coxa, 
exceto cabeça curta m. bíceps femoral) 
 Mm. posteriores da perna 
 Mm. da planta do pé 
Sua inervação sensitiva é realizada pelo nervo sural 
associado ao n. tibial comum, eles inervam pele da 
face lateral de perna e pé. 
Nervo fibular comum 
O nervo fibular comum é formado por L4, L5, S1 e 
S2, passa próximo à cabeça e ao colo da fíbula – 
ponto em que ocorre bifurcação em n. fibular 
profundo e n. fibular superficial – e na margem 
medial do m. bíceps femoral. 
Sua parte motora inerva: 
 N. fibular profundo: mm. anteriores da perna 
 N. fibular superficial: mm. fibulares longo e 
curto (lateral da perna) 
Sua parte sensitiva inerva: Pele do terço inferior da 
face anterior da perna e dorso do pé. 
Nervo glúteo superior 
O nervo glúteo superior é formado por L4, L5 e S1, 
passa superiormente ao m. piriforme. 
Sua parte motora inerva os Mm. glúteos médio, 
mínimo e m. tensor da fáscia lata. 
O mm. glúteos médio e mínimo realizam abdução da 
coxa e rotação medial; também ajudam na 
estabilização da pelve durante a marcha. 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Trendelenburg 
Ocorre quando há lesão do n. glúteo superior; o 
teste é realizado solicitando que o paciente fique em 
apoio unipodal do mesmo lado que se quer testar. 
Se ao realizar o teste a pelve do paciente fica no 
mesmo nível, significa que o n. glúteo superior está 
íntegro, caso a pelve desabe para o lado 
contralateral, ocorre o Sinal de Trendelenburg 
positivo. 
 
Nervo glúteo inferior 
O nervo glúteo inferior é formado por L5, S1 e S2, 
passa inferiormente ao m. piriforme. 
Sua parte motora inerva o m glúteo máximo. 
Nervo cutâneo femoral posterior 
O n. cutâneo femoral posterior é formado por S1, S2 
e S3, passa inferiorao m. piriforme. 
Sua parte sensitiva inerva a pele da nádega e região 
posterior da coxa 
Nervo pudendo 
O nervo pudendo é formado por S2, S3 e S4, passa 
pelo forame isquiático maior, inferiormente ao m. 
piriforme, e posteriormente à espinha isquiática (na 
região glútea) e adentra o forame isquiático menor, 
até chegar à região de períneo. 
Sua parte motora inerva: Mm. do períneo (m. 
esfíncter externo do ânus, m. levantador do ânus, 
etc.) 
Sua parte sensitiva inerva: Órgãos genitais externos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cerebelo 
Introdução 
O cerebelo é um órgão essencialmente motor, ele 
participa da organização dos movimentos finos, na 
postura, tônus muscular. 
Está localizado na fossa cerebelar (craniana 
posterior), posteriormente ao tronco encefálico e 
inferiormente ao lobo occipital. 
O cerebelo é recoberto pela tenda do cerebelo que 
separa o lobo occipital do cerebelo. 
Divisão anatômica 
O cerebelo assim como o cérebro apresenta córtex 
(massa cinzenta periférica), corpo medular do 
cerebelo (substância branca), núcleos do corpo 
cerebelar. 
Cada projeção de tecido medular recoberta por 
tecido cortical é chamada de folha cerebelar, as 
folhas são separadas por sulcos. 
O cerebelo apresenta no plano sagital mediano o 
verne que conecta os hemisférios cerebelares 
esquerdo e direito. 
Analisando o cerebelo em uma vista anterior é 
possível ver o pedúnculo cerebelar médio. Nesta 
vista é possível ver duas estruturas importantes o 
lobo nódo (verne) – flocular (hemisférios) próximo à 
entrada do pedúnculo e as tonsilas (lóbulo) próximo 
ao verne. 
Tonsila 
A tonsila está localizada na vista anterior próxima ao 
plano sagital mediano, ela posicionada de forma que 
fica diretamente relacionada com o bulbo e o início 
da medula espinal. 
É devido ao formato da tonsila que se encaixa ao 
bulbo que o cerebelo ficou conhecido como arvore 
da vida, pois quando ocorria traumatismos craniano 
sérios e havia o aumento da pressão intracraniana, a 
tonsila passava pelo forame magno e comprimia o 
bulbo resultando em parada respiratória, devido a 
presença do centro da respiração no núcleo. 
Divisão funcional 
A divisão funcional do cerebelo está diretamente 
envolvido com as conexões que ele faz através dos 
pedúnculos cerebelares. 
As conexões que ele faz são: 
 Pedúnculo cerebelar superior: parte superior 
do telencéfalo – cerebrocerebelar 
 Pedúnculo cerebelar médio: ponte e bulbo - 
vestibulocerebelar 
 Pedúnculo cerebelar inferior: medula espinal 
– espinocerebelar 
Via cerebrocerebelar 
Por meio do tracto cerebrocerebelar as informações 
entre o cérebro e o cerebelo são conectadas. O 
cérebro manda informações de motricidade para as 
laterais do cerebelo onde as informações são 
organizadas e retornam para o cérebro. 
Via vestibulocerebelar 
As informações dos canais semicirculares na orelha 
interna são transmitidas através do n. 
vestibulococlear para a via vestibulocerebelar até o 
lobo nodo – flocular do cerebelo. No cerebelo essa 
informações são utilizadas para organizar o equilíbrio. 
Via espinocerebelar 
A via espinocerebelar recebe as informações de 
movimento da medula espinal e levam até a parte 
central do cerebelo no verne e parte medial dos 
hemisfério, para que este possa organizar o tônus 
muscular
 
Peritônio 
Introdução 
O peritônio é uma túnica serosa que recobre as 
paredes abdominopélvicas e as vísceras. 
O peritônio consiste em duas lâminas contínuas: o 
peritônio parietal, que reveste a face interna da 
parede abdominopélvica, e o peritônio visceral, que 
reveste vísceras, como estômago e intestino. 
Um órgão retroperitoneal é posterior ao peritônio 
parietal, com isso, assume uma posição fixa à parede 
posterior do abdome. Um órgão peritoneal é todo 
envolvido por peritônio e se encontra suspenso na 
cavidade abdominal, com isso, é um órgão móvel. 
Formações peritoneais 
Omento: É uma extensão ou prega de peritônio em 
duas camadas que vai do estômago e da parte 
proximal do duodeno até os órgãos adjacentes na 
cavidade abdominal. O omento menor liga o 
estomago e a parte proximal do duodeno ao fígado 
e o omento maior liga a curvatura maior do 
estomago e a parte próxima do duodeno ao colo 
transverso 
Mesentério: São laminas de peritônio que se 
projetam em direção as vísceras a recobrindo 
praticamente inteiras e as fixado normalmente a 
parede posterior do abdome, por ele passam vasos, 
nervos e linfático. Seu nome variam conforme as 
vísceras qual com a qual ele se relacionam. 
Ligamento: É uma lamina de peritônio que em geral 
liga uma víscera a outra, mas pode ligar uma víscera 
a parede. 
 
 
 
 
Subdivisões da cavidade peritoneal 
Mesocolo transverso: 
 Liga o colo transverso à parede abdominal 
posterior e divide a cavidade peritoneal em 
dois compartimentos. 
 Compartimento supracólico: fígado, 
estomago, baço. 
 Compartimento infracólico: intestino grosso e 
delgado 
 
 
 
 
 
 
 
Raiz do mesentério: 
 Divide o compartimento infracolico em 
direito e esquerdo 
 Espaço infracolico direito 
 Espaço infracolico esquerdo 
Sulco paracólico: comunicação livre entre 
compartimentos infracolico e supracolico 
(disseminação de informações) 
 
 
 
 
 
Sistema digestório 
Introdução 
O sistema digestório é composto por cavidade oral, 
faringe, esôfago, estomago, intestino delgado, 
intestino grosso, reto. 
Além desses órgão, ele também apresenta tem as 
glândulas anexas que são: glândulas salivares 
(parótida, sublingual e submandibular), fígado e 
pâncreas. 
Cavidade oral 
A cavidade oral é formado por palato duro (processo 
palatino da mandíbula), palato mole, úvula. 
 
Faringe 
Istimo das fauces- permite que o bolo alimentar 
passe da cavidade oral para a faringe. 
A faringe está localizada na região posterior do nariz, 
da boca e da laringe, sendo possível distinguir três 
porções dela: nasofaringe, orofaringe e 
laringofaringe. 
Anteriormente ao istimo são encontradas as tonsilas, 
formadas por tecido linfático e atuantes na defesa 
do organismo. Inflamações na faringe costumam 
provocar dor e irritação na região da garganta e são 
chamadas de faringites. 
 
 
 
 
Esôfago 
O esôfago é um tubo muscular que segue desde a 
faringe até o estomago, sua função é transportar o 
bolo alimentar até o estomago. 
 
 
 
 
 
 
Estomago 
Os estômago é um órgão muscular oco, que está 
entre T-12 e L-3 e é intraperitoneal o que lhe 
garante mobilidade. Ele ocupa as regiões de 
epigástrio, hipocôndrio esquerdo, umbilical e lateral 
esquerda, porém, apresenta variações de acordo 
com os decúbitos, respiração e tipo corporal. 
O estômago apresenta dois óstios que permitem sua 
comunicação com o esôfago e com o duodeno. O 
óstio cárdico comunica o esôfago com o estômago, 
enquanto o óstio pilórico comunica o estômago com 
o duodeno. 
O estômago apresenta duas curvaturas: curvatura 
maior que forma a margem convexa e mais longa 
do estômago, e a curvatura menor que forma a 
margem direita côncava mais curta do estômago. 
Além das curvaturas o estômago apresenta duas 
incisuras: incisura cárdica que se encontra entre o 
esôfago e o fundo do estômago, e a incisura angular 
está entre a curvatura menor do estômago e o 
piloro. 
O estômago se divide em 5 partes: 
 Cárdia - parte que circunda o óstio cárdico 
 Fundo gástrico – porção superior do 
estomago, se localiza acima do nível do óstio 
cárdico. 
 Corpo gástrico – maior porção, limitado pela 
curvatura maior e menor 
 Piloro ou região pilórica – entre o corpo 
gástrico e o duodeno. 
 Antro pilórico: parte mais larga 
 Canal pilórico: parte mais estreita 
 Esfíncter pilórico. 
 
Sintopia 
O estômago é inferior, anterior e posterior ao 
diafragma, é posterior à parede abdominal anterior, 
está à esquerda do lobo hepático direito (e vesícula 
biliar), é posterior ao lobohepático esquerdo, está à 
direita do baço, anterior ao pâncreas e à bolsa 
omental, e superior ao colo transverso. 
Vascularização 
Irrigação: 
 A irrigação do estômago acontece a partir 
de três ramos do tronco celíaco: artéria 
esplênica, artéria gástrica esquerda e artéria 
hepática comum. 
 Artéria esplênica: segue, posteriormente ao 
estômago e forma dois ramos. 
 Artérias curtas: irrigam o fundo 
gástrico 
 Artéria gastromental esquerda: irriga 
a curvatura maior 
 Artéria gástrica esquerda: segue em direção 
superior, irriga a curvatura menor 
 Artéria hepática comum: segue para a direita 
e se divide em: 
 Artéria hepática própria: segue para 
o fígado e lança um ramo que é a 
artéria gástrica direita que irriga a 
curvatura menor. 
 Artéria gastroduodenal: ela é 
descendente, segue em direção à 
região pilórica e lança um ramo que 
a artéria gastromental direita que 
irriga a curvatura maior. 
 
 
 
 
 
 
 
Drenagem: 
 As veias gástricas acompanham as artérias 
em relação à posição e ao trajeto. 
 As veias gástricas direita e esquerda drenam 
para a veia porta. 
 As veias gástricas curtas e as veias 
gastromentais esquerdas drenam para a veia 
esplênica, que se une à veia mesentérica 
superior (VMS) para formar a veia porta. 
 A veia gastromental direita drena para a 
VMS. 
Intestino delgado 
O intestino delgado tem como principal função a 
absorção de nutrientes, ele é dividido em: 
 Duodeno: piloro até a flexura duodeno 
jejunal 
 Jejuno: flexura duodeno jejunal até o íleo 
 Íleo: termina na junção ileocecal 
 
 
Duodeno 
O duodeno é a porção inicial do intestino delgado, é 
a mais curta, tem forma de C e circunda a cabeça 
do pâncreas e é retroperitoneal. Inicia no óstio 
pilórico e termina na flexura duodenojejunal no nível 
de L-2. 
O duodeno se divide em quatro partes: 
 Porção superior: é curta e se situa 
anterolateralmente ao corpo da vértebra L-
1, ascende a partir do piloro e é superposta 
pelo fígado e vesícula biliar. 
 Descendente: mais longa e desce ao longo 
das faces direita das vértebras L-1 a L-3 
curvando-se ao redor da cabeça do 
pâncreas, inicialmente, situa-se paralelamente 
à direita da VCI. Na região póstero-medial dela 
chega à ampola hepatopancreática, que é 
uma estrutura dilatada que resulta da união 
dos ductos colédoco e pancreático principal, 
a ampola se abre na papila duodenal maior. 
 Horizontal: segue transversalmente para a 
esquerda, passando sobre a VCI, a aorta e a 
vértebra L-3. 
 Ascendente: segue superiormente (L-2) e 
ao longo do lado esquerdo da aorta para 
alcançar a margem inferior do corpo do 
pâncreas, ela se curva anteriormente para se 
unir ao jejuno na flexura/junção 
duodenojejunal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Flexura duodenojejunal é suspensa pelo 
Ligamento de Treitz, se ocorrer hemorragia antes 
dele ela é hemorragia digestiva alta se acontecer 
depois é hemorragia digestiva baixa. 
Vascularização 
Irrigação: 
 As artérias do duodeno originam-se do 
tronco celíaco e da a. mesentérica superior. 
 Artéria pancreaticoduodenal superior: é um 
ramo da artéria gastroduodenal, emite ramos 
anterior e posterior e irriga a parte do 
duodeno proximal à papila maior. 
 Artéria pancreaticoduodenal inferior: é um 
ramo da artéria mesentérica superior, emite 
ramos anterior e posterior e irriga o duodeno 
distal à inferiormente a papila maior. 
 
 
 
 
 
Drenagem: 
 As veias, elas acompanham as artérias e 
drenam para a veia porta, seja diretamente 
(v. pancreático-duodenal superior) ou 
indiretamente por meio das veias 
mesentérica superior e esplênica. 
Alças intestinais 
As alças intestinais tem aproximadamente 6 m, elas 
vão da flexura duodenojejunal a junção íleocecal, são 
intarperitonizadas e tem mesentério. 
Jejuno 
 Referente a 2/5 das alças intestinais. 
 A parede interna do jejuno é formada por 
varia pregas chamadas pregas circulares e 
vilosidades. Também apresenta nódulos 
linfáticos com função de imunidade. 
 A parede externa é mais espessa do que a 
do íleo 
 Irrigação: artérias jejunais -> arcadas arteriais 
-> vasos retos 
 Drenagem: veia jejunal -> VMS -> VP 
 Vermelho escuro 
 
Íleo 
 Referente a 3/5 das alças intestinais 
 A parede internado íleo é formada por 
vilosidade e pregas mas em quantidades bem 
menores do que o jejuno. Também 
apresenta nódulos linfáticos com função de 
imunidade em maior quantidade do que no 
jejuno. 
 Irrigação: Artérias íleais -> muitas arcadas 
arteriais -> vasos retos 
 Artérias retas curtas 
 Isquemia do intestino – íleo paralitico: 
obstrução de várias arcadas ou aa 
retas 
 Drenagem: veia íleais -> VMS -> VP 
 Rosa pálido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intestino grosso 
O intestino grosso está na cavidade abdominal e 
pélvica, é o local de absorção de água e dos resíduos 
indigeríveis do quimo líquido, convertendo-o em 
fezes semissólidas, que são temporariamente 
armazenadas e acumuladas até que haja defecação. 
É formado por: ceco, colo ascendente, colo 
transverso, colo descendente, colo sigmoide, reto e 
canal anal. 
Irrigação: 
 Ramos a. mesentérica superior: 
 a. ileocólica – segue para direita e 
mais inferior, irriga o íleo, ceco e 
parte do colo ascendente, lança um 
ramo chamado a. apendicular que 
irriga o apêndice. 
 a. cólica direita - superior à a. 
ileocólica, irriga o colo ascendente 
 a. cólica média – superior à a. cólica 
direita, irriga o colo transverso 
 Ramos a. mesentérica inferior: 
 A. cólica esquerda – superior, irriga a 
parte final do colo transverso e parte 
do colo descendente. 
 Aa. Sigmoideas – irrigam o colo 
descendente e sigmoide 
 A. retal superior - irriga o reto, 
conjuntamente com as aa. retais 
média e inferior, que são ramos da a. 
ilíaca inferior. 
 Arco justacólico: é importante, pois 
une a. cólica esquerda (ramo da AMI) 
com a. cólica média (ramo da AMS). 
 
 
 
 
 
 
 
Drenagem: 
A drenagem venosa se baseia nos mesmos nomes 
da irrigação arterial. O que merece atenção é que a 
veia mesentérica inferior geralmente drena para a 
veia esplênica, que se une à veia mesentérica 
superior para formar a veia porta. 
 
Diferença entre grosso e delgado: 
 O intestino grosso tem apêndice omental 
(projeções pequenas, adiposas, semelhantes 
ao omento, cuja função é diminuir o atrito na 
passagem das fezes) 
 Tênias do colo (faixas longitudinais, livres de 
músculo liso): empurram o alimento para o 
próximo seguimento 
 Pregas semilunares 
 Saculações do colo ou haustro: dilatações da 
parede do colo entre as pregas semilunares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ceco 
Localizado no quadrante inferior direito do abdome, 
especificamente na fossa ilíaca direita, começa na 
junção ileocecal, é intraperitoneal. 
A valva ileocecal (ou ileocólica) demarca a junção 
ileocecal, envolve o óstio ileocecal (marca o fim do 
ceco e início do colo ascendente) e possui lábios 
(ileocólico superiormente e ileocecal inferiormente). 
Essa valva só é vista internamente, é circundada pela 
papila ileal e é importante por controlar a liberação 
do conteúdo do íleo e impedir o refluxo dele. 
Colos 
Colo ascendente: 
 Continuo ao ceco, começa superiormente a 
válvula ileocecal e termina na flexura cólico 
direita ou hepática 
 Secundariamente retroperitonizado, fixo à 
parede posterior do abdome por suas 
paredes laterais e posterior, sem mobilidade 
 
Colo transverso 
 Começa na flexura cólico direita e termina na 
flexura cólico esquerda ou esplênica 
 É o colo mais longo e é móvel por ser 
peritonizado, sendo que essa mobilidade 
existe graças ao mesocolo transverso. 
Colo descendente 
 Começa na flexura cólico esquerda Termina 
na fossa ilíaca esquerda 
 Secundariamente retroperitonizado, fixo à 
parede posterior do abdome por suas 
paredes laterais e posterior, sem mobilidadeColo sigmoide 
 Ocupa a fossa ilíaca esquerda e termina na 
junção retossigmóidea 
 Peritonizado, sendo que existe mobilidade 
graças ao mesocolo transverso 
Reto 
É a parte terminal fixa (basicamente retroperitoneal 
e subperitoneal) do intestino grosso. Situa-se 
posteriormente, adjacente às três vértebras sacrais 
e inferiores ao cóccix, e ao corpo anococcígeo. 
Começa na junção retossigmóidea (S3) e termina na 
junção anorretal (perfura o musculo levantador do 
anus). 
Não tem apêndices omentais e tênias do colo. 
Apresenta flexuras laterais, que são as pregas 
transversas do reto. 
Ampola do reto: parte mais dilatação do reto e é 
onde as fezes são retidas até sua evacuação, situa-
se diretamente superior ao diafragma da pelve (m. 
levantador do ânus) e corpo anococcígeo. 
Nos homens o reto é posterior à bexiga, que se 
apoia na próstata, logo, o reto também é posterior 
à próstata e nas mulheres o reto é posterior ao canal 
vaginal e útero, que é posterior à bexiga. 
Canal anal 
Parte distal, medindo 4 cm, do intestino grosso, 
começa na junção anorretal e termina no ânus. 
Mm esfíncteres: 
 Interno do anus (involuntário – 2/3 S) 
 Externo do anus (voluntario – 2/3 l) 
Internamente: 
 Colunas anais (pregas longitudinais) 
 Válvulas anais (unem as colunas aos seios 
anais) 
 Linha pectinada: acima, circulação sanguínea 
e linfática drenam para o sistema porta, 
abaixo da linha pectinada drenam para o sist. 
venoso cava. 
 Seios anais: recesso superior de cada válvula

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