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RELATORIO AULA PRATICA BIOQUIMICA 2

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: BIOQUIMICA HUMANA – aula 2 
DADOS DO(A) ALUNO(A):RITA DE CASSIA PEREIRA MUNIZ 
CURSO: ENFERMAGEM 
PROFESSOR: JOÃO ARAÚJO 
MATRICULA: 01424865 
 
 
TEMA DE AULA: REAÇÃO DE BIURETO 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 
 
As proteínas são biomoléculas importantíssimas na configuração do nosso corpo. Faz 
parte da atividade de diversas funções. As proteínas participam da nossa formação 
da membrana plasmática, participa de funções enzimáticas como diversas enzimas. 
Entre outros. Pra identificação dessas proteínas temos uma reação chamada de 
reação do Biureto. Ele é um composto derivado da ureia, esse reage com algumas 
conformações que a gente tem nas proteínas que são grupos carbonilas e ele reage 
com essa conformação das proteínas dando uma coloração violácea ou violeta. 
Vamos visualizar a presença ou não da reação desse composto do Biureto com as 
proteínas. A mudança colorimétrica visualizada na reação é que indica a presença de 
proteína. 
 
Tubo A 
 
1. ml de água destilada 
Adicionar solução de Biureto (não fala quantidade) 
Observar a reação 
 Não houve mudança de cor. 
 
 
 
 
Tubo B 
 
Adicionar solução de Biureto (não fala quantidade) 
Adicionar solução de ovoalbumina (não fala quantidade) 
Observar a reação 
A mudança colorimétrica vai acontecendo. Aos poucos conseguimos perceber a 
mudança de cor. Fica uma cor violácea, violeta. Em torno de 1 ou 2 minutos a cor 
começa a se intensificar. Indica a presença da proteína. Indicativo desses 
grupamentos de carbanimicos que interagem com o Biureto. 
 
 2. Materiais utilizados. 
 
Reagentes 
 Reativo de Biureto Solução de ovoalbumina 
Água destilada (controle negativo) 
Equipamentos 
Pipeta de 1 ml 
Pera de borracha 
Becker 
 
3. Responda as Perguntas: 
 
A) Qual o princípio bioquímico da Reação de Biureto? É uma reação qualitativa 
ou quantitativa? 
 
Está reação é específica para substâncias que possuem pelo menos dois grupos CO-
NH unidos por carbono ou nitrogênio como ocorre no Biureto, que empresta o seu 
nome para a reação. Biureto é o nome dado à estrutura originada a partir da 
decomposição da ureia, quando esta é submetida a uma temperatura de, 
aproximadamente, 180oC: 
 
 
 
As proteínas e seus produtos de hidrólise que contém duas ou mais ligações 
peptídicas dão resultado positivo neste teste. A reação é também positiva para as 
substâncias que contém 
 
 
2. grupos carbamínicos (-CO-NH2) ligados diretamente ou através de um único 
átomo de carbono ou nitrogênio. Esta é uma reação geral para proteínas. 
Esse fenômeno deve-se à formação de um complexo entre o íon Cu2+, 
presente no reativo, e os átomos de nitrogênio presentes na molécula: 
 
 
Figura 2: Representação da reação do íon cobre com os grupos polarizados presente nos resíduos de 
aminoácidos 
 O método de Biureto consiste em dar uma certa noção quantitativa de proteínas 
existentes em um meio. 
 B) Qual a ligação específica que reage com o reagente de Biureto e as 
moléculas identificadas? 
 A reação do Biureto é detectar a presença de ligações peptídicas, dando positiva 
para proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de aminoácidos. A reação é 
também positiva para substâncias que contêm 2 carbonilas (-CONH2) ligadas 
diretamente ou através de um único átomo de carbono ou nitrogênio. Os compostos 
com duas ou mais ligações peptídicas atingem uma coloração violeta quando 
submetidos a uma solução diluída de sulfato de cobre em meio alcalino. A 
intensidade da cor varia com a concentração de proteínas. 
 C) Comente os resultados obtidos na prática realizada. 
 A mudança colorimétrica vai acontecendo. Aos poucos conseguimos perceber a 
mudança de cor. Fica uma cor violácea, violeta. Em torno de 1 ou 2 minutos a cor 
começa a se intensificar. I 
ndica a presença da proteína. Indicativo desses grupamentos de carbanimicos que 
interagem com o Biureto. 
 D) Exemplifique algumas aplicações do uso da Reação de Biureto. 
 
Identificar proteínas, reação do Biureto para quantificação de proteínas, identificação 
de proteínas em alimentos, dosagem de proteínas, uso em laboratório. 
 O método de Biureto tem sido aplicado para determinar a concentração de 
proteínas totais em diversos meios, sendo eles: soro ou plasma sanguíneo, líquido 
cérebro espinhal (líqüor), urina, alimentos, saliva, fibrinogênio e tecido animal. O 
método de Biureto tem sido, também, utilizado em análise por injeção em fluxo, 
assim como em alguns métodos cinéticos. Apesar de ser rápido, utilizar reagentes 
de baixo custo e não apresentar grande variação da absortividade específica para 
diferentes proteínas, este método não é muito sensível, como foi destacado por 
diversos autores, colocando-o em grande desvantagem, em relação a outras 
metodologias, e por isto tem sido, ao longo dos anos, substituído por métodos mais 
sensíveis. Mesmo assim, o método de Biureto continua sendo recomendado para a 
determinação da concentração de proteínas totais em plasma sanguíneo pela 
Associação Americana de Análises Clínicas e por diversos autores, bem como para 
a determinação de proteínas totais em saliva30 e leite29, quando comparado com 
outros métodos. 
 4. Conclusão sobre a identificação de proteínas através da Reação de Biureto. 
 A mudança colorimétrica vai acontecendo. Aos poucos conseguimos perceber a 
mudança de cor. Fica uma cor violácea, violeta. Em torno de 1 ou 2 minutos a cor 
começa a se intensificar. Indica a presença da proteína. Indicativo desses 
grupamentos de carbanimicos que interagem com o Biureto. 
 
TEMA DE AULA: REAÇÃO DO LUGOL (IDENTIFICAÇÃO DE 
POLISSACARÍDEOS) 
 
 RELATÓRIO: 
 
1. Resumo sobre o tema abordado em aula 
 Iremos fazer a identificação dessas principais biomoléculas como carboidratos, 
lipídeos e proteínas. Os carboidratos são compostos que encontramos normalmente 
na natureza e fazemos a identificação dele apartir da identificação das propriedades 
de ligações glicosídicas que esses carboidratos apresentam. A primeira aula será 
sobre os polissacarídeos. Os polissacarídeos são os sacarídeos que são compostos 
por macromoléculas, a gente tem na classificação dos carboidratos que são 
chamados de açúcares, temos os monômeros, monossacarídeos, dissacarídeos, e 
os polissacarídeos. 
Os polissacarídeos mais comuns que encontramos na natureza e principalmente no 
âmbito do reino vegetal temos o amido. Sabemos que o amido faz parte da nossa 
alimentação, encontramos ele em diversos alimentos e hoje vamos fazer a 
identificação desse polissacarídeo. O amido é composto por amilopectina e também 
amilose, é um composto que tem várias ligações glicosídicas que fazem um 
composto grande, por isso é chamado de polissacarídeo, são vários monômeros de 
sacarídeos. 
 
Tubo A 
 Adicionar 1 ml de solução de amido 1% 
Adicionar 5 gotas da solução de lugol 
Observar a reação 
Houve alteração na cor, ficou azulada, esverdeada. 
Indica presença do amido. 
 
Tubo B 
 
Adicionar 1 ml de água 
Adicionar 5 gotas da solução de lugol 
Observar a reação 
A amostra ficou com cor amarronzada do lugol. 
Não houve reação. Sem presença de amido 
 
 2. Materiais utilizados. 
 Reagentes 
 Solução de amido 1% 
Solução de lugol 2% (é uma solução de iodo que reage com as ligações da 
amilopectina e da amilose dentro do carboidrato, polissacarídeo do amido ele reage 
dando coloração azul que dependendo da quantidade de amido presente dentro 
daquela substancia ela vai ter uma intensificação da cor para azul mais escuro ou azul 
mais claro). 
Água destilada (controle negativo) 
 
Equipamentos 
Pipeta de 1 mlPera de borracha 
Becker 
 3. Responda as Perguntas: 
 A) Qual a composição química do reagente Lugol? 
 Iodo Inorgânico 2% Iodeto de Potássio 4% Água Destilada q.s.p. 
 
 B) Descreva a fundamentação teórica da Reação do Lugol? 
 
O iodo metálico presente no lugol forma complexos com a cadeia de alfa-amilose do 
amido que é um polissacarídeo formando um composto roxo a azulado. 
É uma solução de iodo que reage com as ligações da amilopectina e da amilose dentro 
do carboidrato, polissacarídeo do amido ele reage dando coloração azul que 
dependendo da quantidade de amido presente dentro daquela substancia ela vai ter 
uma intensificação da cor para azul mais escuro ou azul mais claro). 
 
C) Qual a indicação deste teste? 
 
O teste de Schiller tem a finalidade de demarcar áreas de epitélio escamoso 
cervicovaginal, que é rico em glicogênio e, portanto, adquire uma coloração marrom-
escuro. Áreas pobres em glicogênio adquirem uma tonalidade de amarelo suave, 
caracterizando um teste de Schiller positivo. Esta alteração não significa, 
necessariamente, a presença de lesão suspeita de neoplasia, devendo ser 
correlacionada com outros exames pelo ginecologista, assim como, se necessário, a 
colposcopia. 
 Assim, o exame de Papanicolau deve ser complementado pelo teste de Schiller, por 
ser procedimento auxiliar e eficaz na constatação das lesões do colo uterino. 
Um segundo estudo relata que o Teste de Shiller ou Teste do Lugol é considerado 
complementar a citologia convencional, sendo que sua positividade (iodo -) serve de 
indicação para a realização da colposcopia, enquanto que sua negatividade tranquiliza 
o responsável pela leitura do exame. (2) (Grau D) 
 
 
 
A dificuldade de realizar exame ginecológico na Unidade, a importância desse tipo de 
câncer nas mulheres e a facilidade de realização do Teste de Shiller levantou a 
possibilidade e a necessidade de realização do mesmo no momento da coleta. 
Levantamos também a importância da realização do Teste de Schiller durante a coleta 
da colpocitologia, o que completaria a avaliação do exame, diminuindo as 
possibilidades de falsos negativos e o encaminhamento para o especialista. 
 
D) Comente os resultados obtidos na prática correlacionando com a presença 
ou ausência de polissacarídeos. 
 
A primeira amostra houve alteração na cor, ficou azulada, esverdeada. Indica 
presença do amido. A segunda amostra não houve alteração de cor o que indica a 
ausência de amido. 
 
 3. Conclusão sobre a identificação de polissacarídeos através da Reação do 
Lugol. 
 
Os carboidratos são as principais fontes de alimento. É importante conhecermos a 
estrutura química, a função, a identificação desses elementos, desse polissacarídeo 
que é o amido que faz parte da nossa rotina diária, da nossa alimentação e é super 
importante para o desenvolvimento da nossa produção energética. 
É uma solução de iodo que reage com as ligações da amilopectina e da amilose dentro 
do carboidrato, polissacarídeo do amido ele reage dando coloração azul que 
dependendo da quantidade de amido presente dentro daquela substancia ela vai ter 
uma intensificação da cor para azul mais escuro ou azul mais claro). 
 
 
TEMA DE AULA: REAÇÃO DE SAPONIFICAÇÃO 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 
 Os triglicerídeos são um dos tipos de classificação dos lipídeos, são nossa reserva 
energética. Os triglicerídeos são importantes também na indústria, na produção de 
sabão que é o que vamos fazer hoje na pratica. nessa reação ela ocorre porque um 
ácido, um sal, é realizada através de uma hidrolise, onde uma hidrolise alcalina, 
utilizando um sal alcalino, ele faz a quebra do triglicerídeo em glicerina e ácido 
graxo. E o ácido graxo que é composto que faz a saponificação, ou seja, é esse 
composto que faz a produção de espuma e por isso que ele é utilizado na indústria. 
O sabão também pode ser feito de forma caseira utilizando óleo qualquer óleo 
vegetal, normalmente são óleos que são reaproveitados de uso caseiro e 
adicionamento da soda caustica que é quem vai fazer a hidrolise alcalina nesse 
caso. Nesses casos a reação precisa ser aquecida para que ocorra essa hidrolise 
alcalina. Em casa diluímos a soda caustica em água morna. Nesse caso vamos levar 
para o banho maria. 
 Vamos fazer um teste para verificação de água dura. Água dura é composta por 
vários sais como cálcio, magnésio. E esses sais fazem com que diminua a reação do 
sabão com a água. Diminuindo a produção de espuma. Conseguimos perceber em 
casa mesmo, quando fervemos uma água e forma uma película branca ao redor da 
vasilha. Ou quando vamos tomar banho e aquela água é difícil de formar espuma, 
de lavar roupa também. Agente percebe a formação de grumos e esses grumos são 
decorrentes da não reação a composição por esses metais como cálcio e magnésio 
deixam a água mais dura, mais pedrada. 
 
Tubo A 
 
Adicionar 5 ml de solução de hidróxido de potássio 
Adicionar 2 ml de óleo de milho 
Homogenizar 
Há formação de duas fases aquosas e do óleo. Como o óleo é mais denso ele fica 
precipitado no fundo do tubo. 
Levar para o banho maria por 5 minutos 
 Quando a hidrolise acontecer, essa parte que tem a separação não vai ocorrer 
mais. Vamos ter uma solução homogênea. 
 Retirar a amostra do banho maria e fazer os experimentos para verificação se a 
hidrolise foi eficaz, se houve de fato a hidrolise. 
 Quando retiramos o tubo do banho maria já percebemos que de fato ocorreu a 
hidrolise, uma vez que a gente já consegue perceber que a mistura entre a solução 
etanolica com o óleo foi todo homogeneizado. Não tem mais aquela separação. É 
agora uma unidade única. O que comprova inicialmente que teve hidrolise desse 
triglicerídeo. Agora vamos verificar sobre a produção do sabão, a questão de 
espuma e também se conseguimos produzir uma água dura adicionando o cloreto 
de cálcio. 
Com a solução de hidrolise, vamos testar com água e sabão fazendo homogeneização 
vigorosa afim de produzir espuma que é característica da produção do sabão. O acido 
graxo tem essa característica de formar espuma. 
 
Adicionar água no tubo 
Adicionar 2 ml da solução de sabão 
Homogenizar e verificar a produção de espuma ou não 
 
Conseguimos perceber de fato a formação de sabão, podemos sentir essa textura que 
o sabão tem de escorregadia. Mudou totalmente de cor. Temos a sensação tátil da 
formação do sabão. De fato, ocorreu a hidrolise. Conseguimos perceber a espuma, 
aqui seria um sabonete líquido, conseguimos sentir o liquido viscoso e a formação de 
espuma. Concluímos que a hidrolise foi efetiva. 
 
Para termos certeza que os íons interferem nessa questão da produção do sabão, 
da produção da espuma, vamos adicionar em outro tubo: 
 
2 ml da solução da hidrolise 
5 gotas da solução de cloreto cálcio (para verificar se interfere na produção de 
espuma) 
Homogenizar 
 Temos a percepção visual de que é diferente da nossa amostra com a água. Não 
há formação da espuma tão vigorosa como vimos no outro tubo. Percebemos que 
tem uns cristais, pequenas precipitações que são do cálcio. Isso é o que acontece 
com a água. Quando a água tem uma consistência com muita quantidade desses 
íons, sais, cálcio e magnésio, ela interfere com a reação da produção de sabão, 
espuma. 
 
 
Finalizando a pratica, é um assunto muito importante na questão dos lipídeos. A 
saponificação é algo industrial e também caseiro e é de grande utilidade porque é o 
sabão que faz a parte do desengorduramento, a limpeza e assepsia de diversos 
ambientes seja hospitalar, residencial. Antigamente era feito apartir de cinza e gordura 
animal e foi aprimorada hoje em dia industrialmente. Triglicerídeo hidrolisado e 
saponificado. 
 
2. Materiais utilizados. 
 
Reagentes 
 
Óleo de milho (fonte de triglicerídeo) 
Água destilada (para verificação da espuma) 
Solução etanolica de hidróxido depotássio (composição alcalina para produção do 
sabão) 
Equipamentos 
Banho maria 
Pipeta de 1 ml 
Pera de borracha Becker 
 
 3. Responda as Perguntas: 
 A) Explique bioquimicamente o que é um são ácido graxo e o triacilglicerol? 
 Triacilglicerol 
 Também denominados triglicerídeos ou triglicérides, são os lipídios mais 
abundantes na natureza. São compostos por uma molécula de glicerol ligada a três 
de ácidos graxos esterificados. As gorduras animais e os óleos vegetais possuem 
diferentes ácidos graxos, que alteram seu ponto de fusão. 
Enquanto a gordura animal possui diversos ácidos graxos saturados, que fazem 
ligações intermoleculares fortes e, dessa forma, torna a gordura sólida à temperatura 
ambiente, os óleos vegetais são constituídos por ácidos graxos insaturados, fazem 
ligações fracas e são líquidos à temperatura ambiente. Os triacilgliceróis podem sofrer 
hidrólise, liberando ácidos graxos e glicerol. Se essa reação é feita em meio alcalino, 
há formação de sais de ácidos graxos, denominados também de sabões, e esse 
processo é conhecido como saponificação. 
Por serem constituídos, em sua maioria, por compostos apolares, permitem o 
armazenamento sem utilizar água de solvatação, sendo assim, a maneira mais 
eficiente de estoque de energia nos seres vivos. Além disso, liberam bastante energia 
quando são oxidados, já que são compostos altamente reduzidos. São depositados 
no tecido adiposo e têm as funções de isolante térmico, proteção contra choques 
mecânicos e sustentação de órgãos. 
 
Ácido Graxo 
 
São ácidos carboxílicos constituídos de cadeias hidrocarbonadas de quatro a trinta e 
seis átomos de carbono e representam uma importante fonte de energia para as 
células. São considerados anfipáticos por apresentarem uma extremidade polar 
(hidrofílica) e uma extremidade apolar (hidrofóbica). 
 
Em temperatura ambiente (25°C), os ácidos graxos saturados de 12 a 24 átomos de 
carbono possuem consistência cerosa, ao passo que os ácidos graxos insaturados do 
mesmo comprimento são líquidos e oleosos. Dessa forma, o ponto de fusão dos 
ácidos graxos insaturados é menor do que os ácidos graxos saturados. 
Entre os diversos ácidos graxos esterificados nos lipídios destacam-se: 
 
• Ácido butírico: H3C-CH2-CH2-COOH 
• Ácido palmítico: H3C-(CH2)14-COOH 
• Ácido esteárico: H3C-(CH2)16-COOH 
• Ácido oleico: H3C-(CH2)7-CH=CH-(CH2)7-COOH 
 
 
• Ácido ricinoleico: H3C-(CH2)5-HC(OH)-CH2-CH=CH-(CH2)7-COOH 
• Ácido linoleico: H3C-CH2-CH=CH-CH2-CH=CH-CH2-CH=CH-(CH2)7-COOH 
• Ácido eleoesteárico: H3C-(CH2)3-CH=CH-CH=CH-CH=CH-(CH2)7-COOH 
 
 B) Explique a fundamentação teórica da Reação de Saponificação 
 Os lipídios podem ser caracterizados pelas suas características físico-químicas. Em 
geral são insolúveis na água e solúveis em solventes apolares. Os triglicerois, na 
presença de bases, podem ser hidrolisados liberando glicerol e sais de ácido graxos 
(sabões), de acordo com a reação: 
Os sais de ácidos graxos apresentam uma característica anfipática onde em solução 
aquosa diminuem a tensão superficial da água formando espuma sob agitação. 
 
 
 
C) Comente os resultados obtidos na prática de Saponificação explicando a 
formação de espuma em um tubo e não formação em outro tubo. 
 
No primeiro tubo conseguimos perceber de fato a formação de sabão, podemos sentir 
essa textura que o sabão tem de escorregadia. Mudou totalmente de cor. Temos a 
sensação tátil da formação do sabão. De fato, ocorreu a hidrolise. Conseguimos 
perceber a espuma, aqui seria um sabonete líquido, conseguimos sentir o liquido 
viscoso e a formação de espuma. Concluímos que a hidrolise foi efetiva. 
 
Já no segundo tubo temos a percepção visual de que é diferente da nossa amostra 
com a água. Não há formação da espuma tão vigorosa como vimos no outro tubo. 
Percebemos que tem uns cristais, pequenas precipitações que são do cálcio. Isso é o 
que acontece com a água. Quando a água tem uma consistência com muita 
quantidade desses íons, sais, cálcio e magnésio, ela interfere com a reação da 
produção de sabão, espuma. 
 
 
3. Conclusão sobre a Reação de Saponificação. 
 
 
É um assunto muito importante na questão dos lipídeos. A saponificação é algo 
industrial e também caseiro e é de grande utilidade porque é o sabão que faz a parte 
do desengorduramento, a limpeza e assepsia de diversos ambientes seja hospitalar, 
residencial. Antigamente era feito apartir de cinza e gordura animal e foi aprimorada 
hoje em dia industrialmente. Triglicerídeo hidrolisado e saponificado. 
 
 
RELATÓRIO: 
 
 
TEMA DE AULA: SOLUBILIDADE DOS LIPÍDIOS 
 
1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 
 
Os lipídeos são uma biomolécula muito importante. Temos varias categorias como os 
ácidos graxos, e temos os triglicerídeos, os fosforo lipídeos, todos eles fazendo parte 
de alguma função do nosso corpo. São muito importantes e por isso precisamos 
conhecer mais dessa biomolécula. Ela tem uma característica bem peculiar onde ela 
tem uma hidrofobia, ela não é solúvel em água, conseguimos perceber bem 
visualmente quando há uma separação entre o óleo e a água. Nessa pratica de hoje 
vamos fazer a solubilidade de lipídeos. 
 
Vamos usar solventes. Dependendo da polaridade do solvente vamos conseguir ou 
não solubilizar os lipídeos. Quanto mais apolar menos solúvel os lipídeos são. Quando 
temos o aumento da polaridade, temos também a questão da composição de água. 
Vamos testar a solubilidade do lipídeo em água destilada. 
 
 2. Materiais utilizados. 
 
Reagentes 
 
Óleo de milho 
Água destilada (solvente) 
Solução de ácido clorídrico 
Solução de hidróxido de sódio molar 
 
Solvente éter etílico 
Solvente álcool etílico ou etanol 
Equipamentos 
Pipeta de 1 ml 
Pera de borracha 
Becker 
 
Tubo da água 
Adicionar 3 ml de água 
Adicionar 1 ml de óleo 
Observar reação 
 O óleo e a água eles não se misturam. Uma vez que uma característica do lipídeo é 
ser hidrofóbico. Não dissolve em água. O lipídeo para estar sendo introduzido em 
meio liquido ele precisa ser carreado principalmente por proteínas. Por mais que 
tenha agitação não é possível Homogenizar a solução. 
 
Tubo de ácido clorídrico 
 
Adicionar 3 ml de ácido clorídrico 
Adicionar 1 ml de óleo 
Observar a reação 
 
Mesmo em ácido a gente não consegue dissolubilidade do lipídeo. O óleo quando 
entra no nosso estomago é isso que ocorre. Mesmo tendo uma grande quantidade de 
ácido clorídrico não há homogenização. Por isso que agente precisa lá no intestino 
delgado da bile. Uma vez que ela vai emulsificar, vai quebrar, menorizar esse lipídeo 
e a ação da lipase pancreática vai poder atuar. O ácido não consegue solubilizar por 
mais que tenha agitação da amostra. 
 
Tubo de hidróxido de sódio 
 
Adicionar 3 ml de hidróxido de sódio 
Adicionar 1 ml de óleo 
Observar a reação 
 Não conseguimos solubilidade. Mesmo em uma solução muito alcalina não 
conseguimos homogenizar. 
 
Tubo de etanol 
 
Adicionar 3 ml de etanol 
Adicionar 1 ml de óleo 
Observar a reação 
 Conseguimos perceber que visualizamos algumas bolhas por menor idade da 
molécula do lipídeo. O álcool etílico consegue fazer um pouco dessa solubilidade. 
Não é tão solúvel. Mas conseguimos um pouco. 
 
Tubo de éter 
 
Adicionar 3 ml de éter 
Adicionar 1 ml de óleo 
Observar a reação 
 
Conseguimos perceber que com o éter é onde conseguimos uma melhor solubilidade. 
O éter é o solvente que consegue fazer essa solubilidade. 
 Com essa pratica conseguimos entender melhor o comportamento dos lipídeos 
dentro do nosso organismo, das nossas estruturas. E com relação a essa 
compartimentação em relação a solubilidade. são alguns solventes que 
conseguimos a solubilização. Eles são hidrofóbicos. Quanto maior a concentração 
de água em determinado solvente agente vaiter menor solubilidade. Que foi o que 
aconteceu nas reações. Como a grande maioria eram soluções por isso a 
solubilidade foi baixa em relação ao éter e etanol. 
 
3. Responda as Perguntas: 
 
A) Descreva a estrutura química dos lipídios. 
 Os lipídeos são moléculas com um amplo grupo de compostos químicos orgânicos 
naturais, que constituem uns dos principais componentes dos seres vivos, formados 
principalmente por carbono, hidrogênio e oxigênio. Apesar de também pode conter 
fosforo, nitrogênio e enxofre, entre os quais se incluem gorduras, ceras, esteróis, 
vitaminas lipossolúveis (como as vitaminas A, D, E, K), fosfolipídios, entre outros. 
Alguns lipídeos são moléculas lineares ou curvadas e outros são compostos cíclicos. 
Podem definir-se, em linhas gerais, como moléculas relativamente pequenas 
hidrófobas ou anfipáticas. As hidrófobas podem dissolver-se em solventes apolares. 
As anfipáticas apresentam uma parte polar e outra não polar, e podem dissolver no 
meio aq 
B) Explique por que os lipídios são insolúveis em soluções aquosas. 
 Os lipídeos são moléculas de gorduras, altamente calóricos, possuindo o dobro de 
calorias dos carboidratos. Eles possuem duas regiões: uma hidrofílica (polar) e outra 
hidrofóbica (apolar). São os principais constituintes da membrana plasmática. 
 Em virtude de sua insolubilidade em soluções aquosas, os lipídeos corporais são 
geralmente compartimentalizados, exemplo: gotículas de triglicerídeos 
(triacilgliceróis) nos adipócitos ou transportados no plasma em associação com 
proteínas (lipoproteínas). Uma vez que uma característica do lipídeo é ser 
hidrofóbico. Não dissolve em água. O lipídeo para estar sendo introduzido em meio 
liquido ele precisa ser carreado principalmente por proteínas. 
 
C) Explique o princípio bioquímico do Teste de Solubilidade dos Lipídios 
 
Devido à natureza apolar, os lipídios apresentam baixa solubilidade em água e boa 
solubilidade em solventes orgânicos. Sabendo que os lipídios são moléculas apolares 
e conhecendo o princípio da solubilidade que "semelhante dissolve semelhante", 
certamente as amostras que contêm lipídios formarão soluções de apenas uma fase 
com as substâncias 
apolares; e com as substâncias polares formarão soluções onde observaremos mais 
de uma fase. 
 D) Comente os resultados obtidos na prática correlacionando com o princípio 
químico da solubilidade das moléculas. 
 No tubo de etanol conseguimos perceber que visualizamos algumas bolhas por 
menor idade da molécula do lipídeo. O álcool etílico consegue fazer um pouco dessa 
solubilidade. Não é tão solúvel. Mas conseguimos um pouco. 
No tubo de éter conseguimos perceber que com o éter é onde conseguimos uma 
melhor solubilidade. O éter é o solvente que consegue fazer essa solubilidade. 
 No restante dos tubos não houve solubilidade. 
 4. Conclusão sobre a Reação de Solubilidade dos Lipídios. 
 Com essa pratica conseguimos entender melhor o comportamento dos lipídeos 
dentro do nosso organismo, das nossas estruturas. E com relação a essa 
compartimentação em relação a solubilidade. são alguns solventes que 
conseguimos a solubilização. Eles são hidrofóbicos. Quanto maior a concentração 
de água em determinado solvente a gente vai ter menor solubilidade. Que foi o que 
aconteceu nas reações. Como a grande maioria eram soluções por isso a 
solubilidade foi baixa em relação ao éter e etanol. 
 
Referencias de pesquisa 
 
 
http://cursobioquimica.iq.usp.br/paginas_view.php?idPagina=503&idTopico=1060#.Y
Rvs2Ih 
https://aps.bvs.br/aps/em-que-casos-sao-indicados-realizar-o-teste-de-schiller/ 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/acidos-graxos.htm 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2274192/mod_resource/content/0/Resumo_0
8_Gr1 https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADpido#Estrutural a 
http://cursobioquimica.iq.usp.br/paginas_view.php?idPagina=503&idTopico=1060&.YRvs2Ih
http://cursobioquimica.iq.usp.br/paginas_view.php?idPagina=503&idTopico=1060&.YRvs2Ih
https://aps.bvs.br/aps/em-que-casos-sao-indicados-realizar-o-teste-de-schiller/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/acidos-graxos.htm
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2274192/mod_resource/content/0/Resumo_08_Gr1
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2274192/mod_resource/content/0/Resumo_08_Gr1
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADpido#Estrutural
	RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: BIOQUIMICA HUMANA – aula 2
	DADOS DO(A) ALUNO(A):RITA DE CASSIA PEREIRA MUNIZ
	1. Resumo sobre o tema abordado em aula.
	3. Responda as Perguntas:
	C) Qual a indicação deste teste?
	D) Comente os resultados obtidos na prática correlacionando com a presença ou ausência de polissacarídeos.
	RELATÓRIO:
	2. Materiais utilizados.
	C) Comente os resultados obtidos na prática de Saponificação explicando a formação de espuma em um tubo e não formação em outro tubo.
	3. Conclusão sobre a Reação de Saponificação.
	RELATÓRIO:
	3. Responda as Perguntas:
	B) Explique por que os lipídios são insolúveis em soluções aquosas.
	C) Explique o princípio bioquímico do Teste de Solubilidade dos Lipídios
	Referencias de pesquisa

Outros materiais