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Dinâmica de Grupos para Crianças

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1- Introdução 
 As crianças dentro das escolas muitas vezes se deparam com situações onde 
não sabem como agir e se comportar, por exemplo, o professor pergunta o que ela 
gostaria de ser quando crescer, do que gosta de fazer no tempo livre, do que gosta 
de conversar, etc. Muitas vezes, as crianças não sabem o que responder porque 
nunca antes foram estimuladas a pensar sobre isso. Essas indagações são de 
extrema importância para a construção da personalidade da criança e para o seu 
autoconhecimento. 
 Questões mais complexas como ansiedade, depressão, bullying, entre outras, 
acabam criando déficits de habilidades sociais, é dever do corpo docente, juntamente 
com uma equipe multidisciplinar, promover uma boa relação entre os indivíduos no 
contexto escolar e prevenir assédios morais, verbais e físicos que possam de alguma 
forma interromper o desenvolvimento da criança, assim como identificar as 
vulnerabilidades e trabalhar em cima delas para reverter o problema. Para isso, 
desenvolvemos uma dinâmica de grupos para ser realizada com as crianças dentro 
do ambiente escolar, seguindo os conceitos da psicologia analítica/junguiana, 
promovendo assim, o desenvolvimento e a aplicação da criatividade do individuo 
dentro do seu processo de aprendizagem, autoconhecimento e conhecimento social. 
2- Principais Características da Psicologia Escolar 
A psicologia escolar tem como função promover um desenvolvimento 
acadêmico com a finalidade de que o aluno se forme um cidadão que contribua 
produtivamente para a sociedade e para atingir esse objetivo, desenvolve atividades 
de forma multidisciplinar, com apoio da coordenação escolar e familiares dos alunos; 
solucionando demandas e também fazendo um trabalho preventivo. De maneira que 
colabore com o desenvolvimento cognitivo, humano e social de toda comunidade 
escolar. 
O fazer dessa psicologia requer uma especialização, pois nela se rompe o 
paradigma do psicólogo trabalhar apenas na clínica; na escola a psicóloga clínica não 
é eficaz, se faz necessário um trabalho especializado para que a comunidade escolar 
seja beneficiada. 
Atuar como mediador de conflitos será inevitável, essa é uma constante em 
todas as áreas da psicologia, porém o foco da área escolar é a prevenção desses 
conflitos, é favorecer que os alunos construam relações saudáveis no ambiente 
escolar para que favoreça um melhor aprendizado dos conteúdos. 
Foi somente em 1990 que foi fundado a ABRAPEE (Associação Brasileira de 
Psicologia Escolar e Educacional) com o intuito de buscar regulamentar e reconhecer 
os profissionais já atuantes dessa área, e incentivar pesquisas para que esse trabalho 
seja desenvolvido sempre da forma mais adequada. 
3- Necessidade do Grupo 
No que diz respeito ao contexto do grupo, uma criança, dentro do âmbito 
escolar, vive um ambiente de aprendizagem, que demanda assistência especializada, 
trazendo um desenvolvimento total dos alunos, tanto em questões motoras, como 
afetivas e cognitivas. Carl Gustav Jung dizia da necessidade de uma realidade 
educacional benéfica para o desenvolvimento cabal, sendo a educação um ponto 
essencial na extensão da consciência e contribuição para este desenvolvimento. 
Para Jung, a escola representa o primeiro meio diferente de seu lar com que 
a criança entra em contato, desta forma, corresponde a um núcleo extremamente 
relevante na organização psicológica dos indivíduos. Caso exista sucesso no 
processo educacional, esta construção é integrada por intermediários inconscientes 
dos adultos que rodeiam a criança em questão, trazendo a interdependência às 
relações desta. 
Na opinião de Jung (1934/2012), não é pertinente a tentativa de imposição às 
crianças daquilo que é protótipo na educação da personalidade, pois é um exercício 
a ser desenvolvido no decorrer da vida. Antes de se querer modificar as ações das 
crianças, é necessário, primeiramente, analisar se não é algo que necessita ser 
modificado nas ações dos adultos. 
Há a necessidade de que as crianças sejam vistas como seres sociais e 
ativos, inertes em um ambiente social que propicia diferentes aprendizados, como o 
ato de se comunicar e a linguagem. Desta forma, dentro do ambiente escolar podem 
ser constituídos indivíduos capazes de estabelecer relações promissoras com o 
mundo e com si próprios. 
Conforme Sarmento e Pinto (1997, p. 20), considerar meninos/as como atores 
sociais implica o reconhecimento da “capacidade de produção simbólica por parte das 
crianças e a constituição das suas representações e crenças em sistemas 
organizados, isto é, em culturas”. 
Além disso, dentro do âmbito escolar, os indivíduos também entram em 
contato direto com as relações interpessoais, entre eles e os educadores e demais 
alunos. Dentro deste meio, a criança é colocada em situações de desafio, aprendendo 
novos temas e encontrando outros sujeitos que possuem ideias e constituições 
diferentes das próprias. Não apenas as relações por entre as crianças e seus colegas 
e educadores devem ser levadas em consideração no contexto escolar, mas também, 
a conexão estabelecida com o ambiente em que estas se inserem fora da instituição. 
De acordo com Bronfenbrenner (1996), com a Teoria Ecológica, é de suma 
importância que as relações estabelecidas dos indivíduos para com suas conjunturas, 
no geral, sejam levadas em consideração na análise do desenvolvimento destes. 
Assim sendo, caso existam oscilações significativas nesses ambientes, certamente o 
progresso das crianças será diretamente abalado. 
Com base no exposto, pode-se dizer que diversos fatores podem contribuir de 
forma positiva no desenvolvimento das crianças dentro de seus ambientes escolares 
e meios sociais em suas totalidades, porém, aspectos negativos também podem surgir 
por consequência da escola. 
De acordo com Oliveira (2008), no ano de 2006, a pauta relacionada ao ensino 
fundamental foi levantada com o projeto de Lei n. 274/2006, que dizia da demanda de 
enfrentamento ao fracasso escolar por conta de uma estadia maior nas escolas. 
Um exemplo de complicação na vida das crianças é a ansiedade, que pode 
ser manifestada por consequência do ambiente social, à vista disso, o meio escolar 
deve propiciar segurança e apoio, representando um âmbito acolhedor e fomentador 
do desenvolvimento. 
Em concordância com Contini (1998), os profissionais da educação infantil 
devem acompanhar e mediar nos processos de crescimento, desenvolvimento e 
amadurecimento dos alunos, contribuindo de forma direta no desafio da prevenção 
dos sintomas de ansiedade nas crianças. 
Ademais, também existe o bullying, correspondente a comportamentos 
inadequados e belicosos reiterativos de um ou mais alunos com outro estudante 
dentro das escolas, que interfere diretamente no processo de aprendizagem e 
desenvolvimento das crianças, acarretando em resultados como o fracasso escolar, 
sofrimento, estresse, ansiedade, isolamento e objeções no decorrer da vida dos 
indivíduos, como traumas. 
 Estas consequências não são vistas apenas nas vítimas de bullying, mas 
também nos ofensores e testemunhas, que acabam apresentando problemas em suas 
constituições socioeducacionais, psicológicas e emocionais. 
No contexto do bullying, a atitude de combater e prevenir deve vir de todos os 
setores responsáveis pela instituição e também dos pais dos alunos. De acordo com 
a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência- 
Abrapia, existem algumas condutas eficazes no que diz respeito ao bullying, como o 
diálogo com os alunos para ouvir suas vindicações; o incentivo aos alunos para que 
denunciem possíveis situações de violência; o reconhecimento e valorização de atos 
combativos; criação de normas consoantes ao regime escolar; estímulo de lideranças 
entre os alunos, para prevenção; intervenção direta em grupos, com intenção de britar 
a dinâmica do bullying. 
O ambiente escolardeve proporcionar harmonia e funcionalidade, não apenas 
para os alunos, mas para todos que fazem parte da instituição escolar de forma direta 
ou indireta. É importante considerar que as crianças necessitam de bons espaços para 
o estímulo à aprendizagem, para a construção de sentidos à própria aprendizagem e 
para construir relações interpessoais significativas; além disso, os demais sujeitos da 
escola devem se sentir à vontade para exercer suas tarefas de forma qualificada. Os 
estudantes estão em um processo contínuo de aprendizagem e de desenvolvimento 
de habilidades e a escola precisa oferecer condições para que essas duas coisas 
caminhem juntas (OLIVEIRA, 2008). 
De acordo com a verdadeira finalidade da escola o mais importante não é 
abarrotar de conhecimentos a cabeça das crianças, mas sim contribuir para que elas 
possam tornar-se adultos de verdade. O que importa não é o grau de saber com que 
a criança termina a escola, mas se a escola conseguiu libertar o jovem ser humano 
de sua identidade com a família e torná-lo consciente de si próprio. Sem essa 
consciência de si, a pessoa jamais saberá o que deseja de verdade, mas continuará 
sempre na dependência da família, apenas procurará imitar os outros, 
experimentando o sentimento de estar sendo desconhecida e oprimida pelos outros. 
(Jung, 1928a/2012, p.65) 
4- Descrição da Teoria Junguiana 
A psicologia analítica ou junguiana surge e se fundamenta nos estudos do 
psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, tendo grandes influencias do psicanalista Sigmund 
Freud. Na teoria junguiana o indivíduo é analisado dentro do seu contexto coletivo e 
na totalidade da sua essência por meio dos conteúdos do inconsciente e consciente. 
Jung entendia que a psique era constituída pelo consciente, pelo inconsciente 
pessoal e inconsciente coletivo, estando em uma constante interação entre si. A área 
consciente seria o campo onde o individuo tem o contato com todas as informações 
recebidas, tudo aquilo executado durante o dia é informado ao consciente. O 
inconsciente pessoal, assim como o próprio nome sugere, subjetivo a cada indivíduo, 
é o local onde se alojam os conteúdos nos quais o indivíduo não tem consciência, ou 
seja, que foram reprimidos por não serem aceitáveis, além disso, guarda as 
experiencias pessoais e possui um enorme caráter criativo. Já no inconsciente 
coletivo, se localizam os compostos de estruturas psíquicas pré-dispostas, que são 
comuns entre os indivíduos, influenciando a totalidade de sua vida e sua forma de 
pensar, agir e sentir. 
Dentro do inconsciente coletivo, Jung desenvolve um novo conceito, os arquétipos, 
nessa ideia foram analogados diversos padrões, símbolos e ideias entre culturas 
passadas e presentes, que representam padrões de comportamento dentro dos 
contextos sociais. Para Jung, a mente humana não é fruto exclusivamente de 
experiencia pessoal, ela é constituída por informações comuns a todos os indivíduos. 
Porém, os arquétipos, apesar de seguirem padrões, não representam a mesma 
imagem para cada indivíduo, eles fornecem apenas a estrutura, que varia de cultura 
para cultura. 
O Self é o principal arquétipo do inconsciente coletivo, é o princípio organizador da 
personalidade, se estabelece como o centro da psique, por conta disso, tem a função 
de organização e unificar os demais arquétipos, além de ser responsável pelo bom 
funcionamento psíquico. Outro arquétipo estabelecido por Jung é o personagem do 
Herói, simbolizando a percepção de um problema e do sentimento de resolução desse 
problema. Esse e outros arquétipos ajudam com que o indivíduo consiga identificar 
problemas e assim, melhorar o seu autoconhecimento, seu Self. 
Além disso, Jung compreende que o homem nasce inconsciente, e não como uma 
tabula rasa como outros teóricos pensam. Para ele, o homem possui inúmeras coisas 
que nunca adquiriu ao longo da vida, mas que foram herdadas, trazendo sistemas 
prontos para funcionar em perfeita harmonia. Além disso, Jung conclui que a tarefa 
do homem é seguir o seu destino de fugir da inconsciência e se tornar consciente dos 
conteúdos da sua psique. (cap. 14, pp. 291) 
5- Descrição das atividades 
DINAMICA DE GRUPO ESCOLAR ENSINO FUNDAMENTAL. 
RECONHECENDO O SEU PRÓXIMO 
Baseado no contexto do cenário para a realização do grupo, e tendo como 
objetivos a percepção da individualidade de cada criança, a criatividade e a criação 
de vínculos através da aproximação de suas características incomuns e comuns entre 
o grupo. A necessidade de reconhecer como seu amigo de escola é, seus gostos, 
suas preferencias para criar um vínculo partindo da existência de uma ligação por 
experiencias vividas em conjunto. 
A dinâmica visa aproximar as crianças aos seus professores e colegas, 
perceber semelhanças e diferenças e ainda sim fazer parte do mesmo grupo, a 
aproximação do professor a aqueles que ensina é para C.G.Jung uma das 
modalidades de ensino, onde define que para ensinar o indivíduo a ser um adulto que 
consiga conviver de acordo com sua personalidade, ter um pensamento de seu papel 
dentro da sociedade é além que um indivíduo que possui o domínio sobre as 
tecnologias. 
O êxito do ensino não depende do método. De acordo com a verdadeira 
finalidade da escola, o mais importante não é abarrotar de conhecimentos, 
mas sim contribuir para que elas se tornem adultos de verdade. O que importa 
não é o grau de saber com que a criança termina a escola, mas se a escola 
conseguiu libertar ou não o jovem ser humano de sua identidade com a 
família e torná-lo consciente de si próprio. Sem esta consciência de si mesmo, 
a pessoa jamais saberá o que deseja de verdade e continuará sempre na 
dependência da família e apenas procurará imitar os outros experimentando 
o sentimento de estar sendo desconhecida e oprimida pelos outros (JUNG, 
2006, p. 60) citado por LAUFER, p.13309. 
DINÂMICA 
Cada aluno receberá uma folha de papel onde terá que fazer uma breve 
descrição física sua. (altura, tipo e cor do cabelo, cor dos olhos) e junto a descrição 
responder as questões; cor favorita, o que gosta de fazer. 
Após a escrita, os organizadores dividirão a turma em dois grupos e sortearam 
alguns papeis para o grupo adivinhar de quem são as características. Com o princípio 
de reconhecer o meio que está trazendo o conceito que a escola se torna o segundo 
ambiente a ser frequentado após o ambiente familiar, fazendo assim que o indivíduo 
reconheça os seus próximos, e a figura do professor como exemplo e figura a ser o 
detentor do conhecimento a ser passado, para isso deve ter uma relação de confiança 
entre as partes. 
“a escola desempenha um papel muito importante por ser o primeiro ambiente 
que a criança encontra fora da família. Os companheiros substituem os 
irmãos, o professor, o pai e a professora, a mãe” (JUNG, 2006, p. 59) citado 
por LAUFER, p.13308. 
Após a divisão e as fichas acabarem será feito um bate papo com os alunos 
sobre as tentativas de adivinhar quem era o colega e quais informações descobriram 
no momento da dinâmica, e assim finalizar com um feedback sobre essa dinâmica e 
a importância dessa aproximação nos próximos anos de vivencia dentro do ambiente 
escolar. 
DINAMICA NO AMBIENTE VIRTUAL 
Para a dinâmica de grupo no ambiente virtual da aula o grupo dividirá a turma 
em duas salas menores, onde dois representantes do grupo ficaram responsáveis por 
ministrar a atividade. Com o mesmo foco de apresentação e reconhecer os colegas 
que estão em sala a dinâmica se baseará com o tema – abordagem da psicologia e 
suas preferências. 
Cada participante passará aos organizadores a resposta da seguinte questão: 
qual a abordagem que mais te chama a atenção e porquê? Assim a turma começa a 
conhecer quais os caminhos de cada e ter essa interação ao ponto em comum que 
tem que é o curso de Psicologia. Após o bate papo nos grupos, a turma volta a sala 
principal para discorrer sobre os resultadosobtidos e os pontos de novidade e de 
descobertas sobre os companheiros de classe. 
6- Análise da Demanda e Conclusão 
 A dinâmica descrita acima foi escolhida pois auxilia e contribui para que as 
crianças desenvolvam ainda mais a criatividade, onde Jung afirma ser a essência do 
sujeito, partindo do inconsciente pessoal, sendo particular de cada um de acordo com 
suas vivências e, mesmo que no inconsciente pessoal exista algumas repreensões 
quanto aquilo que não é aceito socialmente, há um processo de criatividade muito 
grande, junto com o processo artístico. 
 O autoconhecimento também é desenvolvido nessa dinâmica através da 
reflexão do indivíduo sobre suas próprias características e sobre sua personalidade 
pelo fato de fazer reflexões sobre si mesmo, em relação a seus gostos, suas 
características físicas, seu estilo musical, com qual pessoa se relaciona melhor, etc. 
Quando os outros indivíduos apresentarem suas próprias características e o indivíduo 
tenha que adivinhar a característica de uma determinada pessoa, automaticamente 
ele vai passar a pensar e refletir sobre as pessoas ao seu redor, conhecendo ainda 
mais o meio em que está inserido, contribuindo para as relações interpessoais e 
sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
SANTOS, Sandro Vinicius Sales dos e SILVA, Isabel de Oliveira. Crianças na 
educação infantil: a escola como lugar de experiência social I - Agradecemos o 
apoio da Pró-Reitora de Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) 
e da FAPEMIG Educação e Pesquisa [online]. 2016, v. 42, n. 1, pp. 131-150. 
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1517-9702201603137189>. ISSN 1678-
4634. https://doi.org/10.1590/S1517-9702201603137189>. Acesso em 12 nov. 2021. 
 
VEBBER, Fernanda Cañete. Psicologia escolar: relato de uma experiência no 
ensino fundamental. Psicol. teor. prat., São Paulo, v. 15, n. 1, p. 194-207, abr. 
2013. Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
36872013000100015&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 12 nov. 2021. 
 
JORDANI, Maria Maristela de Oliveira. Ambiente escolar e a sua relação com os 
sintomas de ansiedade na primeira infância. TCC (Graduação em Psicologia) – 
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<https://www.fismapsicologia.com.br/wp-content/uploads/2018/10/AMBIENTE 
ESCOLAR-E-A-SUA-RELA%C3%87%C3%83O-COM-OS-SINTOMAS-DE 
ANSIEDADE-NA-PRIMEIRA-INF%C3%82NCIA-2017.pdf>. Acesso em 12 nov. 
2021. 
 
LAUFER, Albertina. Jung e a educação para a personalidade. Facel PR. 
Disponível em <https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23819_11805.pdf>. 
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SILVEIRA, Suely Teodora da; MARTINS, Priscila; BURITY, Paula Krempel Marques. 
C. G. Jung e Educação: aproximações e contribuições da tipologia junguiana 
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4, p. 1-12, dez. 2019.Disponível em 
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