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Violência infantil

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VIOLÊNCIAS PEDIÁTRICAS 
Violência: existência de um 
sujeito em condições de 
superioridade (idade, força, 
posição social ou econômica) 
que comete um dano físico, 
psicológico ou sexual, contrária a 
vontade da vítima ou por 
consentimento obtido a partir de 
indução ou sedução enganosa. 
TIPOS DE VIOLÊNCIA: 
a. Violência física: uso de 
força física de forma 
intencional, não acidental, 
com objetivo de ferir, 
danificar ou destruir 
deixando ou não marcas 
evidentes. Ex.: Síndrome do 
bebê sacudido 
(hemorragia 
intracraniana), em 
menores de 1 ano e 
Síndrome da criança 
espancada em maiores; 
b. Negligência: ato de 
omissão do responsável em 
promover as necessidades 
básicas para seu 
desenvolvimento. Ex.: 
abandono, privação de 
medicamentos, higiene, 
educação. Pressupõe a 
intencionalidade; 
c. Abuso sexual: relação 
hetero ou homossexual 
cujo agressor está em 
estágio de superioridade 
física e psicossexual e tem 
intenção de obter 
satisfação sexual. Pode 
variar desde o ato sem 
contato físico aos 
diferentes tipos de contato 
sexual, com ou sem 
penetração. Incluindo 
ainda exploração sexual 
visando lucro como 
prostituição e pornografia 
de menores; 
Na Pediatria não se usa o termo 
Prostituição, pois se trata de uma 
“profissão” com fins lucrativos. A 
criança não se prostitui, ela é 
EXPLORADA SEXUALMENTE. 
d. Violência psicológica: 
todas as formas de 
rejeição, depreciação, 
discriminação, desrespeito, 
cobrança ou punição 
exagerada. Muitas vezes 
estão embutidas dentro 
dos outros tipos de 
violência; 
e. Violência do mundo 
digital: Cybergrooming, 
Deep nuds, Estupro virtual, 
jogos perigosos de 
intenção; 
f. Violência estrutural: falta 
de políticas de proteção 
social e prevenção de risco 
aos abusos; 
g. Violência institucional: 
peregrinação pelos 
serviços, a estruturas em 
que atende o paciente, 
permite um acolhimento e 
uma escuta de qualidade? 
INDICADORES E PISTAS PARA O 
DIAGNÓSTICO: 
a. Verbalização da criança; 
b. Prazo da consulta; 
c. História ausente, vaga ou 
contraditória; 
d. História anterior de 
traumatismo múltiplos. 
ELEMENTOS SUSPEITOS NA 
OBSERVAÇÃO DOS PAIS: 
a. Conteúdo do discurso; 
b. Atitudes em relação à 
criança; 
c. Exigência de perfeição nas 
atividades realizadas pela 
criança; 
d. Condutas disciplinares 
rígidas e utilização de 
castigo corporal como 
penalização. 
ELEMENTOS QUE DEMONSTRAM 
VIOLÊNCIA FÍSICA: 
a. Presença de lesões físicas: 
queimaduras, feridas e 
fraturas que não se 
adequam a causa 
alegada; 
b. Ocultação de lesões 
antigas e não explicadas; 
c. Aparência suja e 
descuidada; 
d. Desnutrição; 
e. Síndrome da criança 
espancada; 
f. Síndrome do bebê 
sacudido. 
 
COMPORTAMENTO DA 
CRIANÇA/ADOLESCENTE: 
a. Agressivo ou apático, 
hiperativo ou depressivo, 
temeroso, tendências 
autodestrutivas; 
b. Isolamento, autoestima 
baixa, tristeza, medo dos 
pais; 
c. Fuga de casa, problemas 
de aprendizado; 
d. Desconfiança no contato 
com adultos; 
e. Distúrbios do sono e/ou 
alimentação; 
f. Enurese noturna ou 
regressões a estágios 
anteriores do 
desenvolvimento. 
CARACTERÍSTICAS DA FAMÍLIA: 
a. Oculta lesões da criança 
justificando-as de forma 
não convincente ou 
contraditória; 
b. Descreve a criança como 
má e desobediente; 
c. Pouca preocupação com 
a criança; 
d. Defende uma disciplina 
severa; 
e. Antecedentes de maus 
tratos na família (pais 
vítimas de violência no 
passado); 
f. Culpam os filhos 
constantemente por 
problemas principalmente 
no lar; 
g. Pais desempregados. 
ABUSO SEXUAL: 
a. Gravidez precoce; 
b. Infecção urinária de 
repetição; 
c. Dor ou inchaço nas áreas 
genitais ou anal; 
d. Secreções vaginais; 
e. IST´s; 
f. Dificuldade de caminhar; 
g. Baixo controle de esfíncter; 
h. Doenças psicossomáticas; 
i. Infecção de garganta por 
germes de IST´s. 
COMPORTAMENTO DA 
CRIANÇA/ADOLESCENTE: 
a. Comportamento sexual 
inadequado para a idade; 
b. Não confia em adultos; 
c. Fuga de casa; 
d. Atitude de regressão; 
e. Brincadeiras sexuais 
agressivas; 
f. Vergonha excessiva. 
CARACTERÍSTICAS DA FAMÍLIA: 
a. Oculta frequentemente o 
abuso; 
b. Muito possesiva com a 
criança/adolescente 
negando-lhe contato 
sociais normais; 
c. Defendem o contato 
sexual como forma de 
amor familiar; 
d. Famílias incestogênicas; 
 Elegem um agressor 
fictício; 
 Acusa a criança de 
promiscuidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o médico se depara 
com um caso de violência 
pediátrica, ele deve 
necessariamente notificar o caso 
com essa ficha de notificação de 
abuso e/ou violência sexual:

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