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Tributação sobre Transferência de Patrimônio - ITBI

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TRIBUTAÇÃO SOBRE A 
TRANSFERÊNCIA DE PATRIMÔNIO
ITBI 
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO 
INTER VIVOS DE BENS IMÓVEIS 
• 1. CRITÉRIOS MATERIAL E TEMPORAL 
• O ITBI, tributo com previsão no art. 156, II, 
da CF/88 combinado com §2o do mesmo
disposiAvo consAtucional, de competência
dos Municípios, tem seu fato gerador
definido no art. 35, CTN. 
• Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a 
transmissão de bens imóveis e de direitos a eles
rela;vos tem como fato gerador: 
• I — a transmissão, a qualquer 2tulo, da propriedade ou
do domínio ú7l de bens imóveis por natureza ou por
acessão =sica, como definidos na lei civil;
• II — a transmissão, a qualquer 2tulo, de direitos reais
sobre imóveis, exceto os direitos reais de garan7a;
• III — a cessão de direitos rela7vos às transmissões
referidas nos incisos I e II.
• Parágrafo único. Nas transmissões causa mor7s, ocorrem
tantos fatos geradores dis7ntos quantos sejam os
herdeiros ou legatários. 
• ATENÇÃO !!
• A previsão do CTN refere-se ao anAgo imposto
estadual sobre transmissão de bens imóveis, o 
qual incidia sobre qualquer transmissão de bens 
imóveis, seja a Ttulo gratuito ou oneroso, inter 
vivos ou causa mor.s. 
• Dessa forma, é necessário realizar a 
adequação de tais normas do CTN ao atual
imposto municipal sobre a transmissão, inter 
vivos, por ato oneroso, de bens imóveis. 
• Previsão constitucional - incidência do ITBI é 
necessária a observância de três conceitos, quais
sejam:
è transmissão, inter vivos e oneroso ç
• a) Transmissão — Transmissão de bens imóveis e 
cessão de direitos reais sobre imóveis. É indispensável
a transmissão do direito de uma pessoa para outra. 
• b) Ato inter vivos — As pessoas entre as quais ocorre
a transmissão devem estar vivas. 
• c) Oneroso — A onerosidade exigida para incidência
do ITBI não se concentra necessariamente em uma
entrega de dinheiro, podendo, por exemplo, ocorrer
uma permuta, hipótese em que a transmissão
também é onerosa. 
• Qualquer ato de registro de direito real sobre
algum imóvel, se a Ttulo oneroso, sofre a 
incidência do ITBI, ao passo que nas hipóteses a 
Ttulo gratuito haverá a incidência do ITCD. 
• Critério material do ITBI
• “(I) transmissão inter vivos, a qualquer Btulo, por
ato oneroso, a) de bens imóveis, por natureza ou
acessão Isica; e b) de direitos reais sobre bens 
imóveis, exceto os de garanMa e as servidões; (II) 
a cessão, por ato oneroso, de direitos relaMvos à
aquisição de bens imóveis.”
• O §2o, inciso I do art. 156, CF/88 prescreve uma
hipótese de imunidade do ITBI, com relação à 
integralização de capital social com bens imóveis: 
• § 2o — O imposto previsto no inciso II: 
• I — não incide sobre a transmissão de bens ou direitos
incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em
realização de capital, nem sobre a transmissão de bens 
ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou
exAnção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a 
aAvidade preponderante do adquirente for a compra e 
venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis
ou arrendamento mercanAl; 
• A previsão consAtucional também faz
referência às hipóteses de transmissão de 
bens imóveis quando da exAnção da pessoa
jurídica. 
• Entretanto, não há qualquer referência às
hipóteses de reArada de bem imóvel da 
pessoa jurídica sem exAnção da mesma. 
• Nas promessas de compra e venda, de acordo com o 
entendimento do Superior Tribunal de Jus7ça e do 
Supremo Tribunal Federal, não há incidência de ITBI, vez
que a transmissão ainda não finalizou, conforme súmula
82 do STF: 
• TRIBUTÁRIO. RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE 
SEGURANÇA. ITBI. FATO GERADOR. CTN, ART. 35 E 
CÓDIGO CIVIL, ARTS. 530, I, E 860, PARÁGRAFO ÚNICO. 
REGISTRO IMOBILIÁRIO. 
• 1. O fato gerador do imposto de transmissão de bens 
imóveis ocorre com a transferência efe7va da propriedade
ou do domínio ú7l, na conformidade da Lei Civil, com o 
registro no cartório imobiliário. 
• 2. A cobrança do ITBI sem obediência dessa formalidade
ofende o ordenamento jurídico em vigor. 
• 3. Recurso ordinário conhecido e provido. 
• O momento de ocorrência do critério material se dá no 
registro da transmissão ou cessão dos direitos, 
momento em que se pode constatar a efeAva
transferência. 
• è por ocasião da lavratura de escritura de alienação
imobiliária, ou se direitos a ela rela7vos, sendo que os
tabeliães podem ficar proibidos de pra7car este ato
a7nente ao seu obcio, se não for feita prova de seu
pagamento.
• A transmissão se dá, assim, no momento do registro da 
transmissão perante o órgão competente.
• No entanto, a legislação municipal muitas vezes exige o 
recolhimento em momento anterior, o que é indevido. 
• 2. CRITÉRIO ESPACIAL 
• O ITBI é devido ao Município onde se localiza o 
bem imóvel, conforme previsão do art. 156, §2o, 
II, CF/88. 
èNo ITBI não há disAnção entre zona urbana e 
rural, valendo, pois, para todo e qualquer imóvel
situado no território do Município”. 
• 3. CRITÉRIO PESSOAL 
• SUJEITO ATIVO -
• Município de localização do bem. 
• SUJEITO PASSIVO - art. 42 do CTN, pode ser:
• -O alienante ou pelo adquirente. 
• Existe jurisprudência do STJ no senAdo de que o 
contribuinte do ITBI deve ser o adquirente. 
• è Entretanto, a lei municipal pode escolher
quem figurará como contribuinte do tributo ora
em discussão. 
• O art. 134, inciso VI do CTN, os tabeliães podem
responder solidariamente: 
• Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do 
cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, 
respondem solidariamente com este nos atos em que
intervierem ou pelas omissões de que forem
responsáveis: 
• VI — os tabeliães, escrivães e demais serventuários de 
ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados
por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
• 4. CRITÉRIO QUANTITATIVO 
• BASE DE CÁLCULO - art. 38, CTN, é estabelecida
pelo valor venal do bem imóvel ou dos direitos
transmiAdos. 
•
• ALÍQUOTAS - Serão fixadas pelos Municípios. 
• Súmula 656 do STF - o ITBI, sendo um imposto
real, não possuirá alíquotas progressivas, vez
que isso poderia ferir o princípio da capacidade
contribuAva, exceto quando expressamente
previsto na CF/88. 
• Lei Municipal
• Exercício
• 1-A sociedade Lindaé Ltda., cuja a3vidade consiste
exclusivamente na locação e venda de imóveis, daí advindo a
totalidade das suas receitas, teve o seu capital social
aumentado com a incorporação de bens imóveis de
propriedade dos dois únicos sócios para o seu patrimônio, por
meio do registro do contrato social na Junta Comercial do
Estado do Rio Grande do Sul. Uma semana após o registro do
contrato, os sócios desis3ram da operação antes de
transcrever a transferência no registro imobiliário — RGI. Não
obstante a desistência, o Município de Passo Fundo cobra da
sociedade o ITBI incidente em tal operação. Na qualidade de
advogado, responda: considerando que o ITBI tem como fato
gerador a transferência da propriedade, e que a mesma
ocorre apenas com o registro no RGI, nos termos do art. 1.245
do CC/02, a cobrança do imposto neste caso é válida?
• Vide TJRJ — 0034685-19.2009.8.19.0000 — Des. Jose Geraldo Antonio — Julgamento: 
10/05/2010 — Órgão Especial. 
• 2) No caso de imóvel adquirido em hasta 
pública, qual será a base de cálculo do ITBI?
• O valor da arrematação ou o valor venal do 
imóvel? 
• 3) Em 10/05/2007 Maria do Lago arrematou judicialmente
um imóvel por R$ 350.000,00 localizado no Município de 
Rancho Queimado. Recolheu o ITBI, com base no valor 
arrematado em juízo. A Sra. Maria do Lago é agricultora e 
u7liza o imóvel para a produção agrícola e pecuária. O 
imóvel está dentro da zona urbana definida por lei pelo
Município, já que a rua onde se encontra o imóvel é
asfaltada e o Município fornece água e sistema de esgoto
sanitário. 
• Em 10/05/2011 recebeu no7ficação fiscal exigindo
diferenças no valor do ITBI pago por ocasião da aquisição
judicial do imóvel. O Fisco Municipal entendeu que o 
tributo deveria ser calculado com base no valor daavaliação judicial realizada no processo de execução no 
qual ocorreu a arrematação (R$ 380.000,00). A Sra. Maria 
permaneceu inerte e é inscrita em dívida a7va em
10/8/2011. Diante do caso, pergunta-se: tal cobrança está
correta? (42o Exame de Ordem — adaptada) 
• 4) João, viúvo, pai de Pedro, Gabriel e Carolina, nos
auge dos seus 100 anos, por uma infelicidade do 
desQno, vem a falecer após ter contraído uma forte 
gripe. Quando da realização do inventário, Pedro, 
filho mais velho, decide renunciar o seu direito ao
recebimento dos bens na herança, mas ainda não
decidiu se prefere desQná-los a Gabriel, ou se seria
melhor uma divisão igualitária com Carolina. Na 
dúvida sobre a melhor opção a ser adotada, Pedro 
chega a seu Escritório e solicita uma consulta sobre
qual seria a melhor das alternaQvas para reduzir a 
carga tributária. 
• Vide Tjrj — 0010360- 77.2009.8.19.0000 (2009.002.03510) — Agravo de 
Instrumento Des. El- ton Leme — Julgamento: 27/02/2009 — Decima SeKma
Camara Cível

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