Primeira Prova ON LINE_ Cultura Religiosa_ Pessoa e Sociedade - 2021_2

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Primeira Prova ON LINE
Entrega 26 set em 18:00 Pontos 25 Perguntas 8
Disponível 26 set em 8:00 - 26 set em 18:00 aproximadamente 10 horas Limite de tempo 90 Minutos
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Boa Prova!
0 / 3 ptsPergunta 1
Por sua condição histórica, social, livre, corpórea, orgânica, cultural, sexuada, anímica... a pessoa é uma
realidade pluridimensional e, por isto, torna-se tarefa impossível definir o ser humano, pois a condição pessoal
de ser humano, não é uma realidade acabada, mas está se fazendo. O ser-pessoa é uma construção que se
faz na medida em que me relaciono com o meu próximo. Eu me torno mais pessoa, na proporção em que me
compreendo mais relacionado com o tu. O ser humano é uma realidade em constante criação. No plano
fenomenológico, o caráter mistérico da pessoa não significa que ela é algo hermético e impenetrável. Significa
que a pessoa não revela tudo aquilo que ela é, nem para si e nem para os outros. Na pessoa, há sempre uma
reserva de mistério.
Analise as afirmações abaixo
I. O ser-pessoa se concretiza por meio da prosperidade material como sinal do favorecimento divino.
II. Para que a vida em sociedade se torne possível é necessário que se crie um ambiente de acolhimento e
promoção das diferenças.
III. É impossível acessar o ser humano devido ao seu caráter mistérico e fechado na sua pura individualidade.
IV. Qualquer definição de ser humano como ser pessoal, por seu caráter inacabado, será sempre provisória.
 
https://pucminas.instructure.com/courses/83117/quizzes/221777/history?version=1
De acordo com o texto acima e com o que você já conhece sobre a categoria antropológica pessoa, é
correto o que se afirma em:
 I, II, III e IV. Você respondeuVocê respondeu
“I” e “III” tornam a alternativa incorreta pelos motivos expostos.
 III e IV, apenas. 
 I, II e III, apenas. 
 II e IV, apenas. Resposta corretaResposta correta
3 / 3 ptsPergunta 2
O cristianismo, na medida em que se ocupa da defesa dos direitos, da dignidade, do valor e da igualdade de
todas as pessoas, pode ser visto como um humanismo religioso. O que é genuinamente humano é
genuinamente cristão. Neste sentido, cristianizar é humanizar. A pessoa está no centro gravitacional das
preocupações da fé cristã. Evangelizar é promover humanamente a pessoa.
Enfim, a pessoa está relacionada com as verdades centrais e fundantes da fé cristã: encarnação e
ressurreição. Na encarnação, Deus se torna corpo, mundo e assume um rosto antropológico. A pessoa
humana é assumida no projeto de Deus. A encarnação é a humanização de Deus e a divinização do ser
humano, como já afirmava a patrística. Deus não tangencia a carne humana ou assume uma carne idealizada,
mas adentra e se apropria da carne de todo ser humano e do ser humano todo. Na encarnação, Deus se
vincula a todo ser humano para ressuscitar todo ser humano. A relação de Deus com o ser humano não é
concluída com a morte, mas continua num outro plano da existência. Na ressurreição, o corpo assumido é
glorificado. Deus se mistura no barro da existência humana para que esta possa participar de sua glorificação.
 
 OLIVEIRA, R. A. DE. A dimensão teológico-cristã da pessoa humana.
HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, v. 14, n. 42, p. 602, 30 jun. 2016.
 
Analise as asserções abaixo e a relação existente entre elas:
I. Cristianismo e humanismo são inconciliáveis, pois o humanismo, por ser ateu, nega o ser de Deus e, a
aproximação do ser de Deus à finitude deste mundo é uma heresia não respaldada na antropologia cristã.
PORQUE
II. A Patrística sempre ensinou que o ser glorioso (Deus) e o ser feito do húmus, decadente (homem) se
aproximam em Jesus e, se Deus assume toda a humanidade, não há que se falar em exclusivismo ou grupo
dos escolhidos.
 
 A partir da análise das proposições I e II, é correto afirmar que:
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Correto!Correto!
O cristianismo é a religião do homem, Jesus de Nazaré. A antropologia cristã propõe a encarnação eleva ao
máximo a dignidade do ser humano, sem reduzir Deus na sua grandeza e, a Patrística sempre trabalhou
para explicitar o chamado mistério da encarnação, evidenciando o valor da encarnação de Deus. Há muitas
formas de cristianismo que pretendem se autoproclamar o grupo dos escolhidos, demonstrando a não
compreensão do mistério da encarnação que se dá para toda a humanidade.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
2 / 2 ptsPergunta 3
(76) A Igreja é parte de uma solidariedade internacional que deve favorecer e reconhecer o papel central do
bioma amazônico para o equilíbrio do clima do planeta; anima a comunidade internacional a dispor de novos
recursos econômicos para sua proteção e a promoção de um modelo de desenvolvimento justo e solidário,
com o protagonismo e a participação direta das comunidades locais e dos povos originários em todas as
fases, desde o planejamento até a implementação, fortalecendo também as ferramentas já desenvolvidas pela
Convenção Marco das Nações Unidas sobre mudança climática.
(77) A Igreja reconhece a sabedoria dos povos amazônicos sobre a biodiversidade, uma sabedoria tradicional
que é um processo vivo e sempre em andamento. O roubo desse conhecimento é a biopirataria, uma forma de
violência contra essas populações. A Igreja deve ajudar a preservar e manter estes conhecimentos e as
inovações e práticas das populações, respeitando a soberania dos países e suas leis que regulam o acesso
aos recursos genéticos e o conhecimento tradicional associado. Na medida do possível, deve ajudar estas
populações a garantir que os benefícios da utilização destes conhecimentos, inovações e práticas sejam
partilhados num modelo de desenvolvimento sustentável e inclusivo.
(78) Há uma necessidade urgente de desenvolver políticas energéticas que reduzam drasticamente a emissão
de dióxido de carbono (CO ) e de outros gases relacionados com a mudança climática. As novas energias
limpas ajudarão a promover a saúde. Todas as empresas devem estabelecer sistemas de monitoramento da
cadeia de suprimento para garantir que aquilo que compram, geram ou vendem seja produzido de forma
social e ambientalmente sustentável. Além disso, “o acesso à água potável e segura é um direito humano
essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição
para o exercício dos outros direitos humanos” (LS 30). Este direito é reconhecido pelas NaçõesUnidas
(2010). Precisamos trabalhar em conjunto para que o direito fundamental de acesso à água potável seja
respeitado no território.
 Disponível em:
 <http://www.sinodoamazonico.va/content/sinodoamazonico/pt/documentos/documento-final-do-sinodo-para-a-
amazonia.html>. Acesso em 26 fev. 2020.
 
Analise as afirmações abaixo, à luz do texto acima.
I. O grande desafio para democracias atuais é engajar os cidadãos para que todos possam colaborar nos
esforços para garantir direitos fundamentais como o da participação e da liberdade de expressão,
desenvolvendo apreço pela diversidade e capacidade de administrar os conflitos e promoção da justiça
social.
 
PORQUE
 
II. O princípio do bem-comum, que se traduz no esforço de criar condições materiais em que as pessoas e os
grupos possam realizar-se plenamente, tem a ver com o princípio da participação, intuição que diz que tudo
interessa a cada um, tudo diz respeito a todos.
 
A partir da análise das proposições I e II, é correto afirmar que:
2
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras e, a II é uma justificativa correta da I. Correto!Correto!
0 / 2 ptsPergunta 4
A pessoa não é fruto de uma produção em série, mas uma realidade singular e exclusiva. Não pode ser vista
como deduzida ou derivada de algo, porque é detentora de uma originalidade e individualidade.
O ser humano é um fim, que está ordenado a um fim superior (Deus). Sem este fundamento teológico, o
postulado de sua dignidade e de seu valor absoluto, dificilmente, teria sustentabilidade. Pela sua relação com
Deus, o ser humano possui uma dignidade, que já lhe é conferida de modo antecipado, como ponto de partida
e missão. A dignidade do ser humano participa da dignidade de Deus. 
Adaptado de: OLIVEIRA, R. A. DE. A dimensão teológico-cristã da pessoa humana. HORIZONTE - Revista
de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, v. 14, n. 42, p. 557-605, 30 jun. 2016.
 
O relatório Direitos Humanos nas Américas: retrospectiva 2019, da Anistia Internacional, lançado nesta
quinta-feira, dia 27 de fevereiro aponta que no ano passado, o Brasil viu o discurso abertamente contrário aos
direitos humanos adotado por autoridades no país se traduzir em medidas administrativas e legislativas, com
impactos concretos na limitação e na perda de direitos fundamentais da população.
“2019 foi um ano de retrocessos. Os ataques aos direitos humanos no Brasil foram tão brutais, que
parecíamos estar vivendo antes da Constituição Federal de 1988, que nos garante direitos fundamentais. A
retórica de linha dura que autoridades federais e estaduais adotam abriu espaço para violências cometidas,
também por agentes do Estado, especialmente contra defensores e defensoras dos direitos humanos, negros
e negras, moradores de favelas, indígenas, pessoas LGBT e mulheres [...] Neste início de uma nova década,
não podemos permitir que os governos das Américas continuem a repetir os erros do passado. Em vez de
restringir os direitos humanos conquistados a duras penas, os governos precisam ampliar esses direitos,
visando a criar uma região onde todos possam viver em liberdade e segurança”, afirma Jurema Werneck,
secretária executiva da Anistia Internacional Brasil
 Disponível em: <https://anistia.org.br/entre-em-acao/carta/direitos-humanos-nas-americas-retrospectiva-
2019-baixe-agora-o-relatorio/>. Acesso em: 29 fev. 2020.
 
Analise as afirmações que se seguem.
 
I. As informações apresentadas no texto 2 indicam a efetivação do exposto no texto 1, por parte das
autoridades governamentais.
II. Os avanços das modernas ciências aplicadas e o desenvolvimento do método científico (analítico) são
insignificantes para desvelar o mistério inerente ao ser humano como ser pessoal.
 III. O exercício da cidadania pressupõe considerar o ser humano na sua totalidade. Não há que se falar em
Estado Democrático de Direito quando se despreza aspectos fundamentais do modo de ser humano como
ser pessoal.
 
Considerando os textos acima e os estudos que fazemos, aqui, da pessoa humana, é correto o que se afirmar
em:
 I e III, apenas. Você respondeuVocê respondeu
 I, II, III. 
 I e II, apenas. 
 II e III, apenas. Resposta corretaResposta correta
2 / 2 ptsPergunta 5
A questão "Por que estudar Cultura Religiosa na Universidade?" é colocada no início do Semestre Letivo. A
resposta tem a ver com a missão da Universidade: oferecer uma experiência educacional ampla, com base
numa sólida formação humanista.
A Cultura Religiosa faz parte dessa dimensão; ela quer contribuir com a busca do sentido profundo da vida e,
aí entra justamente uma dimensão importantíssima que é a dimensão da religiosidade. A religiosidade é
entendida, aqui, no seu sentido antropológico, pois acreditamos que o ser humano precisa de um sentidos de
vida e que isto é fundamental. Não adianta você ter vida profissional, ter sucesso em todos os outros aspectos
da vida se você perde o sentido da própria existência. Talvez seja essa a grande crise que o mundo vive, que
as pessoas vivem. São tantos os conflitos, tantas dúvidas e polêmicas. A cultura religiosa trabalha, sobretudo,
essa dimensão do sentido da vida e aí entra uma infinidade de aspectos e, a PUC Minas acredita que é
fundamental existir espaço para a abordagem do fenômeno religioso na sua dimensão pessoal e social. É
preciso ter espaço para discutir o papel das religiões na sociedade. Neste sentido, é importante conhecer as
tradições religiosas no mundo, as diversas experiências religiosas. Por que o ser humano é religioso ou não
religioso (sem-religião)? Quais são os fundamentos da religião? Qual é a origem dos elementos ético-morais?
Quais são as suas doutrinas?
Tanto crentes, como não crentes precisam saber conviver com a diversidade de formas. Como é possível
respeitar e conviver bem se eu não sou capaz de entender as concepções que o outro possui em relação aos
aspectos fundamentais da vida dele? Em que sentido podemos entender que religião pode, às vezes, ser
motivação para conflitos interno nas família, nos grupos e no mundo? É aí que entra o diálogo entre as
religiões para uma cultura de paz. Diálogo não é só conversação, não é só troca de palavras e, sim um
exercício que desperta para uma atitude de abertura, de reconhecimento do valor da posição que outro
assume também; nele não cabe a arrogância, pois trata-se de um processo pedagógico que nos torna aptos a
colaborar com os nossos interlocutores no sentido alcançarem os seus objetivos, se suas posições são
moralmente defensáveis, mesmo pensando de modo diferente deles.
 
A partir do exposto acima, é correto afirmar que
 
no Brasil atual, crescem as iniciativas e disponibilidade de recursos para as instituições de ensino superior
investirem na formação humanística dos estudantes, em consonância com os anseios do Estado Democrático
de Direito.
 
todas as Instituições de Ensino superior do País se destacam por oferecerem aos alunos, além da formação
técnico-científica atualizada, uma sólida formação humanística baseada no tripé fé, razão e política.
 
competências e habilidades necessárias para o exercício da exercício da profissão, da cidadania e para a vida
em geral, se adquire com formação técnica. É ela que garantirá uma vida boa e feliz.
 
além dos investimentos destinados à formação técnica específica de cada área de conhecimento, é necessário
também investir no “capital axiológico” (patrimônio dos valores).
Correto!Correto!
3 / 5 ptsPergunta 6
Sua Resposta:
No psiquismo, o espaço-tempo se interioriza e o tempo tende a prevalecer na medida em que o mundo
humano, como o mundo interior, se distende entre o que foi e o que será. A consciência interior do tempo
constitui-se entre a retenção ea protensão (prolongamento). A indeterminação do Horizonte do prolongamento
é, de fato suprimido pela presença de um horizonte absoluto, paradoxalmente oculto ou indeterminado em sua
própria presença inelutável, na qual esbarra a consciência interior do tempo: o horizonte da morte. A inscrição
do ser-para-a-morte no ser-no-mundo do homem atinge em seu âmago a estrutura do espaço-tempo humano.
Ela abala em sua raiz a permanência do corpo em sua morada mundana, mostrando-o como carne no sentido
bíblico, em sua fragilidade e em seu efêmero florescer. Ela distende ao extremo o tempo interior do psiquismo,
suspenso como momento evanescente entre a memória e a expectação. Assim, a morte, sendo um evento
biológico inscrito por antecipação na estrutura do ser vivo que é o homem, mostra-se, na verdade, como um
evento próprio da condição do homem mesmo ou como simples dissolução da oposição dialética entre o
somático e o psíquico que define nosso ser-no-mundo. Essa oposição que é suprasumida pelo Espírito é
igualmente dissolvida pela morte.
A fé cristã oferece aqui uma solução radical e de extrema audácia, com a proclamação da Ressurreição de
Cristo e com a promessa da Ressurreição da Carne. Mas também a filosofia, como a testa toda tradição das
provas da imortalidade da alma, inaugurada com a “grande e bela esperança” do discurso de Sócrates no
Fédon, não permanece muda diante dessa desse supremo desafio. Ela sugere que há em nós, naquilo que
nos estrutura como tal, uma como que antecipação daquele embate abissalmente temeroso pela liturgia
Pascal
“Mors et vita duello conflixere mirando” (“Vida e morte travaram um admirável combate”)
Mas esse embate não conhece seu desfecho no nível do imaginário ou da afetividade. É necessário elevar-se
à categoria do espírito para poder antever, desde os cimos mais altos que a reflexão filosófica pode alcançar,
a vitória da vida sobre a morte.
Adaptado de:
VAZ, Henrique C. de Lima. Antropologia Filosófica vol. I. 10ª ed. São Paulo: Loyola, 2010, pp. 167-179.
 
 Considere o que o que você já sabe sobre o humanismo cristão, e redija um texto dissertativo argumentativo
(máximo 15 linhas, ref. ABNT), mostrando as implicações práticas de se conceber o ser humano como ser
pessoal.
 
Em seu texto, atenda pelo menos aos seguintes aspectos:
a) O dever de se tratar a pessoa humana sempre como fim em si mesmo e nunca como meio (3 pontos);
b) esquema trial corpo-alma-espírito (2 pontos);
 
Cristianizar o humanismo de tal modo que deixa de ser humanismo para ser a divinização do homem. O humanismo não é
espontaneamente cristão, é transformação do humanismo tradicional sob a luz da revelação cristã. Essa transformação não remove
o homem do centro da criação, ela relaciona o humano com o divino e o cósmico. O homem é o homem no mundo, enquanto Deus
é Deus para o homem e é criador do mundo. Não há propriamente um centro, mas sim uma existência em relação ao outro. 
A tricotomia do homem,o corpo como o tangível (os elementos químicos que constituiem o homem), a alma como princípio ativo do
corpo, que usa seus sentidos físicos e o espírito que é princípio ativo da espiritualidade. A consciência do mundo externo,
consciência própria e consciência de Deus. 
Espera-se que o aluno afirme a dignidade da pessoa humana, contrapondo-se a todo tipo de sistema
de dominação. Uma vez que o ser pessoal abarca a tríplice dimensão individual, social e
transcendental, o aluno deve abordar as relações com o mundo, com o outro e com Deus. Finalmente,
há que se dizer da batalha espiritual que encerra a promessa da ressurreição e a luta dos seres
humanos, no mundo todo, contra a morte, sobretudo, de covid-19.
Alisson, é importante chamar a atenção para o fato de que o humanismo, sobretudo o humanismo
renascentista do século XVI não é ateu e muito menos combate a visão religiosa de mundo. O
humanismo ateu é um fenômeno que ganha força principalmente a partir do século XIX. Prof. Paulo
4 / 5 ptsPergunta 7
Sua Resposta:
Nascida na Pensilvânia em 1901, a antropóloga Margaret Mead foi um dos grandes nomes da escola
culturalista norte-americana, destacando-se no combate ao racismo científico.
A antropóloga que fez, entre outros, estudos sobre o desenvolvimento de teorias sobre relações entre cultura e
personalidade, socialização de crianças, sexualidade e conexões entre cultura coletiva e personalidade
individual, foi questionada, certa vez, sobre o sinal inicial do surgimento de uma civilização.
Todos esperaram que Mead discorresse sobre pedras afiadas, panelas de barro, anzóis, vestimentas feitas de
pele de animais, etc. No entanto, a estudiosa afirmou, para surpresa de todos, que o primeiro sinal de
civilização numa cultura antiga seria a evidência de alguém com o fêmur quebrado e cicatrizado, pois,
segundo ela, no reino animal qualquer um que quebrar a pata, morre. Isso ocorre porque ninguém de um bando
quer correr risco para garantir a sobrevivência de um companheiro doente. Sem cuidados, dificilmente um
animal sobrevive a uma pata quebrada por tempo suficiente para o osso sarar. Um fêmur quebrado e
cicatrizado entre os humanos é evidência de que alguém empregou tempo para ficar com aquele que se
machucou, tratou da ferida e cuidou dele até que se recuperasse. Em resumo: garantiu segurança ao enfermo.
“Ajudar alguém durante a dificuldade é um carco definidor do início da civilização”, sentenciou Margaret Mead.
 
Disponível em: <http://historianosdetalhes.com.br/historia-geral/civilizacao-e-ajuda-comunitaria/>. Acesso em:
18/02/21.
 
Recorde a abordagem que fizemos sobre o que nos torna humanos e redija um texto dissertativo
argumentativo (máximo 15 linhas, ref. ABNT), relacionando o trecho acima com o grave momento em que nos
encontramos em função da pandemia global da Covid-19.
 
Em seu texto, aborde pelo menos os seguintes aspectos:
a) Empatia e distanciamento físico (2,0 pontos);
b) esperançar: desafios e solidariedade diante das dificuldades (3,0 pontos).
Como se importar com o próximo, se não estamos fisicamente próximos. A empatia, o amor fraterno, são emoções estimuladas
visualmente. Ver a situação do outro frente a frente, tem muito mais poder do que vê-la em uma tela ou ouvir por uma voz alheia.
Os shows de música em sacadas e janelas, as compras deixadas nas portas dos apartamentos, foram algumas das luzes nos fins
dos túneis proporcionadas pela pandemia. Na Itália pessoas cantaram juntas nas janelas e jovens se ofereceram a fazer compras
para os idosos. A solidariedade bate forte no peito da população mundial, uma pena que foi necessário uma pandemia, para que ela
emergisse a superfívcie. 
A expectativa é de que nosso aluno demonstre percepção da realidade, considerando o drama que
vivemos em função da pandemia que se prolonga sem controle, indicando a importância da
participação efetiva de cada um tanto praticando a solidariedade, quanto observando as
recomendações das autoridades sanitárias e profissionais da área de saúde, que se baseiam em
conhecimentos científicos. Por último, é importante vislumbrar dias melhores, construídos com atitudes
responsáveis de todos.
Os dois parágrafos que você redigiu como resposta a esta pergunta se contradizem, você percebeu?
Prof. Paulo
3 / 3 ptsPergunta 8
Considere o documentário Human, proposto na Introdução desta Disciplina...
 
https://youtu.be/TnGEclg2hjg (https://youtu.be/TnGEclg2hjg)
(https://youtu.be/TnGEclg2hjg)
 
E, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Human, vol. 1, nos coloca de frente para a condição humana, marcada por tragédias, dramas, buscas e
esperanças num mundo onde tudo e todos estão inter-relacionados.
PORQUE
II. Situações de violência, discriminação e inferiorização feminina, que ainda persistem nos dias atuais,
resultam, muitas vezes, de escolhas e decisões individuais.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 A asserção I é uma proposição falsa, ea II é uma proposição verdadeira. 
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Correto!Correto!
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
Pontuação do teste: 17 de 25
https://youtu.be/TnGEclg2hjg
https://youtu.be/TnGEclg2hjg