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OSCE I - RESUMO

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Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
•ANAMNESE 
- Se há presença de palpitações, dispneia, 
ortopneia, dispneia paroxística noturna, 
edema, dor torácica, síncope; 
- C a r a c t e r i z a r a d o r t o r á c i c a 
(intensidade, local, irradiação. Sintomas 
associados); 
- Palpitações: são percepções de 
desconforto do paciente a despeito dos 
batimentos cardíacos; 
- Falta de ar: 
 1. Dispneia: percepção consciente da 
falta de ar, desconforto respiratório 
incompatível com o esforço; 
 2. Ortopneia: desconforto respiratório 
em decúbito, melhora ao sentar; 
 3. Dispneia paroxística noturna: 
episódios de dispneia e ortopneia , 1 ou 2 
horas após se deitar. Pode haver sibilos, 
tosse. Pode ser confundido com ASMA; 
•EXAME FÍSICO 
1. INSPEÇÃO - Com o paciente em decúbito 
dorsal em 30˚, avaliar o ICTUS CORDIS na 
linha hemiclavicular , no 5˚ espaço 
intercostal. Descrever se é visível 
(impulsões paraesternais) ,palpável. 
OSCE I
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
2. PALPAÇÃO: 
• F r ê m i t o s e m c a s o d e s o p r o e 
valvulopatias; 
• Localizar o paciente em decúbito lateral 
esquerdo para facilitar a palpação do 
ICTUS CORDIS (avaliar localização, 
a m p l i t u d e , d u r a ç ã o , e x t e n s ã o , 
lateralização); 
3. PERCUSSÃO: 
- Pode ser realizada para delimitar a 
área cardíaca. 
4. AUSCUTA CARDÍACA: 
- B1 – tum -– Sístole – fechamento da 
mitral; 
- B2– tá – Diástole – Fechamento da valva 
aórtica – define a duração da diástole; 
- B1 e B2 audíveis com diafragma; 
- B3 e B4 audíveis com campanulas; 
- B3 - comum em crianças e adultos jovens. 
Mas se perceptível em idosos é sinal de 
s o b r e c a r g a d e v o l u m e ; 
- B4 - contração atrial- geralmente não se 
ouve em adultos, se perceptível indica 
patologia na complacência do ventrículo 
esquerdo. Audível em esteanose de valva 
também; 
DESCREVER RITMO, TEMPO E FONÉTICA.. 
Bulhas rítmicas? Em 2 tempos ou há 
d e s d o b r a m e n t o s ? N o r m o - h i p o o u 
hiperfonetica? Há sobro? Qual grau? Na 
sístole ou na diástole? 
6. PULSO: 
- Estase jugular (ingurgitamento) – sinal 
de insuficiência cardíaca direita, 
obstrução da veia cava superior Paciente 
em decúbito – (avaliar em 30˚. 45˚ e 
60˚); 
1- O paciente deve estar em decúbito 
dorsal, com o tronco inclinado a 30˚; 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
2- Deve ser traçada uma reta da fúrcula 
esternal até o pescoço do paciente; 
3- Verifica-se se a visibilidade da veia 
jugular supera o nível traçado; 
4- Caso a resposta seja positiva, tem-se 
que existe um comprometimento quanto ao 
retorno venoso; 
5- No caso de a turgência jugular 
ultrapassar o limite superior da linha 
traçada, tem-se a presença da chamada 
estase jugular. 
7. EDEMA: 
- Avaliar edema nos MMII, com o sinal de 
cacifo. Classificá-lo em + de acordo com a 
intensidade; 
• Edema somente nos pés, até o nível 
maleolar: + 
• Edema que se estende até o terço médio 
da perna: ++ 
• Edema que acomete o membro inferior até 
o nível do joelho: +++ 
• Edema que acomete todo o membro 
superior, da extremidade até a raiz da 
coxa: ++++ 
OBS: Para cima da raiz da coxa, no corpo 
todo : edema = anasarca. 
SISTEMA HEMOPOÉTICO 
- Sistema linfático composto por linfa, 
vasos e órgãos linfáticos; 
- Tecido mieloide – leucócitos e glóbulos 
vermelhos = medula óssea; 
- Tecido linfoide – linfócitos; 
1˚ Linfonodos; 
2˚ Baço; 
3˚ Timo; 
• SISTEMA LINFÁTICO: 
- Os capilares estão presentes em quase 
todo o corpo unem-se em vasos que drenam 
principalmente em dois grandes canais; 
1˚ Canal torácico 
2˚ Canal linfático direito 
- Desembocando em veias mais próximas ao 
coração; 
- Linfa: liquido que circula pelos 
capilares linfáticos, cuja composição é 
similar ao sangue, mas não possui 
hemácias; 
• MOVIMENTAÇÃO DA LINFA: 
- 1˚ Impulsionamento por uma nova linfa 
formada; 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
- 2˚ massagem do musculo sobre os vasos; 
- 3˚ influencia de batimentos, pois os 
vasos linfáticos estão próximos dos 
batimentos; 
- 4˚ As válvulas existentes impedem o 
refluxo; 
 
• ORGÃOS LINFÁTICOS: 
- 1˚ Tonsilas (produzem linfócitos); 
- 2˚ Adenoides; 
- 3˚ Linfonodos – apalpável – órgão 
linfático mais numeroso – com função de 
filtrar a linfa – são ovalados; 
- 4˚ Timo – some na puberdade; 
- 5˚ Baço – maior órgão do sistema 
imunológico – NÃO POSSUI CIRCULAÇÃO 
LINFÁTICA – filtra o sangue – defender o 
corpo; 
•EXAME FÍSICO 
- Iluminação adequada 
- Lavagem de mãos 
- Apresentar ao paciente, esclarecimento 
do exame a ser realizado o perguntar se 
está sentindo alguma dor; Obs.: Se tem 
apenas Inspeção e Palpação 
- Normalmente realizamos a palpação 
digital com as faces ventral dos dedos 
médio, indicador e anular 
- Avaliar: tamanho, consistência, 
sensibilidade, mobilidade, temperatura, 
pontos de flutuação (movimentação do 
gânglio, podendo haver pus); 
1. PALPAÇÃO: 
- Realizada por meio das polpas digitais 
(pontas dos dedos) e face ventral dos 
dedos médio, indicador e polegar, em local 
de boa iluminação. Na extremidade 
cervical, ajusta-se a cabeça em uma 
posição que relaxe os músculos do pescoço, 
inclinando levemente a cabeça para o lado 
que se deseja examinar.
- Palpação dos linfonodos cervicofaciais: 
nível I (A e B). Nível III (C), nível V 
(D), bucal, pré-auriculares e parotídeos. 
(E), retroauriculares e occipital (F). 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
- Após a palpação é necessário descrever 
as características dos linfonodos quanto 
a: 
 1. Localização: necessário saber-se não 
apenas a localização com referência aos 
grupamentos ganglionares, mas na própria 
cadeia ganglionar quais linfonodos estão 
comprometidos, pois o reconhecimento do 
linfonodo alterado permite ao médico 
deduzir as áreas drenadas ou órgãos 
afetados; 
 2. Tamanho ou volume: descreve-se esta 
característica estimando o seu diâmetro em 
centímetros. Normalmente, os linfonodos 
variam de 0,5 a 2,5 cm de diâmetro. 
Linfonodos palpáveis podem ser normais em 
a d u l t o s . N e s t e s c a s o s s ã o b e m 
individualizados, móveis e indolores; 
 3. Coalescência: é a junção de dois ou 
mais linfonodos, formando massa de limites 
imprecisos. A coalescência é determinada 
por processo inflamatório ou neoplásico da 
cápsula dos linfonodos acometidos, que os 
une firmemente, Consistência: o linfonodo 
pode estar endurecido ou amolecido, com 
flutuação ou não. A primeira é própria dos 
processos neoplásicos ou inflamatórios com 
fibrose. Quando mole e/ou com flutuação, 
indica, em geral, processo inflamatório e/
ou infeccioso com formação purulenta; 
 4. Mobilidade: com palpação deslizante 
ou, se possível, fixando-o entre o polegar 
e o indicador, procura-se deslocar o 
linfonodo, o qual pode ser móvel ou estar 
aderido aos planos profundos. Esses 
caracteres indicam comprometimento 
capsular com as estruturas adjacentes; 
 5. Sensibilidade: o linfonodo pode estar 
doloroso ou não. Geralmente, as 
adenopatias infecciosas bacterianas agudas 
são dolorosas, podendo acompanhar-se de 
outras características inflamatórias. São 
pouco dolorosos nos processos infecciosos 
crônicos e, em geral, indolores nas 
infecções virais e nos processos 
parasitários. Os linfonodos metastáticos, 
além de consistência pétrea, são 
indolores. Os linfonodos leucêmicos ou 
linfomatosossão indolores ou levemente 
doloridos; 
6. Alteração da pele: observar a presença 
de sinais flogísticos (edema, calor, rubor 
e dor), e de fistulização, descrevendo-se 
o tipo de secreção que flui pela fístula. 
Indicando certa duração na evolução da 
doença. 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
•ANAMNESE 
- Perguntar se há tosse, escarro (cor e 
volume), hemoptise, dispneia, sibilos, 
pleurisia, último RX de tórax. Se tem 
asma, bronquite, enfisema, pneumonia, 
tuberculose; 
- Buscar ativamente manifestações 
cardíaca; 
•EXAME FÍSICO 
1. INSPEÇÃO 
- Realizar a inspeção estática do tórax. 
Definir tipo de tórax, se há cicatrizes, 
abaulamentos, retrações e assimetrias. 
Observar se o paciente utiliza musculatura 
acessória para respirar, como retração 
intercostal, de fúrcula esternal e 
supraclavicular (sinais de desconforto 
respiratório); 
- Realizar a inspeção dinâmica: observar 
padrão respiratório. Há esforço? Há uso de 
musculularória? Há adoção de posição de 
alivio (sentado, com as mão na borda da 
cama ou cadeira, e tórax inclinado para 
frente). Pode ser realizada a contragem da 
frequência respiratória. Avaliar padrão 
respiratório: O padrão predominante e 
considerado normal é o torácico quando o 
paciente está de pé ou sentado, mas em 
decúbito dorsal,tende a ser abdominal. 
- Ritmo respiratório: 
• Bradipneia: respiração mais profunda e 
com pausas maiores; 
• Taquipneia: respiração rápida e 
superficial; 
• Respiração suspirosa: mantém as 
características da respiração normal, 
com alguns momentos de respiração mais 
profunda; 
• Respiração obstrutiva: expiração 
prolongada; 
• Respiração de Cheyne-Stokes: aumento 
gradativo da profundidade até um certo 
limite, seguindo-se comum período de 
apneia; 
• Respiração de Kusmall: ocorre uma 
taquipneia profunda, sendo semelhante 
àquela após um exercício físico. É comum 
como resposta a uma acidose metabólica, 
dado que o corpo tende a equilibrar a 
acidose com a eliminação de dióxido de 
carbono; 
2. PALPAÇÃO 
- Avalia-se a expansibilidade torácica e 
o frêmito tóraco-vocal; 
- Realizado com as mãos espalmadas com 
leveza, para tentar delimitar a área, 
buscando elevações ou depressão; 
- Avaliação da expansibilidade torácica: 
Amplitude e simetria da expansão 
toráxica. Realizado na parte posterior 
do tórax; 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
- Com as mãos espalmadas apoiadas no 
tórax, solicite que o paciente realize 
uma inspiração profunda. Não pressione 
ou coloque força. Apenas Observe o 
movimento da caixa torácica por meio da 
movimentação das suas mãos, repetir 
procedimento em ápice e base; 
- Avaliação do frêmito toroco-vocal - 
com as mãos, principalmente a ponta dos 
dedos, avaliar vibrações no tórax nas 4 
posições bilaterais, como na figura 
(pode se alterar com alterações na 
pleura, cavidade pleural . ex: 
pneumotórax, sangue demais na cavidade 
pleural, reduz o frêmito); 
 
3. PALPAÇÃO 
- Solicitar que o paciente cruze os 
braços na altura do tórax, a fim de 
abrir as escapulas, para gerar maior 
área para percussão; 
- Colocar o dedo médio com leve pressão 
nos espaços entre as costelas (tanto na 
área posterior quanto anterior). Com a 
outra ponta da polpa digital dê dois 
golpes rápidos na articulação entre as 
falanges distal e media, fletindo o 
punho; 
 
- A percussão tem que ser comparativa, 
pulmão direito, pulmão esquerdo. Por isso, 
realizar em zigui-zague como na figura. 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
Espera-se encontrar o SOM CLAROPULMONAR
3. AUSCULTA
- Sons que vamos nos deparar a ausculta 
pulmonar
 - A técnica consiste em auscultar regiões 
simétricas (um lado e o outro), 
como nas imagens. Pode-se auscultar 
sons adventícios, que são aqueles 
que não são comuns das cavidades 
pleurais ou pulmões saudáveis. Como 
os estertores/descontínuos ou os 
sons contínuos ( permanecem em todo 
o ciclo respiratório: roncos e 
sibilos; 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
•ANAMNESE 
- Q u e s t i o n a r d i f i c u l d a d e d e 
deglutição, pirose (azia), apetite e 
náuseas, intolerância alimentar, 
disfagia, dispepsia, regurgitação, 
ânsia de vômito, vômito, vômito em 
jato (não associado à náuseas), 
pirose(AZIA), constipação/obstipação, 
plenitudegástrica, hematêmese, 
diarreia, esteatorreia, melena, 
tenesmo, hematoquezia, hemorroidas ou 
enterorragia. Ritmo intestinal, cor e 
volume das fezes, mudanças de hábitos 
intestinais, dor à defecação, 
sangramento retal ou fezes cor de 
piche, hemorroidas, constipação 
intestinal e diarreia. Dor abdominal, 
intolerância alimentar, eructação ou 
flatulência excessiva, problemas de 
fígado, vesícula ou hepatite. 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
- Inapetência: perda do apetite; 
- Disfagia: sensação de obstrução do 
esôfago (entalado); 
- Dispepsia: desconforto abdominal 
caracterizado por plenitude, saciedade 
precoce, distensão e/ou náusea; 
- Regurgitação: sensação de conteúdo 
gastroesofágico na boca, sem que ocorra 
vômito. Pirose: sinônimo de azia, 
sensação de queimação retroesternal; 
- Constipação/obstipação: dificuldade ou 
e s f o r ç o p a r a e v a c u a r , f e z e s 
endurecidas, menos de 3 evacuações 
semanais; 
- Plenitude gástrica: sensação de 
saciedade precoce (empachamento); 
- H e m a t ê m e s e : v ô m i t o c o m s a n g u e 
proveniente do aparelho digestivo, 
podendo ser sangue vivo ou borráceo. 
Deve-se diferenciar de hemoptise, que é 
s a n g u e p r o v e n i e n t e d o s i s t e m a 
respiratório; 
- Esteatorreia: fezes gorduras (boiam no 
vaso); 
- Melena: fezes enegrecidas, tipo borra-
de-café, sugestivo de sangramento 
digestivo alto (“sangue digerido”); 
- Tenesmo: sensação de evacuação 
incompleta associado a esforço para 
defecar; 
- Hematoquezia: presença de sangue vivo 
nas fezes, sugestivo de sangramento 
retal; 
•EXAME FÍSICO 
1. INSPEÇÃO 
- Paciente em decúbito dorsal e com os 
braços na lateral do corpo; 
- Observar pele, lesões, manchas e 
cicatrizes – principalmente cirúrgicas; 
- Descrever a cicatriz umbilical 
( centralizada, lateralizada, protrusa 
ou intrusa?); 
- Descrever como é o abdome: plano, 
globoso (panículo adiposo ou ascite) ou 
escavado?, o abdome é simétrico? Tem 
deformidades?; 
- Realizar manobra de valsava para 
avaliar presença de hérnias (que 
solicitar ao paciente que sopre o punho 
fechado; 
2. AUSCULTA 
- Visa identificar os ruídos hidroaéreos 
do peristaltismo e sopros nas artérias 
abdominais (aorta, ilíaca, renal); 
- Para ouvir os RHA basta posicionar o 
estetoscópio em áreas difusas do 
abdome, permanecendo por cerca de 2 
minutos – ouvir um ruído já exclui a 
possibilidade de íleo paralítico e não 
é necessário ficar os 2 minutos 
inteiros caso se ouça antes disso; 
3. PERCUSSÃO 
- Unhas cortadas e mãos aquecidas; 
- Perguntar ao paciente se está sentindo 
alguma dor ou se a bexiga está cheia; 
•HEPATIMETRIA 
- Percussão para mensurar o tamanho do 
fígado; 
- Começa a se percutir próximo ao umbigo, 
na linha hemiclavicular – percebendo o 
som timpânico; Você vai percutindo em 
direção ao tórax, quando ouvir um som 
maciço é o fígado. E continua até ouvir 
o som claro pulmonar- fim do fígado. 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
Medir a área com som maçico. (6- 12 é 
normal); 
- PERCUTIR ESPAÇO DE TRAUBE; 
- Avaliar se há visceromegalia. O normalé som timpânico;
4. PALPAÇÃO 
- Perguntar se paciente sente dor ou quer 
fazer xixi; 
- 2 etapas 
1. Palpação superficial 
2. Palpação Profunda 
- Realizar em todos os quadrantes , em 
sentido anti-horário; 
- Na palpação superficial: usar uma das 
mãos, palpar todos os quadrantes, 
b u s c a n d o á r e a s s e n s í v e i s , c o m 
alterações de consistência; 
- Na palpação profunda são palpados as 
mesmas regiões, também buscando áreas 
sensíveis e alterações de consistência, 
mas nessa manobra devem se usar as duas 
mãos, uma apoiada sob a outra, 
pesquisando a presença de massas; 
 - Palpação do fígado - 2 formas: 
• Posicionar a mão por debaixo da 
paciente, paralela a 11o-12o 
costela, comprimindo com mão – 
empurrando para frente, e com a 
ponta dos dedos da mão dominante 
sobre a borda rebordo costal, pedir 
que o paciente respire fundo, e na 
expiração, tentar palpar o fígado; 
• Com as 2 mãos em garra, lado a 
lado, fazer pressão para dentro e 
para cima em direção ao rebordo 
costal, pedir que o paciente 
respire fundo; 
 - Palpação do baço: 
 • Técnica semelhante à palpação do 
fígado. Pode colocar o paciente na posição 
de Schuster, para facilitar a palpação do 
baço. (decúbito lateral direito); 
 - Palpação dos rins: 
• Com a mão esquerda abaixo do paciente, 
na altura da 12o costela, com as pontas 
dos dedos no ângulo costovertebral. Elevar 
a mão esquerda, tentando deslocar o rim 
para frente, e com a mão direita no 
quadrante superior direito, paralelo ao 
musculo reto. Solicitar ao paciente que 
respire fundo, e no pico da inspiração, 
comprimir a mão direita no quandrante 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
superior direito, abaixo do rebordo 
costal, tentando capturar o rim. Quando o 
paciente expirar, pedir para prender a 
respiração, o médico vai soltando 
lentamente a mão direita para sentir o 
deslizamento do rim; 
- Piparote: 
• Avalia ascite. Pedir para o paciente 
colocar a mão no meio da barriga, como na 
foto. Colocar a palma da mão de um lado do 
abdome, e do outro dar “petelecos”. 
Objetivo sentir a onda de agua na sua mão; 
 - Sinal de Murphy - corresponde à dor 
profunda à palpação da área subcostal 
direita, que sugere colecistite; 
- Sinal de Blumberg - é referente à 
dor à compressão e principalmente à 
descompressão súbita da fossa ilíaca 
direita, no ponto de McBurney (ponto 
apendicular), sugestivo de apendicite 
aguda; 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
- Sinal do Obturador - também é 
investigado para diagnóstico de apendicite 
e consiste na elevação da perna 
direita,flexionando-a até 90o. O sinal é 
positivo quando o indivíduo sente dor ao 
realizar esse movimento, visto que o 
músculo obturador fica próximo ao apêndice 
cecal; 
- Sinal de Rovsing - refere-se à dor 
no quadrante inferior direito quando há 
compressão do quadrante inferior esquerdo, 
e esta manobra é utilizada para 
identificar apendicite; 
- Sinal de Giordano - é positivo 
quando se tem dor à punho percussão das 
lojas renais, o que sugere pielonefrite;
 
 
BOA PROVA!!! 
Espero ter ajudo. 
Julia Franco Fernandes - 2˚ PERÍODO 
MEDICINA - FASA 2021.2 
• LAVAGEM DE MÃOS

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