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11/09/2021 02:43 Usuário Curso Teste Iniciado GRA1332 METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE ARTES VISUAIS: ENSINO FUNDAMENTAL II E EJA GR2091-212-9 - 202120.ead-8757.08 ATIVIDADE 2 (A2) 11/09/21 01:10 Enviado 11/09/21 01:37 Status Completada Resultado da tentativa 8 em 10 pontos Tempo decorrido 26 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários Pergunta 1 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: “A especificidade etária ou geracional se cons�tui a marca mais clara da modalidade (OLIVEIRA, 1999). No que se refere à infan�lização e ao estado de não-criança dos alunos da EJA, já se tem amplas e consolidadas discussões entre os especialistas da área que deixam claro que as formas de relação e experiências vivenciadas na modalidade são completamente diferentes daquelas vivenciadas na infância. A modalidade que atende adolescentes de 15 anos até idosos com mais de 100 anos de idade traz nesta mul�plicidade algo muito peculiar.” Fonte: MAMONA, Sara Soares Costa. Especificidades da EJA: um conhecimento necessário à formação de professores. Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS/ Ins�tuto Federal de educação, Ciência e Tecnologia Baiano – IF Baiano. Disponível em:<http://200.145.6.217/proceedings_arquivos/ArtigosCongressoEducadore s/6438.pdf>. Acesso em 03/2020. O ensino na modalidade EJA possui caracterís�cas: próprias, como as caracterís�cas educacionais adequadas ao perfil do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, conforme podemos ver no Plano Curricular Nacional de Artes. próprias, como as caracterís�cas educacionais adequadas ao perfil do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, conforme podemos ver na LDB n. 9394/96. Um dos desafios da modalidade EJA é justamente adequar-se ao estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (n. 9394/96) - adaptar-se atender às caracterís�cas próprias dos alunos jovens e adultos e a seus interesses e condições de vida e trabalho. Não há nenhum �po de recomendação para um campo específico da Arte ser enfa�zado para essa modalidade. No Plano Nacional Curricular de Arte não são abordados conteúdos específicos da Educação de Jovens e Adultos, embora existam subdivisões em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. 0 em 1 pontos 1 em 1 pontos http://200.145.6.217/proceedings_arquivos/ArtigosCongressoEducadores/6438.pdf 11/09/2021 02:43 Blackboard Learn Pergunta 2 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: “A problema�zação visa, com efeito, determinar o que apenas o é muito parcialmente, juntar os elementos dispersos de uma situação e unificar num todo coerente.” Fonte: FABRE, M. O que é problema�zar? Gênesis de um paradigma.Universidade de Nantes. Disponível em: <http://revista. esepf.pt/index.php/sabereducar/article/view/17/18>. Acesso: 03/2020. Em relação à proposta feita na unidade, em que o educador exerce o papel de problema�zador, podemos entender que: É importante trazer para o trabalho educa�vo abordagens e olhares que propiciem uma cultura inquieta, provoca�va, inven�va. É importante trazer para o trabalho educa�vo abordagens e olhares que propiciem uma cultura inquieta, provoca�va, inven�va. O conceito de educação problema�zadora/libertadora, no viés freiriano, pressupõem que o sistema educacional como um todo é condicionado pelo sistema capitalista, de modo que, para poder discu�r possíveis transformações de dentro desse sistema educacional é necessário romper com os padrões mentais incu�dos pela ideologia dominante - uma busca por romper com a apa�a cole�va e conscien�zar sobre a existência de direitos e as possibilidades de transformação. Para saber mais sobre esse pensamento, há o seguinte ar�go: <h�p://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1931/926> Pergunta 3 Resposta Selecionada: Resposta Correta: “Boniteza em Freire significa esperança, alegria, solidariedade, amizade, bem-querer, decência e é�ca. Esse lado esté�co da educação, que Freire sonha, mostra-se desde o momento que o professor entra em sala e cumprimenta seu aluno, conhece e se interessa por sua história, chama-o pelo nome, iden�ficando-o e personalizando-o no contexto pedagógico.” Fonte: OLIVEIRA, E.M.O. A esté�ca na Educação: a práxis freiriana na escola. UFRGS. Faculdade de Educação. Porto Alegre. 2010. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/39560/0008236 49.pdf?sequence=1> Acesso em 03/2020. Em relação à Educação e Esté�ca e ao texto acima, podemos interpretar que: A educação esté�ca possibilita a autonomia para olhar e interpretar obras de arte. Já a esté�ca na educação, por uma perspec�va freiriana, engloba, dentre outros elementos, o ambiente educa�vo e as relações nele presentes, como a comunicação desenvolvida em aula. A educação esté�ca possibilita a autonomia para olhar e interpretar obras de arte. Já a esté�ca na educação, por uma perspec�va freiriana, engloba, dentre outros elementos, o ambiente educa�vo e as relações nele presentes, como a comunicação desenvolvida em aula. 1 em 1 pontos http://revista.esepf.pt/index.php/sabereducar/article/view/17/18 https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/39560/000823649.pdf?sequence=1 11/09/2021 02:43 Blackboard Learn Comentário da resposta: Podemos, então, fazer o exercício como educadores de pensar que esté�cas estão presentes em nossas aulas, em nossa fala, nos espaços que u�lizamos para a aula, etc. Por exemplo, a ocupação de espaços ao ar livre, a realização de visitas, de dinâmicas, o vocabulário que u�lizamos para nos comunicar com os estudantes, a maneira como ocupamos visualmente a sala de aula e a escola, todas podem ser lidas, modificadas e percebidas como elementos esté�cos. Pergunta 4 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: Observando a�vidades de ensino/aprendizagem em arte constata-se que além dessa limitação de contextualização ao contexto histórico, alguns educadores entendem a tríade leitura, contextualização e fazer como elementos complementares que acontecem em momentos completamente separados. Esses elementos são sim complementares, mas não precisam necessariamente acontecer em momentos separados, a própria obra carrega contextualização e durante a leitura feita com os(as) educandos(as) é possível contextualizar preparando para o fazer. Fonte: BENELLI, A. Reflexões sobre a Abordagem Triangular. Disponível em: <http://andersonbenelli.blogspot. com/2011/02/reflexoes-sobre-abordagem-triangular.html> Acesso em 03/2020. Na unidade 2, pudemos falar da importância de CONTEXTUALIZAR, sendo que a contextualização se fez presente na Unidade anterior como eixo integrante da Abordagem Triangular, e é agora apresentada em relação à modalidade EJA. Ela se refere à: Possibilitar que o educando amplie seus conhecimentos e significações sobre o objeto estudado. Possibilitar que o educando amplie seus conhecimentos e significações sobre o objeto estudado. O termo contextualizar pode se referir tanto à abordagem freireana, que propõem uma educação dialógica - e, para isso, o uso de linguagens e repertórios que viabilizem a par�cipação e a troca - quanto o ato de aprofundar os conhecimentos acerca de um objeto estudado, permi�ndo reconhecer com quais elementos ele se relaciona, suas origens, desdobramentos, etc. Pergunta 5 Respeitar a diversidade cultural da EJA significa assim, remontá-la a outro nível de atuação. É romper com o tradicionalismo da adaptação mais lenta do modelo que se encontra presente em outros níveis de ensino, e na existência da “ditadura do saber” que tem como alvo o professor, embu�do num papel de “ditador do conhecimento” Fonte: DUTRA, T. C.; ALVES, M. A. L. A diversidade cultural da eja: o papel da escola na promoção de uma educação voltada ao tratamento das iden�dades pessoais, sociais e culturais. Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n.2, suplementar, p.406-415,set. de 2017.Disponível em: <http://revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/pesquisa interdisciplinar/article/view/228/pdf> Acesso 03/2020. Pensando o trabalho acerca da diversidade cultural, vimos na unidade que, para assegurar esse quesito, é muito importante que o educador: 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos http://andersonbenelli.blogspot.com/2011/02/reflexoes-sobre-abordagem-triangular.html http://revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/pesquisainterdisciplinar/article/view/228/pdf 11/09/2021 02:43 Blackboard Learn Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: Amplie seu repertório e também proponha essa ampliação para os alunos, através da experiência de contato com artes populares e erudita, clássica e contemporânea; com teatro, música e dança, com artes urbanas, rurais, ins�tucionalizadas, dentre outras, . de modo a reconhecer as diferentes esté�cas existentes. Amplie seu repertório e também proponha essa ampliação para os alunos, através da experiência de contato com artes populares e erudita, clássica e contemporânea; com teatro, música e dança, com artes urbanas, rurais, ins�tucionalizadas, dentre outras, . de modo a reconhecer as diferentes esté�cas existentes. Esse debate é muito comum, por exemplo, acerca do contato com a música clássica e com o funk, que estão presentes em ambientes e, no geral, para públicos muito diferentes. Porque não acessar e conhecer ambas? Pergunta 6 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: Em EJA, destacadamente, deve-se dar valor à “aprendizagem histórica”, uma vez que os alunos que ela ocorre, em destaque aos adultos analfabetos, sem desconsiderar os jovens, trazem a sua história de vida que se configura como o resultado das experiências que acumularam em suas vidas. E é dessas aprendizagens históricas que o professor, ao contextualizá-las, deve par�r para um ensino no qual o conteúdo deve estar impregnado de significância, em conjunto com a possibilidade de aplicação desses conhecimentos no co�diano, num processo de interesses entre o conhecimento empírico e escolar (cien�fico). Fonte: DUTRA, T. C.; ALVES, M. A. L. A diversidade cultural da eja: o papel da escola na promoção de uma educação voltada ao tratamento das iden�dades pessoais, sociais e culturais. Revista de Pesquisa Interdisciplinar, Cajazeiras, n.2, suplementar, p.406-415, set. de 2017.Disponível em: <http://revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/pesquisa interdisciplinar/article/view/228/pdf> Acesso 03/2020. Do trecho acima, podemos recordar de um conceito essencial à prá�ca do ensino de Artes para a EJA, que se denomina: Professor-ar�sta. Contextualização. O conceito mais diretamente ligado ao texto acima e presente na Unidade é o de contextualizar - tanto no sen�do de situar o conteúdo proposto em aula no tempo- espaço, quanto de possibilitar a ampliação de conhecimentos e significações sobre esse conteúdo, através da escuta atenta e de uma educação dialógica. O fazer ar�s�co está conectado à contextualização dentro da abordagem triangular, e ambos refletem da sensibilidade e percepção do educador, que pode, ainda, a par�r de um es�mulo ao senso crí�co, gerar engajamento. Os conceitos de professor ar�sta e poé�ca educacional podem se aplicar na maneira como essa contextualização se dá, ou seja, na construção de uma aula cria�va. Pergunta 7 0 em 1 pontos 1 em 1 pontos http://revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/pesquisainterdisciplinar/article/view/228/pdf 11/09/2021 02:43 Blackboard Learn Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: “O envolvimento decisivo do governo brasileiro, através do Ministério da Cultura, no processo de aprovação da convenção sobre a diversidade se dá a par�r de três interesses convergentes: a necessidade peremptória de incorporar, na estrutura da administração cultural, o valor universalista e universalizante da diversidade cultural; o interesse de inserir o tema da diversidade no espectro maior das polí�cas culturais para as culturas populares; e, por fim, o desejo de liderar um processo de formação discursiva que passa pela formação e consolidação de novas categorias na�vas, como indústrias da cria�vidade, diversidade cultural, patrimônio imaterial, entre outras.” Fonte: ALVES, Elder Patrick Maia. Diversidade cultural, patrimônio cultural material e cultura popular: a Unesco e a construção de um universalismo global. Sociedade e Estado, v. 25, n. 3, Brasília, 2010, p. 539-560. Disponível em: <htt p://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922010000300007&lng=en &nrm=iso>. Acesso em 16/03/2020. Pensando a diversidade cultural e os temas levantados acima na rede internacional de polí�cas culturais, podemos inferir que a educação em arte no Brasil: cumpre um papel importante em mediar e provocar as mais diferentes consciências e produções, em especial na busca por abranger o olhar sobre um território tão rico em diversidade cultural. cumpre um papel importante em mediar e provocar as mais diferentes consciências e produções, em especial na busca por abranger o olhar sobre um território tão rico em diversidade cultural. Está presente no texto apontado acima uma explicação acerca dos patrimônios culturais materiais e imateriais, como podemos ver nesse trecho: “Este patrimônio cultural imaterial, que se transmite de geração em geração, é constantemente recriado por grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza, gerando um sen�mento de iden�dade e con�nuidade e contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e a cria�vidade humana. O patrimônio imaterial, como foi definido acima, se manifesta nos seguintes campos: a) tradições e expressões orais; incluindo o idioma como veículo do patrimônio cultural imaterial; b) expressões ar�s�cas; c) prá�cas sociais, ritos e atos fes�vos; d) conhecimentos e prá�cas relacionadas à natureza e ao universo; d) técnicas artesanais tradicionais. (Unesco, 2003)”. O patrimônio cultural imaterial está fortemente presente no território brasileiro e vem sendo deba�do e trazido também para o contexto da Educação, sendo de suma importância seu conhecimento e pesquisa por parte dos arte-educadores. Pergunta 8 A EJA, por diferenciar-se da educação regular devido às suas especificidades, requer um quadro de professores preparados para atuar de forma que não venha apenas suprir ou compensar a escolaridade perdida do aluno, mas como forma de garan�r sua permanência na escola e a con�nuação de seus estudos. Sendo assim, faz-se necessário que a ação docente seja voltada para atender esse diferencial e que a realidade e a subje�vidade desses alunos sejam o ponto de referência para a prá�ca docente. Fonte: Coleções FTD para EJA. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arqu ivos/1711-6.pdf?PHPSESSID=2010011308222591> Acesso em: 03/2020. Em relação à sensibilidade do professor para com as demandas específicas da EJA, assinale a alterna�va mais coerente: 1 em 1 pontos http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922010000300007&lng=en&nrm=iso http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1711-6.pdf?PHPSESSID=2010011308222591 11/09/2021 02:43 Blackboard Learn Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: Pode ser interessante, por exemplo, para trabalhar a arte da região nordeste brasileira, propondo um trabalho voltado às poé�cas autobiográficas, através de composições em literatura de cordel ou xilogravura. Pode ser interessante, por exemplo, para trabalhar a arte da região nordeste brasileira, propondo um trabalho voltado às poé�cas autobiográficas, através de composições em literatura de cordel ou xilogravura. Além das a�vidades sugeridas, dentro das artes visuais, quais outras são interessantes de explorar? Como abarcar tanto o eixo da arte popular, quanto das artes eruditas, ou ainda dos diálogos entre elas? Quais a�vidades podem explorar a arte contemporânea? E as artesurbanas? É interessante estar sempre desenvolvendo esse �po de pesquisa e repertório, inclusive se este for rela�vo ao segmento/faixa etária trabalhado. Pergunta 9 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: “A sensibilidade é reconhecida como esfera cons�tuinte do ser humano, território de percepção do mundo e da realidade em que se manifesta o sen�r; meio pelo qual a consciência se orienta em relação à experiência; forma de conhecimento que passa pelos sen�dos, pelo subje�vo, compondo a experiência de estar vivo. O saber sensível é anterior ao racional e é ele a plataforma em que se constroem os significados simbólicos do raciocínio (DUVIDOVICH, 2017). A arte é um disposi�vo que alcança e mobiliza a dimensão do sensível” Fonte: GUEDES, A. O. et al. Arte e educação esté�ca como movimento ins�tuinte: perspec�vas para a formação do pedagogo. Raízes e Rumos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 49-64, jan./jun. 2017. Disponível em: <http://www.seer.uni rio.br/index.php/raizeserumos/article/download/6426/5968> Acesso em 03/2020. Em relação a essa dimensão do sensível e ao que foi estudado na Unidade 2, reflita e assinale a alterna�va correta: O exercício da educação esté�ca permite que os estudantes e educadores treinem e ampliem seu olhar, tanto através do uso da racionalidade crí�ca - em um aprimoramento da capacidade de aprofundar a análise e os discursos sobre os objetos ar�s�cos e seus sen�dos - quanto, também, da percepção sensível sobre imagens e símbolos e seus significados. O exercício da educação esté�ca permite que os estudantes e educadores treinem e ampliem seu olhar, tanto através do uso da racionalidade crí�ca - em um aprimoramento da capacidade de aprofundar a análise e os discursos sobre os objetos ar�s�cos e seus sen�dos - quanto, também, da percepção sensível sobre imagens e símbolos e seus significados. É interessante pensarmos que a palavra “sen�do” se aplica para ambos os contextos: a elaboração de significados - sen�dos - aos símbolos - o que pode ser mais ligado ao aspecto da racionalidade - quanto as vias pelas quais sen�mos e interpretamos o mundo à primeira instância (olhar, audição, olfato, tato, paladar) , ligadas ao universo subje�vo, material e sensível. 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos http://www.seer.unirio.br/index.php/raizeserumos/article/download/6426/5968 11/09/2021 02:43 Blackboard Learn Sábado, 11 de Setembro de 2021 02h43min18s BRT Pergunta 10 Resposta Selecionada: Resposta Correta: Comentário da resposta: Há contrapontos a registrar e, ao exis�rem, eles servem para reforçar a minha tese de que a escola precisava se inundar de vida a fim de promover um aprendizado que o tempo não apagasse: o professor de Ciências, Dr. Salvador da Ma�a, médico e apaixonado pela educação, sensivelmente sabia promover momentos de intensos debates entre os alunos, buscando resgatar seus conhecimentos prévios e opiniões e convocando todos para um espaço de interlocução. Além disso trazia livros diferentes para a aula, incen�vando permanentemente o amor incondicional a estes (certamente é o principal responsável pelo meu gosto pela leitura). A sua fala ainda ressoa aos meus ouvidos, e eu já pude repe�-la muitas vezes: quem lê não sabe dizer o que é solidão...A postura desse médico-professor intrigava-me e me fazia pensar sobre o o�cio de ensinar: por que nas aulas, com alguns/algumas outros/as professores/as, era tudo tão mecânico e, muitas vezes, o tempo custava a passar e com ele, médico , as coisas transcorriam de um modo tão especial? Então era inato o dom de ensinar? O conhecimento pedagógico profissional era algo tácito e intui�vo? Já se nascia com um talento especial de encantar, sensibilizar o outro para aprender? Ou fazia diferença, na ação docente, trazer a vida para este contexto juntamente com a literatura e as artes, como ele demonstrava e fazia? Fonte: MIDLEJ, J. A poé�ca do co�diano e a profissão docente. UFBA. Práxis Educacional. Vitória da Conquista. n. 3. p. 279-298. 2007. Disponível em:<http://periodicos 2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/543/439> Acesso em 03/2020. Interpretando o trecho apresentado, podemos dizer que ele está diretamente ligado ao seguinte aspecto estudado: As poé�cas pedagógicas, através das quais o educador, na sua diversidade de propostas e poé�cas pessoais, elevam a experiência da aula - o que, no caso do ensino de artes, faz parte da prá�ca de um professor-ar�sta. As poé�cas pedagógicas, através das quais o educador, na sua diversidade de propostas e poé�cas pessoais, elevam a experiência da aula - o que, no caso do ensino de artes, faz parte da prá�ca de um professor-ar�sta. A par�r desse texto, cabem novamente as perguntas feitas na unidade, para cada educador e educadora que “esteja” professor-ar�sta: a aula pode ser um evento ar�s�co pedagógico? Como se entrelaçam os caminhos entre a poé�ca, o ar�sta e o ar�sta professor? http://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/543/439