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26 DE NOVEMBRO DE 2021
Edição 1038/2021
DADOS DO 
INFORMATIVO
26 de novembro de 2021
Edição 1038/2021
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/informativoSTF/anexo/Informativo_Dados/Dados_InformativosSTF.xlsx
Secretaria-Geral da Presidência
Pedro Felipe de Oliveira Santos
Gabinete da Presidência
Patrícia Andrade Neves Pertence
Diretoria-Geral
Edmundo Veras dos Santos Filho
Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação
Alexandre Reis Siqueira Freire 
Coordenadoria de Difusão da Informação
Thiago Gontijo Vieira
Equipe Técnica
Jean Francisco Corrêa Minuzzi 
Anna Daniela de Araújo M. dos Santos 
Diego Oliveira de Andrade Soares 
João de Souza Nascimento Neto
Luiz Carlos Gomes de Freitas Júnior 
Mariana Bontempo Bastos
Ricardo Henrique Pontes
Tays Renata Lemos Nogueira
Capa e projeto gráfico
Flávia Carvalho Coelho Arlant
Diagramação
Roberto Hara Watanabe
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Supremo Tribunal Federal — Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal)
Informativo STF [recurso eletrônico] / Supremo Tribunal Federal. N. 1, (1995) – . Brasília : STF, 1995 – .
Semanal.
O Informativo STF, periódico semanal do Supremo Tribunal Federal, apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e 
conclusões dos principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente presencial e virtual. 
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
ISSN: 2675-8210.
1. Tribunal supremo, jurisprudência, Brasil. 2. Tribunal supremo, periódico, Brasil. I. Brasil. Supremo Tribunal Federal (STF). Secretaria de 
Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação. 
CDDir 340.6
Permite-se a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sem alteração do conteúdo, desde 
que citada a fonte.
ISSN: 2675-8210
INFORMATIVO STF. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da 
Informação, n. 1038/2021. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF. 
Data de divulgação: 26 de novembro de 2021. 
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
EDIÇÃO 1038/2021 | INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
MINISTRO
LUIZ FUX
Presidente [3.3.2011]
MINISTRA 
ROSA MARIA PIRES WEBER
Vice-presidente [19.12.2011]
MINISTRO 
GILMAR FERREIRA MENDES
Decano [20.6.2002]
MINISTRO 
ENRIQUE RICARDO LEWANDOWSKI
[16.3.2006]
MINISTRA 
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
[21.6.2006]
MINISTRO 
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
[23.10.2009]
MINISTRO 
LUÍS ROBERTO BARROSO
[26.6.2013]
MINISTRO 
LUIZ EDSON FACHIN
[16.6.2015]
MINISTRO 
ALEXANDRE DE MORAES
[22.3.2017]
MINISTRO 
KASSIO NUNES MARQUES
[5.11.2020]
EDIÇÃO 1038/2021 | INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Nota
Explicativa
Colegiado
1 INFORMATIVO
O Informativo STF, periódico semanal de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal 
(STF), apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e conclusões dos 
principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas 
–, em ambiente presencial e virtual. A seleção dos processos noticiados leva em 
consideração critérios de relevância, novidade e contemporaneidade da temática 
objeto de julgamento.
1.1 PLENÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL – ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Prerrogativa de foro: defensor público e procurador 
de Estado 
 
AMICUS
CURIAE
ÁUDIO
DO TEXTO
TESE FIXADA
Nos termos do artigo 102, I, r, da Constituição Federal (CF) (1), é competência exclusiva 
do Supremo Tribunal Federal (STF) processar e julgar, originariamente, todas as ações 
ajuizadas contra decisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional 
do Ministério Público (CNMP) proferidas no exercício de suas competências constitu-
cionais, respectivamente, previstas nos artigos 103-B, § 4º, e 130-A, § 2º, da CF (2).
RESUMO
Possui plausibilidade e verossimilhança a alegação de que constituição estadual 
não pode atribuir foro por prerrogativa de função a autoridades diversas daque-
las arroladas na Constituição Federal (CF).
As normas que estabelecem hipóteses de foro por prerrogativa de função são 
excepcionais e, como tais, devem ser interpretadas restritivamente (ADI 2.553) (1). 
Ramo do Direito 
Tese oficial
Notícia do jul-
gamento com 
ênfase nas 
conclusões e 
nos principais 
fundamentos 
Título do resumo
INFOGRÁFICO
Indica
a realização 
de audiência 
pública no STF
AUDIÊNCIA
PÚBLICA
Estudo bibliográ-
fico relacionado 
ao processo
LEITURAS
EM PAUTA
Indica
a participação 
de “amigos 
da Corte”
AMICUS
CURIAE
Vídeo da sessão 
de julgamento
VÍDEO DO
JULGAMENTO
Áudio 
da notícia
ÁUDIO
DO TEXTO
Objetivo de 
Desenvolvimento 
Sustentável 
com o qual 
o processo
se relaciona
Resumo 
em síntese
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO
 » Servidores Públicos; Exercício Provisório
• Exercício provisório no âmbito das unidades administrativas do Ministério 
das Relações Exteriores — ADI 5355/DF
DIREITO CONSTITUCIONAL
 » Educação; Livre Iniciativa
• Covid-19: Decisões judiciais e imposição de redução e descontos lineares em 
mensalidades de entidades privadas de ensino — ADPF 706/DF e ADPF 713/DF
 » Competência Legislativa
• Competência da União para legislar sobre contratos de financiamento – ADI 
6938/PB
 » Processo Legislativo
• Projeto de conversão de medida provisória e emenda parlamentar —ADI 
6928/DF
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2 PLENÁRIO VIRTUAL EM EVIDÊNCIA
2.1 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL
2.2 PASSO A PASSO DAS SESSÕES VIRTUAIS
2.3 PROCESSOS SELECIONADOS
• Incidência de ISS sobre contratos de licenciamento ou de cessão de programas 
de computador (software) desenvolvidos para clientes de forma personalizada 
– RE 688223/PR (Tema 590)
• Indenização por desapropriação indireta de terras tradicionalmente ocupadas 
pelos índios – ACO 365/MT
• Imposto sobre heranças e doações (ITCMD) e doador com domicílio ou 
residência no exterior – ADI 6817/PE, ADI 6829/AC, ADI 6832/ES e ADI 6837/AP
• Cobranças realizadas por telefone a consumidores do Estado do Amazonas 
– ADI 6110/AM
• INPC como fator de reajuste de vencimentos dos servidores do Poder Executivo 
estadual – ADI 5584/MT
• Vinculação administrativa do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas 
estadual – ADI 3804/AL
• Transporte intermunicipal de passageiros na modalidade lotação – ADI 5677/PA
• Criação de salas de descompressão para profissionais de enfermagem em 
hospitais – ADI 6317/SP
3 INOVAÇÕES NORMATIVAS DO STF
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
O Informativo, periódico semanal de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), 
apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e conclusões dos principais 
julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente 
presencial e virtual. A seleção dos processos noticiados leva em consideração critérios 
de relevância, novidade e contemporaneidade da temática objeto de julgamento.
1.1 PLENÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO — SERVIDORES PÚBLICOS; EXERCÍCIO 
PROVISÓRIO
Exercício provisório no âmbito das unidades 
administrativas do Ministério das Relações 
Exteriores — ADI 5355/DF 
 
AMICUS
CURIAE 
ÁUDIO
DO TEXTO 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
Parte 1 Parte 2
RESUMO:
É inconstitucional a vedação ao exercício provisório, de que trata o § 2º do art. 
84 da Lei 8.112/1990, nas unidades administrativas do Ministério das Relações 
Exteriores (MRE) no exterior.
A proibição ao exercício provisório em unidades do MRE no exterior, conforme art. 69 
da Lei 11.440/2006 (1), não guarda relação com as particularidades das funções desem-
penhadas, sendo injustificável, portanto, o tratamento anti-isonômico conferido pela 
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4817494
https://drive.google.com/file/d/1_uIsEJW7jnMGNabe-hQUkxkksv8saXUO/view?usp=sharinghttps://www.youtube.com/watch?v=7YS_jy8p598
https://www.youtube.com/watch?v=pmQvlvJr0QY
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
norma, especialmente, porque não há essa limitação para os servidores que acom-
panham seus cônjuges quando a lotação se dá no Brasil. A isonomia entre servidores 
públicos federais e servidores do Serviço Exterior Brasileiro (SEB) resta assegurada 
pela ressalva final do artigo 84, §2º, da Lei 8.112/1990 (2), que adota como critério de 
discriminação apenas a peculiaridade inerente aos cargos. 
 Ademais, a efetividade da proteção constitucional à família impede interpretações que 
restrinjam a convivência familiar ou corroborem opressões de gênero. A Constituição 
Federal garante especial proteção à família e a licença para acompanhamento do 
cônjuge, com ou sem exercício provisório, configura instituto que instrumentaliza essa 
proteção constitucional, resultado da ponderação perpetrada pelo legislador entre os 
valores da família e o interesse da Administração Pública. 
De igual modo, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa indicam que a dig-
nidade auferida pela realização profissional e pela contribuição ao serviço público 
não se esgota na correspondente retribuição pecuniária. Por essa razão, os benefícios 
pagos aos agentes do SEB, com vistas a mitigar os prejuízos financeiros decorrentes 
da impossibilidade de trabalho do cônjuge no exterior ou do afastamento do agente 
de sua família, não têm aptidão de neutralizar a ofensa ao princípio do valor social 
do trabalho.
Por fim, a possibilidade de exercício provisório também gera benefícios para a 
Administração Pública. No caso dos servidores cônjuges de diplomatas, a medida gera 
menor quantidade de exonerações por motivos familiares e, indiretamente, melhor 
desempenho dos servidores motivados por satisfação geral proporcionadas pela pro-
ximidade da família. Da mesma forma, no caso dos diplomatas, a medida pode resul-
tar em menor número de rejeição de postos externos; maior interesse na lotação em 
postos menos atraentes; menor frequência de ausências e licenças de servidores por 
motivos familiares; e, sobretudo, maior inserção das mulheres nesse setor.
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, conheceu da ação direta 
e julgou procedente o pedido formulado, para declarar a inconstitucionalidade do art. 
69 da Lei 11.440/2006.
(1) Lei 11.440/2006: “Art. 69. Não haverá, nas unidades administrativas do Ministério das Relações Exteriores 
no exterior, o exercício provisório de que trata o § 2º do art. 84 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.” 
(2) Lei 8.112/1990: “Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro 
que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato 
eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. § 1º A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. 
2º No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, 
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício 
provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que 
para o exercício de atividade compatível com o seu cargo.”
ADI 5355/DF, relator Min Luiz Fux, julgamento em 10 e 11.11.2021
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4817494
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL – EDUCAÇÃO; LIVRE INICIATIVA
DIREITO DO CONSUMIDOR – ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
Covid-19: Decisões judiciais e imposição 
de redução e descontos lineares em 
mensalidades de entidades privadas 
de ensino — ADPF 706/DF e ADPF 713/DF 
 
AMICUS
CURIAE 
ÁUDIO
DO TEXTO 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
 
VÍDEO DO
JULGAMENTO
Parte 1 Parte 2
TESE FIXADA: 
“É inconstitucional decisão judicial que, sem considerar as circunstâncias fáticas 
efetivamente demonstradas, deixa de sopesar os reais efeitos da pandemia em 
ambas as partes contratuais, e determina a concessão de descontos lineares em 
mensalidades de cursos prestados por instituições de ensino superior.”
RESUMO:
São inconstitucionais as interpretações judiciais que, unicamente fundamentadas 
na eclosão da pandemia de Covid-19 e no respectivo efeito de transposição de 
aulas presenciais para ambientes virtuais, determinam às instituições privadas 
de ensino superior a concessão de descontos lineares nas contraprestações dos 
contratos educacionais, sem considerar as peculiaridades dos efeitos da crise 
pandêmica em ambas as partes contratuais envolvidas na lide.
Ofende a livre iniciativa a interferência em todos os contratos de modo linear, geral 
e abstrato, sem a apreciação das peculiaridades de cada avença, a fim de perquirir 
a real configuração de abusividade ou desequilíbrio por fato imprevisível e externo à 
relação contratual. Com efeito, as decisões judiciais questionadas retiram a possibilidade 
de negociação entre as partes, bem assim a possibilidade de se encontrar o equilíbrio 
entre a proteção do consumidor e a manutenção do ensino em tempos de pandemia. 
Além disso, a existência de atos decisórios que deferem descontos gerais e lineares, 
com disciplinas díspares e percentuais diversos, viola a isonomia, pois o intenso grau 
de variabilidade entre as decisões proferidas por cada Juízo quebra a uniformidade 
do tratamento do direito contratual em apreço.
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5950544
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5955074
https://drive.google.com/file/d/10wKICI-bbK9Rf1WOODQU-IZJIOuucaj_/view?usp=sharing
https://www.youtube.com/watch?v=NlJS5jDsEEw
https://www.youtube.com/watch?v=cG9mkyalXs4
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Por fim, a forma como prolatados os pronunciamentos, aliada ao aumento do nível de 
inadimplência e de evasão durante a pandemia, tem a capacidade de gerar relevante 
impacto na obtenção de recursos financeiros suficientes pelas instituições privadas de 
ensino superior, em detrimento da autonomia universitária garantida na Constituição 
Federal. 
Assim, a fixação de reduções ou descontos lineares nas contraprestações devidas às 
instituições revela-se desproporcional. Desse modo, incumbe aos juízes, diante de cada 
caso que se apresente, realizar a necessária ponderação.
Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria, julgou procedentes os pedidos 
formulados em arguições de descumprimento de preceito fundamental. Vencido o 
ministro Nunes Marques.
ADPF 706/DF, relatora Min. Rosa Weber, julgamento em 17 e 18.11.2021
ADPF 713/DF, relatora Min. Rosa Weber, julgamento em 17 e 18.11.2021
DIREITO CONSTITUCIONAL – COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Competência da União para 
legislar sobre contratos de 
financiamento – ADI 6938/PB 
AMICUS
CURIAE 
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
É inconstitucional lei estadual que proíbe a cobrança de juros, multas e parcelas 
vencidas de contratos de financiamento.
Compete privativamente à União legislar sobre direito civil e política de crédito – inexi-
gibilidade de juros, multas e outros encargos financeiros (CF, art. 22, I e VII) (1).
Ademais, a orientação da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de 
que a relevância das atividades desempenhadas pelas instituições financeiras demanda 
a existência de coordenação centralizada das políticas de crédito (2).
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5950544
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5955074
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6228310
https://drive.google.com/file/d/1RLD7bvk3fUsbo4FXkC0RLql_GNtAvwxv/view?usp=sharing
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, julgou procedente a ação 
diretapara declarar a inconstitucionalidade da Lei 11.962/2021 do Estado da Paraíba.
(1) CF: “Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, 
eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; (...) VII - política de crédito, câmbio, seguros 
e transferência de valores;”
(2) Precedente: ADI 6484.
ADI 6938/PB, relatora Min. Cármen Lúcia, julgamento virtual finalizado em 22.11.2021 (segunda-
-feira), às 23:59
DIREITO CONSTITUCIONAL — PROCESSO LEGISLATIVO
DIREITO PREVIDENCIÁRIO — BENEFÍCIOS 
Projeto de conversão de medida provisória 
e emenda parlamentar – ADI 6928/DF 
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
O Poder Legislativo pode emendar projeto de lei de conversão de medida provisó-
ria quando a emenda estiver associada ao tema e à finalidade original da medida 
provisória.
A exigência de correlação de conteúdos entre a medida provisória e o projeto de lei 
de sua conversão não tem força para afastar a atribuição de, no curso do processo 
legislativo, propor emendas às medidas provisórias. Essa faculdade do legislador é 
inerente ao controle democrático dos atos do Poder Executivo e pode eventualmente 
resultar em acréscimos ou modificações em seu texto.
Com efeito, o poder de emenda é prerrogativa institucional inerente ao exercício do 
Poder Legislativo e importante atividade de controle democrático dos atos do Poder 
Executivo. Além disso, no caso das medidas provisórias, há previsão expressa da 
Constituição Federal (CF) (1).
Entretanto, as emendas parlamentares apresentadas durante a análise de medidas 
provisórias devem guardar pertinência temática com a matéria originalmente versada 
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=754130384
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6228310
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6228310
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6219820
https://drive.google.com/file/d/1hsq-t1UsW_xfiF-W0rJEBdo0MnUcGLlm/view?usp=sharing
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
(2). O objetivo da análise da pertinência temática é evitar que matérias dissociadas do 
tema cuidado na medida provisória, com tramitação diferenciada, sejam aprovadas 
sem o debate democrático pertinente. 
É constitucional o art. 6º da Lei 14.131/2021(3), que simplificou o processo de con-
cessão de benefício de auxílio por incapacidade temporária.
A norma impugnada, excepcional e transitória, concretiza o direito fundamental à pre-
vidência social do segurado incapaz para o trabalho ou para a atividade habitual, 
contribui para a eficiência na prestação do serviço público e reduz o impacto da pan-
demia decorrente da Covid-19 sobre a renda dos beneficiários do Regime Geral de 
Previdência Social.
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, julgou improcedente o 
pedido formulado para reconhecer a constitucionalidade do art. 6º da Lei 14.131/2021.
(1) CF: “Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, 
com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (...) § 12. Aprovado projeto de lei 
de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até 
que seja sancionado ou vetado o projeto.”
(2) Precedente: ADI 5.127.
(3) Lei 14.131/2021: “Art. 6º Fica o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) autorizado, até 31 de dezembro 
de 2021, a conceder o benefício de auxílio por incapacidade temporária de que trata o art. 59 da Lei nº 
8.213, de 24 de julho de 1991, mediante apresentação pelo requerente de atestado médico e de documentos 
complementares que comprovem a doença informada no atestado como causa da incapacidade.”
ADI 6928/DF, relatora Min Cármen Lúcia, julgamento virtual finalizado em 22.11.2021 (segunda-feira), 
às 23:59
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10931367
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6219820
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6219820
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2 PLENÁRIO VIRTUAL EM EVIDÊNCIA
O Plenário Virtual em Evidência consiste na seleção e divulgação dos principais processos 
liberados para julgamento pelos colegiados do STF em ambiente virtual, com destaque 
especial para as ações de controle de constitucionalidade e processos submetidos à 
sistemática da Repercussão Geral.
O serviço amplia a transparência das sessões virtuais do Supremo Tribunal Federal 
(STF) por meio da difusão de informações sobre os processos que foram apresentados 
para julgamento nesse ambiente eletrônico.
As informações e referências apresentadas nesta edição têm caráter meramente 
informativo e foram elaboradas a partir das pautas e calendários de julgamento 
divulgados pela Assessoria do Plenário, de modo que poderão sofrer alterações 
posteriores. Essa circunstância poderá gerar dissonância entre os processos divulgados 
nesta publicação e aqueles que vierem a ser efetivamente julgados pela Corte.
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2.1 EVOLUÇÃO DO AMBIENTE VIRTUAL
2007
CRIAÇÃO DO PLENÁRIO VIRTUAL (PV) PARA 
APRECIAÇÃO SOBRE A EXISTÊNCIA DE 
REPERCUSSÃO GERAL (RG) 
• Permitiu aos ministros do STF 
deliberarem se determinada matéria 
apresenta ou não RG; 
• Requisito introduzido pela Emenda 
Constitucional (EC) 45/2004 (Reforma 
do Judiciário) para admissibilidade de 
Recurso Extraordinário (RE); 
• Celeridade na análise de temas de 
RG: o Plenário Virtual funciona 24 
horas por dia e é possível que os 
ministros o acessem de forma remota, 
permitindo a votação mesmo estando 
fora de seus gabinetes; 
• Inicialmente, apenas os ministros 
e os tribunais cadastrados tinham 
acesso ao sistema. 
2010
Emenda Regimental 42 
(2/12/2010)1
O MÉRITO DE TEMAS DE REPERCUSSÃO 
GERAL PASSOU A SER JULGADO NO 
PLENÁRIO VIRTUAL 
• Requisito: manifestação do relator 
pela reafirmação de jurisprudência 
dominante da Corte; 
• Aumento da celeridade no julgamento 
de mérito de temas de RG.
1 Art. 323-a. O julgamento de mérito de questões com repercussão
geral, nos casos de reafirmação de jurisprudência dominante da
Corte, também poderá ser realizado por meio eletrônico. (Incluído
pela Emenda Regimental n. 42, de 2 de dezembro de 2010)
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL042-2010.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL042-2010.PDF
EDIÇÃO 1038/2021 | 
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2019
Resolução 642 
(14/06/2019) 
• Dispôs sobre o julgamento de 
processos em listas, virtuais ou 
presenciais;
• Definiu que as sessões virtuais serão 
realizadas semanalmente, com 
início, em regra, às sextas-feiras;
• Previu que o ministro relator 
inserirá ementa, relatório e voto no 
ambiente virtual;
2020
Emenda Regimental 53 
(18/03/2020)
• Todos os processos de competência 
do Tribunal poderão, a critério 
do relator ou do ministro vistor 
com a concordância do relator, 
ser submetidos a julgamento em 
listas de processos em ambiente 
presencial ou eletrônico, observadas 
as respectivas competências das 
Turmas ou do Plenário.
2016
CRIAÇÃO DO AMBIENTE 
DAS SESSÕES VIRTUAIS
Emenda Regimental 51
(22/06/2016)2
Resolução 587
(29/07/2016)3
Ambiente eletrônico de 
julgamento em Plenário e Turmas
Competência: apreciação de agravos 
internos e embargos de declaração. 
2 Art. 21-b. O Relator poderá liberar para julgamento listas de 
processos em ambiente presencial ou eletrônico. (Incluído pela 
Emenda Regimental n. 52, de 14 de junho de 2019) Parágrafo 
único. A critério do Relator, poderão ser submetidos a julgamento 
em ambiente eletrônico, observadas as respectivas competências 
das Turmas ou do Plenário, os seguintes processos: 
I – agravos internos, regimentais e embargos de declaração; 
II – medidas cautelares em ações de controle concentrado; 
V – demais classes processuais cuja matéria discutida tenha 
jurisprudência dominante no âmbito doSTF. 
3 Art. 1º Os agravos internos e embargos de declaração 
poderão, a critério do relator, ser submetidos a julgamento em 
ambiente eletrônico, por meio de sessões virtuais, observadas 
as respectivas competências das Turmas ou do Plenário. (...)
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao642alterada.pdf
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao642alterada.pdf
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL053-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL053-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL051-2016.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/EMENDAREGIMENTAL051-2016.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO587-2016.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO587-2016.PDF
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
Resolução 675 
(22/04/2020) 
• Atualização do sistema implementada 
em maio de 2020 permitiu que o 
relatório e os votos dos ministros sejam 
disponibilizados no sítio eletrônico do 
STF durante a sessão de julgamento 
(alterou a Resolução 642); 
• As sustentações orais por meio 
eletrônico serão automaticamente 
disponibilizadas no sistema de 
votação dos Ministros e ficarão 
disponíveis no sítio eletrônico do 
STF durante a sessão de julgamento 
(alterou a Resolução 642).
• Iniciada a sessão virtual, os 
advogados e procuradores 
poderão realizar esclarecimentos 
exclusivamente sobre matéria 
de fato, por meio do sistema de 
peticionamento eletrônico do STF, 
os quais serão automaticamente 
disponibilizados no sistema de 
votação dos Ministros."Resolução 684 
(21/05/2020) 
• Iniciado o julgamento, os demais 
ministros têm até seis dias úteis 
para se manifestar (alterou a 
Resolução 642).
• As sessões em ambiente virtual 
do Supremo Tribunal Federal (STF) 
passaram a ter duração de 6 dias 
úteis. Início: sexta-feira, à 0h; Término: 
sexta-feira seguinte, às 23h59.
PAINEL COVID
PAINEL JULGAMENTOS VIRTUAIS
Resolução 690 
(1º/06/2020)
• O ministro que não se pronunciar 
terá sua não participação registrada 
na ata do julgamento (alterou a 
Resolução 642).
• Não alcançado o quórum de votação 
ou havendo empate na votação, o 
julgamento será suspenso e incluído 
na sessão virtual imediatamente 
subsequente, a fim de que sejam 
colhidos os votos dos ministros 
ausentes (alterou a Resolução 642).
Resolução 669 
(19/03/2020)
• Medidas cautelares em ações de 
controle concentrado, referendo 
de medidas cautelares e de 
tutelas provisórias e demais 
classes processuais, inclusive 
recursos com repercussão 
geral reconhecida, cuja matéria 
discutida tenha jurisprudência 
dominante no âmbito do STF, 
puderam ser submetidos a 
julgamento virtual no STF (alterou a 
Resolução 642).
• Nas hipóteses de cabimento de 
sustentação oral previstas no 
regimento interno do Tribunal, 
faculta-se aos habilitados nos autos 
o encaminhamento das respectivas 
sustentações por meio eletrônico 
após a publicação da pauta e 
até 48 horas antes de iniciado o 
julgamento em ambiente virtual 
(alterou a Resolução 642). 
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao675.pdf
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/Resolucao675.pdf
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO684-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO684-2020.PDF
http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=448822&ori=1
http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=448822&ori=1
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO690-2020.PDF
http://www.stf.jus.br/ARQUIVO/NORMA/RESOLUCAO669-2020.PDF
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
2.2 PASSO A PASSO DAS SESSÕES VIRTUAIS
No âmbito do Supremo Tribunal Federal, o sistema colegiado de julgamento em 
ambiente eletrônico ocorre por meio de sessões de julgamento realizadas em tempo 
real, por videoconferência e sessões de julgamento inteiramente realizadas em ambiente 
eletrônico (sessões virtuais). 
As inovações reforçaram as medidas adotadas pelo STF para reduzir a circulação interna 
de pessoas e o deslocamento laboral como forma de prevenção ao novo coronavírus.
INCLUSÃO EM PAUTA PARA 
JULGAMENTO VIRTUAL
O ministro relator pode submeter a 
julgamento em sessão no ambiente 
virtual qualquer classe e incidente 
processual, a seu critério.
1
SUSTENTAÇÃO ORAL
Após a publicação da pauta e até 48 
horas antes do início do julgamento, 
os advogados, os procuradores e 
demais habilitados podem encaminhar 
sustentação oral. 
O envio das mídias é feito pelo Sistema 
de Peticionamento Eletrônico, que gera 
um protocolo de recebimento e registro 
no andamento processual. 
Além disso, os arquivos são 
disponibilizados imediatamente aos 
gabinetes dos ministros.
3
PUBLICAÇÃO DA PAUTA E DO 
CALENDÁRIO DE JULGAMENTO
As listas dos processos liberados para 
julgamento são divulgadas no site do 
STF, e a pauta é publicada no Diário 
de Justiça Eletrônico (DJe), respeitado 
o prazo de 5 dias úteis entre a data 
da publicação da pauta e o início do 
julgamento (art. 935 do CPC).
2
RELATOR: INCLUSÃO 
DO RELATÓRIO E VOTO
O relator insere, no sistema virtual, 
relatório e voto, que são disponibilizados 
no site do STF durante toda a sessão de 
julgamento virtual.
4
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
INÍCIO DA SESSÃO VIRTUAL: 
VOTAÇÃO
Iniciado o julgamento virtual, os demais 
ministros têm até 6 dias úteis para 
votar. As possibilidades de manifestação 
são: acompanhar o relator, com ou sem 
ressalva de entendimento; divergir do 
relator; ou acompanhar a divergência, 
com ou sem ressalvas.
Assim como no Plenário físico, não 
há qualquer impedimento para que 
um ministro modifique seu voto até 
o fim da sessão. Caso um ministro 
modifique seu voto, a alteração 
aparecerá em vermelho, indicando 
novo posicionamento.
As partes, os advogados e toda a 
sociedade podem acompanhar, em 
tempo real, a sessão de julgamento 
e visualizar os votos dos ministros 
e demais manifestações, que ficam 
disponíveis no site do STF durante toda 
a sessão de julgamento virtual (on-line 
e em tempo real).
5
PEDIDO DE VISTA
Os ministros podem ainda pedir vista 
ou destaque para julgamento no 
ambiente presencial. 
As devoluções de vistas de processos 
iniciados em sessão presencial, a 
critério do ministro vistor e com a 
concordância do relator, também 
podem ter seu julgamento continuado 
em ambiente virtual.
7
QUESTÕES DE FATO E 
MEMORIAIS
Os advogados, os procuradores e 
demais habilitados podem realizar 
esclarecimentos sobre matéria de 
fato e apresentar memoriais durante 
a sessão de julgamento, que serão 
automaticamente disponibilizados no 
sistema de votação dos ministros.
6
DESTAQUE PARA JULGAMENTO 
NO AMBIENTE PRESENCIAL
No caso de pedido de destaque feito por 
qualquer ministro, o relator encaminhará 
o processo ao órgão colegiado 
competente para julgamento presencial, 
com a publicação de nova pauta e 
reinício do julgamento, desconsiderando-
se os votos já proferidos.
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
QUÓRUM
No Plenário, não alcançado o quórum 
de votação mínimo de seis votos, 
ou havendo empate na votação, o 
julgamento será suspenso e incluído 
na sessão virtual imediatamente 
subsequente, a fim de que sejam 
colhidos os votos dos ministros ausentes.
No julgamento de habeas corpus ou de 
recurso de habeas corpus, proclamar-
se-á, na hipótese de empate, será 
proclamada a decisão mais favorável 
ao paciente.
A declaração de constitucionalidade 
ou inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo deverá ser pronunciada por 
maioria qualificada de 6 votos em um 
mesmo sentido.
9
PLACAR DE VOTOS
O acesso ao placar, inclusive parcial, 
de determinado julgamento pode 
ser feito por meio da aba “Sessão 
Virtual”, disponível na página de 
acompanhamento processual dos 
processos que estiverem em pauta.
11
AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO
O ministro que não se pronunciar no prazo 
regimental terá sua não participaçãoregistrada na ata do julgamento.
10
12CONCLUSÃO DO JULGAMENTO
Finalizado o julgamento virtual e 
alcançados os quóruns regimentais, o 
resultado será computado às 23h59 do 
dia previsto para o término da sessão. 
A decisão de julgamento será divulgada 
no andamento processual, e o respectivo 
acórdão publicado no DJe.
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SUMÁRIO
2.3 PROCESSOS SELECIONADOS
JULGAMENTO VIRTUAL: 26/11/2021 a 03/12/2021
RE 688223/PR
Relator(a): DIAS TOFFOLI
Incidência de ISS sobre contratos de licenciamento ou de cessão de 
programas de computador (software) desenvolvidos para clientes de 
forma personalizada (Tema 590 RG)
Controvérsia na qual se discute, à luz do § 3º do art. 155 e do inciso III do art. 
156 da Constituição Federal, a incidência, ou não, de ISS em contrato a envolver 
cessão ou licenciamento de programas de computador (software) desenvolvidos 
para clientes de forma personalizada. Jurisprudência: ADI 1945, ADI 5659
ACO 365/MT
Relator(a): ROSA WEBER
Indenização por desapropriação indireta de terras tradicionalmente 
ocupadas pelos índios
Ação ajuizada no sentido de obter indenização, por desapropriação indireta, de 
alegadas terras devolutas estaduais que teriam sido supostamente esbulhadas 
pela União e FUNAI para compor o perímetro do Parque Indígena do Aripuanã. 
Jurisprudência: ACO 362 e ACO 366
REPERCUSSÃO
GERAL
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4245695
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4245695&numeroProcesso=688223&classeProcesso=RE&numeroTema=590
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur446556/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur446550/false
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=1468623
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur374747/false
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur374747/false
http://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4245695&numeroProcesso=688223&classeProcesso=RE&numeroTema=590
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SUMÁRIO
ADI 6817/PE
ADI 6829/AC
ADI 6832/ES
ADI 6837/AP
Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI
Imposto sobre heranças e doações (ITCMD) e doador com domicílio 
ou residência no exterior 
Análise da constitucionalidade de leis estaduais que versam sobre a possibilidade 
de os estados e de o Distrito Federal, na pendência da edição de lei complementar 
pela União, instituírem o ITCMD nas hipóteses em que o doador tem domicílio 
ou residência no exterior, e em que o de cujus possuía bens, direitos, títulos 
e créditos, era residente ou domiciliado ou teve seu inventário processado no 
exterior. Jurisprudência: RE 851108 
ADI 6110/AM
Relator(a): GILMAR MENDES
Cobranças realizadas por telefone a consumidores do Estado do 
Amazonas
Controvérsia relativa à Lei 360/2016, do Estado do Amazonas, que estabelece 
normas para cobranças realizadas por telefone a consumidores inadimplentes 
no âmbito estadual.
ADI 5584/MT
Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI
INPC como fator de reajuste de vencimentos dos servidores do Poder 
Executivo estadual
Análise da constitucionalidade da Lei 8.278/2004, do Estado de Mato Grosso, 
que estabelece a política de revisão geral anual da remuneração e do subsídio 
para servidores públicos do Poder Executivo Estadual. Jurisprudência: ADI 1064
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6167694
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6167832
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6167955
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6168294
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur444598/false
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5655768
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5038666
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur118637/false
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
ADI 3804/AL
Relator(a): DIAS TOFFOLI
Vinculação administrativa do Ministério Público junto ao Tribunal de 
Contas estadual
Questionamento de parte do artigo 150 da Constituição do Estado de Alagoas 
que concede autonomia ao Ministério Público especial junto ao Tribunal de 
Contas para propor lei complementar sobre organização, composição e 
fiscalização. Jurisprudência: ADI 5003
ADI 5677/PA
Relator(a): ROSA WEBER
Transporte intermunicipal de passageiros na modalidade lotação
Análise da constitucionalidade da Lei 8.027/2014, do Estado do Pará, que 
dispõe sobre transporte intermunicipal de passageiros em veículos de aluguel 
na modalidade lotação de pequeno porte. Jurisprudência: ADI 845
ADI 6317/SP
Relator(a): EDSON FACHIN
Criação de salas de descompressão para profissionais de enfermagem 
em hospitais
Exame da constitucionalidade da Lei 17.234/2020, do Estado de São Paulo, 
que determina aos hospitais públicos e privados a criação de uma “sala de 
descompressão para ser utilizada pelos enfermeiros, técnicos de enfermagem 
e auxiliares de enfermagem”.
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2419993
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur417756/false
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5155862
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur88715/false
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5854147
http://portal.stf.jus.br/hotsites/agenda-2030/
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INFORMATIVO STF
SUMÁRIO
3 INOVAÇÕES NORMATIVAS STF
Portaria GDG/STF 269, de 17.11.2021 - Informa expediente, horário de funcionamento, 
período de suspensão de prazo processual e regulamenta o atendimento do plantão 
judicial no período de 20/12/2021 a 06/01/2022. (Ementa elaborada pela biblioteca).
Instrução Normativa 261, de 17.11.2021 - Dispõe sobre a gestão da marca e institui o 
Manual de Aplicação da marca do Supremo Tribunal Federal.
http://www.stf.jus.br/arquivo/norma/portariadg269-2021.pdf
http://www.stf.jus.br/arquivo/norma/instrucaonormativa261-2021.pdf
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – STF
Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação – SAE 
Coordenadoria de Difusão da Informação – CODI
codi@stf.jus.br