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DOR NO PEITO


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DOR NO PEITO
Dor no peito, pode ser classificada em:
· Angina do peito
· Infarto agudo do miocárdio (IAM)
EPIDEMIOLOGIA
A dor torácica aguda é uma das causas mais comuns de atendimento nas unidades de emergência;
Correspondem a 5% das visitas nas emergências;
De 1.000 pessoas/ano atendidas em emergências 9 a 20 relatam incidência de dor toracica
Incidência de dor torácica 
Representa até 40% das causas de internação hospitalar;
A maioria desses pacientes recebe alta com diagnóstico de dor torácica não especificada ou causa não cardíaca; no entanto, cerca de 25% dos pacientes internados apresentam diagnóstico final de síndrome coronariana aguda (SCA).
O IAM é a principal causa de morte no Brasil e no mundo; 
Em 2017, segundo o DATASUS, 7,06% (92.657 pacientes) do total de óbitos foram causados por IAM. 
IAM representou 10,2% das internações no Sistema Único de Saúde (SUS); 
Mais prevalente em pacientes com idade superior a 50 anos, em que representou 25% das internações.
ANGINA DE PEITO
Definida como dor torácica característica, geralmente abaixo do osso esterno, resultante de diminuição temporária do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias.
CAUSAS
· Doença arterial coronariana
Presença de placas de ateroma
· Anomalias da válvula aórtica 
Presença de estenoses, que são estreitamento da válvula que provocam redução do fluxo sanguíneo
· Espasmo arterial coronariano
Contrações súbitas e transitória da camada muscular da artéria
ANGINA ESTÁVEL 
É causada por uma isquemia transitória, ou seja que surge quando a pessoa faz algum esforço físico ou sofre algum estresse emocional, por exemplo, havendo diminuição parcial e momentâneo do fluxo sanguíneo. Esse tipo de angina é mais comum de acontecer em pessoas que já têm algum tipo de aterosclerose coronariana parcial, que pode piorar e levar até mesmo a um infarto
 ANGINA INSTÁVEL
 É uma situação mais grave que a angina estável, pois é causada por uma interrupção maior da oxigenação do coração, devido a um rompimento e inflamação da placa de aterosclerose o que provoca sintomas mais intensos e constantes, sendo considerada uma forma de pré-infarto.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
1. Têm início repentino; 
2. O indivíduo fica apreensivo, com transpiração aumentada, coloca a mão no peito e relata dor subestenal ou precordial, descrita como opressão, esmagamento ou queimadura; 
3. Fica ansioso para tomar a medicação que alivia a crise dolorosa; 
4. A dor tem uma duração aproximada de 2 a 3 minutos. Apesar de ser incomum, pode se difundir para o ombro esquerdo e face interna do braço ou ainda se propagar para as costas, pescoço , mandíbula e dentes;
 5. Os movimentos respiratórios não intensificam a dor; 
6. A frequência cardíaca aumenta, assim como a pressão arterial. Dificuldade respiratória (dispneia) e sensação de desmaio pode ser notada
IDENTIFICANDO – ANAMNESE 
Quando você caminha ou sobe escadas, tem de parar devido à dor no peito ou sente dificuldade para respirar?
 Descreva quando e como ocorreu o último episódio de dor no peito.
 Houve algum fato que precipitou esta última crise? 
O que você usou como medicação e depois de quanto tempo a dor cessou? 
Qual medicação que você está tomando atualmente em qual dosagem? 
 Qual o nome e telefone do seu médico?
PREVENÇÃO
1. Discuta com o médico o uso profilático do vasodilatador coronariano antes da intervenção; 
2. Investigue se o paciente traz consigo o vasodilatador, caso não deixe disponível no seu estojo de emergência (ex.: Monocordil, Sustrate); 
3. Avaliar o pulso e a pressão arterial do paciente antes de cada consulta; 
4. Evite sessões longas de atendimento;
 5. Considere o uso do protocolo de sedação mínima; 
6. Somente empregue soluções anestésicas locais com epinefrina em coronariopatas com a doença controlada. Com limite máximo de 2 tubetes;
7. Empregue uma solução anestésica de felipressina se durante a intervenção não houver previsão de sangramento; 
8. Interrompa o atendimento se o paciente mostrar sinais de fadiga; 
9. Previna e controle efetivamente a dor pós-operatória , por meio de analgésicos; 
10. Não empregue fios retratores gengivais contendo epinefrina; 
11. Considere a suplementação de oxigênio durante o atendimento, por meio de cânula nasal (fluxo 4 a 5 L/min); 
12. Permita o paciente um breve repouso antes de dispensá-lo.
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 
 1. Interrompa o atendimento;
2. Acomode o paciente em uma posição confortável (maioria das vezes semirreclinada); 
3. Administre um comprimido vasodilatador coronariano, por via sublingal: mononitrato de isossorbida 5 mg (Monocordil), dinitrato de isossobida 5 mg (Isordil) ou propatilnitrato de isossorbida 10 mg (Sustrate);
 4. Administre oxigênio (3L/min), por meio de cânula nasal ou máscara facial;
5. A dor deve cessar. Se após 5 minutos ela ainda persistir, pode-se repetir a dose do vasodilatador coronariano por duas vezes no máximo;
 6. Controlada a crise, encaminhe o paciente para avaliação médica imediata, com um acompanhante adulto;
 7. Se os sintomas persistirem, solicite um serviço médico de urgência. Enquanto aguarda o socorro, monitorize os sinais vitais;
NITRATOS 
Vasodilator coronariano; 
 Uso Sublingual 
Objetivo de aliviar a dor no peito e controlar a pressão arterial; 
O limite máximo de doses são 3; 
 Intervalo de doses 5 minutos; 
 Contraindicados: hipotensão arterial, uso prévio da mesma medicação em até 24 horas, pacientes que fazem uso de medicamentos para tratamento de disfunção erétil; Medicamentos: mononitrato de isossorbida 5 mg (Monocordil), dinitrato de isossobida 5 mg (Isordil) ou propatilnitrato de isossorbida 10 mg (Sustrate);
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Por definição é um quadro resultante da deficiência do suprimento sanguíneo das artérias coronárias para uma região de miocárdio, que resulta em morte celular e necrose
CAUSA:
Maior causa é a formação de um coágulo intravascular agudo (trombo) que oclui uma artéria parcialmente obstruída por uma placa aterosclerótica (ateroma).
QUAL O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE ANGINA X INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO?
· A dor do IAM não é aliviada pelo vasodilatador coronariano;
· Dor mais severa que Angina;
· Maior duração de dor comparada Angina
FATORES DE RISCO
· Histórico familiar de doença cardiovascular
· Hipertensão arterial; 
· Obesidade; 
· Tabagismo;
· Níveis elevados de colesterol; 
· Eletrocardiograma anormal
FATORES PREDISPONENTES
Decréscimo significante do fluxo sanguíneo pelas artérias, ocasionado por trombose; 
Aumento dos níveis de trabalho cardíaco sem um aumento correspondente da suplementação de oxigênio para o miocárdio (estresse);
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
1. Dor aguda de instalação repentina (80% dos casos), geralmente localizada no terço médio ou superior do osso esterno e , eventualmente, no terço inferior do epigástrico; Quando a dor ocorre no epigástrico pode estar associada a náusea e vômito; 
2 Paciente fica ansioso, apreensivo, com sudorese aumentada, demonstrando estar pressentindo a morte iminente; 
3. Leva uma das mãos ao peito com o punho fechado (sinal de isquêmica) e relata dor profunda, descrita com palavras como: “parece que tem uma pedra ou alguém sentado em cima do meu peito”;
 4. Da mesma forma como a angina, a dor irradia com maior frequência para o ombro, face interna do braço e mão esquerda, podendo difundir-se para as costas, pescoço, mandíbula, dentes e em alguns casos o braço direito 
5. Dificuldade respiratória (dispneia), mas os movimentos respiratórios não aumentam a dor; Na dor severa náusea e vômito são frequentes; 6. Dor não alivia pelo repouso ou por medicamentos vasodilatadores;
IDENTIFICANDO-ANAMNESE 
Quando você teve o infarto agudo do miocárdio?
 Você acha que algum fator ou situação precipitou o problema? 
Quando você caminha ou sobe escadas, tem de parar devido à dor no peito ou sente dificuldade para respirar?
 Você teve algum episódio de dor no peito recentemente? 
Qual medicação você esta tomando atualmente? 
 Houve alguma mudança recente nessa medicação? 
 Qual o nome e telefone do seu médico?
PREVENÇÃO1. Evite atender paciente com história recente de IAM (período menor de 6 meses), entre em contato com o médico para avaliar risco-benefícios; 
2. Tenha no seu estojo de emergência o vasodilatador coronariano e AAS 100 mg; 
3. Avalie os sinais vitais antes e após cada sessão de atendimento; 
4. Empregue o protocolo de sedação mínima, o uso de oxido nitroso pode ser utilizado com segurança; 
5. Utilize uma solução anestésica local com felipressina, ou pequenos volumes de solução anestésicas com epinefrina, nas menores concentrações (1: 200.000 ou 1: 100.000) 6. Estabeleça sessões curtas de atendimento;
6. estabelecer sessões curtas de atendimento
7. Interrompa o atendimento se o paciente mostrar sinais de fadiga;
 8. Previna e controle efetivamente a dor pós-operatória , por meio de analgésicos e corticosteroides (tempo restrito), evitar o uso de AINES;
 9. Não empregue fios retratores gengivais contendo epinefrina;
 10. Considere a suplementação de oxigênio durante o atendimento, por meio de cânula nasal (fluxo 2 a 3 L/min), para suprir a demanda do músculo cardíaco; 11. Permita o paciente um breve repouso antes de dispensá-lo
PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 
 1. Interrompa o atendimento;
 2. Providencie um serviço de socorro médico ou transporte móvel de urgência; 
3. Acomode o paciente em uma posição confortável (maioria das vezes semirreclinada); 
4. Procure acalmar o paciente;
 5. Administre 2 a 3 comprimido de Aspirina 100mg, amassados ou para mastigar; 
6. Evite qualquer conduta que exija esforço físico da vítima, como descer da cadeira, andar ou subir escadas
7. Coloque um cobertor ou uma manda sobre o paciente, para evitar tremores e gasto de energia; 
8. Administre oxigênio (3L/min), que limita a lesão isquêmica; 
9. Enquanto aguarda o socorro, monitorize os sinais vitais; 
10.Em caso de parada cardiorrespiratória , inicie as manobras de RCP, que somente serão interrompidas caso a vítima apresente algum tipo de reação (movimento) ou pela chegada do desfibrilador automático externo.
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (aspirina)
Inibe irreversivelmente a COX1 levando à diminuição da síntese de TXA2; 
Inibe síntese de PGs; 
 Inibe agregação plaquetária; 
Efeito antipirético; 
 Atividade analgésica. 
Contraindicados: pacientes alérgico a AAS, com úlceras péptica, sangramentos ativos e hemofílicos;
CLOPIDROGEL 
Potente inibidor da agregação plaquetária; 
 Seu uso combinado com AAS, em pacientes que rebem a terapia trombolítica inicial, em ambiente hospitalar, reduz complicações cardiovasculares; 
Seu custo é bem maior que o da AAS; 
Importante alternativa para pacientes alérgicos à aspirina;