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Clinica de pequenos animais III - Hernias

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Hérnias	19.05	
-	Abertura	na	musculatura,	com	a	saida	de	visceras.	
-	Deslocamento	ou	passagem	de	vísceras	contidas	em	cavidades	próprias	(geralmente	abdominal),	para	outra	vizinha	
natural	ou	neo	formada,	através	de	abertura	anatômica,	teratológica	ou	acidental,	mas	de	tal	forma	que	a	parte	do	
órgão	herniado	não	se	põe	em	contato	com	o	meio	exterior.	
Abdominal	externa:	através	de	defeitos	da	parede	abdominal	(umbilical,	inguinal,	femoral,	escrotal,	perineal).		
Abdominal	interna:	São	confinadas	dentro	do	abdômen	ou	tórax	(diafragmática,	de	hiato).	
	
	
-	Ventral:	proximo	do	xifoide	e	começo	da	costela.	
-	Umbilical:	na	região	do	umbigo.	
-	Paracostal:	normalmente	é	decorrente	de	uma	ruptura	lateral	do	tórax.	
-	Inguinais:	podendo	ser	uni	ou	bilateral.		
	
Classificação 
 
-	Congênito:	aconteceu	durante	o	periodo	d›o	desenvolvimento	gestacional.	
	
	
-	Encarcerada:	está	presa	mas	o	fluxo	sanguíneo	não	está	comprometido.	Pode	evoluir	para	estrangulada	ou	não.		
-	Estrangulada:	presa	e	com	fluxo	comprometido,	levando	a	necrose.		
	
Conteúdo	Herniário	
Anel:	defeito	
Saco:	Tecido	que	recobre	
Conteúdo:	Estruturas	que	o	compõem	(moveis)	
-	A	presença	do	defeito	do	anel	está	muito	presente	em	hérnias	congenitas.	
-	Dentro	do	saco	herniário	tem	o	conteúdo.	
	
-	A	por	lambedura	da	mãe	é	considerada	como	adquirida.	
	
	
Hérnia	Umbilical	
-	Projeção	de	órgãos	da	cavidade	abdominal	pelo	anel	umbilical	de	causa	hereditária,	congênita	ou	adquirida.		
	
	
Patogenia	
-	Aumento	da	pressão	intra-abdominal	
-	Mal	formação	da	cicatriz	umbilical	/	hipoplasia	muscular	
-	Saco	herniário:	epíplon;	tecido	adiposo;	intestino	delgado	(raro).	
	
Diagnóstico	
	
-	O	que	fecha	diagnóstico	em	casos	de	dúvida,	é	o	Ultrassom.	
-	Em	casos	simples	o	diagnóstico	é	clinico.	
	
*tratamento	
-	Herniorrafia:	incisão	da	pele,	ver	o	tamanho	do	anel	e	fechar.	Bom	prognóstico.		
-	Em	casos	que	não	é	possivel	por	para	dentro	e	fechar,	temos	que	remover	conteudo	e	fechar.	Prognóstico	
reservado.	
	
-	Não	precisa	apertar	o	nó	a	ponto	de	parar	a	vascularização	que	pode	causar	descência.		
	
	
Hernia	Inguinal	
-	Projeção	de	órgãos	da	cavidade	abdominal,	através	do	anel	inguinal.		
-	Na	região	do	anel	ingnal	do	macho	passa	o	cordão	espermático.	
-	Passam-se	artérias	e	veias	(Epigastrica	caudal	e	Pudenda	externa)	
-	Portanto,	ao	se	fazer	uma	rafia	desta	região,	preciso	deixar	espaço	para	estas	regiões.		
	
-	Bem	raro	em	gato,	se	ver	um	aumento	de	volume,	penso	em	eventração.		
	
Fatores	
-	Hereditário	(?):	Golden,	Cocker,	Dachshund.	
-	Hormonais	(prenhez).	
-	Anatômicos	
-	Metabólico	(obesidade)	
	
Manifestação	Clínica:		
-	Formação	inguinal	indolor:		
-	Aumento	de	volume	inguinal	D	/	E	/	ambas		
-	Complicações:	(bexiga	/	alças	/	útero)		
-	Sinais	de	obstrução	intestinal	
	
-	Pode	reduzir	ou	não	
	
Diagnóstico	
-	Palpação	
-	Rx/Ultrassom	
-	Só	fecha	diagnóstico	no	ultrassom	para	ver	conteudo.		
	
Diferencial	
-	Neoplasias	mamárias	
-	Linfadenopatias	
-	Abcessos/	Hematomas	
	
Tratamento	Cirúrgico	
	
	
	
	
	
	
	
	
Hernia	Inguino-Escrotal	ou	Escrotal	
-	DEFINIÇÃO:	Projeção	dos	orgãos	da	cavidade	abdominal	através	do	anel	inguinal	em	machos		
-	Conteúdo	herniário	presente	adj	ao	funículo	espermático,	dentro	da	túnica	vaginal.		
-	Congênita	ou	hereditária	
	
Manifestações	clínicas	
-	Aumento	de	volume	na	região	inguino-escrotal		
-	Estrangulamento:	dor,	aumento	de	volume	local	não	redutível,	alteração	de	coloração,	emese	
	
-	Tem	características	genéticas.		
-	Se	for	só	escrotal	vai	direto	para	a	bolsa	escrotal.		
	
	
	
	
Tratamento	Cirúrgico	
-	Incisão	sobre	ou	lateral	ao	anel	
-	Divulsão	e	incisão	do	saco	herniário	
-	Redução	do	conteúdo	
-	Ressecção	ou	redução	do	saco	herniário	
-	Associação	com	a	orquiectomia	
-	Sutura	de	parte	do	anel	
-	Cuidado!	
	
-	Duas	opções	cirurgicas:	posso	cortar	anel	herniario	e	castro,	
ou	se	não	quiser	fazer	castração,	abre	saco	herniario,	
introduz	as	alças	para	dentro	e	não	castra,	mantendo	cordão	
espermático,	com	grande	chance	de	recidiva.		
	
	
Hérnia	Abdominal	Traumática	
Eventração	x	Evisceração	
	
-	Não	é	causada	por	um	orificio	natural,	e	sim	iatrogênico	–	ruptura,	atropelamento,	trauma.		
-	Eventração:	ruptura	da	musculatura	mas	sem	exposição	ao	ambiente.	
	
-	Evisceração:	Ruptura	da	musculatura	e	da	pele,	com	exposição	ao	ambiente.		
	
Hernia	Diafragmática	
	
-	Definição:	Projeção	de	órgãos	abdominais	para	a	cavidade	
torácica,	através	de	uma	descontinuidade	do	diafragma.	
-	No	tórax	há	uma	pressão	negativa,	então	com	a	ruptura,	ao	
respirar	puxa-se	os	orgãos	da	cavidade	abdominal	para	a	torácica.		
	
Causas	
-	Congênita	é	rara	
-	Adquirida:	trauma	(ruptura	diafragmática)	–	85%	dos	casos	
-	As	traumáticas	são	mais	comuns,	na	maioria	dos	casos	por	
atropelamento.		
	
Ocorrência:	machos	e	jovens	(fuga,	errantes)	e	região	ventral	e	
muscular	do	diafragma.	
Fisiopatologia	
-	Aumento	da	pressão	que	faça	com	que	haja	deslocamento	das	alças	para	frente,	na	região	mais	fragil	do	diafragma,	
que	á	a	porção	ventral.		
-	Desinfla	os	pulmões	
-	Aumento	do	gradiente	de	pressão	pleuro-peritoneal	
-	Rompimento	nos	locais	frágeis.	
	
Apresentação	clinica	e	diagnóstico	
-	Dispneia,	intolerância	ao	exercício	–	38%	dos	casos	
-	Posição	ortopneica:	agachado,	abre	as	patas	da	frente,	estica	o	pescoço	e	fica	tentando	puxar	o	ar.		
-	o	gato	também	faz	isso,	mas	quando	ele	respira	de	boca	aberta	já	apresenta	um	quadro	de	dispneia	importante.	
Sempre	que	chegar	assim	tem	alguma	alteração	pulmonar,	até	PIF.	
-	Cianose	/	apatia	
-	Auscultação	
-	RX	
-	USG?	
-	Quando	vem	estomago	a	situação	é	pior,	vira	
emergência.	
	
-	Estomago	encarcerado	é	muito	perigoso,	pode	
torcer	ou	dilatar	dentro	do	torax.	
	
	
	
	
	
Tratamento	Cirúrgico	
-	Laparotomia	pela	linha	média	ventral,	feita	incisão	pré	umbilical,	quase	no	xifoide.	
	
	
-	A	reintrodução	desses	orgãos	deve	ser	feita	de	maneira	sincronizada	com	o	anestesista	para	fazer	a	re-expansão	
pulmonar.		
-	Linha	contínua	fistonada,	mantendo	a	tração	da	sutura.		
-	Depois	de	suturado,	preciso	tirar	o	ar	do	tórax,	voltando	a	pressão	negativa.		
	
Cuidados	pós-operatórios	
-	Toracocentese,	oxigenoterapia,	observação	por	24hrs,	ATB	e	analgesia,	88%	sobrevivem	no	Pós	Operatório.	
-	Os	que	morrem	são	os	que	já	tem	hérnia	há	muito	tempo	e	tentamos	converter,	o	ideal	é	operar	na	fase	aguda.		
	
Complicações	
-	Herniação	gástrica	
-	Estrangulamento	intestinal	
-	Edema	por	re-expansão	pulmonar	
-	Pressão	negativa	não	restabelecida.	
-	Se	não	reestabelecer	a	pressão	negativa	vai	fazer	pneumotorax.	
	
-	Quando	intervir?	Rupturas	com	1	ano	ou	mais	tem	73%	de	risco	de	morte	pós-op;	Rupturas	operadas	em	menos	de	
24hrs	–	33%	de	risco	de	morte.	
	
	
Hérnia	Perineal	
	
-	Projeção	de	órgãos	da	cavidade	abdominal	através	de	um	defeito	no	
diafragma	pélvico.	
-	Região	entre	ânus	em	genitalia.	Na	parte	da	musculatura	é	onde	
chamamos	de	diafragma	pélvico.	
	
Incidência	
-	Unilateral	ou	bilateral	
-	Cães	x	gatos	
-	Poodles,	SRD,	Teckel	
-	Macho	97%:	muito	raro	em	fêmea,	aumento	de	volume	dessa	região	
costuma	ser	tumor	de	vagina.		
-	Inteiros	(95%)	
-	7	a	9	anos.	
	
Patogenia	
-	Atrofia	muscular	neurogênica	
-	Atrofia	Senil	
-	Disquesia	(HPB	/	Obstruções)	
-	Caudas	curtas	ou	caudectomizados.	
	
Fatores	hormonais	
-	Deficiência	de	receptores	androgênicos	nos	músculos	elevador	do	ânus	e	coccígeo.	
-	Mínima	influencia	de	receptores	estrogênicos.	
	
Miopatas	
-	Distrofias	
-	Dematomiosites	
-	Polimiosites	
	
Manifestações	clínicas	
-	Aumento	de	volume	perineal	uni	ou	bilateral	
-	Constipação,	tenesmo,	disquesia	
-	Estrangúria	
-	Incontinência	urinária	ou	anúria	
	
Diagnóstico	Diferencial	
-	Neoplasia	perineal	e	saco	anal	
-	Saculite	anal	e	atresia	anal	
-	Tumor	vaginal	
-	Prolapso	anoteral	
-	Fistula	perineal	
-	Dermatite	anal	
-	Estenose	anal	
	
Diagnóstico	
-	Anamnese,	exame	clínico,	Rx	de	bexiga	e	próstata	com	contraste,	USG	e	diferencial	para	neoplasias	perianais.	
	
Tratamento	
-	Conservador:	Dieta	rica	em	grãos,	laxantes,	terapia	hormonal.	Pode	ser	considerara	se	osepisódios	de	tenesmo	são	
infrequentes.		
-	Cirúrgico	–	Herniorrafia	tradicional	
	
	
Manejo	Pré	Operatório	
-	Jejum	hídrico	e	alimentar		
-	Avaliação	conteúdo	herniário		
-	Limpeza	manual	do	reto		
-	Enemas	com	água	morna	associado	a	emolientes	
-	Cateterização	da	vesícula	urinária	(SILVA	et	al	1995)		
-	Avaliação	laboratorial		
-	U.S,	RX	(enema	bario,	uretrocistografia)		
-	Cistocentese	em	casos	de	bexigas	retroflexionada	
	
Tratamento	cirúrgico	
	
	
	
	
	
	
-	Herniorrafia	por	reaproximação	dos	músculos	do	diafragma	pélvico	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
-	Herniorrafia	por	retalho	do	musculo	obturador	interno.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
-	Herniorrafia	por	colacação	de	malha	sintética	de	
polipropileno.	
	
	
	
	
	
Pós-Cirúrgico	
-	Antissépticos	locais	e	antibioticoterapia	
-	Analgesia	e	anti-inflamatórios	
-	Colar	protetor	
-	Prognóstico	é	bom	
-	Recidiva:	2	a	5%

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