Buscar

HÉRNIAS EM GRANDES ANIMAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Hérnia significa projeção ou saída 
de vísceras de seu lugar próprio 
Consiste na passagem de vísceras 
contidas em cavidades próprias, 
para outra vizinha, natural ou 
neoformada, através da abertura 
anatômica ou acidental, mas de tal 
forma que o órgão herniado não se 
coloca em contato com o meio 
externo 
 
Eventração: Saída de vísceras pela 
parede abdominal traumática ou 
pós-cirúrgica pele íntegra 
Evisceração: Exposição das 
vísceras por solução de 
continuidade completa da parede 
abdominal – contato com o meio 
externo 
Prolapso: Saída de vísceras de 
uma cavidade através de uma 
abertura natural, acompanhada de 
inversão 
A hérnia é composta pelo anel 
herniado, saco herniado e conteúdo 
herniário 
 
Irredutibilidade 
Inflamação 
Estrangulamento 
 
Cirúrgico (herniorrafia) 
Redução dos órgãos herniados 
Manutenção na cavidade de origem 
 
Hérnias umbilicais 
Hérnias inguinais 
Hérnias-traumáticas 
Hérnias incisionais 
Hérnias diafragmática (na literatura 
fala-se que é muito mais comum em 
pequenos, porém em grandes elas 
são menos diagnosticadas, pela 
falta de exames complementares 
como o RX, normalmente descobre-
se na necropsia) 
 
Etiologia: aumento de pressão 
intra-abdominal 
Comum em equinos, bovinos e 
suínos 
Causas predisponentes: deficiente 
cicatrização do orifício umbilical 
(fazendo com que ele fique maior) – 
infecção umbilical (onfaloflebite) 
Tecido mole e gelatinoso (contorna 
o umbigo para seu processo de 
cicatrização, secando até obliterar o 
orifício) – Gelatina de Wharton – 
onfalocese (não obliteração do 
orifício) 
Fator hereditário envolvido (bovinos 
holandeses) 
Sinais clínicos: aumento de 
volume região umbilical, 
consistência mole, geralmente 
redutível/irredutível, indolor e 
perceptível à palpação (sente-se o 
anel umbilical na palpação) 
Diagnóstico: sinais clínicos, 
histórico, exame ultrassonográfico 
(para avaliar qual conteúdo está 
sendo herniado). Não se deve fazer 
a punção, a não ser que se tenha 
certeza de que é um abscesso 
Diagnóstico Diferencial: 
Onfalopatias (abscesso umbilical, 
onfalites, onfalaflebite, 
onfaloarterite, uraquite, persistência 
do úraco 
Tratamento: cirúrgico – redutível 
(herniorrafia preservando o saco 
herniário) – irredutível (incisão do 
saco herniário e sutura do anel 
herniário (a sutura de jaquetão – 
sobreposição de mayo- é a mais 
utilização, com fio inabsorvível nylon 
ou poliglactina, não se deve utilizar 
fio de algodão) 
 
Na ofalocele ocorre um defeito na 
parece abdominal 
Ausência de musculatura, fáscias e 
pele 
Herniação de órgãos abdominal 
Saco herniário (peritônio, membrana 
amniótico) 
 
Podem ser congênitas ou adquiridas 
Podem ocorrer nos machos das 
espécies equina, suína, canina e 
bovina 
 
Causas determinantes: maior 
pressão intra-abdominal 
Fatores predisponentes: monta 
(por que no momento da monta 
tem-se alteração de toda anatomia 
de todo o canal da região inguinal), 
hereditariedade, peso dos 
testículos, traumatismo (rompimento 
de musculatura) e deficiência 
muscular (deixa o animal mais 
predisposto ao desenvolvimento da 
hérnia 
Sinais clínicos: Garanhão - cólica 
Diagnóstico: palpação externa e 
retal em garanhões 
Diagnóstico diferencial: torção 
funículo espermático, trombose da 
artéria testicular e neoplasias 
(geralmente essas afecções não 
causam uma síndrome cólica tão 
intensa quanto da hérnia inguinal) 
Tratamento: emergencial 
realizando a redução da hérnia (via 
escrotal, via inguinal ou por via 
laparotomia (mais recomendada) 
 
Neonatos: primeiros 4 meses de 
vida, volumosa, uni ou bilateral. Não 
causa estrangulamento de alça 
Tratamento: redução aberta do 
saco herniário com fechamento dos 
anéis inguinais externos e 
orquiectomia bilateral. Desta forma, 
os animais não vão para a 
reprodução 
 
Comum em leitões 
achando durante castrações, 
dificilmente ocorre estrangulamento 
Tratamento: orquiectomia, redução 
da hérnia e fechamento da túnica 
vaginal após transfixação com fio 
absorvível 
 
Ocorre por meio de deiscência dos 
pontos ou por meio de traumas. 
Abertura da cavidade fechada 
cirurgicamente 
AGUDA: até 7 dias de PO 
Fatores de risco: técnica cirúrgica 
imprópria, dor, material de sutura 
inadequado e trauma 
CRÔNICA: semanas a anos PO 
Infecções locais profundas 
Fatores de risco: obesidade, 
hipoproteinemia e distensão 
abdominal 
Sinais clínicos: edema da ferida, 
inflamação, secreção 
serosanguinolenta 
Tratamento: cirúrgico -sutura da 
parede 
Tanto a e hérnia traumática quanto 
a incisional são consideradas 
hérnias falsas, pois não há 
formação do anel herniario 
 
Membranas 
Biológicas (centro tendíneo, dura-
máter, pericárdio, peritônio, túnica 
vaginal, membrana amniótica, 
fáscias lata), podem ser colocadas 
de outros animais e são 
conservadas congeladas ou em 
glicerina 
Sintéticas: poliéster, látex, 
polipropileno e poliglactina

Continue navegando