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ROTEIRO DE ENTREVISTA INICIAL CONSIDERANDO A POPULAÇÃO INFANTIL (AUDIOLOGIA EDUCACIONAL)

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Universidade Federal da Paraíba - UFPB
Centro de Ciências da Saúde - CCS
Departamento de Fonoaudiologia
Disciplina: Audiologia Educacional
Docente: Luciana Pimentel
ROTEIRO DE ENTREVISTA INICIAL CONSIDERANDO
A POPULAÇÃO INFANTIL
Discentes:
Giovanna Martins
Hanna
José Neto
Paloma
Entrevista Inicial (Anamnese) do D.A
 A comunicação é a essência de um exame clínico eficaz, pois através
dela, o médico ou profissional da saúde detecta não somente sintomas,
mas também os sinais do paciente, uma vez que estes constituem-se
de aspectos subjetivos e só podem ser identificados através de uma
relação "médico-paciente" com qualidade e assistência adequada por
meio da interação comunicacional.
 Dessa forma, a mensagem do paciente D.A será compreendida sem
que haja comprometimento do diagnóstico e da ação terapêutica.
Compreender a importância da comunicação verbal e não verbal é de
suma relevância para todos os profissionais, pois é a partir disso que se
consegue alcançar as relações interpessoais, acarretando no
compartilhamento de informações entre o emissor e o receptor.
 Além disso, no entendimento desse compartilhamento, alcança-se
experiência, sendo esta, a base essencial para adquirir o conhecimento.
Percebe-se assim, que o compartilhamento de informações se faz
necessário em qualquer tipo de interação, especialmente quando se diz
respeito a relação "médico-paciente", visando um atendimento holístico
e humanizado, bem como diálogo eficaz com o usuário do serviço de
saúde para uma ação terapêutica mais resolutiva.
 (MARQUES, Yndri Frota Farias et al., 2020) 
COGNIÇÃO
 
 
A criança apresenta uma boa memoria (consegue reter os conhecimentos
por um tempo maior)? 
A criança é atenta aos temas ou às atividades da sala de aula? 
A criança consegue realizar algo que aprendeu em outras situações?
A criança consegue por meios próprios (Resolução de Problemas)?
A criança precisa estar motivada para realizar atividades?
A criança tem interação com outras pessoas?
A criança reconhece os locais que ela frequenta (casa, escola, entre outros)?
A criança consegue identificar datas/dia/hora?
A criança consegue repetir algo que foi dito?
A criança consegue fazer cálculos?
A criança teve dificuldade em aprender a escrever?
A criança consegue organizar as letras corretamente ao escrever?
A criança consegue identificar as letras?
 
AUDIÇÃO
 
 
Idade ao início e Etiologia da perda auditiva: 
A mãe foi acometida por alguma doença durante a gestação? 
Teve intercorrência no parto? 
Qual foi a idade gestacional?
A criança precisou de cuidados da Unidade de Terapia Intensiva?
Após o nascimento, a criança teve episódios recorrentes de otites?
A criança fez a Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) também conhecida como
Teste da Orelhinha?
O resultado do teste ou reteste da Triagem Auditiva Neonatal foi normal? 
A perda auditiva foi tratada? 
 
Caso não seja identificado PA Congênita, faz-se necessário investigar fatores de risco para
a PA adquirida 
A criança sofreu traumas craniofaciais , exposição a ruídos de forte intensidade, encefalite ou
doenças pulmonar crônica?
Como suspeitaram de perda auditiva? 
Qual o tipo e grau da perda auditiva?
Em qual idade ocorreu o diagnóstico?
Quanto tempo demorou até o início do tratamento realizado? 
Com esses dados poderemos definir se a perda auditiva é pré-
lingual ou pós-lingual, bem como estimar idade auditiva
e tempo de privação sensorial
(GODINHO et al., 2006)
AUDIÇÃO
 
 
Habilidades auditivas com e sem AASI
 
A criança demonstra reação ao ser exposta a um som?
Como ocorre as respostas de procura da fonte e de localização sonora?
A criança assiste televisão e ouve música em volume normal?
A criança costuma entender a fala das pessoas que não convivem com ela?
A criança é capaz de ouvir cochichos?
É capaz de ouvir e repetir palavras em volume elevado a um metro de distância?
Capaz de ouvir e entender palavras em voz gritada próximo à melhor orelha? 
Incapaz de ouvir e entender mesmo em voz gritada na melhor orelha?
 
Com essas informações poderemos
observar se o desempenho auditivo está
compatível com a capacidade auditiva
 
Informações sobre AASI
Considera que a criança se adpatou ao AASI?
Qual o tempo de uso diário?
Com que frequência costuma fazer manutenção no AASI?
Considera que a criança ouve muito melhor com o aparelho?
A partir desses dados poderemos mensurar se o
aparelho está bem adaptado e trazendo benefícios para
a qualidade de vida da criança
 
(Conselho Regional de Fonoaudiologia, 2018)
LINGUAGEM
 
 
Perguntas relacionadas aos aspectos:
1
2
3
4
Pragmáticos
Fonológicos
Semânticos
Morfossintáticos
(ZORZI, 2010)
intencionalidade comunicativa, interage de
maneira verbal ou gestual, troca de turnos,
se emprega frases em períodos simples,
balbucio, faz solicitações, conta histórias,
descreve objetos, cria histórias.
Padrões sonoros, compreensão, se há
comprometimento de fala, se melhora
com leitura labial, se há distorção de
fonemas. 
 
consegue nomear e identificar objetos e
figuras se apresentarmos, se há trocas ou
substituições.
vocabulário funcional para idade,
organização formal.
LINGUAGEM
 
 
Como a criança chama a sua atenção? 
Quando ela precisa de ajuda (por exemplo, para pegar algo
fora de alcance), o que ela faz?
Quando se depara com alguma situação interessante, o que a
ela faz?
Quando ela percebe que não conhece algo (objeto novo em
casa, por exemplo), como ela questiona sobre?
Quando se depara com algo que não gosta (alimento), qual a
atitude dela?
Quando ela está se divertindo, como demonstra isso?
Ela faz nomeações quando vê coisas que conhece?
(NASCIMENTO, 2015)
LINGUAGEM
 
 
Quando é dito uma ordem simples, como pegar um determinado
brinquedo, como a criança reage?
Em que ocasião você acha que consegue se comunicar bem com a
criança?
Quem geralmente inicia a interação?
O que a criança faz diante disso?
Há troca de turnos?
Em uma conversação a criança é compreendida por quem? Pais?
Familiares próximos?
Se a criança tenta contar algo e você não compreende, como ela
fica?
Que tipo e sons a criança produz quando está brincando sozinha?
Se a criança se encontra em um ambiente com outras da mesma
faixa etária, se comunica com elas?
(NASCIMENTO, 2015)
DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL
 
 
Como é o ambiente em que essa criança está inserida? 
Ela convive com muitas pessoas?
Ela consegue se relacionar bem com as outras crianças?
Ela segue alguma rotina (alimentar, por exemplo) ou não é muito adepta à elas?
Você acha que a criança consegue expressar seus sentimentos e emoções quando está
 Se chega alguém conhecido, o que a criança faz? E quando o conhecido vai embora? 
A criança sente-se apta para criar laços com outras pessoa?
Você sente que os espaços que essa criança está inserida despertam sentimentos bons nela?
A criança se sente compreendida?
 com pessoas que não são familiares (ela se sente segura)?
A valorização da fala do outro e considerar cada fator abordadona
entrevista, ajuda para que a singularidade de cada paciente e sua
família seja considerada e auxilia a criação de um vínculo de confiança
entre o fonoaudiólogo e o paciente
23
REFERÊNCIAS
RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE DURANTE A ENTREVISTA CLÍNICA: PERCEPÇÃO DO SURDO; MARQUES, Yndri
Frota Farias et al., 2020.
GODINHO et al. Avaliação Auditiva na Infância. IV Manual de Otorrinolaringologia Pediátrica da
IAPO, pp 2006. Disponível em:https://cdn.gn1.link/iapo/manuals/iv_manual_47_pt.pdf
 Conselho Regional de Fonoaudiologia (CREFONO 6). Saúde auditiva em ambiente escolar: Identificação
de Crianças com Risco de Perda Auditiva. Belo Horizonte, Minas Gerais. 2018. Disponível
em:http://www.crefono6.org.br/arquivos/site/campanhas/cartilha-versao-digital-2.pdf
Avaliação do desenvolvimento cognitivo e afetivo-social de crianças com perda auditiva, 2013. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rcefac/a/D3Yqp38X5YLcZzHRmmrCpPB/?lang=pt
Avaliaçäo de crianças deficientes auditivas em programas de audiologia educacional / Deaf children in
audiological educational programs should be send to pre-school, 1997.
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-201979
NASCIMENTO, Glicélia Barreto. Intervenção Fonoaudiológica com Crianças com Familiares de Crianças
Surdas. Dissertação de Mestrado- Universidade de Santa Maria. Santa Maria, RS, 2015.
ZORZI, Jaime. Falando e Escrevendo Desenvolvimento e distúrbios da linguagem oral e escrita. Editora Melo,
2010.

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