Buscar

a_planificacao_do_processo_de_ensino_e_a

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Graciano Paulo André 
 
 
 
 
 
 
 
 
A planificação do processo de ensino e aprendizagem 
Licenciatura em ensino de matemática com habilitações em informática 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Pedagógica 
Lichinga 
2014 
3 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
Graciano Paulo André 
 
 
 
 
 
A planificação do processo de ensino e aprendizagem 
 
 
 
Trabalho de pesquisa científico apresentado ao 
Curso de Ensino Matemática, delegação do Niassa, 
para fins avaliativos desenvolvido na cadeira de 
Didáctica Geral. Leccionado pelo docente: 
Mestre: Dionísio Tumbo 
 
 
 
 
Universidade Pedagógica 
Lichinga 
2014 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
4 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
Índice 
1. Introducao .............................................................................................................................. 5 
2. Planificacao ............................................................................................................................ 6 
2.1. Conceito De Planificacao ................................................................................................... 6 
2.2.Tipos de planificacao ................................................................................................................ 7 
 Planificacao linear: ................................................................................................................ 7 
3. A avaliação.................................................................................................................................. 7 
3.1. Conceito de avaliacao .............................................................................................................. 7 
3.2. Modalidades ou Tipos de Avaliação ........................................................................................ 9 
3.3. Instrumento de avaliação ....................................................................................................... 12 
4. Analise critica do trabalho do campo realizado na instituicao ....................................... 13 
Conlusao ....................................................................................................................................... 14 
Bibliografia ................................................................................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
5 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
1. Introducao 
Dos vários temas que serão abordados durante o semestre corrente, planificação e avaliação do 
processo de ensino e aprendizagem é um dos temas, e naturalmente havendo a necessidade de 
trazer a noção intuitiva deste tem foi nos propostos a este tema que tem como objectivo, 
conhecer a essência sobre a planificação e a avaliação, descrever os tipos de avaliação. A 
estrutura do mesmo começa desde, o Conceito de planificação e Avaliação, tipos de avaliação, 
funções e instrumentos de avaliação, A busca de informações em vários livro 
 
 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
6 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
 
2. Planificacao 
2.1.Conceito De Planificacao 
Segundo Bento (2003) “a planificação é o elo de ligação entre as pretensões, imanentes ao 
sistema de ensino e aos programas das respectivas disciplinas, e a sua realização prática”. É uma 
actividade prospectiva, diretamente situada e empenhada na realização do ensino que se consuma 
na sequência: “Elaboração do plano → realização do plano → controlo do plano → confirmação 
ou alteração do plano, etc.” (Bento 2003, pp. 15-16) Este autor refere ainda que a planificação, 
“é também ligar a própria qualificação e formação permanente do professor ao processo de 
ensino, a procura de melhores resultados no ensino como resultante do confronto diário com 
problemas teóricos e práticos” BENTO 2003, p.16) 
“Neste sentido o professor é então considerado um agente de ensino que, além de outros papéis, 
tem a responsabilidade de desenvolver o currículo ao nível micro, adequando a sua acção ao 
Currículo Nacional e aos programas das disciplinas (elaborados a nível macro), às características 
do meio social da escola e dos alunos e ao Projecto Curricular da escola. Desta forma mostra que 
no processo de planificação o professor estará sempre confrontado com: o programa de ensino, a 
população a leccionar tendo em conta as suas características sociais e culturais, a satisfação das 
expectativas dos alunos bem como os recursos disponíveis na escola e as orientações definidas 
no projecto curricular de Escola”. (BENTO, 2003, p. 16) 
 
 
Seguindo esse raciocínio a planificação serve como linha orientadora para o professor. O mesmo 
autor acrescenta ainda que “na planificação são determinados e concretizados os objectivos mais 
importantes da formação e educação da personalidade, são apresentadas as estruturas 
coordenadoras de objectivos e matéria, são prescritas as linhas estratégicas para a organização do 
processo pedagógico. Os objectivos constituem o elemento determinante no âmbito da relação 
coordenada entre objectivo, conteúdo e método. Isto devido a uma exigência implícita no 
processo educativo: procurar e perseguir sempre activa, enérgica e pertinazmente o objectivo.” 
(Bento, 2003, p. 15) 
Isto tudo quer dizer que planificar é sobretudo reflectir, debater e tomar decisões fundamentadas 
sobre o que se pretende ensinar. 
Planificar para quem? 
Um professor quando explicita as razoes pelas quais planifica está implicitamente aresponder 
esta pergunta. Em suma, planifica-se para: 
 Os alunos, para que eles proprios possasm saber o que estão a fazer e porquê, ou seja, 
para perceberem melhor o “caminho” que estão a trilhar; 
 O professor, pois é uma forma de organizaro seu trabalho, reflectir sobre os conteudos, 
metodos materiais , espectativas e competencias a desenvolver nos alunos; 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
7 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
 A escola, pois torna possivelum trabalho conscientede todos os docentes e permite a 
coordenacao interdisciplinar; 
 Os pais, para perceberem melhor porque é que os filhos aprendem determinados 
conteudos e desta forma poderem acompanha-los melhor e participar mais 
conscientemente na vida escolar; 
 A sociedade, poque hoje em dia, cada vez se fala mais em autonomia das escolas e em 
participacao activada comunidade, ou seja, da sociedade local. 
 
2.2.Tipos de planificacao 
 Planificacao linear: 
Caracteriza-se pela definicao clara e rigorosa dos objectivos que esplicitam as componentes que 
os alunos devem sdquirir. Só depois é que são selecionados os modos de accao e as actividades 
especificas tendo em vista alcancar as finalidades predeterminadas. 
Metas →accoes →resultados (AREDES, 1999: 45). 
Este modo de planificacao baseia-se nos principios definidos pelas teorias tecnicas, e dá grande 
ênfase aos objectivos e metas a alcancar. 
 
3. A avaliação 
3.1. Conceito de avaliacao 
Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, citado por LIBÂNEO (1991; p196) "a avaliação é 
uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que 
auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho." 
 Para GOLIAS (1995; p90) a avaliação é "entendida como um processo dinâmico, continuo e 
sistemático que acompanha o desenrolar do ato educativo". 
"avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa a interpretar os conhecimentos, 
habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no comportamento dos 
alunos, propostas nos objetivos, a fim de que haja condições de decidir sobre alternativas de 
planificação do trabalho e da escola como um todo". PILETTII (1986; p190) 
Segundo NÉRICI (1985; p449) "relaciona avaliação com a verificação de aprendizagem pois, 
para ele, a avaliação é o processode atribuir valores ou notas aos resultados obtidos na 
verificação da aprendizagem". 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimentos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Objetivos
8 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
Segundo LIBÂNEO (1991; p196) "avaliação como uma componente do processo de ensino que 
visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, a determinar a correspondência 
destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades 
didáticas seguintes". 
De acordo com Libâneo (1994:190), a avaliação deve ser contínua e sistemática. 
Para o mesmo autor, a avaliação deve ter três funções principais: pedagógico-didáctica; 
diagnóstica e de controle. A função pedagógico-didáctica relaciona-se com o alcance dos 
objectivos definidos. A função diagnóstica refere-se à “análise sistemática das ações do 
peofessor e dos alunos, visando detectar desvios e avanços do trabalho docente em relação aos 
objectivos, conteúdos e métodos”. A função de controle tem a ver com a comprovação dos 
resultados da aprendizagem por parte dos alunos. 
A avaliação pode ocorrer em qualquer momento, dependendo dos objectivos que a presidem. 
Far-se-á no início como diagnóstico para permitir ao professor saber que conhecimentos, 
capacidades e habilidades a turma já tem para prosseguir na aprendizagem, ou seja, que pré-
requisitos ela possui, qual é o seu nível de preparação para a abordagem dos novos conteúdos; 
ocorrerá no processo para testar continuamente o nível de assimilação dos alunos. Esta prática é 
denominada avaliação formativa. 
Ribeiro e Ribeiro (1989:134) referem-se a esta avaliação denominando-a de avaliação de 
continuidade pelo seu carácter de controle. Os autores reiteram que esta avaliação constitui uma 
componente integrante do ensino, pois realiza o controle permanente deste, caracterizando não só 
a aprendizagem do aluno, como também a do 
processo, incluindo a acção do professor, os métodos, os procedimentos e estratégias de ensino 
seleccionadas, permitindo que as lacunas de aprendizagem possam ser identificadas e 
solucionadas, ao invés de se cristalizarem. 
No final da abordagem de um tema ou unidade, fará sentido que se realizem avaliações 
sumativas para testar conhecimentos, capacidades e habilidades relativas àquele segmento. Tal 
como na avaliação anterior e nesta com maior segurança, devemos fazer o uso dos resultados 
desta avaliação para a rectificação, ampliação, reajustamento do processo em geral e dos planos 
em particular. As avaliações (diagnóstica, formativa e sumativa) são modalidades diferentes de 
avaliação e relacionam-se com o momento em que ocorrem e o volume de matérias que incluem. 
Contudo, existem outros critérios para a avaliação, como sejam, o sistema em vigor na escola, 
plasmado num regulamento de avaliação. A escolha e tipo de avaliação depende também dos 
objectivos definidos para o semestre ou unidade, ou ainda, a aula. 
Na sequência disso abordámos a avaliação diagnóstica, a formativa e a sumativa. 
Néreci (2000:447) refere que esta componente deve merecer uma atenção especial por parte do 
professor, pois é através dela que este terá as conclusões sobre “... a utilidade ou não dos 
esforços despendidos, pelo professor e pelo aluno nos trabalhos escolares e se fica sabendo se a 
escola está ou não a cumprir a sua missão, e principalmente, se está enriquecendo a vida do 
educando”. 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
9 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
Por outro lado, o mesmo autor enfatiza a reorientação e a recuperação dos alunos como uma 
outra grande função da avaliação. Assim, em lugar de seleccionar os “capazes” e os “incapazes”, 
a avaliação vai ser uma forma de recolher e analisar dados necessários para “melhorar a 
aprendizagem dos alunos, como parte integrada e essencial desse processo”. (Gil - 2002:108) 
Os praticantes interrogam-se várias vezes: como avaliar os alunos? Que instrumentos usar? 
A forma como nós devemos “olhar” a avaliação do aluno já foi sobejamente apontada neste 
Guia, mas por se tratar duma componente relevante reiteramos, apoiados em Haydt (2002:287) 
que, tendo como base a visão de que ...educar é formar e aprender é construir o próprio saber, a 
avaliação assume dimensões mais abrangentes. Ela não se reduz apenas a atribuir notas. Sua 
conotação se aplica e se desloca, no sentido de verificar em que medida os alunos estão 
alcançando os objectivos propostos para o processo do ensino-aprendizagem. Tais objectivos se 
traduzem em mudança de comportamentos motores, cognitivos, afectivos. 
Se entendemos a avaliação como parte do processo de ensino, então a forma como vamos 
realizá-la tem de considerar os outros componentes do processo, nomeadamente os objectivos. A 
partir destes, o estudante praticante determinará o que vai avaliar (conteúdos) e os instrumentos 
que irá privilegiar em cada avaliação. Contudo, importa frisar que a avaliação deve ser realizada 
de forma contínua para que crie o 
“sistema de feedback, que dê ao aluno a possibilidade de identificar o que lhe falta aprender para 
atingir os objectivos” definidos (Haydt -2002:287). 
Isto significa que o estudante deve ser capaz de fazer a sua auto-avaliação, o que só será possível 
se o praticante logo de início tiver mostrado ao aluno o que espera dele. 
 
Néreci (2001:454), refere que por meio da auto-avaliação o aluno dialoga com os seus 
professores como “...um processo dinâmico de superação de deficiências, de revelação de 
aptidões, de crescimento social, intelectual, emocional, estético, espiritual, religioso, em fim, de 
plena realização da personalidade.” . 
 
3.2. Modalidades ou Tipos de Avaliação 
De acordo com (REGEB: 2008), a avaliação subdivide-se em três modalidades ou tipos 
(Diagnostica, Formativa e Sumativa), eis o detalhe a seguir: 
Avaliação Diagnostica, este tipo de avaliação, realiza-se no princípio do processo educativo 
(início do ano lectivo, trimestre, Unidade Temática, Ciclo e Classe), visando recolher 
informações a cerca do nível inicial de aprendizagem dos alunos. Neste caso, permite ao 
professor (adoptar a estratégia de diferenciação pedagógica que possibilitam que todos os alunos 
atingem os objectivos definidos no programa, delimitar as capacidades que aluno possui para que 
possa enfrentar certo tipo de aprendizagem e, preparar o aluno para novas aprendizagens 
verificando se o conhecimento que traz consigo constitui pré-requisitos para nova abordagem). 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
10 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
Os órgãos Centrais realizarão avaliações diagnosticas por amostragem para identificar o nível 
das aprendizagens dos alunos, identificar as dificuldades e sucessos do Sistema e redefinir 
políticas relativas aos Curricula, formação de professores e gestão do Sistema. 
A avaliação diagnostica também é utilizada para verificar: 
 Conhecimento que os alunos têm; 
 Pré-requisitos que os alunos apresentam; 
 Particularidades dos alunos. 
 
Função diagnostica 
 
Identificar alunos 
com padrão aceitável 
de conhecimento. 
 Constata deficiência 
em termos de pré-
requisitos. 
 Constata 
particularidades 
 
Encaminha os passos 
que não tem padrão 
aceitável para novas 
aprendizagens 
 Propõe actividades 
com vista a superar 
as deficiências 
 
 
 
 
 
 
 
 
Individualiza o 
ensino 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
11 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
Avaliação Formativa 
Este tipo de avaliação é o principal tipo no Ensino Básico ou Primário, visto que, assume 
carácter contínuo e sistemático visando a regulação do Ensino e de Aprendizagem, recorrendo a 
uma variedade de instrumentos de recolha de informação de acordo com a natureza das 
aprendizagens e dos contextos em que ocorrem.A avaliação Formativa fornece aos (professor, aluno, pai e encarregado de educação e, aos 
restantes intervenientes), informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens e 
competências de modo a permitirem reverem e melhorarem os processos de trabalho. 
A avaliação Formativa é da responsabilidade do professor, em diálogo com os alunos e em 
colaboração com os outros professores, designadamente no âmbito dos órgãos colectivos que 
concebem e gerem o respectivo projecto curricular e, ainda, sempre que necessário, com os 
serviços especializados de apoio educativo e os pais ou encarregados de educação devendo 
recorrer, quando tal se justifiquem aos registos estruturados. 
Compete aos órgãos de Direcção, sob proposta dos Coordenadores de áreas e Ciclos, organizar 
os recursos educativos existentes no estabelecimento de ensino com base nos dados da avaliação 
formativa com vista a desencadear propostas adequadas às necessidades dos alunos. 
Em suma a avaliação formativa tem a função controladora. São os seguintes propósitos da 
avaliação formativa: 
 Informar o professor e o aluno sobre o rendimento da aprendizagem. 
 Localizar as deficiências na organização do ensino. 
 Função controladora 
 
Informa sobre o 
rendimento 
 
Replanejamento 
 
 
 
 
Localiza 
deficiências 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
12 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
 
Avaliação Sumativa 
Esta modalidade de Avaliação, consiste na formulação de uma síntese das informações 
recolhidas sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada área 
curricular e disciplina, no quadro do projecto curricular da respectiva turma, dando uma atenção 
especial à evolução do conjunto dessas aprendizagens e competência. 
A avaliação sumativa, ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e de cada 
ciclo. No Ensino Básico ou Primário, a informação resultantes de avaliação sumativa conduz à 
atribuição de uma classificação, numa escala de níveis de Não Satisfatório, Satisfatório, Bom, 
Muito Bom e Excelente, em todas as disciplinas, a qual deve ser acompanhada, de uma 
apreciação descritiva sobre a evolução do aluno. 
Em suma a avaliação sumativa tem uma função classificatória, isto é, classifica os alunos no fim 
do trimestre, semestre, ano, curso ou unidade, segundo os níveis de aproveitamento. 
3.3. Instrumento de avaliação 
Ao se escolher um instrumento de avaliação deve-se ter presente, portanto, o tipo de habilidade 
que se deseja verificar no aluno. Podemos agrupar diversas técnicas e instrumentos de avaliação 
de maneira seguinte: 
1) Medicao de rendimento escolar. 
2) Medidas de desenvlovimento geral. 
Estes servem para agrupar diferentes instrumentos. Na mesma ambos aspectos são relacionados e 
avaliados ao mesmo tempo. 
1) Medidas de rendimento escolar: 
 Verdadeiro-falso 
 Multipla escolha 
 Associacao 
 Completar lacunas 
 Identificacao 
 Ordenacao 
 Evocacao pergunta e dissertacao 
 Situacoes-problemas 
2) Medidas do desenvolvimento geral: 
 Anedotario ou registos de ocorrencias 
 Ficha cumulativa 
 Entrevistas 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
13 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
 Reuniao e entrevista com os pais 
 Observação directa do comportamento 
4. Auto-avalição 
 Sociagrama 
5. Analise critica do trabalho do campo realizado na instituição 
Quais são as rizes do mau rendimento dos alunos? Talvez provem em grande parte da situação 
social; assim, os mais baixos niveis de aproveitemento escolar coincidem com a procedencia dos 
sectores sociais menos privilegiados. 
E quais seriam as causas desse mesmo baixo ou mau rendimento? – pode estar relacionado com 
problemas alimentares na infancia. Em certas observacoes, verificou-se que a má alimentacao 
durante os primeiros meses de vida parece indicar uma provavel perda de potencial intelectual. 
Memo com tais dificuldas e baixos rendimentos, é possivel fazer-se diferenca segundo o 
papelque se dê à avaliacao, à correcao e à qualificacao. 
A avaliação tem como principal função diagnostica psico-pedagógica e didática. Nos diversos 
momentos do PEA são tarefas da avaliação as seguintes: 
 Conhecer o aluno 
Pode-se orientar e guiar o aluno no processo educativo avaliando-o, para melhor conhecer a sua 
personalidade, atitude, aptidões, interesses e dificuldades, para estimular o sucesso de todos. 
 Verificar os ritmos de progresso do aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ritmos
14 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
Conlusao 
 
Podemos então situar a planificação como uma das decisões pré interactivas do professor, e 
surge com a necessidade dos docentes adequarem os programas escolares às características do 
meio social, da escola e dos alunos. Pela análise dos resultados de estudos realizados, é de referir 
que a realização de uma planificação adequada permite mais oportunidades educativas aos 
alunos, permite uma classe organizada e também um maior numero de actividades durante a 
aula, melhorando assim a qualidade do processo ensino/aprendizagem e o desempenho do seu 
agente activo (o professor). As decisões tomadas no acto de planificação podem ser de curto, 
médio e longo prazo. 
 
As decisões relativas à avaliação à reorganização e reestruturação do processo de ensino. Na 
elaboração de uma avaliação, os professores ou educadores devem ter em conta os níveis de 
raciocínio dos seus alunos, a maneira de elaboração dos objectivos tem que ser de forma 
abrangente como o nível de informação, compreensão, aplicação, análise, comparação, sintetizar, 
avaliar ou julgar. 
Existem três tipos ou modalidades de avaliação sendo, avaliação diagnostica, formativa e 
sumativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com
15 
 
Contacto: gracianopauloandre@gmail.com 
Bibliografia 
LIBÂNIO, José Carlos. Didáctica. Dina livro, São Paulo – SP, 1990. 
BLOOM B. etal.Taxonomia de Objectivos Educacionais. Domínio Cognitivos. Globo, Porto 
Alegre, 1974. 
INDE/MINED – Moçambique. Plano Curricular do Ensino Básico. INDE/MINED – 
Moçambique, Maputo, Outubro, 2003. 
PILETTI, Claudino. Didatica geral.2ªedicao. São Paulo. 
Bento, J. O. Planeamento e avaliação em educação física. Lisboa, 2003. 
Bogdan, Biclen, S Investigação qualitativa em educação Porto, Porto 
Editora. Porto, 1994. amas, J. E De Ketele, J.M. Observar para avaliar. Coimbra, 1985. 
Damião, M. H. Pré, inter e pós acção. Planificação e avaliação em pedagogia. Coimbra, 1996. 
Pacheco, J. Planificação didáctica: uma abordagem prática. Universidade do Minho. Braga, 
1990. 
 
mailto:gracianopauloandre@gmail.com

Continue navegando