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Marcadores Laboratoriais de Fase Aguda da Inflamação

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Marcadores Laboratoriais de Fase Aguda da Inflamação 1
🔬
Marcadores Laboratoriais de Fase Aguda da 
Inflamação 
Bárbara Aguiar dos Santos 
Medicina UFMG 158 
Referência: Medicina Laboratorial para o Clínico 
Marcadores de Fase Aguda 
Durante o processo inflamatório, no local de injúria são liberadas substâncias pró-inflamatórias que estimulam a vasodilatação, o 
aumento da permeabilidade vascular, a migração de leucócitos e a liberação de uma série de proteínas que contribuem para a resolução 
do processo;
Estas proteínas são reconhecidas como proteínas de fase aguda e se caracterizam por alterarem suas concentrações plasmáticas 
em resposta a estímulos inflamatórios; 
O fígado é o principal local de produção das proteínas de fase aguda.
Esta produção sofre influência de citocinas produzidas por monócitos, principalmente IL-1, IL-6 e o fator de necrose tumoral; 
Mesmo não fornecendo uma resposta específica a respeito da inflamação, a verificação da presença de resposta inflamatória por meio 
dos exames laboratoriais é um importante auxílio no diagnóstico; 
Após cerca de seis horas, é possível observar alteração na concentração sérica das proteínas de fase aguda;
Essa concentração permanece elevada por até duas semanas; 
Posteriormente essas proteínas são depuradas pela ação do sistema mononuclear fagocitário. 
Os reagentes de fase aguda são: 
Proteína C reativa (PCR);
Fibrinogênio; 
Haptoglobina; 
Amilóide A sérico; 
Ceruloplasmina; 
Alfa-1-antitripsina; 
Alfa-1-glicoproteína ácida (AGP);
Fator VIII de coagulação; 
Ferritina; 
Lipoproteínas; 
Proteínas do complemento; 
Imunoglobulinas. 
Proteínas de fase aguda 
Proteína Tempo de resposta em horas Concentração sérica após agressão
Proteína C reativa 6 - 8 10 - 100 vezes
Amilóide A sérico 6 - 8 10 - 100 vezes
Alfa-1-glicoproteína ácida 24 2 - 4 vezes
Alfa-1-antiquimiotripisina 24 2 - 4 vezes
Alfa-1-antripsina 24 2 - 4 vezes
Fibrinogênio; 48 2 - 4 vezes
Ceruloplasma 48 1 - 2 vezes
Haptoglobina 24 1 - 2 vezes
https://www.notion.so/Prote-na-C-reativa-68b05df51aa8463f85be15167c94cee2
https://www.notion.so/Amil-ide-A-s-rico-d70eace495f043e1a95b2b1a817f1d76
https://www.notion.so/Alfa-1-glicoprote-na-cida-5de6e48d093542619bae6fa96673b1e0
https://www.notion.so/Alfa-1-antiquimiotripisina-e5715c12e6204d5b91ecb8f25578a5bc
https://www.notion.so/Alfa-1-antripsina-133f330c07d64ad6905db62acfbff218
https://www.notion.so/Fibrinog-nio-7de0ffd0118247e595026d5032603834
https://www.notion.so/Ceruloplasma-412ab3141ea14f53be91426c323654ff
https://www.notion.so/Haptoglobina-a00aecf53bea45a29a4ca7402d13473b
Marcadores Laboratoriais de Fase Aguda da Inflamação 2
Algumas proteínas sofrem redução de concentração sérica durante a inflamação, como a albumina, a transferrina e a pré-albumina. 
Sugere que isto ocorra devido ao extravasamento dessas proteínas para o interstício por causa do aumento da permeabilidade 
vascular; 
É possível que essa redução também ocorra porque o fígado prioriza a produção de outros proteínas na vigência de uma 
inflamação, de modo a diminuir a produção das outras proteínas. 
Os exames mais utilizados na prática clínica são: 
Velocidade de hemossedimentação (VHS);
Dosagem de PCR, AGP e mucoproteínas. 
❗ A proteína amilóide A sérica não é pesquisada devido à escassez de estudos a seu respeito e à disponibilidade restrita do teste. 
Proteína C Reativa 
Metabolismo 
Os níveis séricos de PCR começam a aumentar entre quatro a dez horas após o início do estímulo inflamatório; 
Atinge o pico de concentração após cerca de 48 horas;
Apresenta meia-vida de quatro a nove horas; 
A concentração sérica de PCR é determinada pela sua taxa de síntese, já que a taxa de degradação não é influenciada pelas doenças; 
A PCR é produzida no fígado por estímulo de IL-6. Este órgão é mesmo local onde a proteína sofre a maior parte da degradação;
Também pode ser produzida por linfócitos, placas ateroscleróticas e neurônios de pacientes com doença de Alzheimer; 
TNF-alfa e IL-1beta atuam sinergicante à IL-6, exacerbando a produção de PCR; 
Dosagem 
Ocorre por meio de métodos imunológicos quantitativos, dentro os quais os mais usados são a Turbidimetria e a Nefelometria; 
Esta dosagem é útil para monitoramento da resposta de fase aguda em doenças infecciosas e inflamatórias; 
A PCR ultra sensível (PCRus) ou PCR de alta sensibilidade (PCRas) são usados para avaliar o risco de ocorrência de eventos 
coronarianos, uma vez que a formação de placas ateroscleróticas cursa com inflamação crônica; 
Valores de Referência 
Em indivíduos saudáveis, existe grande variação da concentração sérica da PCR, tanto intra-individual (52,6%) quando entre indivíduos 
(84,4%); 
Marcadores Laboratoriais de Fase Aguda da Inflamação 3
O valor médio de PCR em pessoas saudáveis é de até 0,8 mg/L; 
Indicações Clínicas 
Identifica processos agudos de inflamação ou de necrose; 
A dosagem única pode ser útil para o diagnóstico, mas não deve nunca ser usada isoladamente;
Como reflete a evolução clínica ou a resposta ao tratamento em várias doenças, recomenda-se a dosagem seriada de PCR em 
intervalos de tempo variáveis.
Elevação dos níveis séricos pode significar falha terapêutica ou progressão do quadro inflamatório; 
Redução dos níveis séricos pode indicar boa resposta ao tratamento ou remissão do processo inflamatório. 
Infecções bacterianas provocam PCR superiores a 100 ou a 150 mg/L; 
Infecção virótica isolada cursa com valores de PCR entre 20 a 40 mg/L; 
Infecções por adenovírus, citomegalovírus, influenza, herpes simples, sarampo e caxumba podem provocar valores de PCR acima 
de 100 mg/L. 
A dosagem de PCR pode ser usada no acompanhamento da osteomielite em conjunto com critérios clínicos.
Aumento rápido dos níveis de PCR com o surgimento da doença; 
Queda dos níveis com uma semana de tratamento eficaz; 
Segundo aumento dos níveis de PCR pode indicar recrudescência da infecção ou artrite séptica associada. 
Dosagem de PCR pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre meningite bacteriana e virótica. 
Concentração de PCR está aumentada no líquor de pacientes com meningite bacteriana; 
A PCR pode ser usada como ferramenta auxiliar no diagnóstico de sepse, na avaliação de sua gravidade e de seu prognóstico. 
Valores séricos elevados estão relacionados a pior prognóstico e quadros clínicos mais graves, como o choque séptico; 
Valores continuadamente crescentes por dois a três dias na ausência de uma causa evidente estão relacionados a processo 
infeccioso ativo; 
Níveis séricos tendem a cair após a instituição de tratamento adequado; 
Níveis persistentemente altos de PCR indicam falha de tratamento; 
Em caso de queda dos níveis seguida de novo aumento, suspeita-se de infecção recorrente. 
Níveis séricos de PCR em recém-nascidos sugerem quadros inflamatórios, uma vez que a PCR materna atravessa a placenta em 
quantidades mínimas; 
A principal causa de aumento de PCR em recém-nascidos corresponde à infecção; 
Aspiração meconial, síndrome da angústia respiratória do recém-nascido, hipóxia fetal e hemorragia intraventricular também elevam 
a PCR; 
Dose isolada de PCR não é suficiente para descartar hipótese de sepse neonatal; 
A dosagem de PCR é útil ainda: 
No acompanhamento do tratamento da doença inflamatória pélvica;
No diagnóstico de complicações da pancreatite aguda. 
Valores acima de 160 mg/L na segunda semana estão relacionados a pior prognóstico; 
Acompanhamento do tratamento da artrite reumatóide; 
Diagnóstico de Polimiosite e de Síndrome de Sjögren.
Cursam com aumento de PCR. 
Após cirurgias, os níveis séricos de PCR tendem a aumentar progressivamente até o valor máximo de 100 mg/L após o terceiro dia. Em 
seguida, cai até valores basais entre o sexto e o décimo dia de pós-operatório.
Valores acima de 130 mg/L após o sexto dia pós-operatório apresentam alta sensibilidade e especificidade na detecção de infecção. 
Queimaduras extensas induzem elevação dos níveis séricos de PCR e o monitoramento destes níveisé importante para verificar 
eventuais processos infecciosos durante a recuperação; 
A PCR de alta sensibilidade (PCRas) é o marcador inflamatório sérico de escolha para predição de eventos coronarianos, independente 
dos níveis séricos de colesterol e suas frações;
Concentrações maiores que 3 mg/L têm risco relativo de evento coronariano alto. 
Marcadores Laboratoriais de Fase Aguda da Inflamação 4
❗ A determinação da PCRas para estratificação dos risco de eventos coronarianos não se aplica a fumanetes, obesos, diabéticos, 
portadores de osteoartrose, mulheres sob terapia de reposição hormonal, indivíduos em uso de anti-inflamatórios ou na presença 
de infecções, resfriado, febre, vacinação, cefaléia, dor lombar, tratamento dentário ou colocação de brincos, piercings ou 
tatuagens nas últimas duas semanas. 
Para reduzir a variabilidade intra-individual, o resultado da determinação da PCRas deve ser obtido da média das medições realizadas 
em duas amostradas, colhidas com intervalos de duas semanas. 
Concentrações superiores a 10,0 mg/L indicam presença de infecção ou de outro processo inflamatório, o qual deve ser investigado 
e impede a utilização deste marcador na avaliação do risco coronariano. 
Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
Consiste na medida da camada de plasma de uma amostra de sangue venoso anticoagulado que se sedimenta espontaneamente em 
um tubo de vidro graduado em um determinado período de tempo; 
Vários fatores podem interferir neste processo, o que produz tanto resultados falso-positivo quanto falso-negativo. 
Metodologia 
Coloca-se sangue venoso anticoagulado com citrato de sódio a 3,8% na proporção 4:1 em um tubo de vidro graduado, com 200 mm de 
comprimento e 2,5 mm de diâmetro interno; 
O tubo é preenchido até a marca zero e deixado na posição vertical por uma hora. 
A VHS expressa em milímetros por hora (mm/h) será a distância do menisco superior do plasma até o início da coluna de eritrócitos; 
Marcadores Laboratoriais de Fase Aguda da Inflamação 5
Uma variação deste método utiliza EDTA como anticoagulante e apresenta boa correlação dos resultantes, permitindo a realização do 
exame até 12 horas após a coleta; 
A inclinação do tubo provoca separação do plasma e das hemácias, o que promove formação de rouleaux e aumento da sedimentação;
Inclinação de apenas 3º pode provocar aumento de até 30% na VHS. 
Concentração de anticoagulante maior que a recomendada e temperatura ambiente acima de 25ºC também aumentam a VHS; 
Temperatura ambiente abaixo de 20ºC e demora na realização do exame acarretam na redução do VHS. 
Princípio da Sedimentação das Hemácias 
A sedimentação eritrocitária depende da agregação das hemácias e da formação de rouleaux (empilhamento de hemácias); 
Quando as hemácias se agregam em um mesmo eixo, formando rouleaux, o peso da partícula aumenta em relação à sua superfície, o 
que eleva a densidade e promove sedimentação mais rápida; 
A formação do rouleaux é limitada pela carga negativa das hemácias, que tendem a se repelir; 
Várias macromoléculas plasmáticas são carregadas positivamente e, por isso, são capazes de neutralizar a carga da superfície 
eritrocitária. Logo, há maior agregação e consequente formação de rouleaux;
O fibrinogênio é a proteína de fase aguda com maior efeito agregante; 
Situações Clínicas Capazes de Alterar a VHS 
Na anemia, a hemossedimentação fica facilitada pela redução do número de hemácias em relação ao volume de plasma. 
Em condições associadas à anemia moderada ou grave, a VHS apresenta utilidade bastante limitada. 
Pacientes em uso de heparina ou de ACO também podem ter o valor de VHS aumentado nos exames; 
O aumento do hematócrito, como na policitemia, dificulta a sedimentação das hemácias;
A presença de hemácias falciformes, como na drepanocitose, impede a formação do rouleaux; 
Valores de Referência 
Faixa Etária (anos) Valores de referência (mm/h) - homens Valores de referência (mm/h) - mulheres
≤ 50 < 15 < 20
> 50 < 20 < 30
Os valores de referência de VHS para as mulheres são mais altos por causa do valor menor dos hematócritos e por diferenças 
hormonais; 
Marcadores Laboratoriais de Fase Aguda da Inflamação 6
Há aumento da VHS de cerca de 0,85 mm/h a cada cinco anos de acréscimo na idade, que parece ser devido ao aumento do 
fibrinogênio com o envelhecimento; 
Alguns autores sugerem que o aumento de VHS em pacientes idosos deva-se à maior prevalência de doenças nesta faixa etária. 
Portanto, não se deveria adotar maiores valores de referência com o avanço da idade. 
O aumento da VHS na gravidez parece estar relacionado ao aumento do fibrinogênio e à maior prevalência de anemia durante esse 
período; 
Indicações Clínicas 
A VHS nunca deve ser usada para rastreamento de doenças em pacientes assintomáticos ou com sintomas inespecíficos; 
O aumento do VHS sem associação a sintomas clínicos ou outras alterações laboratoriais é transitória e não apresenta relevância. 
A VHS tem sua dosagem estabelecida como útil no diagnóstico específico de algumas doenças, comoL 
Polimialgia reumática; 
Artrite temporal; 
Artrite reumatóide; 
Febre reumática. 
De modo geral, a VHS tem valor limitado no diagnóstico diferencial de sintomas articulares. Valores dentro da faixa de referência não 
afastam artrite reumatóide e valores alterados indicam doença inflamatória, mas não são diagnósticos;
Na artrite temporal e na polimialgia reumática, a VHS diminui em poucos dias após o início da corticoterapia; 
Mesmo apresentando queda, a VHS se mantém em valores acima dos de referência ainda que o paciente esteja apresentando melhora;
Na doença de Hodgkin, a VHS aumentada após a quimioterapia está associada à recorrência da doença e à pior prognóstico; 
Mucoproteínas 
Também podem ser chamadas de seromucóides; 
Grupo heterogêneo de substâncias glicoproteicas com carboidratos fortemente ligados ao componente proteico; 
São solúveis em ácido perclórico a 0,6M e insolúveis em ácido fosfotúngstico a 1%; 
Sofrem elevações em diversas situações associadas à reação inflamatória, já que seu principal componente é a AGP, uma proteína de 
fase aguda; 
A medição é trabalhosa e seu desempenho como marcador de fase aguda é inferior ao de outros marcadores atualmente disponíveis; 
A dosagem de mucoproteínas tem sido abolida da prática clínica e está sendo substituída pela dosagem direta de AGP. 
Alfa-1-Glicoproteína Ácida (AGP)
Trata-se de uma proteína sintetizada no fígado, cuja concentração plasmática está geralmente elevada 12 horas depois do início do 
processo inflamatório, com pico em cerca de três a cinco dias; 
A função biológica desta proteína ainda é obscura; 
A dosagem da AGP não é útil para o diagnóstico etiológico do processo inflamatório, porém auxilia no monitoramento da evolução do 
processo e na resposta ao tratamento; 
Elevadas concentrações são observadas nas seguintes condições: 
Infecções agudas; 
Artrite reumatóide; 
Lúpus eritematoso sistêmico; 
Doença inflamatória intestinal; 
Infarto agudo do miocárdio; 
Cirurgia; 
Traumatismos; 
Neoplasias; 
Queimaduras; 
Acidente vascular cerebral; 
Insuficiência cardíaca congestiva com edema pulmonar; 
Uso de corticosteróides. 
Baixas concentrações são observadas durante o tratamento com estrógeno; 
Marcadores Laboratoriais de Fase Aguda da Inflamação 7
A dosagem de AGP acrescenta pouca informação para o diagnóstico das doenças em que sua elevação está associada. Portanto, 
apresenta pouca utilidade clínica; 
Utiliza-se os procedimentos de turbidimetria e nefelometria para medição de AGP;

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