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RELATÓRIO FINAL THIAGO MOREIRA DANTAS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA
RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTAGIO SUPERVISIONADO II
THIAGO MOREIRA DANTAS
MATRICULA: 200602292541	TURMA: 3003.
FORTALEZA
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA
RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICA DE ENSINO E ESTAGIO SUPERVISIONADO II
THIAGO MOREIRA DANTAS
MATRICULA: 200602292541 	TURMA: 3003. 
Relatório apresentado para avaliação na disciplina de Prática de Ensino e Estagio Supervisionado II, do curso de Educação Física-Licenciatura, do Centro Universitário Estácio do Ceará – ESTACIO/FIC. Tendo como orientadora as Professora Ms Maria Aldeisa Gadelha.
FORTALEZA
2015
SUMÁRIO
1. Introdução......................................................................................................04
2. Referencial Teórico........................................................................................05
2.1 Ensino Fundamental ...................................................................................05
2.1.1 LDB 9394/96 E O Ensino Fundamental .................................................05
2.1.2 Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental..................08
2.1.3 Parâmetros Curriculares Nacionais.........................................................11
2.2 Ensino Médio..............................................................................................14
2.2.1 LDB............................................................................................................14
2.2.2 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio........................15
2.2.3 Orientações Curriculares do Ensino Médio...............................................27
3. Desenvolvimento das atividades...................................................................29
4. Eventos..........................................................................................................31
5. Cronograma...................................................................................................32
6. Conclusão......................................................................................................33
7. Referências....................................................................................................34
8.Apêndice...........................................................................................................35
8.1 Ofício da escola...............................................................................................35
8.2 Frequência de aplicação das aulas/Ensino Fundamental-Séries finais......36
8.3 Frequência de aplicação das aulas/Ensino Médio......................................37
8.4 Fotos – eventos...........................................................................................38
1 INTRODUÇÃO
O relatório tem como objetivo mostrar o desenvolvimento na disciplina. Mostrando a evolução do que foi ministrado em sala nas aulas teóricas, para ser aplicado nas aulas praticas e nos eventos, que ocorrerão durante o semestre, sendo aulas práticas realizadas na EEFM Antônio Sales com a supervisão da Profª. Ms. Aldeisa Gadelha. A 2° escola que realizei os complementos dos creditos da disciplina, foi o Colégio Darwin com a supervisão do coordenador Francisco Rogério Nunes e do Prof. Tancredo Menezes no ensino fundamental e no ensino médio. O estágio vem proporcionar o contato com o campo de atuação profissional, utilização dos conhecimentos adquiridos durante o curso, e a oportunidade de experiências que contribuem para a construção da identidade do professor.
 Neste serão especificadas as leis que norteiam a Educação Física no Ensino Fundamental das séries finais e no Ensino Médio, onde não se restringe ao exercício de algumas habilidades ou destrezas, mas sim de capacitar o aluno a refletir, ter autonomia, utiliza-las de maneira social e culturalmente. 
 Também será abordada a participação nos eventos que ocorrerão durante todo o semestre, mostrando a pluralidade de conhecimento e ferramentas que nos foi disponibilizado durante a disciplina.
2 REFERENCIAL TEORICO
2.1 ENSINO FUNDAMENTAL
2.1.1 LDB 9394/96 E O ENSINO FUNDAMENTAL
De acordo a LDB 9394/96, a Educação Escolar divide-se em educação básica e educação superior. O Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, são os componentes da Educação básica.
	Art. 32, LDB 9394/96: o Ensino Fundamental, com duração mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão. É obrigatório para todas as crianças na faixa etária entre 07 e 14 anos (posteriormente foi modificado pela lei n.º 11.114/05, que tornou obrigatório a partir dos 06 anos).
	Cada escola de ensino fundamental tem como meta fornecer ao aluno acesso à base comum nacional e à parte diversificada, incluindo as características regionais da sociedade a qual esta inserida, cultura, economia e do seu cotidiano..
	“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (LDB 9.394/96 – Art. 2/º).
O Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
	I- o desenvolvimento da capacidade da aprendizagem, tendo como meios o domínio da leitura e do cálculo;
	II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores que fundamentam a sociedade;
	III- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
	IV- o fortalecimento dos vínculos familiares, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
	Para que seja efetivo o trabalho onde professores e alunos possuam autonomia, tenham senso critico para pensar e refletir sobre o seu próprio processo de aquisição e construção de conhecimentos tendo acesso a novas informações deve ser observado questões fundamentais e específicas desta fase na qual os alunos passam gradativamente do estágio operatório-concreto para o pensamento formal. Cabe aos professores proporcionarem questões, atividades, nas quais os agentes do processo ensino-aprendizagem possam dialogar duvidar, discutir, questionar, compartilhar informações, e que também haja espaço para transformações, diferenças, erro, contradições, colaboração mútua e para a criatividade.
	A qualidade do trabalho pedagógico está associada à capacidade de promoção de avanços no desenvolvimento do aluno, destacando-se a importância do papel do professor no processo ensino-aprendizagem, assim como a relevância da proposta pedagógica adotada pela escola. E importante que se tenha em conta que, qualquer que seja o conteúdo, ele nunca é um fim em si mesmo, mas um pretexto para se aprender a pensar e questionar o próprio conhecimento, compreender que aprender não é reproduzir verdades alheias, mas aprender a olhar para o mundo colhendo dados, interpretando-os, transformando-os e tirando conclusões.
	Só assim é possível formar cidadãos críticos, competitivos e suficientemente capacitados para serem agentes transformadores de sua própria vida e da realidade que os cerca.
	Parâmetros Curriculares - Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) são as orientações e referências do MEC para cada etapa do ensino fundamental e médio no Brasil. Fornecem subsídios teóricos e metodológicos que devem ser analisados e interpretados pelas equipes pedagógicas das escolas.
	Temas transversais - Além das áreas de conhecimento tradicionais, o PCN propõe a discussão de temas como Saúde, Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Orientação Sexual e Trabalho e Consumo, consideradas fundamentais para o exercício da cidadania. Chamados de temas transversais, esses assuntos devem servir de base para outras atividades da escola.
	Desde 2006, a duração doEnsino Fundamental, que até então era de 8 anos, passou a ser de 9 anos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9395/96) foi alterada em seus artigos 29, 30, 32 e 87, através da Lei Ordinária 11.274/2006, e ampliou a duração do Ensino Fundamental para 9 anos, estabelecendo como prazo para implementação da Lei pelos sistemas de ensino, o ano de 2010.
O Ensino Fundamental passou então a ser dividido da seguinte forma:
· Anos Iniciais – compreende do 1º ao 5º ano, sendo que a criança ingressa no 1º ano aos seis anos de idade.
· Anos Finais – compreende do 6º ao 9º ano.
	
	Os sistemas de ensino têm autonomia para desdobrar o Ensino Fundamental em ciclos, desde que respeitem a carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídos em, no mínimo, 200 dias letivos efetivos.
	O currículo para o Ensino Fundamental Brasileiro tem uma base nacional comum, que deve ser complementada por cada sistema de ensino, de acordo com as características regionais e sociais, desde que obedeçam as seguintes diretrizes:
	I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
	II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
	III - orientação para o trabalho;
	IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais. (ART. 27º, LDB 9394/96)
	A responsabilidade pela matrícula das crianças, obrigatoriamente aos 6 anos de idade, é dos pais. É dever da escola, tornar público o período de matrícula. Além da LDB, o Ensino Fundamental é regrado por outros documentos, como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), os pareceres e resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) e as legislações de cada sistema de ensino.
2.1.2 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL.
 Com base na Lei n° 9.394/96 em seu art. 32 e na Lei n° 11.274/2006, foram outorgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, em 14 de dezembro de 2010 com o parecer CNE/CEB nº 7/2010 e Resolução CNE/CEB nº 4/2010. Formada por fundamentos, princípios e procedimentos, disposta em 50 artigos e tem como objetivo orientar as políticas públicas educacionais e avaliar as orientações curriculares nacionais dos Estados e Municípios e dos projetos políticos-pedagógicos das escolas. Falaremos agora um pouco sobre o que é tratado nos principais artigos da Resolução n° 7.
 No que concerne aos fundamentos, o art. 3° deixa claro que o Ensino Fundamental é um direito público subjetivo de cada um sendo dever do Estado e da família. O art. 4° explica que é dever do Estado garantir o Ensino Fundamental público, gratuito e de qualidade, sem requisito de seleção. Ainda nesta seção, no art. 5° fica evidenciado que o direito à educação constitui o fundamento maior destas Diretrizes. 
 Em relação aos princípios regentes desta resolução, o art. 6° salienta que cabe aos sistemas de ensino e as escolas, os princípios éticos – através da promoção do bem de todos, eliminando manifestações de preconceito de origem, raça, cor idade e etc. -, os princípios políticos – com o reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania – e os princípios estéticos – da valorização das diferentes manifestações culturais. Baseado no art. 22 e o art. 32 da Lei n° 9.394/96, o art. 7 mostra que as propostas curriculares do Ensino Fundamental visam o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
 O art. 8° define que o ensino fundamental, com duração de 9 (nove) anos, abrange a faixa-etária dos 6 (seis) aos 14 (quatorze) anos de idade e se estende, também, a todos que não tiveram condições de frequentá-lo na idade adequada. No parágrafo terceiro é explicado que a carga horária mínima anual do Ensino Fundamental será de 800 (oitocentas) horas, distribuídas em 200 (duzentos) dias de trabalho escolar.
 O currículo do ensino fundamental possui uma base nacional comum composta por (75%) da carga horária anual vista no artigo acima, e uma parte diversificada com (25%) restante dessa carga horária. A articulação destes possibilita a harmonia dos interesses da formação básica do cidadão com a realidade a qual está inserido e das necessidades dos alunos. O art. 12 afirma que: os conteúdos componentes da base nacional comum e a parte diversificada tem origem nas disciplinas científicas. Estes conteúdos são constituídos por componentes curriculares que, se articulam as áreas de conhecimento, que são: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. O art. 14 nos diz que o currículo deve abranger obrigatoriamente o estudo da Língua Portuguesa, da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política do Brasil, o ensino da Arte, a Educação Física e o Ensino Religioso.
 Em uma visão pela gestão democrática e participativa como garantia do direito à educação o art. 20 da resolução evidencia o dever das escolas na formulação do projeto político pedagógico e na elaboração do regimento escolar. Assim sendo, o projeto político-pedagógico da escola reflete a proposta educativa construída pela comunidade escolar (parágrafo primeiro). Sendo assegurada ampla participação dos profissionais da escola, da família, dos alunos e da comunidade local na definição das orientações concernentes aos processos educativos (parágrafo segundo). 
 Tratando-se da relevância dos conteúdos, integração e abordagens o art. 24 trata da necessidade de integrar os conhecimentos escolares no currículo à sua contextualização e aproximação com o processo educativo nas experiências dos alunos. O art. 25 trás uma grande questão que deverá ser levada em consideração, onde os professores levarão em conta as necessidades apresentadas pelos alunos no desenvolvimento das metodologias e estratégias que melhor respondam às diferenças de aprendizagem entre os estudantes e suas demandas. Ainda nesta seção, no art. 28 se faz necessário a utilização qualificada das tecnologias e conteúdos das mídias como recurso ao desenvolvimento do currículo. Faz-se necessário a adequada formação do professor e demais profissionais da escola.
 Quanto à articulação e continuidade da trajetória escolar, o art. 29 deixa claro através do parágrafo primeiro a importância dos alunos reconhecerem o que aprenderam antes da sua entrada no Ensino Fundamental e a recuperação do caráter lúdico do ensino no sentido de melhorar a qualificação pedagógica junto às crianças nos anos iniciais. O art. 30 alega que os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar a alfabetização e o letramento.
 Em todo o processo de ensino educativo a avaliação se faz como parte integrante do currículo escolar. Sendo assim, o art. 32 afirma a avaliação dos alunos como parte integrante da proposta curricular, assumindo caráter processual, formativo e participativo. A família deverá ser informada sobre o desempenho dos alunos. Cabe aos profissionais da escola fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno sobre os quantitativos.
 No art. 36 da Resolução, a Educação em escola de tempo integral se organiza em 7 (sete) horas diárias, no mínimo, numa carga horária anual de, pelo menos, 1.400 (mil e quatrocentas) horas.
	 Quanto à educação do campo, educação escolar indígena e educação escolar quilombola estão asseguradas direitos específicos na Constituição Federal (art. 39). 
 Em relação à educação especial, o projeto político-pedagógico da escola e o regimento escolar deverão contemplar a melhoria das condições de acesso e de permanência dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas classes comuns do ensino regular, segundo o art. 41.
 No que concerne a educação de jovens e adultos (EJA), o art. 43 evidencia que os sistemas de ensino tem o dever de assegurargratuitamente, aos jovens e adultos que não efetuaram os estudos na idade apropriada, oportunidades educacionais adequadas às suas características, com base no art. 37, parágrafo 1°, da Lei n° 9.394/96. O art. 45 também evidencia que a idade mínima para o ingresso nos cursos de Educação de Jovens e Adultos e para a realização de exames de conclusão de EJA será de 15 (quinze) anos completos.
 Concluindo, com a implementação destas diretrizes, as disposições em contrário, foram revogadas, especialmente a Resolução CNE/CEB n° 2, de 7 de abril de 1998 (art. 50).
2.1.3 PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
	Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular. É uma referência nacional para o ensino fundamental; estabelecem uma meta educacional para a qual devem convergir as ações políticas do Ministério da Educação e do Desporto, tais como os projetos ligados à sua competência na formação inicial e continuada de professores, à análise e compra de livros e outros materiais didáticos e à avaliação nacional. Têm como função subsidiar a elaboração ou a revisão curricular dos Estados e Municípios, dialogando com as propostas e experiências já existentes, incentivando a discussão pedagógica interna das escolas e a elaboração de projetos educativos, assim como servir de material de reflexão para a prática de professores.
	O estabelecimento de parâmetros curriculares comuns para todo o país, ao mesmo tempo em que contribui para a construção da unidade, busca garantir o respeito à diversidade, que é marca cultural do país, por meio de adaptações que integrem as diferentes dimensões da prática educacional.
 	 Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem, portanto, um referencial para fomentar a reflexão, que já vem ocorrendo em diversos locais, sobre os currículos estaduais e municipais. O conjunto das proposições, expressas nos Parâmetros Curriculares Nacionais, tem como objetivo estabelecer referenciais a partir dos quais a educação possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania.
	Esses referenciais buscam orientar e garantir a coerência das políticas de melhoria da qualidade de ensino, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contacto com a produção pedagógica atual.
 	Os Parâmetros Curriculares Nacionais configuram uma proposta aberta e flexível, a ser concretizada nas decisões regionais e locais sobre currículos e sobre programas de transformação da realidade educacional empreendidos pelas autoridades governamentais, pelas escolas e pelos professores.
 	 Os Parâmetros Curriculares Nacionais, tanto nos objetivos educacionais que propõem quanto na conceitualização do significado das áreas de ensino e dos temas da vida social contemporânea que devem atravessá-las, buscam apontar caminhos para enfrentar os problemas do ensino no Brasil, adotando como eixo o desenvolvimento de capacidades do aluno, processo em que os conteúdos curriculares atuam não como fins em si mesmos, mas como meios para a aquisição e desenvolvimento dessas capacidades. Assim, o que se tem em vista, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, é que o aluno possa ser sujeito de sua própria formação, em um complexo processo interativo em que intervêm alunos, professores e conhecimento.
 	Na estrutura organizacional dos Parâmetros Curriculares Nacionais, os Objetivos Gerais do Ensino Fundamental constituem a referência principal para definição de áreas e temas. Tais objetivos indicam capacidades relativas aos aspectos cognitivo, afetivo, físico, ético, estético, de atuação e de inserção social, de forma a expressar a formação básica necessária para o exercício da cidadania e nortear a seleção de conteúdos.
 	Os documentos das áreas têm uma estrutura comum: iniciam com a exposição da concepção da área, para o ensino fundamental; segue-se a definição dos objetivos gerais da área, que expressam capacidades que os alunos devem desenvolver ao longo da escolaridade obrigatória, explicitando a contribuição específica dos diferentes âmbitos do conhecimento.
 	Os objetivos e conteúdos apresentados nos Parâmetros Curriculares Nacionais estão organizados em quatro ciclos, sendo que cada um corresponde a duas séries do ensino fundamental. Esse agrupamento tem como finalidade evitar a excessiva fragmentação de objetivos e conteúdos e tornar possível uma abordagem menos parcelada dos conhecimentos, que permita as aproximações sucessivas necessárias para que os alunos se apropriem deles.
	Que os alunos sejam capazes de compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; 
	Possam posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; 
	Tenham Conhecimento das características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como ferramenta para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país; 
	Conheçam e valorizem a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais; 
	Percebam-se como integrantes, dependentes e agentes transformadores do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente; e Desenvolvam o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.
	A concepção de avaliação dos Parâmetros Curriculares Nacionais vai além da visão tradicional, que focaliza o controle externo do aluno mediante notas ou conceitos, para ser compreendida como parte integrante e intrínseca ao processo educacional.
2.2 ENSINO MEDIO
2.2.1 LEI DE DIRETRIZES E BASES
 A partir da nova LDB o Ensino Médio passou a compor a educação básica que tem como finalidade assegurar aos alunos a sua formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer meios para progredir no trabalho e em seus estudos posteriores
 No Art. 35º. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
 O Art. 36º. Diz que o currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes destacarão a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania; adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes; será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhidapela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
 	§ 1º. Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:
 I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
 II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
 III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania.
 § 2º. O ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas.
 § 3º. Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao prosseguimento de estudos.
 § 4º. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional, poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.
 A partir daí a construção do currículo, assentada numa Base Nacional Comum, caminha na direção do desenvolvimento - durante o processo de aprendizagem dos alunos - de competências e habilidades essenciais para inserção produtiva e participativa do indivíduo na sociedade atual, marcada pela redemocratização na convivência e pelos profundos avanços tecnológicos.
 Assim, mais que memorizar fatos, fórmulas ou regras, importa saber buscar informações, decodificá-las, interpretá-Ias, relacioná-Ias e utilizar este "conhecimento produzido" na solução de problemas.
2.2.2 DCNEM
 Em maio de 2011, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprova o parecer que estabelece novas diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio no Brasil. A medida é apresentada como uma atualização das diretrizes de 1998, entendida como necessária diante das varias mudanças que ocorreram na legislação relativa ao ensino médio nos últimos anos, bem como das transformações em curso na própria sociedade, no mundo do trabalho e no ensino médio.
 A resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) conclui um processo de discussão sobre a nova realidade dos estudantes de nível médio no país, e foi homologada pelo então ministro da Educação Fernando Haddad.
 O texto, que substituiu diretrizes em vigor desde 1998, contém 23 artigos relacionados à organização curricular, às formas de oferta de ensino, ao projeto político-pedagógico das escolas e aos sistemas de ensino.
 O objetivo do DCNEM é contribuir para o diálogo entre professor e escola sobre a prática docente. A qualidade da escola é condição essencial de inclusão e democratização das oportunidades no Brasil, e o desafio de oferecer uma educação básica de qualidade para a inserção do aluno, o desenvolvimento do país e a consolidação da cidadania é tarefa de todos.
 As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio de 2012 foram definidas pela Resolução n. 02/2012, a partir do Parecer CEB-CNE 05/2011 e sua elaboração atende a exigência da LDBEN 9394/1996, que prevê em seu artigo 9º inciso IV, que entre as responsabilidades da União, cabe “[...] estabelecer em regime de colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum”.
 Art. 1º A presente Resolução define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, a serem observadas na organização curricular pelos sistemas de ensino e suas unidades escolares. Parágrafo único Estas Diretrizes aplicam-se a todas as formas e modalidades de Ensino Médio, complementadas, quando necessário, por Diretrizes próprias.
 Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio articulam-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos, definidos pelo Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas educacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na elaboração, planejamento, implementação e avaliação das propostas curriculares das unidades escolares públicas e particulares que oferecem o Ensino Médio.
 Art. 3º O Ensino Médio é um direito social de cada pessoa, e dever do Estado na sua oferta pública e gratuita a todos. 
 Art. 4º As unidades escolares que ministram esta etapa da Educação Básica devem estruturar seus projetos político-pedagógicos considerando as finalidades previstas na Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional): I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; 
 II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
 III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
 IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática.
 Art. 5° O Ensino Médio em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se em: 
 I - formação integral do estudante;
 II - trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos, respectivamente;
 III - educação em direitos humanos como princípio nacional norteador;
 IV - sustentabilidade ambiental como meta universal;
 V - indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo, bem como entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;
 VI - integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico-profissionais realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da contextualização;
 VII - reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade concreta dos sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas a eles subjacentes;
 VIII - integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.
 § 1º O trabalho é conceituado na sua perspectiva ontológica de transformação da natureza, como realização inerente ao ser humano e como mediação no processo de produção da sua existência.
 § 2º A ciência é conceituada como o conjunto de conhecimentos sistematizados, produzidos socialmente ao longo da história, na busca da compreensão e transformação da natureza e da sociedade.
 § 3º A tecnologia é conceituada como a transformação da ciência em força produtiva ou mediação do conhecimento científico e a produção, marcada, desde sua origem, pelas relações sociais que a levaram a ser produzida.
 § 4º A cultura é conceituada como o processo de produção de expressões materiais, símbolos, representações e significados que correspondem a valores éticos, políticos e estéticos que orientam as normas de conduta de uma sociedade.
 Art. 6º O currículo é conceituado como a proposta de ação educativa constituída pela seleção de conhecimentos construídos pela sociedade, expressando-se por práticas escolares que se desdobram em torno de conhecimentos relevantes e pertinentes, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes dos estudantes e contribuindo para o desenvolvimento de suas identidades e condições cognitivas e sócio-afetivas.
 Art. 7º A organização curricular do Ensino Médio tem uma base nacional comum e uma parte diversificada que não devem constituir blocos distintos, mas um todo integrado, de modo a garantir tanto conhecimentos e saberescomuns necessários a todos os estudantes, quanto uma formação que considere a diversidade e as características locais e especificidades regionais.
 Art. 8º O currículo é organizado em áreas de conhecimento, a saber: 
I - Linguagens;
II - Matemática;
III - Ciências da Natureza;
IV - Ciências Humanas.
 § 1º O currículo deve contemplar as quatro áreas do conhecimento, com tratamento metodológico que evidencie a contextualização e a interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre diferentes campos de saberes específicos.
 § 2º A organização por áreas de conhecimento não dilui nem exclui componentes curriculares com especificidades e saberes próprios construídos e sistematizados, mas implica no fortalecimento das relações entre eles e a sua contextualização para apreensão e intervenção na realidade, requerendo planejamento e execução conjugados e cooperativos dos seus professores.
 Art. 9º A legislação nacional determina componentes obrigatórios que devem ser tratados em uma ou mais das áreas de conhecimento para compor o currículo:
 I - são definidos pela LDB: 
 a) o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil;
 a) o ensino da Arte, especialmente em suas expressões regionais, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos estudantes, com a Música como seu conteúdo obrigatório, mas não exclusivo;
 b) a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da instituição de ensino, sendo sua prática facultativa ao estudante nos casos previstos em Lei; 
 c) o ensino da História do Brasil, que leva em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia;
 d) o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História brasileira;
 e) a Filosofia e a Sociologia em todos os anos do curso;
 f) uma língua estrangeira moderna na parte diversificada, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição. 
Parágrafo único. Em termos operacionais, os componentes curriculares obrigatórios decorrentes da LDB que integram as áreas de conhecimento são os referentes à:
I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Materna, para populações indígenas;
c) Língua Estrangeira moderna;
d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical;
e) Educação Física.
 Art. 10. Em decorrência de legislação específica, são obrigatórios:
I - Língua Espanhola, de oferta obrigatória pelas unidades escolares, embora facultativa para o estudante (Lei nº 11.161/2005);
 II - Com tratamento transversal e integradamente, permeando todo o currículo, no âmbito dos demais componentes curriculares: educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da Educação Básica); processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria (Lei nº 10.741/2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso);
 Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental);
 Educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro);
 Educação em Direitos Humanos (Decreto nº 7.037/2009, que institui o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH 3).
 Art. 11. Outros componentes curriculares, a critério dos sistemas de ensino e das unidades escolares e definidos em seus projetos político-pedagógicos, podem ser incluídos no currículo, sendo tratados ou como disciplina ou com outro formato, preferencialmente, de forma transversal e integradora. 
 Art. 12. O currículo do Ensino Médio deve: 
 I - garantir ações que promovam:
 a) a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; 
 b) o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; 
 c) a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
 II - adotar metodologias de ensino e de avaliação de aprendizagem que estimulem a iniciativa dos estudantes;
 III - organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o estudante demonstre:
 a) domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna
 b) conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.
 Art. 13. As unidades escolares devem orientar a definição de toda proposição curricular, fundamentada na seleção dos conhecimentos, componentes, metodologias, tempos, espaços, arranjos alternativos e formas de avaliação, tendo presente:
 I - as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como eixo integrador entre os conhecimentos de distintas naturezas, contextualizando-os em sua dimensão teórica e em relação ao contexto social contemporâneo.
 II - o trabalho como princípio educativo, para a compreensão do processo histórico de produção científica e tecnológica, desenvolvida e apropriada socialmente para a transformação das condições naturais da vida e a ampliação das capacidades, das potencialidades e dos sentidos humanos.
 III - a pesquisa como princípio pedagógico, possibilitando que o estudante possa ser protagonista na investigação e na busca de respostas em um processo autônomo de (re) construção de conhecimentos.
 IV - os direitos humanos como princípio norteador, desenvolvendo-se sua educação de forma integrada, permeando todo o currículo, para promover o respeito a esses direitos e à convivência humana.
 V - a sustentabilidade socioambiental como meta universal, desenvolvida como prática educativa integrada, contínua e permanente, e baseada na compreensão do necessário equilíbrio e respeito nas relações do ser humano com seu ambiente.
 Art. 14. O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, concebida como conjunto orgânico, sequencial e articulado, devem assegurar sua função formativa para todos os estudantes, sejam adolescentes, jovens ou adultos, atendendo, mediante diferentes formas de oferta e organização:
 I - o Ensino Médio pode organizar-se em tempos escolares no formato de séries anuais, períodos semestrais, ciclos, módulos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma.
 II - no Ensino Médio regular, a duração mínima é de três (três) anos, com carga horária mínima total de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas, tendo como referência uma carga horária anual de 800 (oitocentas) horas, distribuídas em pelo menos 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar;
 III - o Ensino Médio regular diurno, quando adequado aos seus estudantes, pode se organizar em regime de tempo integral com, no mínimo, sete (sete) horas diárias;
 IV - no Ensino Médio regular noturno, adequado às condições de trabalhadores respeitando os mínimos de duração e de carga horária, o projeto político-pedagógico deve atender com qualidade, a sua singularidade, especificando uma organização curricular e método lógico diferenciado, e pode, para garantir a permanência e o sucesso destes estudantes:
XI - a organização curricular do Ensino Médio deve oferecer tempos e espaços próprios para estudos e atividades que permitam itinerários formativos opcionais diversificados, a fim de melhor responder à heterogeneidade e pluralidade de condições, múltiplos interesses e aspirações dos estudantes, com suas especificidades etárias, sociaise culturais, bem como sua fase de desenvolvimento;
 	XII - formas diversificadas de itinerários podem ser organizadas, desde que garantida a simultaneidade entre as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura, e definidas pelo projeto político-pedagógico, atendendo necessidades, anseios e aspirações dos sujeitos e a realidade da escola e do seu meio 
 	XIII - a interdisciplinaridade e a contextualização devem assegurar a transversalidade do conhecimento de diferentes componentes curriculares, propiciando a interlocução entre os saberes e os diferentes campos do conhecimento.
Do projeto político-pedagógico
 Art. 15. Com fundamento no princípio do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, no exercício de sua autonomia e na gestão democrática, o projeto político-pedagogico das unidades escolares, deve traduzir a proposta educativa construída coletivamente, garantida a participação efetiva da comunidade escolar e local, bem como a permanente construção da identidade entre a escola e o território no qual está inserida
 . § 1º Cabe a cada unidade de ensino a elaboração do seu projeto político-pedagógico, com a proposição de alternativas para a formação integral e acesso aos conhecimentos e saberes necessários, definido a partir de aprofundado processo de diagnóstico, análise e estabelecimento de prioridades, delimitação de formas de implementação e sistemática de seu acompanhamento e avaliação.
 § 2º O projeto político-pedagógico, na sua concepção e implementação, deve considerar os estudantes e os professores como sujeitos históricos e de direitos, participantes ativos e protagonistas na sua diversidade e singularidade.
 § 3º A instituição de ensino deve atualizar, periodicamente, seu projeto político-pedago e dar-lhe publicidade à comunidade escolar e às famílias.
 Art. 16. O projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar:
 I - atividades integradoras artístico-culturais, tecnológicas e de iniciação científica, vinculadas ao trabalho, ao meio ambiente e à prática social.
 II - problematização como instrumento de incentivo à pesquisa, à curiosidade pelo inusitado e ao desenvolvimento do espírito inventivo;
 III - a aprendizagem como processo de apropriação significativa dos conhecimentos, superando a aprendizagem limitada à memorização;
 IV - valorização da leitura e da produção escrita em todos os campos do saber;
 V - comportamento ético, como ponto de partida para o reconhecimento dos direitos humanos e da cidadania, e para a prática de um humanismo contemporâneo expresso pelo reconhecimento respeito e acolhimento da identidade do outro e pela incorporação da solidariedade;
 VI - articulação entre teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual às atividades práticas ou experimentais; 
 VII - integração com o mundo do trabalho por meio de estágios de estudantes do Ensino Médio conforme legislação específica;
 VIII - utilização de diferentes mídias como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem e construção de novos saberes;
 IX - capacidade de aprender permanente, desenvolvendo a autonomia dos estudantes;
 X - atividades sociais que estimulem o convívio humano;
 XI - avaliação da aprendizagem, com diagnóstico preliminar, e entendido como processo de caráter formativo, permanente e cumulativo; 
 XII - acompanhamento da vida escolar dos estudantes, promovendo o seguimento do desempenho, análise de resultados e comunicação com a família;
 XIII - atividades complementares e de superação das dificuldades de aprendizagem para que o estudante tenha sucesso em seus estudos;
 XIV - reconhecimento e atendimento da diversidade e diferentes nuances da desigualdade e da exclusão na sociedade brasileira; 
 XV - valorização e promoção dos direitos humanos mediante temas relativos a gênero, identidade de gênero, raça e etnia, religião, orientação sexual, pessoas com deficiência, entre outros, bem como práticas que contribuam para a igualdade e para o enfrentamento de todas as formas de preconceito, discriminação e violência sob todas as formas;
 XVI - análise e reflexão crítica da realidade brasileira, de sua organização social e produtiva na relação de complementaridade entre espaços urbanos e do campo;
 XVII - estudo e desenvolvimento de atividades socioambientais, conduzindo a Educação Ambiental como uma prática educativa integrada, contínua e permanente;
 XVIII - práticas desportivas e de expressão corporal, que contribuam para a saúde, a sociabilidade e a cooperação;
 XIX - atividades intersetoriais, entre outras, de promoção da saúde física e mental, suade sexual e saúde reprodutiva, e prevenção do uso de drogas;
 XX - produção de mídias nas escolas a partir da promoção de atividades que favorece as habilidades de leitura e análise do papel cultural, político e econômico dos meios de comunicação na sociedade;
 XXI - participação social e protagonismo dos estudantes, como agentes de transformação de suas unidades de ensino e de suas comunidades; 
 XXII - condições materiais, funcionais e didático-pedagógicas, para que os profissionais da escola efetivem as proposições do projeto. 
 Parágrafo único. O projeto político-pedagógico deve, ainda, orientar:
 a) dispositivos, medidas e atos de organização do trabalho escolar;
 b) mecanismos de promoção e fortalecimento da autonomia escolar, mediante a alocação de recursos financeiros, administrativos e de suporte técnicos necessários à sua realização;
 c) adequação dos recursos físicos, inclusive organização dos espaços, equipamentos, biblioteca, laboratórios e outros ambientes educacionais.
 Art. 21. O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deve, progressivamente, compor o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), assumindo as funções de:
 I - avaliação sistêmica, que tem como objetivo subsidiar as políticas públicas para a Educação Básica;
 II - avaliação certificadora, que proporciona àqueles que estão fora da escola aferir seus conhecimentos construídos em processo de escolarização, assim como os conhecimentos tácitos adquiridos ao longo da vida;
 III - avaliação classificatória, que contribui para o acesso democrático à Educação Superior.
2.2.3 OCEM
 Orientar e reforçar as metodologias e o que deve ser trabalhado na educação física no ensino médio, que mais uma vez traz a questão da obrigatoriedade de educação física na escola, pois ainda é desconhecida de muitos a lei que trata a educação física como componente curricular obrigatório e traz uma forma de igualar as dimensões de conteúdos dados para um país continental e com culturas totalmente diferentes de uma região para a outra. Esse documento aponta os seguintes princípios:
Art. 2º. A organização curricular de cada escola será orientada pelos valores apresentados na Lei 9.394, a saber:
I - os fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II - os que fortaleçam os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca.
Art. 3º. Para observância dos valores mencionados no artigo anterior, a prática administrativa e pedagógica dos sistemas de ensino e de suas escolas, as formas de convivência no ambiente escolar, os mecanismos de formulação e implementação de política educacional, os critérios de alocação de recursos, a organização do currículo e das situações de ensino aprendizagem e os procedimentos de avaliação deverão ser coerentes com princípios estéticos, políticos e éticos, abrangendo:
I - a Estética da Sensibilidade, que deverá substituir a da repetição e padronização, estimulando à criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, e a afetividade, bem como facilitara constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto e o imprevisível, acolher e conviver com a diversidade, valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas e alegóricas de conhecer o mundo e fazer do lazer, da sexualidade e da imaginação um exercício de liberdade responsável.
II - a Política da Igualdade, tendo como ponto de partida o reconhecimento dos direitos humanos e dos deveres e direitos da cidadania, visando à constituição de identidades que busquem e pratiquem a igualdade no acesso aos bens sociais e culturais, o respeito ao bem comum, o protagonismo e a responsabilidade no âmbito público e privado, o combate a todas as formas discriminatórias e o respeito aos princípios do Estado de Direito na forma do sistema federativo e do regime democrático e republicano.
III - a Ética da Identidade, buscando superar dicotomias entre o mundo da moral e o mundo da matéria, o público e o privado, para constituir identidades sensíveis e igualitárias no testemunho de valores de seu tempo, praticando um humanismo contemporâneo, pelo reconhecimento, respeito e acolhimento da identidade do outro e pela incorporação da solidariedade, da responsabilidade e da reciprocidade como orientadoras de seus atos na vida profissional, social, civil e pessoal. Os princípios acima requerem uma profunda revisão dos dispositivos de exclusão contidos no Decreto-Lei nº 10.793/03.
3. Desenvolvimento das atividades.
3.1 Tipos de metodologias utilizadas em salas de aulas e nas escolas.
Questionamentos e discussões sobre o processo de aprendizagem e principalmente sobre a avaliação em sala de aula das questões pedagógicas, para termos embasamento teórico, e com isso termos condições para elaborar e produzir nossas aulas e atividades a serem aplicadas.
3.2 Locais e períodos das aulas 
03/08/2015 Apresentação da disciplina 
10/08/2015 Confecção do termo de estagio no laboratório 
17/08/2015 Ef. Series finais/Ensino Médio. (DCNEM, DCN99, PCN+2001/2003, OCEM, LDB). 
24/08/2015 DCNEF (leitura e discussão da resolução n°7 de 14/12/2010 – art. 32 e 33).
31/08/2015 DCNEF e PCN 
07/09/2015 Feriado.
14/09/2015 Entrega do plano anual 
21/09/2015 Organização da quadra para o FECEF
22/09/2015 Abertura FECEF 
28/09/2015 Aplicação dos planos de aula de conhecimento sobre o corpo e jogos na EEFM Antonio Sales.
05/10/2015 Aplicação de aula no Antonio Sales, mas não apliquei, pois não levei o plano anual.
12/10/2015 Feriado 
19/10/2015 Aplicação dos planos de aula de ginástica e de esporte na EEFM Antonio Sales e entrega do projeto do dia das crianças 
26/10/2015 Festa das crianças pela manhã e aula liberada de noite. 
28/10/2015 Festival De Talentos (noite) 
02/11/2015 Feriado 
09/11/2015 Devolução dos planos e entrega da pesquisa do ensino fundamental 
16/11/2015 Aplicação dos planos de aula do núcleo 2 – o movimento nas manifestações lúdicas e esportivas e do núcleo 4 – o movimento e a saúde na EEFM Antonio Sales – Ensino Médio
23/11/2015 Aula Liberada Para Organizar O Relatório Final
25/11/2015 Acolhida de alunos do 3º ano do Colégio Imaculada na Estácio Centro
30/11/2015 Entrega do relatório final e encontro com a seleção de basquete da Estácio. 
4. EVENTOS QUE PARTICIPEI
4.1 ABERTURA DO FECEF 
LOCAL: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO/FIC - VIA CORPVS 
DATA: 21 E 22/09/2015. 21/09- PREPARAÇÃO DA QUADRA PARA O EVENTO. 22/09- ABERTURA DO FECEF
4.2 FESTA DO DIA DAS CRIANÇAS 
LOCAL: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO/FIC - VIA CORPVS 
DATA: 26/10/2015.
4.3 16° FESTIVAL DE TALENTOS – FECEF 
LOCAL: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO/FIC - VIA CORPVS 
DATA: 28/10/2015.
4.4 ACOLHIDA DE ALUNOS DO 3º ANO DO COLÉGIO IMACULADA NA ESTÁCIO CENTRO
LOCAL: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO - CENTRO 
DATA: 25/11/2015.
4.5 ENCONTRO COM A SELEÇÃO DE BASQUETE DA ESTACIO
LOCAL: GINASIO PAULO SARASATE
DATA: 30/11/2015
5. CRONOGRAMA
Determina as etapas de trabalho durante o semestre, através de um cronograma.
	PERIODO
	LOCAL
	ATIVIDADES
	
Julho / Agosto/ Setembro
	Sala de aula
Espaços da Estácio FIC Via CORPVS
	Estudo das Leis e Diretrizes da Educação; conteúdos e objetivos;
Atividade recreativa de recepção dos calouros;
Elaboração de Plano anual e de aulas para Ensino Fundamental/Séries finais;
	
Setembro/ Outubro
	
EEFM Antônio Sales
Sala de aula
Espaços da Estácio FIC Via CORPVS
	
Aplicação de planos de aula para Ensino Fundamental/Séries finais;
Organização da abertura do FECEF;
Elaboração e execução do Projeto - Festa do Dia das Crianças;
	
Novembro
	EEFM Antônio Sales
Espaços da Estácio FIC Via CORPVS
Sala de aula
Espaços da Estácio Centro
	Aplicação de planos de aula para Ensino Médio;
Entrega da pesquisa sobre o ensino fundamental
Acolhida de alunos na Estácio Centro 
Elaboração e entrega do relatório final das atividades.
6 CONCLUSÃO
Passamos a ter uma visão mais detalhada do que é ser professor, de como se portar como professor, saber lidar com as situações que irão ocorrer durante a aula, aprendemos a importância da preparação da aula, onde se não tivermos essa preparação, não conseguiremos atingir o nosso objetivo na aula e não teremos a atenção dos alunos, pois se a atividade não for adequada, os mesmos não irão colaborar coma aula, e a aula não terá a fluência necessária, vimos como se deve proceder na organização de vários tipos de eventos, onde vimos que Para o sucesso do evento, é necessário a divisão das atividades, e a participação de todos. 
Fazendo uma analise sobre o meu desenvolvimento como aluno da disciplina de estagio, saiu com a certeza que evolui muito como docente, confirmei algumas convicções que tinha, e principalmente, fui desafiado a evoluir, sair da zona de conforto, sem duvidas, foi a disciplina que mais me fez buscar o conhecimento através de diversas literaturas que utilizei na preparação das aulas aplicadas.
7 REFÊRENCIAS
1. Lei de Diretrizes Básicas. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf> acesso em 01/11/2015
2. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf> acesso em 01/11/2015
3. Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/PCB0498.pdf> acesso em 01/11/2015
4. Parâmetros Curriculares Nacionais. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf> acesso em 01/11/2015
5. Diretrizes Básicas da Educação. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm> acesso em 01/11/2015
6. http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf
7. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf
8. http://pactoensinomedio.mec.gov.br/images/pdf/resolucao_ceb_002_30012012.pdf
8 APENDICE
8.1 OFÍCIO:
8.2 FREQUÊNCIA DE APLICAÇÃO DAS AULAS NO ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS:
8.3 FREQUÊNCIA DE APLICAÇÃO DAS AULAS/ENSINO MÉDIO:
9 ANEXOS 
9.1 FOTOS-EVENTOS:
ORGANIZAÇÃO FECEF
FECEF (ORGANIZAÇÃO GERAL, VIDEOS E FOTOS)
FESTA DO DIA DAS CRIANÇAS
 
16° FESTIVAL DE TALENTOS – FECEF
ACOLHIDA DE ALUNOS DO 3º ANO DO COLÉGIO IMACULADA NA ESTÁCIO CENTRO
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