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Gess� Odontológic� MOLDE = Cópia em negativo da cavidade do paciente MOLDAGEM = Ato em si de moldar MODELO = Cópia positiva, cópia fiel Gesso realiza o modelo Etapa delicada Se usar silicona de adição → Em caso de erro pode vazar no mesmo molde No caso de silicona de condensação ou alginato → Em caso de erro a moldagem deve ser realizada novamente Proporção água e gesso deve ser sempre feita respeitando uma regra de tres por exemplo → Grama por ml - Não se prender a cor mas o tipo escrito na embalagem Fatores Abordados: 1. Utilização 2. Classificação Indicações 3. Relação água/pó Manipulação - Espatulação 4. Fatores que influenciam a presa e a resistência UTILIZAÇÃO Os gessos são utilizados para confeccionar modelos após a realização das moldagens São classificados por tipos, conforme seu uso e suas propriedades físicas e mecânicas, para as diversas modalidades - Elementos dentários são um tipo de gesso (traz mais detalhes) - Base é outro tipo (não confere muitos detalhes pois só precisa preencher) CLASSIFICAÇÃO •Tipo I - Não usa, foi substituído pela evolução dos gessos •Tipo II •Tipo III •Tipo IV •Tipo V - Não usa devido elevada dureza TIPO I Nomenclatura : (Paris acrescido de partículas) • Gesso para moldagem. Não utilizado atualmente • Substituído por hidrocolóides irreversíveis (alginato) • Em desuso, este gesso teve a adição de modificadores que alteraram o tempo de presa e a expansão. Era gesso de moldagem TIPO II Nomenclatura : (comum ou Paris) • Baixa resistência, bom para fazer modelos de estudo. • Também chamado gesso de laboratório devido a resistência satisfatória e reprodução de imagem satisfatória, contudo não tem completa fidelidade na reprodução de detalhes . Expansão de presa não é crítica e a resistência é adequada. Embalagem indica proporção TIPO III (gesso pedra) • Modelos de estudo, antagonista, para confecção próteses total e modelos ortodônticos Melhora em relação ao tipo II contudo não confere fidelidade de cópia TIPO IV (gesso especial) • Alta resistência. Para próteses fixas , dentre outros. • Utilizado normalmente para troquelamento (tirar o modelo e colocar em posição) , apresenta uma resistência e uma dureza superficial maiores, além de uma mínima expansão de presa . Modelo que melhor consegue reproduzir detalhes da cavidade bucal Para que gesso grude com gesso é necessário fazer retenções Presa tem exotermia → Capacidade de esquentar, liberando calor ASA = Articulador semi ajustável (gesso especial + gesso pedra e em branco o enceramento) TIPO V Não usado na odontologia devido rigidez exacerbada limitando o trabalho REQUISITOS DOS GESSOS • Resistência para reduzir as fraturas; • Dureza (desgaste); Satisfatória • Reprodução de detalhes; • Estabilidade dimensional; • Cor contrastante para facilitar visibilidade • Baixo custo e fácil manuseio; • Compatibilidade com os materiais de moldagem.. Caso o gesso tenha muita água, por exemplo, fica com mais água que cristais de gesso daí ao vazar o alginato ele vai perder água para o alginato. O alginato sofre embebição alterando a reação •Os tipos de gesso diferem em suas propriedades físicas devido às diferenças de arranjo e tamanho dos cristais de hemiidratado (cristais do gesso), que resultam de fabricações diferentes. FASES DA REAÇÃO DE PRESA ➢Início: • cristais em suspensão inicialmente ➢Período de indução: • expansão dos cristais • temperatura em elevação ➢ Período final: • Entrelaçamento dos cristais • massa rígida • temperatura Cristais em suspensão inicialmente depois absorvem a umidade. Quando leva o pó na água esses cristais sofrem expansão e começa a ter aumento de temperatura, que continua até os cristais continuarem reagindo a quantidade de água, até que se forme uma massa rígida. MANIPULAÇÃO DO GESSO MANIPULAÇÃO ➢ Proporcionamento adequado (balança e proveta - proporção pó e água); • Evitar incorporação de bolhas; Usando vibrador que permite com que as bolhas saiam • Utilizar instrumentos limpos; • Não adicionar pó ou água após o início da mistura ; • Remover o molde do modelo após 30 a 40 min. Margem devido variação da temperatura ambiente ➢Materiais para Manipulação: • Grau de borracha, • Espátula de metal; • Balança; • Medidor de água (seringa); • Gesso MANIPULAR GESSO = Espátula de metal MANIPULAR ALGINATO = Espátula de plástico RELAÇÃO ÁGUA / PÓ Calculando a relação... DE ACORDO COM O FABRICANTE - Se 100g de GESSO COMUM são misturados com 50 ml de água, LOGO A/P = 50/100 = 0,5 - Se 100g de GESSO PEDRA são misturados com 28 ml de água, LOGO A/P = 28/100 = 0,28 - Relação água/pó (A/P) - geralmente especificada pelo fabricante mas em média estas relações são: SEMPRE LEMBRAR DE LEVAR O PÓ NA ÁGUA E DESPEJAR TUDO DE UMA VEZ TIPO RELAÇÃO ÁGUA-PÓ ml/g I 0,50 a 0,75 II 0,45 a 0,50 III 0,28 a 0,30 IV 0,22 a 0,24 V 0,18 a 0,22 - Regra de 3 é mais fácil ESPATULAÇÃO ➢TEMPO DE MANIPULAÇÃO • Tempo decorrido desde a adição do pó à água até que a mistura se complete. Não vê mais grânulos 15 segundos incorporando pó à água Espatulação manual: 1 min. Espatulação mecânica (semelhante à base de um liquidificador com grau de borracha acoplado): 20 à 30 s. Demora menos devido maior velocidade TIPOS DE ESPATULAÇÃO Manual: Com o auxílio de uma cuba de borracha e espátula, realiza a espatulação com vigor, esmagando a mistura contra a parede da cuba e por 1 minuto, até conseguir uma consistência cremosa e macia/lisinha e até que a mistura esteja homogênea. Espatular e não misturar Mecânica (feita dentro de uma máquina): Manipulação a vácuo, resultando numa mistura sem bolhas e bem homogênea. - Presa química irreversível ou seja a partir do momento que misturou a presa vai acontecer e o material não volta a ser o que era antes - Colocar tudo junto uma vez que o material sofre uma higroscopia - Pressionar o grau na palma da mão O uso de um vibrador é muito útil para evitar a formação de bolhas, as quais diminuem a resistência e produzem superfícies sem precisão. - Encostar a moldeira para que o gesso seja vazado enquanto a mesma vibra - Escolher um caminho ou seja uma extremidade de preferência para contribuir e evitar bolhas PROCESSO PARA VAZAR A MOLDAGEM 1. Deposita-se uma pequena quantidade de gesso em um dos bordos da moldagem, fazendo-se escoar para o interior do molde através de uma mudança gradativa da posição da moldeira sobre o vibrador ou batendo na bancada (vibração manual). Usa lecron ou uma espátula 70 e coloca na região mais distal na moldeira para ir escoando até que as regiões internas do elemento dentário esteja completamente preenchidas 2. Após o total preenchimento das superfícies das coroas (dentados totais e parciais), porções maiores de gesso poderão ser adicionadas. Não esquecer de realizar os pitombos 3. Aguardar a presa conforme o tipo de gesso utilizado. - Preenchimento - Pitombos para que o material tenha contato com o outro gesso. são áreas de retentividade para que possa vazar o próximo gesso e ter a união entre o gesso - Superfície irregular para que um material possa aderir em outro Dicas de Vazamento de Gesso, odonto, prótese, articulador, Modelos de gesso. - Assim como alginato as partículas do pó de gesso vai compactando sendo necessário dessa forma homogeneizar o pó - Recortador que por dentro possui uma lixa que remove as irregularidades do gesso - Caso não tenha pode ser usado a maxcut para remover MANIPULAÇÃO ➢TEMPO DE PRESA • Tempo decorrido desde o início da mistura até que o material endureça, ou seja, que apresente 80% do valor total de resistência à compressão. • Tempo médio: 30 a 40 minutos Nesse intervalo ele sofre reação exotérmica, ou sejalibera calor na reação de presa ➢REAÇÕES DURANTE A PRESA - Sinais de que a presa está ocorrendo • Perda de brilho • Liberação de calor, provocando aumento da temperatura https://www.youtube.com/watch?v=dsv3Yk9Umq0 CONTROLE DO TEMPO DE PRESA PELO PROFISSIONAL: Variantes que afetam o tempo de presa 1. Relação água /pó 2. Espatulação 3. Temperatura 4. Retardadores e aceleradores RELAÇÃO ÁGUA/ PÓ • Quanto mais água na mistura, menor será o número de núcleos de cristalização por unidade de volume, aumentando o tempo de presa.Deixando mais viscoso ou mais fluido dessa forma alterando a característica do material perdendo até mesmo a capacidade de cópia Mais fluido = demora mais tomar presa • Não recomendado ESPATULAÇÃO • Uma maior velocidade de espatulação aumenta o número de núcleos de cristalização, diminuindo o tempo de presa. Entrar em um consenso - Espatular com muita força = Acaba alterando a capacidade do material de escoar e preencher as irregularidades - Se estiver com a silicona de adição só tentar novamente se for com a silicona de condensação ou alginato o paciente deve voltar para ser moldado mais uma vez TEMPERATURA • Pouca ou nenhuma influência da temperatura pode ser verificada dentro dos limites de temperatura ambiente até 50 graus • Temperatura da água: quanto maior temperatura, mais longo o tempo de presa Não indicado por alterar as propriedades do material influenciando a resistência do mesmo Fatores que influenciam na RESISTÊNCIA do gesso como modelo final ou molde Grande quantidade de bolas = muito espaço vazio = maior fragilidade Relação Água/Pó: Quanto maior a quantidade de água, menor a resistência Vibração: Uma vibração bem executada, diminui o aparecimento de bolhas e aumenta a resistência do gesso. Ao adicionarmos água ou gesso durante a espatulação ocorre a diminuição da resistência do gesso Na ausência da mesa vibradora pode ser feito a manual sem nenhum prejuízo Respeitado o tempo de presa do gesso, os modelos deverão ser retirados com cuidado a fim de evitar fraturas. Não pode negligenciar nenhuma dessas etapas