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ANÁLISE DE POLÍTICA EXTERNA - APOL 1 - SEGUNDA TENTATIVA

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Questão 1/10 - Análise de Política Externa
Considere o texto a seguir:
O modelo de ciclo político foi um marco na análise de políticas públicas, principalmente por implementar a visão da política pública como fazendo parte de um processo de fluxo contínuo. A partir dessa visão também houve maior compreensão das outras forças sociais presentes na criação da política pública. Não obstante, o ciclo político também recebeu críticas em relação a sua visão, de modo que houve um processo de reformulação dessa teoria. O autor Leonardo Secchi fez uma importante contribuição para o campo da Política Pública ao elaborar como ocorre o ciclo político.
 
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: O Ciclo Político.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o ciclo das políticas públicas elaborado por Leonardo Secchi: 
Nota: 0.0
	
	A
	Identificação do problema; criação da agenda; formulação de alternativas; decisão; implementação; avaliação e terminação.
No entanto, o ciclo político continuou e continua como uma das principais abordagens da política pública, sendo frequentemente utilizado para a análise do processo de criação política. Sua relevância e contemporaneidade pode ser visto até mesmo a partir da reestruturação dos momentos do ciclo, como o que foi realizado por Pinheiro (1993 apud Nanci, Pinheiro, 2019, p. 60) que divide os momentos do ciclo em: definição do problema, identificação das alternativas, avaliação das alternativas, decisão, deliberação sobre a decisão, adesão apesar de eventual oposição e, implementação. O ciclo que aqui será adotado para debate é o apresentado por Secchi (2011): identificação do problema; criação da agenda; formulação de alternativas; decisão; implementação; avaliação e terminação.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: O Ciclo Político.
	
	B
	Imaginação da política; apresentação à sociedade; elaboração de rascunhos; operacionalização; esgotamento da política e encerramento.
	
	C
	Criação de uma necessidade; imposição da agenda; imposição da solução; materialização; condução; finalização.
	
	D
	Verbalização do problema; consulta pública; realização de plebiscito; aprovação; execução; acompanhamento; advocacy e arquivamento.
	
	E
	Hierarquização das necessidades; defesa dos interesses da elite; formulação; investimento; operacionalização e finalização.
Questão 2/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto abaixo:
“A Análise de Política Externa (APE) é hoje um campo de estudos bem consolidado dentro da grande disciplina das Relações Internacionais (RI). Numerosos indicadores testemunham essa consolidação, como a existência de revistas especializadas (destacando-se a Foreign Policy Analysis) e de diversos manuais específicos sobre APE e capítulos sobre APE nos principais manuais de Relações Internacionais; a criação de grupos de trabalho ou seções sobre APE nas principais associações acadêmicas nacionais e internacionais de Ciência Política/ Relações Internacionais (ABRI e ABCP no Brasil, International Studies Association nos EUA e British International Studies Association no Reino Unido); e a inclusão de disciplinas com essa denominação nas grades curriculares dos cursos de Relações Internacionais em todo o mundo”.
Fonte: SALOMÓN, Mónica; PINHEIRO, Letícia; Análise de Política Externa e Política Externa Brasileira: trajetória, desafios e possibilidades de um campo de estudos. Rev. Bras. Polít. Int. 56 (1): 40-59. 2013, p. 40. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbpi/v56n1/03.pdf>.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, um dos objetivos primários da Análise de Política Externa no momento do seu surgimento: 
Nota: 0.0
	
	A
	Decorrente da sua conexão com a teoria crítica, a área de Análise de Política Externa, em seus primórdios, tinha como objetivo mais importante o estudo sobre as relações econômicas no plano internacional.
	
	B
	Em decorrência da sua relação com o liberalismo, a área de Análise de Política Externa, em seu início, se direcionava à compreensão das relações simbólicas com capacidade de influenciar a política internacional.
	
	C
	Devido a sua ligação com o realismo, a área de Análise de Política Externa, inicialmente, tinha como objetivo central abrir a “caixa-preta” do Estado e, com isso, trazer novos elementos para a análise da política internacional.
Tendo seu início como uma subárea das Relações Internacionais em 1950 (Faria, 2012, p. 102), a Análise de Política Externa (APE) possui raízes teóricas, sendo fundamentada nas investigações com maior empiria e foco no princípio geral, tendo como um dos objetivos primários abrir a “caixa-preta” do Estado. Em relação às teorias já existentes no período, a APE nasce apoiada nos princípios realistas e sistêmicos; ou seja, adota a visão estadocêntrica, sendo o Estado o ator principal em todos os níveis de análise propostos e também dentro do cenário anárquico que envolveria o sistema internacional. De acordo com essa vertente, as ações estatais em campo externo ocorreriam de forma a maximizar os seus ganhos e, consequentemente, minimizar suas perdas. A perspectiva realista para a abordagem de APE acaba ocasionando uma análise muito simplista das relações entre Estados em cenário internacional, negligenciando diversas outras perspectivas que viriam a surgir posteriormente e complementar a visão da APE. James Rosenau apresentou o desejo por uma teoria que pudesse não somente ser empírica e passível de teste, mas que também se caracterizasse de forma mais geral do que aquelas até então praticadas. Com inspiração no trabalho de genética proposto por Gregor Mendel, para Rosenau, a análise de diferentes Estados e seus comportamentos resultariam em maior compreensão das interações interestatais considerando também suas dimensões de poder.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: Surgimento e Conceitos Básicos da APE.
	
	D
	Em decorrência da sua ligação com o construtivismo, a área de Análise de Política Externa, em seus primórdios, priorizava análises centradas no poder da ideologia para mover as relações entre os Estados no sistema internacional.
	
	E
	Em razão da sua conexão com o pós-modernismo, a área de Análise de Política Externa, inicialmente, objetivava a construção de um nicho de análise independente da área de Relações Internacionais e conectada à antropologia.
Questão 3/10 - Análise de Política Externa
Leio o texto a seguir:
“O uso da teoria em uma pesquisa pode servir para diferentes funções conforme o objeto estudado, e o objetivo pretendido. Enquanto em algumas pesquisas a teoria pode exercer um papel de auxílio explicativo, como em análises empíricas, a teoria também pode servir de aparato analítico em estudos de caso. Dessa forma a teoria é muito importante para a realização da Análise de Política Externa (APE). Um outro ponto a ser observado pelo pesquisador dessa área são os níveis de análise”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 2. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: As Relações da APE com as teorias.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que indica, corretamente, quais são os três principais níveis de análise da APE: 
 
Nota: 0.0
	
	A
	Nível individual; nível estatal; e nível internacional.
Na disciplina de Análise de Política (APE) externa observamos que no campo da APE os níveis de análise podem se dividir em três: i) o nível do indivíduo (ou individual), no qual o foco da análise está nos decisores da política externa; ii) o nível estatal, no qual se sobressai a análise sobre a correlação dos fatores domésticos com as decisões tomadas nocampo externo; iii) e o nível internacional, que se concentra na análise sobre as relações entre os atores do nível externo.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 2. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: As Relações da APE com as teorias.
	
	B
	Nível sociológico; nível antropológico; e nível econômico.
	
	C
	Nível cultural; nível estrutural; nível e nacional.
	
	D
	Nível decisional; nível epistêmico; e nível metodológico.
	
	E
	Nível doméstico; nível comercial; e nível político.
Questão 4/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
Roberts e Bradley (1991) tratam sobre como as visões mais tradicionais observavam as políticas públicas como uma atividade que era de domínio somente dos órgãos governamentais, não considerando a possibilidade de influência de outros grupos externos a esse. Para os autores, a inclusão de diferentes atores – stakeholders – nas análises de política pública seriam uma forma de fechar algumas lacunas deixadas pelos estudos focados somente na ação governamental.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 4: Stakeholders e o Processo de Decisão nas Políticas Públicas.  
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, qual é a definição utilizada para os stakeholders:
 
Nota: 0.0
	
	A
	Os stakeholders são definidos como aqueles indivíduos que possuem uma posição privilegiada no processo decisório.
	
	B
	Os stakeholders correspondem à elite política do Estado com capacidade de influenciar o mercado e a agenda pública.
	
	C
	Os stakeholders podem ser descritos como qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar ou ser afetado pelo alcance dos objetivos da organização
Como observado anteriormente, o processo de escolha de problema a ser considerado pelo Estado como sendo passível de ser incluso na agenda política envolve diferentes atores. Os stakeholders podem compreender pessoas, grupos, organizações, instituições entre outros (Mitchel, p. 856). A definição que pode ser utilizada como sendo a padrão é a de que “stakeholder em uma organização é qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar ou ser afetado pelo alcance dos objetivos da organização” (Freeman, 1984, p. 46). Pode-se também utilizar a definição de Bryson (2004, p. 22) que observa os stakeholders como sendo “pessoas, grupos ou organizações que devem ser considerados por líderes e gerentes”.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 4: Stakeholders e o Processo de Decisão nas Políticas Públicas.  
	
	D
	Os stakeholders se resumem aos grupos econômicos que possuem interesses no processo de tomada decisão do Estado.
	
	E
	Os stakeholders podem ser descritos como grupos étnicos que buscam atuar na política a fim de defender a sobrevivência da sua cultura.
Questão 5/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto abaixo:
Com efeito, o fim da Guerra Fria proporcionou o desenvolvimento de um novo pensamento em RI, onde a discussão sobre a mudança e sobre o papel das ideias passou a ser central. Esta nova atitude no ambiente disciplinar das RI deu lugar a um espaço de discussão teórica que se foi organizando em torno de um novo grande debate. Este foi inicialmente conhecido por contrapor os racionalistas e os reflexivistas. Este debate desenvolveu-se em torno de questões metateóricas, ou seja, em torno de questões ontológicas e epistemológicas. Basicamente, tratava-se de uma discussão sobre a natureza da realidade internacional e de qual a melhor forma da ciência das RI, ou se quisermos dos seus académicos explicarem esta realidade.
 
Fonte: Mendes, Pedro Emanuel. A (re)invenção das relações internacionais na viragem do século. O desafio do construtivismo. Relações Internacionais, no.36 Lisboa dez. 2012, p. 107. Disponível em: < http://www.scielo.mec.pt/pdf/ri/n36/n36a08.pdf>.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, três abordagens teóricas críticas das Relações Internacionais que ascendem no pós-Guerra Fria.
Nota: 10.0
	
	A
	Neoinstitucionalismo; teoria revisionista; e pós-modernismo.
	
	B
	Pós-estruturalismo; teoria feminista; e pós-colonialismo.
Você acertou!
Temos então a ascensão do pós-colonialismo, por exemplo, podendo ser observado como um conjunto de teorias primeiramente aplicadas sobre estudos de cultura, que foram se expandindo para outros campos das ciências sociais. Trabalhando sobre os efeitos gerados pelos processos de colonização do sul global, o pós-colonialismo argumenta sobre como o fim do colonialismo, na prática, não representa o fim do colonialismo como percepção e interpretação sobre o outro (Santos, 2008, p. 16-17). Outro exemplo de teoria que emergiu é o pós-estruturalismo. Nessa abordagem, podemos usar uma visão de Foucault sobre poder. Para o autor, o poder não seria algo natural, mas sim uma prática social. Ou seja, o poder não seria algo que alguns possuem e outros não, mas estaria presente nas práticas sociais. O poder, na visão de Foucault, não se limitaria ao Estado, também estando presente na sociedade a partir de práticas, e até mesmo costumes. Têm-se então o poder como presente no dia a dia, com uma característica de “rede”, moldando comportamentos (Pacífico, Pinheiro, 2013, p. 118). Outras teorias como a Teoria Feminista também surgem como um reflexo do novo cenário de relações entre os Estados, e entre o Estado e a sociedade. O avanço de teorias que passaram a considerar a influência da sociedade nas decisões de política criaram cada vez mais espaço para outras abordagens que se debruçavam sobre essa relação.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 2. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: APE e a ascensão de novas teorias.
	
	C
	Instrumentalismo; teoria modernista; e pós-coletivismo.
	
	D
	Desenvolvimentismo; interdependência complexa; e estruturalismo.
	
	E
	Institucionalismo democrático; teoria culturalista; e teoria da dependência.
Questão 6/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
“As Relações Internacionais, assim como a APE, colocam o foco de análise sobre a atuação de atores no ambiente internacional. No entanto, as Relações Internacionais utilizam sua lente de análise de forma mais ampla, ao passo que a APE executa uma análise reduzida, tendo a capacidade de trabalhar sobre um tema específico.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 1. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: A relação entre a APE e as Relações Internacionais.
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, qual o ponto central para as Análises de Política Externa: 
Nota: 0.0
	
	A
	A divisão das classes.
	
	B
	As conexões culturais.
	
	C
	As paixões humanas.
	
	D
	A decisão humana.
Como contrapartida da visão das Relações Internacionais como disciplina estadocêntrica, a APE colocaria como ponto central a decisão humana (Hudson; Vore, 1995, p. 211). A isso se somam outras variáveis antes não tão aplicadas, e os fatores materiais e ideacionais passam a fazer parte da análise.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: A relação entre a APE e as Relações Internacionais.
	
	E
	As disputas inter-raciais.
Questão 7/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
“Para o realismo clássico, o cenário internacional está amparado na incerteza. Ainda, esse cenário “é estruturado em assimetria de informações por causa da natureza desnivelada do relacionamento entre os Estados e demais atores não estatais. O cenário internacional é amoldado pelo poder, pela força, pelo interesse (Castro, 2012, p. 316). A visão realista clássica não somente reconhecea ausência de igualdade entre as nações, mas também coloca nessa desigualdade observada um dos motivos pelo status de incerteza que consome o cenário externo”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 2. Análise da Política Externa com a profa Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: APE e o Realismo.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que indica, corretamente, quais são as duas principais características do cenário internacional para o realismo clássico:
Nota: 0.0
	
	A
	O cenário internacional é marcadamente caracterizado pela dominação do cosmopolitismo e pela institucionalização da política internacional.
	
	B
	O cenário internacional é majoritariamente pautado pelas disputas econômicas entre os atores e pelo seu caráter hierárquico.
	
	C
	O cenário internacional é marcadamente caracterizado pela coordenação das relações dos Estados e pela lógica da cooperação internacional.  
	
	D
	O cenário internacional é majoritariamente marcado pelo desequilíbrio entre os atores e pelo seu caráter anárquico.
A incerteza existente no cenário internacional fomenta o desequilíbrio internacional e o caráter anárquico do campo internacional que fariam com que a defesa do Estado se tornasse um ponto essencial. A atenção do realismo clássico se volta para a necessidade de proteção estatal. O Estado precisaria estar a todo o momento garantindo sua própria segurança pois, não sabe qual a ação que outro Estado tomará. A ideia de que o outro está se armando, o faz também se armar a fim de se auto preservar.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 2. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: APE e o Realismo.
	
	E
	O cenário internacional é marcado pela construção de uma identidade coletiva internacional e pela defesa de uma sociedade global.
Questão 8/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
“Na disciplina de Análise de Política Externa observamos que em um ciclo político a fase de identificação de problemas corresponde a observação de que algum tipo de prejuízo, seja ele em qualquer forma, está ocorrendo e interferindo na rotina dos indivíduos ao seu redor. Entretanto, nem todo problema está relacionado a uma “deterioração”, podendo também corresponder ao clamor de um grupo, ou grupos, pela melhora de algum serviço ou aspecto específico. Por conseguinte, a identificação de problemas como fase inicial de uma política pública está diretamente vinculada aos interesses e à capacidade dos grupos políticos em influenciar as decisões do Estado. Nesse sentido, a identificação de problemas nos leva ao próximo momento do ciclo político, o da definição da agenda. A definição da agenda corresponderia aos problemas que o governo considera como sendo necessários de fazer parte de sua agenda política”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: O Ciclo Político.
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que analise, corretamente, o processo de definição da agenda dentro de um ciclo político: 
Nota: 0.0
	
	A
	A definição da agenda no ciclo político envolve o conflito entre os interesses dos diferentes grupos sociais de um Estado, que buscam levar as suas demandas particulares a nível governamental.
Nesse momento do ciclo político, o de definição da agenda, é possível identificar um ambiente de disputa entre diferentes grupos, em que cada um deles argumenta a favor dos seus interesses. Os questionamentos de Jann e Wegrich (2007 apud Nanci, Pinheiro, 2019) se mostram relevantes nesse momento: “o que é visto como um problema político? Como e quando um problema político entra para a agenda governamental? E por que outros problemas são excluídos dessa agenda?”. Parte dessas perguntas parecem ser passíveis de respostas a partir da análise dos grupos de interesse e sua influência exercida sobre o governo. O problema, pensado sobre essa perspectiva, surgiria a partir do conflito de diferentes grupos sociais que tentariam levar suas demandas a nível governamental (Schatsschneider, 1960). Já por outra visão, o processo de escolha do problema a fazer parte da agenda pode ser observada como uma “filtragem” dos problemas primariamente identificados, em que a escolha por um ocasiona a exclusão de outro. Nesse caso, se considera o ato de não decisão sobre um problema, criando um cenário de exclusão sobre esses não inclusos na agenda (Nanci, Pinheiro, 2019, p. 46).
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: O Ciclo Político.
	
	B
	A definição da agenda no ciclo político está relacionada com a consolidação de uma defesa judicializada dos interesses dos grupos mais poderosos em um Estado.
	
	C
	A definição da agenda no ciclo político envolve o processo de absorção e ressignificação dos tratados e acordos internacionais, estabelecendo uma interface entre externo e interno.
	
	D
	A definição da agenda no ciclo político está relacionada com a proeminência das casas legislativas ao poder judiciário, uma vez que a primeira impõe os seus interesses na agenda pública.  
	
	E
	A definição da agenda no ciclo político envolve a inclusão de políticas protecionistas aos interesses das elites políticas.
Questão 9/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
“Um dos grandes momentos de mudança – não somente para as relações internacionais, mas também para a disciplina de Relações Internacionais – pôde ser visto como o fim da Guerra Fria. Com a modificação de cenário, se observa que Relações Internacionais, como disciplina naquele momento, não mais se mostrava capaz de prever as mudanças internacionais (Hudson; Vore, 1995, p. 209-2010). A compreensão sobre a nova situação da disciplina de Relações Internacionais trouxe à tona as problemáticas existentes internamente. Suas teorias, métodos e conceitos aplicados precisavam ser renovados, novas visões deveriam ser somadas às já existentes, novas abordagens deveriam ser aplicadas como forma de respostas às mudanças observadas no cenário real”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 1. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: A relação entre a APE e as Relações Internacionais.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma das características das Relações Internacionais que foi apontada como problemática após o fim da Guerra Fria: 
 
Nota: 10.0
	
	A
	A centralidade, na área de Relações Internacionais, de uma visão focada nos problemas de raça e gênero para explicar as interações internacionais.
	
	B
	A centralidade, dada nas Relações Internacionais, a uma leitura estadocêntrica a respeito das dinâmicas internacionais.
Você acertou!
Após o fim da Guerra Fria as RI enfrentaram inúmeros desafios, de modo que abordagens teóricas contestadoras das leituras tradicionais passaram a ganhar maior centralidade na área. Elas apontavam como um problema claro, até então parte das Relações Internacionais, a de sua visão estadocêntrica. A percepção que o campo tinha de que as decisões são resultado das ações humanas singulares ou em grupo (Hudson, 2005) muitas vezes também levava a uma interpretação de que essas decisões só eram possíveis se partissem do Estado. A maior proatividade dos Estados em cooperar, o novo cenário de interdependência já explorado e as novas redes de relações que surgiam no cenário externo comprovavam que essa visão das Relações Internacionais não era mais suficiente para a compreensão do próprio objeto de estudos. A APE, como uma subárea das Relações Internacionais, surge como uma forma de cobrir as lacunas cada vez mais aparentes.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: A relação entre a APE e as Relações Internacionais.
	
	C
	A centralidadeconcedida nas Relações Internacionais às preocupações com as assimetrias econômicas entre os países.
	
	D
	A centralidade, dada nas Relações Internacionais, a uma visão essencialista e individualista do comportamento dos indivíduos na esfera internacional.
	
	E
	A centralidade, concedida na área das Relações Internacionais, aos problemas vinculados à promoção da paz e resolução de conflitos étnicos.
Questão 10/10 - Análise de Política Externa
Leia o trecho a seguir:
“O leitor pode questionar-se se a identificação entre política externa e política pública, em um primeiro momento, não é uma antinomia per se. A principal justificativa para essa desconfiança está no fato de que a política externa sempre foi considerada como “externa” aos Estados e distinta de toda e qualquer política doméstica. Aliada a essa primeira questão está a concepção corrente de que apenas as políticas domésticas seriam consideradas “políticas públicas”, ou seja, respostas do Estado a situações socialmente problematizadas”.
 
Fonte: SANCHEZ, Michelle Ratton; SILVA, Elaini C. G. da; CARDOSO, Evorah L.; SPÉCIE, Priscila. Política externa como política pública: uma análise pela regulamentação constitucional brasileira (1967-1988). Rev. Sociol. Polít.  no.27 – Dossiê Política Internacional: Temas Emergentes. Curitiba, p. 125. 2006. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/rsocp/n27/09.pdf>.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina de Análise de Política Externa, analise as assertivas abaixo, que tratam sobre a definição da política externa: 
I. A concepção da política externa como política pública destaca a importância da sociedade civil no processo de construção da agenda internacional
PORQUE
II. a política externa envolve processos decisórios internos além da atuação de agentes domésticos com o objetivo de influenciar o posicionamento externo de um Estado, bem como as suas relações com outros Estados na esfera internacional.
Avalie as assertivas acima e depois assinale a alternativa que faz uma análise correta:
Nota: 0.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A resposta correta é aquela que indica que as duas proposições são verdadeiras, e que a asserção II pode ser considerada uma justificativa para a asserção I. Como vimos no decorrer da disciplina de Análise de Política Externa, a afirmação I está correta porque a política externa é considerada por muitos autores como uma política pública. Essa concepção está vinculada à defesa de que a política doméstica dos Estados e a atuação da sociedade civil terminam por influenciar a formação da agenda internacional. Essa influência da sociedade civil na agenda internacional, por sua vez, se relaciona ao fato de que a formulação e execução da política externa não diz respeito à atuação dos grandes estadistas ou diplomatas. Mas também está relacionada com o modo como se desenham as disputas entre os diferentes atores domésticos e os seus interesses. Nesse sentido, afirmação II está correta e justifica a I, uma vez que o fato da política externa ser reflexo da atuação dos atores domésticos e da própria conjuntura interna dos Estado denota que, cada vez mais, a sociedade civil adquire relevância no processo de formação da agenda internacional.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 3. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: A política externa e as políticas públicas.
	
	B
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa
	
	C
	A asserção II é uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa
	
	D
	As asserções I e II são proposições falsas
	
	E
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

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