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POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA - APOL 1 - TERCEIRA TENTATIVA

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Questão 1/10 - Política Externa Brasileira Contemporânea
“Desde o início do século XX, o país alternou posições de maior ativismo na defesa da ampliação do sistema universal e de recuo. Esse ativismo pode ser constatado desde as primeiras décadas do século XX, com a atuação de Rui Barbosa em Haia, até os anos de 1960. Entre 1960 e 1980, predominou o retrocesso em virtude da vigência do regime militar até 1985, retomando-se uma postura mais proativa apenas com a redemocratização. Como destaca Cardoso (2012, p. 128): “Com efeito, após 1985, houve mudança significativa da posição brasileira em matéria de direitos humanos. O Brasil superou uma postura ‘soberanista’ e aderiu aos principais instrumentos internacionais sobre os direitos humanos”.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 2 - O Brasil e o sistema de direitos humanos).
Considerando o conteúdo apreendido sobre a agenda de direitos humanos do século XXI em “Política Externa Brasileira Contemporânea”, assinale a alternativa que faz uma análise correta dos Princípios de Yogyakarta.
Nota: 0.0
	
	A
	São princípios sobre a aplicação do direito internacional dos direitos humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero.
A alternativa correta é: (São princípios sobre a aplicação do direito internacional dos direitos humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero). De acordo com o livro base da disciplina, “Ramos (2017) destaca como conquista do período os “Princípios sobre a aplicação do direito internacional dos direitos humanos em relação à orientação sexual e identidade de gênero”, também conhecidos como “Princípios de Yogyakarta”, de 2006. Como já apontado, essas são algumas das questões mais delicadas do campo dos direitos humanos, e merecem, assim como todas as outras, uma atenção cada vez mais sistemática e sólida da comunidade internacional”. As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 2 - O Brasil e o sistema de direitos humanos).
	
	B
	São princípios focados na valorização da prevenção e dos meios pacíficos de solução de controvérsias e na necessidade de exaurir todos os meios não violentos para a proteção de civis.
	
	C
	São princípios baseados na assistência desinteressada e prestada sem discriminação à vítima, ao homem que, ferido, prisioneiro ou náufrago, sem nenhuma defesa, já não é um inimigo, mas tão somente um ser que sofre.
	
	D
	São princípios que contemplam pautas como igualdade racial, direito da criança e do adolescente, direito das pessoas idosas e com deficiência, direito dos refugiados, combate à tortura e à escravidão e busca por mortos e desaparecidos políticos.
	
	E
	É um conjunto de princípios que orienta as relações entre os Estados, fundamentado na vontade popular, na garantia à participação popular e na responsabilização de cidadãos e nações pela manutenção da paz e da não agressão.
Questão 2/10 - Política Externa Brasileira Contemporânea
“Outras linhas teóricas demonstram que fenômenos como a globalização e a regionalização tornariam a cooperação e a interdependência entre as sociedades (características que compõem suas bases) dominantes ao ultrapassarem transnacionalmente as fronteiras. A origem tanto da cooperação quanto da interdependência não acontece nos anos de 1990: ela já vinha se desenvolvendo, mas acelerou com o aumento da ação coletiva e o aprofundamento da relevância dos temas econômicos, sociais e culturais entre os anos de 1950 e 1970”.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 1).
Partindo do material apresentado na disciplina “Política Externa Brasileira Contemporânea”, que trata da premissa da globalização como interpretação para o cenário pós-Guerra Fria, examine as afirmativas abaixo, marcando-as com V para verdadeiro e F para falso para, em seguida, selecionar a alternativa com a sequência correta.
( ) I. A função primordial da globalização é criar blocos como espaços preferenciais.
( ) II. Temos por verdadeiro que a globalização e a regionalização podem ser tanto excludentes quanto complementares.
( ) III. Podemos afirmar que a transnacionalização e a interdependência, além de comporem uma visão de mundo cada vez mais sustentada em valores universais e similares, são a base da globalização.
( ) IV. A globalização apresenta escala global, tendo como premissa a criação de um mundo único, sem fronteiras, por meio da aceleração do contato entre os Estados e do aprofundamento dos laços de cooperação.
Nota: 0.0
	
	A
	F, V, V, V.
A sequência correta é: (F, V, V, V). De acordo com o livro base da disciplina, “A globalização, como o próprio nome diz, apresenta escala global, tendo como premissa a criação de um mundo único, sem fronteiras, por meio da aceleração do contato entre os Estados e do aprofundamento dos laços de cooperação. A transnacionalização e a interdependência, além de comporem uma visão de mundo cada vez mais sustentada em valores universais e similares, são a base da globalização, que pode ou não ser compatível com a regionalização. Afinal, a regionalização cria blocos como espaços preferenciais, ao passo que a globalização pensa em um mundo sem divisões entre as sociedades. Portanto, a globalização e a regionalização podem ser tanto excludentes quanto complementares. Entretanto, não eram somente a globalização e a regionalização que poderiam ser associadas a temas da Nova Ordem Mundial e da governança, tendo em vista toda a agenda internacional que esteve em compasso de espera após a Guerra Fria. Seja no âmbito global, seja no regional, a valorização dos temas econômicos e sociais, os quais consolidaram tendências prévias, surgiu como consequência natural do fim da guerra, ampliando a ação das OIGs e dos regimes internacionais”.
A alternativa I (A função primordial da globalização é criar blocos como espaços preferenciais) é, portanto, falsa.
 
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 1).
	
	B
	F, V, F, F.
	
	C
	V, V, F, V.
	
	D
	V, V, F, F.
	
	E
	V, F, V, F.
Questão 3/10 - Política Externa Brasileira Contemporânea
“As formas tradicionais de pensar e fazer política (baseadas em conflitos e fronteiras) foram tornando-se mais flexíveis. Ainda que presas à bipolaridade em alguns níveis, as lógicas de negociação e convivência entre os povos gradualmente modificaram-se, buscando destacar temas econômicos, sociais e referentes a bens comuns. Essa mudança de enfoque englobou o próprio conflito americano-soviético, visto que deu início às negociações sobre o desarmamento”.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 1: O panorama internacional após a Guerra Fria).
 
Considerando os ensinamentos apreendidos na disciplina “Política Externa Brasileira Contemporânea”, assinale a alternativa que faz uma análise correta do conceito de poder brando, desenvolvido por Joseph Nye.
Nota: 10.0
	
	A
	O poder brando abarca os recursos de caráter mais tradicional, como armamentos e capacidade industrial e instalada.
	
	B
	O poder brando, também conhecido como poder de cooptação, está associado às formas de poder ideológico, social e econômico exercidas de maneira mais sutil.
Você acertou!
A alternativa correta é: (O poder brando, também conhecido como poder de cooptação, está associado às formas de poder ideológico, social e econômico exercidas de maneira mais sutil). De acordo com o livro base da disciplina, “A Guerra Fria tornou mais complexa a natureza do poder, cuja definição ampliou-se em virtude dos recursos que estavam disponíveis aos Estados e aos atores não estatais. Tendo em vista essa perspectiva, o acadêmico norte-americano Joseph Nye Jr.(1990) classificou dois tipos de poder: o poder duro (hard power), que abarca os recursos de caráter mais tradicional, como armamentos e capacidade industrial e instalada; e o poder brando e de cooptação (soft and cooptive power), que está associado às formas de poder ideológico, social e econômico exercidas de maneira mais sutil” (Adaptado). As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 1 - O panorama internacional após a Guerra Fria).
	
	C
	O poder brando significa toda probabilidade de impor à vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade.
	
	D
	O poder brando é, com efeito, esse poder invisível, o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem.
	
	E
	O poder brando é entendido como uma prática social constituída historicamente. São formas díspares, heterogêneas, em constante transformação. Nesse sentido, o poder está por toda parte e provoca ações e uma relação flutuante, estando concentrado em instituições e em pessoas.
 
Questão 4/10 - Política Externa Brasileira Contemporânea
“Afirmar que o conceito contemporâneo de direitos humanos surgiu em 1945 pode parecer equivocado, visto que já houve inúmeras normas para lidar com essas questões em séculos anteriores. Na realidade, a discussão dos direitos fundamentais da pessoa humana começou bem antes do século XX. A diferença, porém, encontra-se na conformação mais específica desse sistema depois de 1945 e na pretensão objetiva de internacionalizá-lo, tornando-o obrigatório a todos os Estados, ou seja, a toda a humanidade, por ser percebido como essencial”.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 2).
Partindo do material apresentado na disciplina “Política Externa Brasileira Contemporânea”, que trata do conceito de direitos humanos, examine as afirmativas abaixo, marcando-as com V para verdadeiro e F para falso para, em seguida, selecionar a alternativa com a sequência correta.
( ) I. Direitos humanos é uma expressão intrinsecamente ligada ao direito internacional público.
( ) II. Os direitos humanos são direitos que garantem às pessoas sujeitas à jurisdição de um dado Estado meios de vindicação de seus direitos, para além do plano interno, nas instâncias internacionais de proteção.
( ) III. Os direitos humanos são direitos protegidos pela ordem internacional (especialmente por tratados multilaterais, globais ou regionais) contra as violações e arbitrariedades que um Estado possa cometer às pessoas sujeitas a sua jurisdição.
( ) IV. Quando se fala em “direitos humanos”, o que tecnicamente se está a dizer é que há direitos que são garantidos por normas de índole internacional, isto é, por declarações ou tratados celebrados entre Estados com o propósito específico de proteger os direitos das pessoas sujeitas à sua jurisdição.
Nota: 0.0
	
	A
	F, V, F, V.
	
	B
	F, V, F, F.
	
	C
	V, V, V, V.
A sequência correta é: (V, V, V, V). De acordo com o livro base da disciplina, “Até 1945, não havia essa dimensão “internacional” dos direitos, apenas a ordem jurídica interna de cada Estado; após esse ano, criou-se o sistema de direitos humanos a partir das Nações Unidas. Segundo Mazzuoli (2018), Os direitos humanos são, portanto, direitos protegidos pela ordem internacional (especialmente por tratados multilaterais, globais ou regionais) contra as violações e arbitrariedades que um Estado possa cometer às pessoas sujeitas a sua jurisdição. […]. Assim, os direitos humanos são direitos que garantem às pessoas sujeitas à jurisdição de um dado Estado meios de vindicação de seus direitos, para além do plano interno, nas instâncias internacionais de proteção. Essa realidade de convivência das dimensões interna e externa, global e regional, pode ser percebida com clareza na seguinte definição desse mesmo autor: Direitos humanos é uma expressão intrinsecamente ligada ao direito internacional público. Assim, quando se fala em “direitos humanos”, o que tecnicamente se está a dizer é que há direitos que são garantidos por normas de índole internacional, isto é, por declarações ou tratados celebrados entre Estados com o propósito específico de proteger os direitos (civis e políticos; econômicos, sociais e culturais etc.) das pessoas sujeitas à sua jurisdição. Tais normas podem provir do sistema global (pertencendo à Organização das Nações Unidas, por isso chamado de “onusiano”) ou dos sistemas regionais de proteção (v.g., os sistemas europeu, interamericano e africano). (Mazzuoli, 2018)”.
 
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 2).
	
	D
	V, V, F, F.
	
	E
	V, F, V, F.
Questão 5/10 - Política Externa Brasileira Contemporânea
“O Pacto Global para Migrações Seguras, Ordeiras e Regulares (GCM) é uma resposta conjunta dos países do sistema das Nações Unidas à atual crise migratória. O conceito da Convenção é que os países não devem agir isoladamente ao enfrentar esta crise, mas devem tomar ações coletivas e cooperar entre si para alcançar grandes resultados. O acordo da convenção vem da Declaração de Nova York, de 2016, e tem como objetivo desenvolver diretrizes para resolver questões relacionadas à migração (União Europeia, 2018)”.
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Tema: O Pacto Global para Migrações).
Considerando o conteúdo apresentado na disciplina “Política Externa Brasileira Contemporânea”, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa que descreve acertadamente sobre as medidas adotadas com o Pacto Global para Migrações.
I. Fornecer regularmente aos imigrantes documentos de identificação bem como combater a xenofobia.
II. Combater o tráfico de pessoas e introdução clandestina de migrantes, cooperar com embaixadas e consulados e gerenciar fronteiras.
III. Criar um banco de dados para fazer políticas públicas, cooperar para localizar imigrantes desaparecidos e facilitar o processo regular de migração.
IV. Cooperar para garantir a segurança e a sequência da migração, estabelecer um mecanismo para garantir a integração dos imigrantes na sociedade receptora e promover a convivência amigável com cidadãos nativos.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
	
	C
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
 
	
	E
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
 
Você acertou!
As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 2, “O objetivo do Pacto Global é fornecer orientação para as ações dos países que o respeitam. São consideradas as medidas mais importantes (Nações Unidas, 2018): Fornecer regularmente aos imigrantes documentos de identificação; Facilitar o processo regular de migração; Criar um banco de dados para fazer políticas públicas; Cooperar para localizar imigrantes desaparecidos; Combate ao tráfico de pessoas e introdução clandestina de migrantes; Cooperação com embaixadas e consulados; Gerenciamento de fronteiras; Combate à xenofobia; Cooperar para garantir a segurança e a sequência da migração; Estabelecer um mecanismo para garantir a integração dos imigrantes na sociedade receptora; Promover a convivência amigável com cidadãos nativos”.
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Tema: O Pacto Global para Migrações).
Questão 6/10 - Política Externa Brasileira Contemporânea
“A política externa do Brasil (e, em geral, de todas as nações) é sustentada por dois pilares: um que representa seus princípios e valores gerais; e outro que se relaciona à agenda específica. O primeiro pilar é a política de Estado, que orienta as linhas de continuidade da ação internacional. Já o segundo é a política de governo, embasada na definição dosinteresses nacionais da época em questão e na realidade interna do país”.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 1).
Considerando o conteúdo apresentado na disciplina “Política Externa Brasileira Contemporânea”, que trata das relações internacionais do Brasil na definição de Amado Cervo, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. De acordo com Cervo, a política externa brasileira é composta por multilateralismo normativo e ação externa cooperativa e não confrontacionista.
II. De acordo com Cervo, entre os elementos que compõem a política externa brasileira estão o desenvolvimento como vetor e a independência de ação internacional.
III. De acordo com Cervo, podemos afirmar que a política externa brasileira é composta por autodeterminação, não intervenção, solução pacífica de controvérsias e juridicismo.
IV. De acordo com Cervo, as parceriais estratégicas bem como a cordialidade oficial no trato com os vizinhos são marcas caracteristicas da política externa brasileira. Se soma a isso o realismo e pragmatismo.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
	
	C
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	E
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “De acordo com o Amado Cervo, a política externa brasileira é composta pelos seguintes elementos (Cervo, 2008): autodeterminação, não intervenção e solução pacífica de controvérsias; juridicismo; multilateralismo normativo; ação externa cooperativa e não confrontacionista; parcerias estratégicas; realismo e pragmatismo; cordialidade oficial no trato com os vizinhos; desenvolvimento como vetor; independência de ação internacional”.
 
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 1).
Questão 7/10 - Política Externa Brasileira Contemporânea
“Analisando as relações internacionais do Governo Lula (2003-2010), encontramos tanto a continuidade quanto o aprofundamento de algumas ações de FHC em seu segundo mandato. Segundo o ex-chanceler Celso Amorim (2015), a política externa brasileira do Governo Lula pode ser classificada como ativa e altiva, visto que deu enfoque a uma agenda para o século XXI que reforçou a projeção internacional do país, com base em seu poder brando”.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 1).
Considerando o conteúdo apresentado na disciplina “Política Externa Brasileira Contemporânea”, que trata das características da política externa do governo Lula, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. No campo econômico, o governo Lula caracterizou-se pelas atividades realizadas no setor financeiro do G20 no período pós-2008.
II. No âmbito da Unasul, com o estabelecimento da Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), houve novos desenvolvimentos na cooperação no campo da segurança e defesa.
III. O governo Lula elegeu os Estados Unidos, Chile e Israel como prioridades da política externa brasileira. Quebrando a tradição diplomática das relações bilaterais, a Argentina, principal parceiro da América do Sul, foi excluída da agenda.
IV. No campo do multilateralismo, o Brasil teve um papel de liderança na criação do G20 comercial para as negociações da Rodada Doha do Desenvolvimento na OMC e conquistou a presidência da organização em 2013, com o embaixador Roberto Azevedo.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
	
	C
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 1, “No nível global, o país desempenhou um importante papel de liderança na área de política social relacionada à Agenda do Terceiro Mundo, fornecendo referências para programas para erradicar a fome e a pobreza, assistência social, educação, habitação e saneamento. Esses planos são a base da cooperação Sul-Sul do Brasil e a base da agenda do BRICS. Na agenda regional, a IIRSA continuou e estabeleceu dois mecanismos de integração regional: Unasul e Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). A América do Sul estabeleceu relações intra-regionais com a África e os países árabes através dos mecanismos de cúpula da ASA (América do Sul-África) e Aspa (América do Sul-Países Árabes). No âmbito da Unasul, com o estabelecimento da Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), houve novos desenvolvimentos na cooperação no campo da segurança e defesa. No campo do multilateralismo, o Brasil teve um papel de liderança na criação do G20 comercial para as negociações da Rodada Doha do Desenvolvimento na OMC e conquistou a presidência da organização em 2013, com o embaixador Roberto Azevedo. No campo econômico, caracterizou-se pelas atividades realizadas no setor financeiro do G20 no período pós-2008. O biênio 2007-2008 é caracterizado pela crise econômica nos Estados Unidos e na União Européia, cujas conseqüências ainda existem, especialmente na União Européia, e tem se disseminado para o Terceiro Mundo e os emergentes nesta segunda década do século XXI”.
A alternativa III (O governo Lula elegeu os Estados Unidos, Chile e Israel como prioridades da política externa brasileira. Quebrando a tradição diplomática das relações bilaterais, a Argentina, principal parceiro da América do Sul, foi excluída da agenda) está incorreta porque faz uma análise equivocada acerca da política externo do governo Lula.
Fonte: Rota de Aprendizagem 1 (Tema: Política externa brasileira: anos 2000).
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	E
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
Questão 8/10 - Política Externa Brasileira Contemporânea
“Outras linhas teóricas demonstram que fenômenos como a globalização e a regionalização tornariam a cooperação e a interdependência entre as sociedades (características que compõem suas bases) dominantes ao ultrapassarem transnacionalmente as fronteiras. A origem tanto da cooperação quanto da interdependência não acontece nos anos de 1990: ela já vinha se desenvolvendo, mas acelerou com o aumento da ação coletiva e o aprofundamento da relevância dos temas econômicos, sociais e culturais entre os anos de 1950 e 1970”.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 1).
Partindo do material apresentado na disciplina de “Política Externa Brasileira Contemporânea”, que trata da premissa da regionalização como interpretação para o cenário pós-Guerra Fria, examine as afirmativas abaixo, marcando-as com V para verdadeiro e F para falso para, em seguida, selecionar a alternativa com a sequência correta.
( ) I. A regionalização pressupõe a construção de espaços regionais entre os Estados, os quais levam ao desaparecimento gradual das fronteiras para o livre trânsito de mercadorias e pessoas.
( ) II. A regionalização tem um escopo global e sua premissa, em linhas gerais, é construir um mundo único sem fronteiras, acelerando os contatos entre os países e aprofundando suas relações de cooperação.
( ) III. Como exemplo desse tipo de bloco, pode-se citar a primeira iniciativa que deu força a esses processos: a construção da Comunidade Econômica Europeia (CEE), iniciada em 1957, atualmente União Europeia (UE, 1992).
( ) IV. Dentro dessa perspectiva, as políticas comuns dos setores econômico e cultural, bem como dos setores de segurança e defesa, podem ser formuladas de acordo com os objetivos dos acordos estabelecidos entre os países que formam um grupo.
Nota: 10.0
	
	A
	V, F, V, V.
Você acertou!
A sequência correta é: (V, F, V,V). De acordo com o livro base da disciplina, “A regionalização pressupõe a construção de espaços regionais entre os Estados, os quais levam ao desaparecimento gradual das fronteiras para o livre trânsito de mercadorias e pessoas. Essa postura pode disseminar-se a todos os setores dos Estados e aumentar a participação dos agentes sociais. Políticas comuns nos setores econômicos e culturais, assim como nos de segurança e defesa, podem ser desenvolvidas, dependendo dos objetivos de determinado arranjo entre nações formadoras do bloco”. A rota de aprendizagem 1 também descreve esse assunto, “A premissa da regionalização é estabelecer um espaço regional entre países, o que levará ao desaparecimento das fronteiras do livre trânsito de mercadorias e pessoas (ANDRADE, 2015). Essa postura pode se disseminar para todos os setores dos Estados e aumentar a participação dos agentes sociais. As políticas comuns dos setores econômico e cultural, bem como dos setores de segurança e defesa, podem ser formuladas de acordo com os objetivos dos acordos estabelecidos entre os países que formam um grupo. Como exemplo desse tipo de bloco, pode-se citar a primeira iniciativa que deu força a esses processos: a construção da Comunidade Econômica Europeia (CEE), iniciada em 1957, atualmente União Europeia (UE, 1992). Na América do Sul, há o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Em outubro de 2015, o Acordo da Parceria Transpacífica (TPP) foi finalizado, unindo Estados Unidos e Japão ao Canadá, México e países asiáticos, como o Vietnã”.
A alternativa II (A regionalização tem um escopo global e sua premissa, em linhas gerais, é construir um mundo único sem fronteiras, acelerando os contatos entre os países e aprofundando suas relações de cooperação) é falsa porque faz uma análise equivocada acerca da premissa da regionalização.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 1).
 
Fonte: Rota de Aprendizagem 1 (Tema: Interpretações para o cenário pós-guerra fria: regionalização, globalização e importância das OIs).
	
	B
	F, V, F, F.
	
	C
	V, V, F, V.
	
	D
	V, V, V, F
	
	E
	V, F, V, F.
Questão 9/10 - Política Externa Brasileira Contemporânea
“Ao longo das seções anteriores, abordamos alguns aspectos da posição do Brasil no campo dos direitos humanos. Desde o início do século XX, o país alternou posições de maior ativismo na defesa da ampliação do sistema universal e de recuo. Esse ativismo pode ser constatado desde as primeiras décadas do século XX, com a atuação de Rui Barbosa em Haia, até os anos de 1960. Entre 1960 e 1980, predominou o retrocesso em virtude da vigência do regime militar até 1985, retomando-se uma postura mais proativa apenas com a redemocratização. Como destaca Cardoso (2012, p. 128): “Com efeito, após 1985, houve mudança significativa da posição brasileira em matéria de direitos humanos. O Brasil superou uma postura ‘soberanista’ e aderiu aos principais instrumentos internacionais sobre os direitos humanos”.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 2 – O Brasil e o sistema de direitos humanos).
Considerando o conteúdo apreendido em “Política Externa Brasileira Contemporânea”, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta das características da justiça de transição.
I. A Justiça de Transição lida com situações de gerenciamento das situações de mudança de regimes autoritários para sociedades democráticas.
II. A Justiça de Transição lida com situações de gerenciamento das situações de mudança de regimes meritocráticos para sociedades autoritárias.
III. Em muitas dessas transições, Estados autoritários estabeleceram leis de anistia antes que o poder fosse transferido para a sociedade civil, com o objetivo de garantir que os crimes cometidos durante a ditadura não sejam punidos, independentemente de sua natureza.
IV. A Justiça de Transição concilia e julga as ações judiciais entre trabalhadores e empregadores e outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, bem como as demandas que tenham origem no cumprimento de suas próprias sentenças, inclusive as coletivas.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
Apenas as afirmativas I e III estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 2, “Uma discussão adicional que precisa ser mencionada como parte da agenda dos direitos humanos no século XXI refere-se à crescente relevância do tema Justiça de Transição. A Justiça de Transição lida com situações de gerenciamento das situações de mudança de regimes autoritários para sociedades democráticas. Em muitas dessas transições, Estados autoritários estabeleceram leis de anistia antes que o poder fosse transferido para a sociedade civil, com o objetivo de garantir que os crimes cometidos durante a ditadura não sejam punidos, independentemente de sua natureza”.
A alternativa II (A Justiça de Transição lida com situações de gerenciamento das situações de mudança de regimes meritocráticos para sociedades autoritárias) e IV (A Justiça de Transição concilia e julga as ações judiciais entre trabalhadores e empregadores e outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, bem como as demandas que tenham origem no cumprimento de suas próprias sentenças, inclusive as coletivas) estão, portanto, incorretas.
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Tema: Direitos humanos no século XXI).
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
	
	C
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
	
	E
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
Questão 10/10 - Política Externa Brasileira Contemporânea
“Parágrafo 139 – A comunidade internacional, por meio das Nações Unidas, também tem a responsabilidade de utilizar os meios diplomáticos, humanitários e pacíficos […] para ajudar a proteger as populações do genocídio, de crimes de guerra, de limpeza étnica e de crimes contra a humanidade. […] Também pretendemos nos comprometer, quando necessário e apropriado, a ajudar os Estados a construir suas capacidades para proteger suas populações do genocídio, de crimes de guerra, de limpeza étnica e de crimes contra a humanidade e auxiliar aqueles que estão sob estresse antes da eclosão das crises e conflitos.
Fonte: UNOGPRP, 2019, tradução nossa”.
Fonte: Pecequilo, Cristina Soreanu. Temas da agenda internacional: o Brasil e o mundo. Curitiba: InterSaberes, 2ª edição, 2019 (Capítulo 2).
Considerando o conteúdo apresentado na disciplina “Política Externa Brasileira Contemporânea”, que trata dos princípios fundamentais do conceito de responsabilidade ao proteger (Responsibility while protecting, RWP), examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. O conceito de “responsabilidade ao proteger” baseia-se na necessidade de monitoramento e avaliação da implementação das resoluções que autorizem intervenções.
II. O conceito de “responsabilidade ao proteger” baseia-se na obrigação de que qualquer ação militar seja sempre autorizada pelo Conselho de Segurança, limitada em seus elementos operacional e temporal.
III. O conceito de “responsabilidade ao proteger” foi cunhado pelos embaixadores estadunidenses durante a Guerra Fria e fundamenta-se no princípio da soberania estatal como condicionante para a segurança dos cidadãos.
IV. O conceito de “responsabilidade ao proteger” baseia-se na valorização da prevenção e dos meios pacíficos de solução de controvérsias bem como na necessidade de exaurir todos os meios não violentos para a proteção de civis.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
 
Você acertou!
Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 2, “O Brasil desempenhou um papel importante na avaliaçãodo R2P e apresentou o conceito de "Responsabilidade ao Proteger” (responsibility while protecting, RWP): O conceito de “responsabilidade ao proteger” baseia-se nos seguintes princípios fundamentais: a valorização da prevenção e dos meios pacíficos de solução de controvérsias; a necessidade de exaurir todos os meios não-violentos para a proteção de civis; a obrigação de que qualquer ação militar seja sempre autorizada pelo Conselho de Segurança, limitada em seus elementos operacional e temporal; e a necessidade de monitoramento e avaliação da implementação das resoluções que autorizem intervenções (Brasil, 2012)”.
A alternativa III (O conceito de “responsabilidade ao proteger” foi cunhado pelos embaixadores estadunidenses durante a Guerra Fria e fundamenta-se no princípio da soberania estatal como condicionante para a segurança dos cidadãos) está incorreta porque faz uma análise equivocada do conceito de responsabilidade ao proteger.
Fonte: Rota de Aprendizagem 2 (Tema: Direitos humanos no século XXI).
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
	
	E
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas

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