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Tumores Odontogênicos II


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ODONTOMA 
❖ São os tipos mais comuns de tumor odontogênico. 
❖ Considerados como distúrbios de desenvolvimento (hamartomas), em vez de neoplasias verdadeiras. 
 
❖ Quando totalmente desenvolvimentos, os odontomas consistem principalmente em esmalte e dentina, 
com quantidades variáveis de polpa e cemento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características Clínicas 
o A maioria é detectada durante as primeiras duas décadas de vida, sendo 14 anos a idade média no 
momento do diagnóstico 
 
o É assintomático 
o É descoberto durante um exame de rotina ou quando é solicitado exame radiográfico para determinar 
qual motivo pelo qual o dente não erupcionou 
 
o São lesões relativamente pequenas. 
o Entretanto, há odontomas maiores, de até 6cm ou mais de diâmetro. 
o Ocorrem com mais frequência na maxila que na mandíbula 
o Um odontomas pode se desenvolver por completo dentro dos tecidos moles gengivais 
 
Características Radiográficas 
o Pode mostrar evidência de calcificação 
o Lesão radiolúcida circunscrita 
 
Odontoma composto 
o Coleção de estruturas semelhantes a dentes de variados tamanhos e formas 
o Cercados por uma delgada zona radiolúcida 
 
 
ODONTOMA COMPOSTO 
 Múltiplas estruturas pequenas, 
semelhantes a dentes 
 
 É mais comum na região anterior da 
maxila 
 
ODONTOMA COMPLEXO 
 Massa amorfa de esmalte e dentina, que 
não exibe qualquer semelhança anatômica 
com um dente 
 
 São mais comuns na região de molares de 
qualquer um dos ossos gnáticos 
 
Tumores Odontogênicos II 
Odontoma complexo 
o Massa calcificada com radiodensidade da estrutura dentária 
o Também está cercada por uma delgada margem radiolúcida 
o Pode ser confundido nas radiografias por um osteoma ou alguma outra lesão óssea altamente 
calcificada 
 
 
 
 
Características histopatológicas 
Odontoma composto 
o Consiste em múltiplas estruturas lembrando pequenos dentes unirradiculares, contidos em uma 
matriz fibrosa frouxa 
 
o Estruturas representadas por esmalte maduro das estruturas semelhantes a dente se perdem 
durante a descalcificação pera preparação dos cortes microscópicos 
 
o O tecido pulpar pode ser observado na porção coronal e radicular das estruturas semelhantes a 
dentes 
 
 
Odontoma complexo 
o Dentina tubular madura 
o Essa dentina envolve fendas ou estruturas ocas circulares que costumam conter o esmalte maduro que 
foi removido durante a descalcificação 
 
o Os espaços devem conter quantidades pequenas de matriz de esmalte ou esmalte imaturo 
o Pequenas ilhas de células fantasmas epiteliais eosinofílicas existem em cerca de 20% dos odontomas 
complexos 
 
o Elas podem representar remanescentes do epitélio odontogênico que sofreu queratinização e morte 
celular devido à anoxia local 
 
o Há uma delgada camada de cemento na periferia do aumento de volume 
o Ocasionalmente, um cisto dentígero pode surgir do revestimento epitelial da cápsula fibrosa de um 
odontoma complexo 
 
 
 
Odontoma Complexo. Esse corte histológico descalcificado mostra uma massa desorganizada de dentina 
misturada com pequenos grupamentos de matriz de esmalte. 
 
Tratamento 
o Tratados por excisão local simples e prognóstico simples. 
 
 
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE 
❖ Representa 2 a 7% de todos os tumores odontogênicos 
❖ Há evidências de que células tumorais são derivadas do epitélio do órgão do esmalte, do epitélio 
reduzido do esmalte e dos restos de Malassez 
 
❖ Pesquisadores também sugerem que a lesão surja dos remanescentes da lâmina dentária associados a 
cordões gubernacular 
 
Características Clínicas 
o São limitadas aos pacientes jovens 
o Mulheres são mais acometidas 
o Dois terços de todos os casos são diagnosticados quando o paciente tem entre 10 a 19 anos 
o Este tumor é incomum em pacientes com mais de 30 anos 
o Considerável evidência da ocorrência nas regiões anteriores dos ossos gnáticos, sendo encontradas 
duas vezes mais na maxila (53%) que na mandíbula (27%) 
 
o Assintomáticos 
o Lesões maiores causam expansão indolor do osso 
 
 
 
 
 
Características Radiográficas 
o Lesão radiolúcida circunscrita 
o Unilocular 
o Pode se mostrar completamente radiolúcida 
o Contém calcificações delicadas (flocos de neve) 
o Envolve a coroa de um não erupcionado, sendo mais usual no canino 
o Diagnóstico diferencial: cisto dentígero 
✓ impossível diferenciar radiograficamente 
 
o A imagem radiolúcida associada ao tipo folicular de tumor odontogênico adenomatoide as vezes se 
estende apicalmente ao longo da raiz, passando da junção amelocementária. Essa característica pode 
ser útil para distinção do cisto dentígero. 
 
 
 
Tumor Odontogênico Adenomatoide. Lesão radiolúcida envolvendo um primeiro pré-molar inferior 
impactado. Em contraste com o cisto dentígero normal, a lesão radiolúcida se estende até aproximadamente 
o ápice do dente. 
 
 
 
 
Tumor Odontogênico Adenomatoide. Lesão radiolúcida pericoronal bem definida envolvendo um incisivo 
lateral superior direito em um paciente de 14 anos. Observe as calcificações sutis semelhantes a flocos de 
neves dentro da lesão. 
Características Histopatológicas 
o Lesão bem definida que geralmente está envolvida por uma espessa cápsula fibrosa. 
o A região central do tumor pode ser sólida ou pode mostrar diversos graus de alteração cística. 
o Células epiteliais fusiformes que formam lençóis, cordões. 
o Aumento de volume espiralados de células em um estroma fibroso escasso. 
 
o As células epiteliais podem formar estruturas semelhantes a rosetas ao redor de um espaço central, 
podendo estar vazio ou conter pequenas quantidades de material eosinofílico. 
 
o Estruturas tubulares ou ductiformes podem ser proeminentes, escassas ou até mesmo ausentes em 
uma determinada lesão. Consistem em um espaço central delimitado por uma camada de células 
epiteliais colunares ou cúbicas. 
 
o Núcleos dessas células tendem a ser polarizados em direção oposta ao espaço central. 
o O mecanismo de formação dessas estruturas tubulares, é provável que seja o resultado da atividade 
secretória das células tumorais, que aparecem ser pré ameloblastos. 
 
o Essas estruturas não são ductos verdadeiros, e não há elementos glandulares nesse tumor. 
 
 
 
 
Tumor Odontogênico Adenomatoide. A, Vista em pequeno aumento demonstrando uma cápsula espessa 
envolvendo o tumor. B, Aumento maior mostrando as estruturas epiteliais semelhantes a ductos. Os núcleos 
das células colunares estão polarizados em direção oposta aos espaços centrais. 
Tratamento 
o Benigno por completo 
o Devido a presença de sua cápsula, ele pode ser facilmente enucleado do osso 
o O comportamento agressivo não foi documentado 
o A recidiva após a enucleação, se ocorrer, é muito rara 
 
 
MIXOMA 
❖ Mixomas dos ossos gnáticos se originam do ectomesênquima odontogênico 
❖ Exibem uma grande semelhança microscópica com a porção mesenquimal de um dente em 
desenvolvimento 
 
Características Clínicas 
o São predominantemente encontrados em adultos jovens 
o Podem ocorrer em um grupo com ampla faixa etária, a idade média é de 25 a 30 anos 
o Não há predileção por gênero 
o Pode ser encontrado em praticamente qualquer região dos ossos gnáticos 
o Mandíbula é acometida de modo mais comum que na maxila 
o Lesões menores podem ser assintomáticos 
o São descobertas apenas durante um exame radiográfico de rotina 
o Lesões maiores estão associados à expansão indolor do osso envolvido 
o Crescimento rápido 
✓ É provável estar associado ao acúmulo de substância fundamental mixóide no tumor 
 
Características Radiográficas 
o Lesão radiolúcida uni ou multilocular 
o Pode deslocar ou causar a reabsorção dos dentes na região do tumor 
o Margens da lesão são em geral irregulares ou festonadas 
o A imagem radiolúcida pode conter trabéculas delgadas insignificantes de osso residual, 
frequentemente se arranjam em ângulos retos umas com as outras 
 
o Grandes mixomas da mandíbula podem apresentar o padrão radiolúcido em “bolhasde sabão”, que é 
indistinguível daquele observado nos ameloblastomas 
 
 
 
Mixoma Odontogênico. Lesão radiolúcida na maxila anterior mostrando finas trabéculas ósseas residuais 
formando ângulos retos umas com as outras (padrão em “degraus de escada”). 
 
 
Mixoma Odontogênico. Lesão radiolúcida, multilocular, expansiva em região posterior de maxila. 
 
 
Características Histopatológicas 
o Estrutura gelatinosa e frouxa do mixoma é obvia 
o Tumor é composto por células casualmente arranjadas de formato estrelário, fusiforme ou 
arredondado, em um estroma abundante, frouxo e mixóide, que contém somente algumas fibrilas 
colágenas. 
 
o A substância fundamental é composta por glicosaminoglicanos, principalmente o ácido hialurônico e o 
sulfato de condroitina. 
 
o Pequenas ilhas de restos epiteliais odontogênicos de aspecto inativo podem ser evidenciados dispersas 
na substância fundamental mixóide. 
 
o O tumor pode apresentar uma tendência maior à formação de fibras colágenas; tais lesões são, por 
vezes, designadas como fibromixonas ou mixofibromas. 
 
o Diagnóstico diferencial microscopicamente: outras neoplasias mixoides dos ossos gnáticos (raro 
fibroma condromixoide ou neurofibroma mixóide) 
 
o Alterações mixoides em um folículo dentário aumentado ou a papila dentária de um dente em 
desenvolvimento podem ser microscopicamente semelhantes a um mixoma 
 
 
 
 
Mixoma Odontogênico. Um tumor frouxo, mixomatoso, pode ser visto preenchendo os espaços medulares 
entre as trabéculas ósseas. O detalhe mostra as células de forma estrelada e as finas fibrilas colágenas. 
 
Tratamento 
o Pequenos mixomas são tratados através da curetagem, no entanto, reavaliação cuidadosa deve ser 
feita periodicamente durante pelo menos cinco anos 
 
o Lesões maiores, ressecções mais extensas podem ser necessárias, uma vez que os mixomas não são 
encapsulados e tendem a infiltrar o osso adjacente 
 
o Índices de recidiva em diversos estudos possuem uma média de aproximadamente 25%