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Alimentos na nutriçao animal

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FIT – Faculdade Integradas de Taguaí
Taguaí 15 de setembro de 2021
Disciplina de Nutrição animal
Estudo dos alimentos na nutrição animal
Conceito de nutrição animal
O termo nutrição animal é definido pelo conjunto de processos em que um organismo vivo digere ou assimila os nutrientes contidos nos alimentos ingeridos, usando-os para seu crescimento, manutenção, reparação dos tecidos corporais e produção.
Em animais domésticos, destinados a produção, a nutrição animal será a responsável por contribuir com a elaboração de produtos (produção de leite pela vaca, produção de ovos pelas galinhas ou deposição de gordura pelos animais de corte).
O valor de toda substância considerada alimento é baseado em seu teor de nutrientes, daí a importância da nutrição. Todo nutriente é definido como constituinte, ou grupo de constituintes dos alimentos, de igual composição química geral.
Considerando esta ciência, a base da nutrição animal procura considerar primeiramente os nutrientes e depois os alimentos. Assim os técnicos da nutrição animal (zootecnistas, veterinários e agrônomos) precisam pensar essencialmente nos nutrientes para depois pensar nos alimentos que os integram.
E esses nutrientes são muitos. Atualmente os conhecidos pela ciência consistem em pelo menos:
· 12 aminoácidos essenciais e suas inter-relações com os demais;
· 17 vitaminas;
· 15 ou mais minerais, ácidos graxos, glicídios.
Há ainda outros fatores que ainda nem foram totalmente identificados.
Por isso, cabe aos profissionais da nutrição conhecer profundamente as características e necessidades de cada espécie e categoria animal, formulando a nutrição mais completa que atenda às suas exigências nutritivas.
Estas necessidades passam, prioritariamente pelas necessidades metabólicas dos animais, que veremos a seguir.
Necessidades metabólicas dos animais de produção
Usualmente, na nutrição animal, o entendimento das necessidades metabólicas da categoria animal é parte fundamental. 
Essas necessidades irão variar conforme muitas variáveis, tais como:
· Categoria animal;
· Raça;
· Tamanho;
· Capacidade produtiva;
· Capacidade reprodutiva;
· Nível de produção
· Estagio de crescimento
· Ambiente
Além disso, entender as funções da nutrição animal dentro do sistema produtivo também é parte fundamental que separam o sucesso do fracasso na alimentação dos animais.
Dentre essas funções principais, pode-se citar:
Mantença
Representa a quantidade mínima de cada nutriente no objetivo de promover as funções orgânicas básicas do organismo animal, prevenindo qualquer problema ou disfunção metabólica que possa ocorrer. Estas funções são:
· Produção de calor para manter a temperatura corporal;
· Energia para as necessidades internas do animal, caso da respiração, circulação, etc.;
· Movimento mínimo; 
· Reparo dos tecidos, órgãos e estruturas.
Crescimento
Nutrientes balanceados serão fundamentais para que o animal cresça e se desenvolva no máximo da sua capacidade genética e ambiental.
Geralmente, proteínas e macro minerais são importantes neste processo de crescimento, pois fazem parte da estrutura do corpo. 
Porém, tanto a energia quanto outros nutrientes também são importantes para construir a estrutura do animal.
Devemos entender também que o processo de crescimento se torna bastante crítico quando o animal é destinado a desempenhar outra função de forma conjunta, como trabalho ou lactação. Assim, o crescimento será sacrificado em benefício dessas funções.
Reprodução
Devemos ter a ciência que para a reprodução os animais muito obesos ou magros excessivamente terão sua eficiência reprodutiva diminuída.
Daí a importância de conhecer o escore de condição corporal dos animais para que tenham melhores porcentagens de sucesso reprodutivo. O escore por sua vez, será controlado via nutrição animal.
Trabalho
Para o trabalho, a energia será bastante requerida, porém outros nutrientes também terão sua importância, caso da água para a transpiração, por exemplo.
Lactação
Comparada com as prenhes, a demanda nutritiva da lactação é muito maior. As vacas, por exemplo, devem receber uma dieta alimentar que possa permitir a maior ingestão de nutrientes possível, evitando que percam muito peso e tenham sua vida reprodutiva comprometida.
Engorda
Para o metabolismo dos animais, a engorda é, em grau de importância, a necessidade menos importante.
Por isso, na formulação das rações deve haver o entendimento que o corpo primeiramente preencherá todas as outras exigências e somente depois se preocupará em catalisar nutrientes para a engorda.
Alimentos utilizados na nutrição animal
	Os alimentos indicados na nutrição animal estão divididos entre alimentos concentrados e volumosos.
Alimentos volumosos
Alimentos volumosos são aqueles que apresentam em sua composição um teor de fibra bruta (FB) maior que 18% na matéria seca (MS).
Os alimentos volumosos são classificados em: volumosos secos exemplos: fenos e palhas e volumosos aquosos exemplos: silagens e capim verde.
Os alimentos volumosos mais utilizados nos sistemas de produção de leite e produção de carne são as pastagens, as silagens de milho, sorgo ou capim e as capineiras de cana-de-açúcar e capim elefante. 
A composição química dos alimentos, principalmente dos volumosos, muda muito em função do solo, clima, época do ano, nível de adubação, etc., sendo ideal que o produtor envie os alimentos para análise. 
PASTAGENS
Definição: um tipo de unidade de manejo de pastejo, fechada e separada de outras áreas por cerca ou outra barreira, e destinada à produção de forragem para ser colhida principalmente por pastejo. 
As pastagens tropicais, quando bem manejadas, têm potencial de produção de leite entre 08 e 14 kg/vaca/dia. O valor nutricional das pastagens é muito variável, pela diferença entre as espécies e a idade em que é consumida (estágio de desenvolvimento). 
O manejo intensivo da pastagem melhora muito o ponto de corte (idade), oferecendo aos animais um alimento de melhor qualidade, reduzindo os custos de suplementação ou mantendo animais de produção exclusivamente a pasto. 
As pastagens mais utilizadas são as do gênero Cynodon (Tifton, Coast-cross e Estrela africana), Pennisetum (Napier), Brachiaria (B. decumbens, B. brizantha, B. Humidícola e B. ruziziensis) e Panicum (Tanzânia e Mombaça).
Devem-se escolher sempre as variedades que mais se adaptam à região e ao manejo desejado, visando ao máximo de produção aliado ao máximo valor nutritivo. Na colheita de amostras para envio ao laboratório, no caso de pastagens, deve ser feito o corte do capim simulando o corte pelo animal. 
Tifton
O Tifton exibe um elevado potencial produtivo, associado a um alto valor nutritivo, sendo, nesse sentido, considerado uma das gramíneas mais difundidas no mundo, especialmente em condições tropicais e subtropicais de cultivo, necessitando de um manejo diferenciado para que as suas características produtivas sejam expressas no seu máximo.
Com boa fertilidade de solo e manejo adequado, o Tifton comumente proporciona produção de matéria seca superior a 28 t de MS/ha/ano, com valor nutritivo que pode ser considerado bom, ao redor de 11 a 16% de PB e 58 a 65% de digestibilidade.
Coast croos
Essa gramínea e perene e não rizomatosa, de crescimento prostrado com alta resistência ao pastejo e pisoteio. 
Desenvolve-se bem em regiões com precipitações de 635 até 1700 mm anuais, mas não suporta alagamento. Cresce em temperatura de até 5ºC, sobrevivendo em condições de – 2ºC.
É muito recomendada para fenação e, para pastejo direto com eqüinos, ovinos e vacas leiteiras. É possível conseguir-se lotações de 2 UA/ha nas águas e de 1.5 UA/ha quando irrigada na seca. 
Tem-se conseguido produções de leite de até 15 litros/vaca/dia sem suplementação. No Cerrado, consegue-se produzir de 20 a 23 t de ms/há/ano de feno com18% de proteína bruta e 62% de digestibilidade. 
Brachiarias
O capim brachiaria foi introduzido no Brasil como forrageiro e é um dos mais populares no país. Esse capim tem grande número de espécies, cada um com qualidades específicas.Para te ajudar a escolher o tipo ideal para sua propriedade, selecionamos abaixo as principais características das espécies de capim brachiaria.
Com boa fertilidade de solo e manejo adequado, as brachiarias comumente, com valor nutritivo que pode ser considerado bom, ao redor de 5 a 8% de PB e 70 a 75% de digestibilidade e fibras.
Espécies de capins brachiaria
Brachiaria Brizantha
	O capim Brizantha é indicado na produção para pastejo e possui boa adaptação em solos arenosos de média fertilidade, produção de forragem de melhor qualidade, maior acúmulo de folhas, melhor desempenho animal em relação ao capim-xaráes e capim-marandu, maior tolerância à umidade que o capim-marandu e maior resistência a cigarrinhas das pastagens (Deois e Notozulia).
Produção de matéria seca em média de 26,5 t de MS/ha/ano
Brachiaria Decumbens
O capim Brachiaria Decumbens possui ciclo vegetativo perene e forma de crescimento decumbente. Adapta-se bem a solos de média a baixa fertilidade, requer precipitação anual em torno de 1000 mm, apresenta média resistência ao frio, boa tolerância a sombreamento, baixa tolerância a solos encharcados e é altamente susceptível à cigarrinha das pastagens. Produção de matéria seca na média de 20,3 t de MS/ha/ano
Brachiaria Humidicola
O capim Brachiaria Humidicola, gramínea tropical, perene e de crescimento semi-ereto a prostrado. O Humidícola vegeta muito bem no período seco, é tolerante à cigarrinha das pastagens e o estabelecimento pode ser feito por semente ou por mudas.
Brachiaria Lianero
O capim Brachiaria Lianero, caracterizada pelo ciclo perene, é semi-ereta a prostrada, estolonífera e rizomatosa, tem de 40 a 90 cm de altura e estolões compridos de cor púrpura com pilosidade de cor branca. A gramínea adapta-se bem a solos ácidos e de baixa fertilidade, é tolerante a seca, se recupera bem depois de queimadas e tem boa tolerância à cigarrinha-das-pastagens.
B. Piatã
Entre as espécies de capim brachiaria, o capim Brachiaria Piatã se caracteriza por ser ideal para solos de média e boa fertilidade das zonas tropicais brasileiras. Ele permite a recuperação das plantas e a produção de forragem de boa qualidade no final do período das chuvas e possui mais resistência às cigarrinhas típicas de pastagens que o capim-xaraés.
B. Ruziziensis
O capim Brachiaria Ruziziensis é uma gramínea perene, estolonífera, composta por rizomas curtos, talo piloso, folhas lanceoladas, de cor verde amarelada, inflorescência em forma de raques em fita e plana. É recomendado para pastoreio direto, fenação ou formação de palhada para plantio direto de culturas anuais, como soja e milho. Produção de matéria seca na média de 30,5 t de MS/ha/ano
B. Xaraés
O capim Brachiaria Xaraes é uma gramínea perene, podendo ter cinco conjuntos de cromossomos e alcançando excelente vigor vegetativa e alta produtividade. Ele possui ampla adaptação climática e pode ser recomendada para regiões com 4 a 5 meses de seca e com precipitações de mais de 3.000 mm anuais. Adapta-se a solos ácidos e arenosos, vegeta muito bem em solos arenosos, se destaca em produções de solos com média e alta fertilidade e possui boa adaptação a solos de má drenagem.
Mombaça
O capim-mombaça é uma alternativa para áreas de solo com maior fertilidade, sendo indicada na diversificação das pastagens em sistemas intensivos de produção animal. Sua adoção tem se dado especialmente em áreas de produção de leite e, mais recentemente, em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP). Tem persistência média de seis anos, com produção animal de 15 @/ha/ano. 
A composição do capim mombaça oscila entre 8 a 12% proteína bruta e teor de NDT entre 50 a 55%.
CAPINEIRAS
São espécies de porte ereto, plantadas com a finalidade de corte e trituração para fornecimento aos animais no cocho. 
Atualmente, por adotar o sistema de pastejo rotacionado, sua utilização resume-se na produção para fornecimento na época do inverno ou seca, quando há restrição de volumoso. 
Capim elefante/Napier
É a variedade mais utilizada para corte, conhecida também como capim Napier (Pennisetumpurpureum cv. Napier). Essa forma de utilização tem sido reduzida em função da dificuldade de corte no momento de maior produção e qualidade, e do aumento de custos em relação ao pastejo. Embora aumente seu custo, pode ser utilizada ainda para silagem.
Bastante utilizado no Brasil para alimentação dos ruminantes, o capim-elefante dentro de um período de tempo relativamente curto pode perder seu valor nutritivo, tornando-se muito fibrosa e pouco digestível, energeticamente deficiente alguns autores encontraram valores de proteína bruta (PB) variando de 9 a 14%, FDN entre 60 a 80 % e nutrientes digestíveis totais (NDT) entre 45 a 50 % e produção de matéria seca em torno de 50 t de MS/ha/ano.
Napier/BRS Capiaçu
A cultivar BRS Capiaçu é um clone de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) de alto rendimento para suplementação volumosa na forma de silagem ou picado verde. 
Devido ao seu elevado potencial de produção (50 t/ha/MS/ano), também pode ser utilizada para a produção de biomassa energética. Tem porte alto (até 4,20 metros de altura), se destacando pela produtividade e pelo valor nutritivo da forragem quando comparada com outras cultivares de capim-elefante.
A forragem da planta inteira da cultivar BRS Capiaçu apresenta média de 10% a 6% de proteína bruta aos 70 e 100 dias de crescimento, respectivamente. A silagem de milho normalmente apresenta entre 7% a 8% de proteína bruta e valor energético (nutrientes digestíveis totais – NDT) de 63%; enquanto a silagem de capim-elefante, feita com plantas colhidas com 100 dias, o teor de proteína fica em torno de 5,3% PB e o valor energético em torno de 47% NDT. Assim, a silagem de capim-elefante apresenta menor valor energético e necessita de maior suplementação com concentrados.
Considerando que o custo da silagem de capim-elefante é cerca de 30% do valor da silagem de milho, o seu uso pode ser economicamente vantajoso, mesmo com a maior necessidade de uso de concentrados.
 A BRS Capiaçu apresenta maior produção de matéria seca a um menor custo em relação ao milho e a cana-de-açúcar. A silagem deste capim constitui uma alternativa mais barata para suplementação do pasto no período da seca. Sua propagação ocorre por meio de colmos e apresenta gemas com elevado poder de brotação. Caracteriza-se por apresentar touceiras densas e colmos eretos, o que facilita a colheita mecânica; folhas longas, largas e de cor verde. A cultivar possui boa tolerância ao estresse hídrico, mas é susceptível às cigarrinhas das pastagens. Entretanto, quando a capineira é bem manejada, apresenta boa tolerância ao ataque da praga
Algumas vantagens sobre outros volumosos:
· Produz 50 toneladas de matéria seca hectare/ano;
· Média de 30% a mais em relação às demais cultivares;
· Produção de 300 t/ha/ano de Matéria Verde em três cortes anuais;
· Potencial de produção três vezes superior a produção da biomassa obtida com o milho e sorgo;
· Quantidades totais de Proteína Bruta e NDT são maiores que aquelas obtidas pelo milho, cana-de-açúcar e sorgo, em razão a maior produtividade
Cana-de-açúcar
 Essa é a cultura mais utilizada nos dias de hoje, visando oferecer alimento em quantidade e qualidade para a época do inverno, em que há restrição na produção de volumoso. É um alimento muito rico em energia (açúcar) e pobre em proteína (que é corrigida com adição de uréia). 
Ela tem o máximo de produção em quantidade e qualidade, justamente no período seco, sendo o volumoso mais econômico nessa época. Bem conduzida, podem atingir produções superiores a 100 ton./ha, mantendo assim mais de 10 UA/ha.
A cana-de-açúcar apresenta níveis de 2 a 3 % de proteína bruta, 3,2 a 3,7% para matéria mineral, e valor médio de 58,9% de nutrientes digestíveis totais – NDT.
SILAGENS
As silagens de milho e sorgo apresentam potencial menor que as pastagens bem manejadas, devido ao baixo teor de proteína. 
São alimentos mais equilibrados que a cana-de-açúcarem níveis de proteína, energia e minerais, porém apresentam um custo superior e uma produtividade menor por unidade de área. 
Mesmo com a necessidade de uma adição maior de concentrado no uso da cana-de-açúcar, normalmente o custo da dieta total com silagem tem sido maior. São muito utilizadas em sistemas de confinamento, em que as vacas recebem o alimento no cocho.
 As silagens de capim também podem ser utilizadas como forma de aproveitamento do excedente de pastagem, que ocorre no verão, para ser fornecido no inverno. No caso de análise bromatológica de silagem, devem ser retiradas amostras de pelo menos 3 pontos da faixa do silo a ser utilizada, evitando material próximo da lona ou do chão.
Silagem de milho
Dentre os alimentos forrageiros disponíveis ao produtor Rural que podem ser conservados (ensilados), temos a silagem de planta inteira de Milho como a mais difundida para alimentação de bovinos de leite e corte, por apresentar uma elevada produção de matéria seca (MS), boa estabilidade na armazenagem em vários tipos de silos, alta palatabilidade, baixo poder tampão e uma excelente fonte de energia (amido). 
A importância da silagem de milho em um planejamento forrageiro deve-se à segurança que um alimento conservado de alta qualidade confere a um sistema de produção.
A composição da silagem de milho oscila 8% a 12 % proteína bruta e pode-se estimar o NDT das silagens em torno de 70%.
Silagem de sorgo
O grão de sorgo apresenta composição semelhante à do milho, com menor teor de energia e maior de proteína (9 a 13%), e tem como limitação o tanino, que diminui a digestibilidade e o consumo.
 A concentração de tanino varia conforme a variedade. É recomendado para vacas leiteiras em até 100% de substituição ao milho, devendo ser oferecido triturado ou moído, devido à baixa digestibilidade do grão inteiro.
A composição da silagem de milho oscila 6% a 10 % proteína bruta e apresentam valor médio de nutrientes digestíveis totais NDT para silagem de sorgo na média de 53,5%.
FENOS
	São alimentos desidratados no seu ponto de maior vigor, são de fácil armazenamento e têm um custo maior. Geralmente são fornecidos para animais mais exigentes ou que apresentam baixo consumo, como bezerras e vacas de altíssimas produções. 		Em pequenas propriedades, pode-se desidratar a forragem em lonas plásticas, em terreiros ou no próprio campo de produção, sendo viável na utilização do excedente de pastagem que ocorre no verão. Para análise do feno deve ser amostrado em torno de 3% da quantidade existente, retirando as amostras da parte interna.
 Esta amostra é colocada num saco plástico limpo, identificada e levada ao laboratório. No caso de pastagens, silagens e capineiras, não sendo possível encaminhar para o laboratório no mesmo dia, as amostras devem ser congeladas para envio posterior.
ALIMENTOS CONCENTRADOS
A utilização de alimentos concentrados visa suprir as deficiências nutricionais dos volumosos e aumentar a produção de leite das vacas e também ganho de peso para animais de corte. 
Muitas vezes as vacas em lactação e animais em crescimento precisam receber uma alimentação suplementar, normalmente através de alimentos concentrados. 
O concentrado para vacas em lactação deve apresentar de 18 a 22% de PB e mais de 70% de NDT, na base de 1 kg de concentrado para cada 2,5 kg de leite produzido. Sabendo que pastos tropicais conseguem suprir produções entre 8 a 14 kg/dia/vaca, esta suplementação concentrada somente será indicada para produções superiores à capacidade do pasto. 
O concentrado para o gado de corte terá uma melhor eficiência nos confinamentos para ganho de peso, ferramenta essa que viabiliza maiores índices de produtividade e lucratividade.
Os concentrados diferem-se dos volumosos por apresentarem menos de 18% de fibra bruta. Os concentrados podem ser energéticos ou protéicos. A mistura de concentrados pode ser feita na propriedade ou ser comprada pronta (concentrado comercial). 
O concentrado comercial tem a praticidade da compra, porém normalmente é mais caro.
Concentrados preparados na propriedade já a mistura de concentrados na propriedade envolve a compra dos ingredientes, o armazenamento e a mistura. 
PROTEICOS
Os concentrados protéicos apresentam mais de 20% de proteína bruta (PB), sendo os mais utilizados: farelo de soja, farelo de algodão e uréia. Outros produtos podem ser utilizados: farelo de girassol, farelo de amendoim e farelo de glúten (refinazil ou promil). 
Soja
 A soja pode ser fornecida na forma de grão cru ou tostada e de farelo. O grão apresenta 42% de PB, mas é pobre em cálcio, vitamina D e caroteno, além de ter como limitações: a) alto teor de óleo (20%), que quando triturado deve ser fornecido rápido para não rancificar; b) presença de uréase, enzima que acelera a hidrólise da uréia no rúmen. ATENÇÃO!!! Não tem sido recomendada a utilização de grão cru e uréia, para evitar problemas de intoxicação pelo aumento de amônia no rúmen.
 O grão é recomendado para bovinos até 20% da ração, desde que o teor de gordura na ração não seja maior que 5%, ou até 2,5 kg/animal/dia. Pode ser fornecido inteiro ou moído. Quando triturado deve ser fornecido rapidamente para evitar rancificação.
 O farelo de soja apresenta 45 a 51% de PB. Não tem restrição de uso, exceto pelo preço. Devido ao alto custo do farelo, recomenda-se substituir parte das exigências protéicas (1/3) dos ruminantes pela uréia e apresenta um valor médio de 70 a 80 % de NDT.
Algodão
O algodão pode ser fornecido na forma de farelo e caroço. O farelo sem casca apresenta 43% de PB na matéria seca e tem limitações de uso devido ao gossipol. O gossipol (alcaloide polifenólico e que é toxico aos monogástricos) e nos ruminantes pode ser destruído pelos microrganismos do rúmen e pelo calor (80%), além de poder ser eliminado pela utilização de variedades com baixa concentração. 
Os ruminantes são relativamente tolerantes ao gossipol. Em vacas leiteiras o gossipol pode causar diminuição da gordura do leite e de sólidos totais e diminuir a fertilidade; em touros pode reduzir a produção de espermatozóides.
 O farelo de algodão com casca, mais recomendado para ruminantes, apresenta de 25 a 38% de PB na MS. É recomendado para vacas leiteiras até 20% do concentrado ou até 4 kg/vaca/dia.
 O caroço de algodão também é uma boa fonte de proteína (25% PB) e é rico em energia devido ao alto teor de óleo presente (24%), assim como o grão. Pode ser utilizado até 15% da MS da ração total, devido ao alto teor de óleo. É recomendado para bovinos em crescimento e vacas leiteiras até 3 kg/animal/dia e não é indicado para touros. É muito utilizado, pelo preço baixo e por ser um alimento rico em fibra.
Em resumo: apresenta um valor médio de 60 a 70 % de NDT e um teor de PB de 28% no farelo de algodão e um teor de PB de 38% no caroço de algodão.
Uréia
	A uréia é fonte de nitrogênio não proteico e apresenta 45% de nitrogênio. Como a proteína tem 16% de nitrogênio, o equivalente proteico da uréia é de 281% (45/16 x 100), ou seja, cada kg de uréia equivale a 2,81 kg de proteína bruta.
As recomendações de utilização são: substituir 25 a 33% da proteína da dieta; 1% da matéria seca da ração ou até 3% da matéria seca do concentrado; ou utilizar no máximo 50 g de uréia para cada 100 kg de peso vivo. 
A Embrapa Pecuária Sudeste preconiza o fornecimento de no máximo 300 g de uréia por animal por dia. Outra forma de utilização de uréia é na mistura com cana-de-açúcar no período seco.
Farelo de Girassol
Farelo de girassol é resultante da moagem das sementes de girassol no processo industrial para extração de seu óleo para consumo humano. Nele é permitida a detecção de cascas de girassol, desde que não ultrapasse o nível máximo estipulado para fibra bruta (15%). É adequado suplemento proteico apresentando boa perecibilidade pelos ruminantes. O teor de proteína bruta varia de 28 a 45%, mas é deficiente em lisina e apresenta um valor médio de 55 a 60 % de NDT.
.
Farelo de amendoim
Farelo de amendoim é cultivado em larga escala em muitos países,inclusive no Brasil, principalmente para ser empregada na alimentação humana, produção de óleo e de manteiga. Da indústria do óleo resulta o farelo, que é um suplemento proteico para alimentação animal. Quando proveniente por processos vindo do amendoim descascado e desticulado, tem seu valor nutritivo muito próximo ao farelo de soja e superior ao do algodão. É pobre em Ca, caroteno e metionina, triptofano e lisina e é rico em niacina e ácido pantotênico. Um sério problema enfrentado neste farelo é sua freqüente contaminação por fungos produtores de micotoxina. 
Quando a estocagem é feita em ambiente favorável de temperatura e umidade, ocorre condição ótima para desenvolvimento de fungos. Seu teor de aflatoxina deve ser declarado para comercialização de no máximo 0,5 ppm.
Apresenta um valor médio de 82 a 88 % de NDT e um teor de PB de 45 a 49%.
Farinha de carne e ossos
Farinha de carne e ossos são produzidas em graxaria de frigoríficos a partir de ossos e com resíduos de tecidos de animais após desossa completa da carcaça de bovinos e/ou suínos. Não deve conter cascos chifres, pelos conteúdos estomacais, sangue e outras matérias estranhas. 
A maior participação de restos de carne em relação ao conteúdo de ossos determinará o teor proteico, de cálcio e de fósforo do produto. Contêm cerca de 50% de PB, sendo aproximadamente 50% não degradada no rúmen. De acordo com a Portaria no. 365 de 03/07/96 do Ministério da Agricultura estão proibidos o uso de farinha de carne e ossos e proteína in natura oriunda de ruminantes nas rações desses animais. Segundo LANA (2000) os teores de proteína bruta variam de 40 a 55%, e a relação Ca:P deve ser de no máximo 2,2:1. Possui P maior que 3,8%.
Refinazil
O farelo de glúten de milho 21 (FGM 21) ou corn glúten feed, de nomes comerciais Refinazil ou Promill, é um subproduto do grão de milho, usado na nutrição animal, sendo este composto da parte fibrosa do grão (parte externa), de parte do germe (após a extração do óleo), de parte do glúten, juntamente com reduzidas quantidades de amido e frações protéicas solúveis, restantes do processamento por via úmida do milho.
 O processo de fabricação do Refinazil continua com várias moagens e a utilização de peneiras e centrífugas, resultando na separação inicial do germe (levado para a extração de óleo do milho) e em seguida do amido e glúten (onde fica concentrada a principal parte protéica do grão de milho). Finalmente, restam as fibras do grão, que é a base do farelo de glúten de milho 21. 
A estas fibras, é adicionada a solução aquosa que foi concentrada e reservada ao final do amaciamento inicial do grão, o que aumenta a concentração protéica do material, pois esta solução contém proteínas solúveis (do grão e dos lactobacilos), além de outros nutrientes solúveis, como amido, minerais, etc. O material é seco, peneirado, podendo ser armazenado para comercialização na forma farelada (como no caso do Refinazil) ou peletizada.
Trata-se, portanto, de um concentrado com boa concentração protéica, alta energia (mais de 93% da energia do milho), bom nível de fósforo e boa quantidade de fibras digestíveis. 
Apresenta um valor médio de 80 a 85 % de NDT e um teor de PB em média de 21 %.
Cevada
Resultante do processo de fabricação da cerveja, a Cevada é um subproduto natural, destinado a alimentação animal que possui características nutricionais importantes para rebanhos leiteiros, rebanhos em confinamento e semi-confinamento e suínos.
Benefícios:
 Com alto valor nutricional e disponível durante o ano todo, este subproduto natural contribui para a redução dos custos de produção na pecuária leiteira e de corte, além de promover aumento na produção de leite e ganho de peso em animais de engorda.
Sua elevada proporção de proteína "By pass" e a composição de sua fibra constituem importantes fatores nutricionais relacionados ao bem estar animal e aumento de índices produtivos, isto em função das características do processo produtivo da cerveja.
Com baixa quantidade de potássio, pode ser introduzido em dietas de animais na fase de pré-parto, evitando assim doenças pós-parto, dentre outros prejuízos correlacionados com a fase, tais como febre do leite e edema de úbere em bovinos de alta produção.
Alimento com excelente palatabilidade, o que favorece o aumento de consumo de alimentos ingeridos diariamente pelos animais.
Alimento regulador das funções ruminais pelo seu poder tampão sobre o pH ruminal, contribuindo com a redução de casos de acidose e laminite em bovinos de média e alta produção. Todas as características deste subproduto natural conferem ao mesmo alto valor nutricional para ser empregado em dietas de bovinos de leite e corte.
Teor de PB de 29 % e teor de NDT de 78 % de energia.
Fornecer de 3,0 a 3,5Kg de cevada para cada 1,0kg de ração concentrada/dia, ou fornecer de 10 a 15 kg de cevada /animal/dia de acordo com o balanceamento da dieta.
O produto deve ser acondicionado em local limpo (silos, tanques e outros recipientes), sem contaminação e protegidos de intempéries para que as características nutricionais dos produtos sejam preservadas. O armazenamento inadequado deste produto pode ocasionar eventuais problemas ao manejo do rebanho.
 
ENERGÉTICOS
Os concentrados energéticos são responsáveis pelo funcionamento do organismo, atuando como combustível para seus diversos processos ou funções, como crescimento e produção. Eles apresentam menos de 20% de proteína bruta, e alto teor de energia, entre 75 e 92% de NDT. Os mais utilizados são milho, sorgo e diversos subprodutos, como a polpa cítrica, a casca de soja, o farelo de arroz, o farelo de trigo, melaço e o farelo de mandioca.
 Milho
 O milho pode ser fornecido na forma de grão cru ou moído, rolão ou MDPS. O milho grão apresenta baixo teor de proteína (9%) e pode ser fornecido para bovinos até 70% da ração e apresenta um valor médio de 85 a 87 % de NDT.
 O milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS) é rico em fibra com valor médio de energia e baixo de proteína (8,5%). É recomendado para ruminantes em crescimento sem restrição. 
Deve-se ter cuidado com acidose pelo alto consumo de milho em vacas de alta produção, mas é recomendável o uso bem moído, a fim de se ter uma maior digestibilidade. ATENÇÃO!!! Quando da utilização de milho grão ou MDPS para vacas leiteiras, deve-se manter o nível de FDN (fibra detergente neutro) da ração acima de 28%.
Sorgo
 O grão de sorgo apresenta composição semelhante à do milho, com menor teor de energia e maior de proteína (9 a 13%) apresenta um valor médio de 75 a 80 % de NDT, e tem como limitação o tanino, que diminui a digestibilidade e o consumo. A concentração de tanino varia conforme a variedade. É recomendado para vacas leiteiras em até 100% de substituição ao milho, devendo ser oferecido triturado ou moído, devido à baixa digestibilidade do grão inteiro.
Mandioca
A raiz fresca tem seu uso limitado devido ao glicosídeo cianogênico, que são convertidos em ácido cianídrico (HCn) no rúmen, sendo tóxico ao animal. A mandioca-brava produz excesso de HCn, mas a secagem das folhas ou da raspa das raízes por 1 dia elimina este efeito. A raspa da mandioca moída (RMCA) é deficiente em proteína (3%) e apresenta um valor médio de 70 a 73 % de NDT e é recomendada para vacas leiteiras em até 100% de substituição ao milho. A mandioca é muito fermentável no rúmen e deve ser utilizada juntamente com a polpa cítrica ou o refinazil, em substituição ao milho.
Farelo de Trigo
 O trigo pode ser fornecido na forma de farelo ou farelinho. O farelinho apresenta 88% de energia, 16% de PB e 8% de fibra (FDN), podendo ser utilizado de 30 a 50% do concentrado para vacas leiteiras. O farelo de trigo apresenta 71% de energia NDT e 18% de PB. O teor de gordura é de 4,5%, podendo levar à rancificação facilmente. Pode ser utilizado para ruminantes sem restrição, desde que o teor de gordura da ração não ultrapasse 5%.
Farelo de arroz
O farelo de arroz apresenta 70% de NDT e 13 a 15% de PB na matéria seca. Apresenta mais de 13% de gordura, que pode se rancificarfacilmente, causando efeito negativo no consumo e destruição das vitaminas A e E. Pode ser utilizado para ruminantes até 20% da ração ou até 5% do extrato etéreo (gordura) na ração. O farelo desengordurado apresenta 18% de PB e 20% de fibra (FDN). Pode ser utilizado para ruminantes sem restrição.
 Polpa cítrica
É formada por casca, bagaço e sementes, é pobre em proteína bruta na média de 6 a7% e fósforo (P) e rica em energia (77% de NDT) e cálcio (Ca). Geralmente é comercializada na forma peletizada, que é um processo mecânico em que ocorre a aglomeração de pequenas partículas através do calor úmido e da pressão de uma prensa de pelete em partículas grandes. Para produção de até 20 litros/leite/dia, pode-se utilizar 100% de polpa; para produções acima de 20 litros/leite/dia, utilizar 50% de polpa e 50% de milho; e para produções acima de 32 litros/leite/dia, utilizar 2 partes de milho e 1 de polpa. A EMBRAPA Pecuária Sudeste sugere um consumo limite de 6 kg de polpa cítrica/vaca/ dia.
Melaço
 Apresenta limitações de uso devido ao nitrato e potássio em excesso, que levam à diarréia, nefrite, etc. Sua utilização é viável quando seu preço estiver abaixo de 65% do preço do milho. É recomendado para bovinos em, no máximo, 15% da MS, mas normalmente é utilizado em 10% do concentrado. Pode ser fornecido para bovinos adultos até 4 kg/animal/dia, após período de adaptação, para evitar acidose. Também aumenta o consumo da ração de bezerros, sendo utilizado em 7%. 
Apresenta um valor médio de 70 a 73 % de NDT e um teor de PB entre 14 a 16 %.
Casca de soja
 A casca de soja corresponde à fina camada que recobre a semente, que é separada do grão antes da extração do óleo. O NDT está próximo ao de forragens de boa qualidade. A fibra da casca de soja possui uma característica bastante interessante para ruminantes quanto à sua fermentação, pois ela mantém o pH ruminal mais estável e evita a produção de ácido lático, ocasionando em um bom poder de tamponamento. Pode-se encontrar casca de soja desidratada e peletizada.
Apresenta um valor médio de 68 a70 % de NDT e um teor de PB entre 9 a11%.

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