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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
FILOSOFIA POLÍTICA E ESCOLA PÚBLICA
Coordenador: Diogo Bogéa
Semestre: 2021-02
Aluno: Walace Alberto Felício Pereira
Polo: Itaguaí
Matrícula: 18112080176
Avaliação a distância – AD1
Pesquise no Texto 1 e explique por que o autor critica o modelo
educacional baseado na desigualdade, na transmissão e no controle.
Resposta:
Ao ler o texto “Ensaio de uma pedagogia da singularidade” de (Prado, 2015) pude me ater a conceitos citados pelo referente autor a críticas sobre o sistema educacional existente. A reflexão e exposição das críticas se dão através de uma ótima citação feita pelo autor quando este, cita o banquete de Platão abordando a transmissão do saber dos mais conhecedores aos menos conhecedores, “Como seria bom, Agaton, se o saber (sophia) fluísse do mais pleno ao mais carente”.
O autor partilha de uma imagem educacional, onde os processo de ensino-aprendizados na sua grande maioria são feitos de forma mecânica e hierárquica, aonde o professor é o único detentor do saber e este repassa aos seus alunos o conhecimento escolar, entretanto, o único poder que o aluno possui é o de não aceitar receber este conhecimento.
Segundo o texto a relação estabelecida entre o professor e o aluno seria uma relação de desigualdade, pois o professor é detento de todo o saber, justificando assim, esta desigualdade a nível de conhecimento. Esta crítica se faz pertinente, pois o sistema de ensino em sua grande maioria, prioriza o saber do professor, colocando-o como o cerne do processo educacional e muitas das vezes valorizando seus métodos impositivos, acentuando assim essa desigualdade, pois os alunos não teriam condições de contrapor o processo educacional ofertado por ele.
 	todavia, os alunos não são elementos concreto de um modelo de educação bancária, ou muito menos como uma tábula rasa, estes possuem conforme diz Paulo Freire, o conhecimento de mundo, eles são indivíduos singulares, formadores de ideias, ideologias, normas entre outros e, por este motivo deveriam ser visto como elementos essenciais no processo de ensino-aprendizagem e não somente como agentes secundários desse processo.
Ao abordar o conceito da transmissão do conhecimento, o autor coloca como crítica a interiorização de conteúdo, ou seja, o professor é o responsável por todo o conhecimento ele seria como o copo do banquete de Platão e seu conhecimento água que escorre no fio conforme diz o texto “como a agua no fio de Socrates”. O autor continua a dizer que esta relação de transmissão é meramente conteudista, ele faz o trabalho que tem que fazer de forma mecânica, heterogênica, neste ponto, o processo fica engessado e muitos alunos passarão a ser avaliados pelo seu desempenho em atividades preestabelecidas, pelas normas das instituições de ensino, contudo. Os alunos deveriam ser únicos no processo e essa singularidade deveria ser respeitada no processo de transmissão do conhecimento, pois o professore pode trabalhar de forma individual com cada aluno que possui, valorizando também os conhecimentos de mundo de cada estudante.
O modelo de controle é criticado tendo em vista os meios e processos utilizados para controlar o processo educacional. Provas, testes, resumos, quaisquer formas avaliativas com caráter mensurativo, quantitativos são elementos de uma pedagogia do medo. Em muitos dos casos tais resultados avaliativos jamais terão condições qualitativas, sociológicas, filosóficas de dizer o real potencial dos alunos, logo, a utilização destas ferramentas didáticas só serve para aumentar a desigualdade dos saberes e piorar a relação professor e aluno.
Diante do exposto, as críticas feita por Prado (2015), são elementos que norteiam o sistema educacional. A educação ofertada pelo Estado é uma educação tecnicista e por este motivo os resultados quantitativos é o que importar, mensurar, medir um conhecimento, é essencial na prática do professor, pois através destes ele guia seu processo educacional, entretanto, a valorização dos saberes de cada aluno devem ser elementos inserido no processo de ensino-aprendizagem, a relação professor-aluno pode ir além de mera transmissão de saberes escolares, mas antes, juntar o saber de mundo dos alunos com a prática docente é o cenário certo de sucesso para os envolvidos nesses processos.

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