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Falsos Cognatos: Palavras Enganosas

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Letras - Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Inglesa
VINÍCIUS COLIN AZI GONÇALVES DA SILVA
produção textual
Taquara
2021
VINÍCIUS COLIN AZI GONÇALVES DA SILVA
produção textual
Trabalho apresentado à Anhanguera, como requisito parcial à aprovação no 6º semestre do curso de Letras - Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Inglesa.
Taquara
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	7
REFERÊNCIAS	8
INTRODUÇÃO
Ao começar a aprender inglês, podemos perceber que algumas palavras possuem grafia e significado semelhantes ao português, essas são palavras cognatas. Como podemos exemplificar, para ficar mais fácil de entender, com as palavras: Problem e Problema. Como você pode perceber, essas palavras são parecidas e possuem definições parecidas, e. Problem, que, em inglês, e Problema, em português, significam uma situação que causa dificuldade.
Entretanto, apesar da grafia parecida, algumas palavras em inglês possuem o significado totalmente diferente em português (lembrando que isso pode acontecer em qualquer idioma). Essas palavras são chamadas de falsos cognatos, ou também de false friends, na língua inglesa. Palavras como Pretend e Intend, podem causar confusão durante a tradução. Pretend, por exemplo, tem a grafia muito próxima a de Pretender, mas na verdade significa fingir. Intend, que é a palavra em inglês que traduz pretender, já tem a grafia parecida com as palavras intender e entender.
Diante do interesse dos alunos sobre as palavras da Língua Inglesa que podem ser encontradas na Língua Portuguesa/Brasileira com o mesmo ou diferentes significados, a professora Beatriz decidiu realizar uma pesquisa sobre o assunto. Por meio dessa pesquisa, a professora Beatriz espera poder esclarecer aos alunos o porquê dessas ocorrências, abrangendo a semântica das palavras e seus usos culturais.
7
Nessa Produção Textual Interdisciplinar, nos colocaremos na situação da professora Beatriz e elaboraremos um texto dissertativo que contemple a aprendizagem de palavras cognatas e falsos cognatos do Inglês/Português.
DESENVOLVIMENTO 
Os falsos cognatos também são conhecidos como falsos amigos — termo mais adequado para alguns especialistas. Como o nome já diz, eles fingem serem amigos, contudo, acabam se tornando inimigos em algumas situações. Enfim, são palavras muito parecidas com as que usamos em português, mas com significados bem diferentes quando traduzidas.
Linguisticamente falando, os cognatos (não os falsos, neste caso) são aquelas palavras que têm a mesma origem e podem ser parecidas em diferentes línguas. Assim, elas apresentam o mesmo significado. Bem diferente dos nossos temidos “falsianes”, que precisamos conhecer para não usarmos de forma incorreta. False friend é o que em português chamamos de falso cognato, são muito comuns na língua inglesa quando quem está estudando é um aluno brasileiro. Eles são nossos inimigos no processo de aprendizagem.
Muitas vezes quando estamos estudando inglês nos deparamos com várias palavras em inglês muito similares a palavras em português. Embora a língua materna do inglês tenha sido a Anglo-saxônica, o latim também teve influência na formação da língua inglesa, devido a isso, algumas palavras possuem a escrita parecida tanto no inglês como no português, algumas com o mesmo significado e outras com o significado completamente diferente. Podemos perceber essas diferenças nos exemplos que se seguem.
Por meio de leituras sobre os falsos cognatos, mais conhecidos como “falsos amigos”, observamos que há familiaridade com a língua portuguesa. Contudo, essa impressão inicial é passageira, quando verificamos o significado dessas palavras na língua inglesa, resultando em um vocábulo totalmente diferente.
Sobre a questão do significado, Bugueño afirma que os falsos cognatos são “duas unidades léxicas de duas línguas que apresentam uma convergência fonológica total ou parcial, mas uma divergência de significado, que pode ser total ou parcial”. Nas palavras do autor, percebemos que ele evidencia essa divergência de significados, esclarecendo que pode ser total ou parcial.
No Brasil os falsos cognatos recebem também a denominação de heterossemânticos, utilizado por Nascentes em seu livro Gramática para uso de Brasileiros, publicado em 1939, onde aponta palavras semelhantes com os significados distintos. Enquanto nas pesquisas hispânicas e europeias ficou conhecido como “falsos amigos”. Enfatizamos ainda a definição de faux-amis mencionada por Bugueño, acentuando que essa expressão tem origem francesa, seguindo princípios da Linguística Aplicada, explicando que esse fenômeno linguístico envolve aspectos externos e internos da linguagem.
Na origem dos falsos cognatos Bugueño aponta três causas importantes, sendo que a primeira diz respeito às duas unidades léxicas, já sublinhada. As outras possíveis causas referem-se a duas unidades de línguas com base etimológica e com o passar do tempo adquire um novo significado. E a última trata-se de um problema fonológico, partindo da homonímia. Assim, podemos assinalar que a origem dos falsos cognatos também está relacionada a uma perspectiva diacrônica. Para Sabino os falsos cognatos apresentam essas divergências de significado “devido a evoluções de cunho fonético ao longo do tempo, em unidades lexicais idênticas ou semelhantes”. A autora considera essa discrepância de significados dos falsos cognatos por meio de fenômenos linguísticos, salientando os fonéticos.
Coelin discorre sobre o problema dos falsos amigos e problematiza: problema da existência dos falsos amigos é que estes podem numa tradução descontraída ou menos cuidadosa, comprometer o conteúdo semântico de um determinado enunciado e em consequência o ato comunicativo. Dessa forma, o problema dos falsos amigos torna-se uma armadilha na interpretação de um texto, pois muitas vezes causa um engano no aprendiz devido o verbete ter semelhanças na grafia com a língua materna, embora o significado sempre diferente.
É importante você conhecer os falsos cognatos em inglês, para que você tenha maior entendimento, e claro se expresse melhor no idioma, tendo a certeza que de fato está falando aquilo que você realmente quer dizer. O número de falsos cognatos em Inglês é imenso.
A questão é que muitos estudantes de Inglês não dão a devida importância para falsos cognatos em Inglês e por causa disso acabam se confundindo se deparam com algum falsos cognatos muito conhecidos da língua inglesa. Por isso deve-se aprender Inglês com false friends e memorizá-los. Do contrário, como dissemos, as chances de ser vítima de um deles em um dado primeiro contato passa a ser relevante.
A probabilidade de nos confundirmos com falsos cognatos diminuem conforme expandimos nosso vocabulário. Existem várias formas para ampliar nosso vocabulário na língua inglesa, através da leitura, assistindo filmes e séries, ouvindo músicas, o vocabulário mais extenso nos dá mais segurança para se expressar e facilita o entendimento do texto ou conversa em que surjam esses termos.
Existe um grande espaço do uso das tecnologias atuais para o aprendizado dos falsos cognatos e conjuntamente o aumento do vocabulário. Vem sendo cada vez mais usada a internet e seu fácil acesso a conteúdos digitais no aprendizado da língua inglesa.
Uma das dicas mais sugeridas para aprender ou aprimorar o inglês é ouvir músicas, já que é um entretenimento de que todos gostam, e buscar saber o que as canções falam. O bom da música é que nela há linguagem coloquial e uso de expressões e gírias. Porém, é importante optar por aquelas em que o inglês esteja correto.
Existem duas formas de aprender inglês com séries e filmes. A primeira é a de pesquisar sites na Internet que disponibilizam seriados e filmes com as legendas em inglês e em português ao mesmo tempo, para que você consiga entender a estrutura da frase e traduzi-la em um mesmo momento. Outro jeito é o de assistir ao episódio ou filme eminglês e com legendas em português, para que você consiga contextualizar a história e os diálogos que acontecem.
Livros e histórias em quadrinhos são ótimas ferramentas para o aprendizado. Desde a era de ouro nos anos 30, muitos professores e educadores apostam nas histórias de super-heróis para trabalhar conceitos de história, biologia e até matemática. E é claro que ganhar confiança no inglês é uma parte natural da leitura, né? Seja para crianças ou adultos, as comics e os livros conversam com todo tipo de público.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O problema dos falsos cognatos é que eles costumam enganar muita gente. Normalmente olhamos para elas e nos baseando em nosso conhecimento de língua mãe, automaticamente somos levados a pensar que aquela palavra só pode significar “o que esperamos que ela signifique”.
Na elaboração deste trabalho pude verificar a necessidade de conhecer os falsos cognatos existentes entre a língua portuguesa e língua inglesa. O estudo dos falsos cognatos necessita de uma atenção especial, sendo que estes só são aprendidos e conhecidos através da exposição dos mesmos. O foco no vocabulário se mostra essencial na aprendizagem nesse tópico.
O uso da tecnologia para facilitar a aprendizagem nesse tema se mostra muito eficiente, tendo em vista que o aumento do vocabulário pode se dar de várias formas, o uso da internet pode dar acesso aos alunos de músicas e letras de músicas, filmes e séries legendadas, textos livros e quadrinhos em inglês, os quais podem aumentar o vocabulário do aluno de forma divertida.
REFERÊNCIAS
BUGUEÑO, M. F. V. Os dicionários de falsos amigos. Pelotas: Editora Universidade Católica de Pelotas, 2003.
CEOLIN, Roberto. Falsos amigos estruturais entre o português e o castelhano. In: Revista Philologica Românica, 2003. pp. 39-48.
MALDANER, Laíra de Cássia B. Ferreira; CASTIGLIONI, Ana Claudia; BARBOSA, Selma Maria Abdalla Dias. Falsos Cognatos: O Tratamento dos Verbetes nos Dicionários Longman e Oxford. Araguaína: Entreletras, 2018.
SABINO, M. A. Falsos cognatos, falsos enganos? Desfazendo a confusão teórica através da prática. ALFA, São Paulo, 2006.
SOBRENOME, Nome. Título do livro. Local de edição: Editora, ano da publicação.
SOBRENOME, Nome (do autor do capítulo). Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome (Org.). Título do livro. Local de edição: Editora, ano de publicação. p. (página inicial) - (página final do capítulo).
SOBRENOME, Nome. Título do Artigo. Nome da revista, Local de edição, v. 1, n. 10, p. (página inicial) - (página final), ano da publicação.
SOBRENOME, Nome. Título do texto da internet. Disponível em: https://www. Acesso em: 24 jul. 2020.

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