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BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: Clínica Cirúrgica de Grandes Animais PROFESSOR (A): Vinícius Tenório Máximo RESUMO: DESCORNA CIRÚRGICA EM BOVINO E ORQUIECTOMIA EM EQUINO. Larissa Feitosa dos Santos BARBALHA-CE 2021 Descorna cirúrgica em bovino • Definição: é a retirada do processo cornual. • Indicações: manejo, convívio, bem-estar, anormalidades naturais adquiridas, fraturas e estética. • Tranquilização: Xilazina 0,05 mg/kg É mais cruenta e trabalhosa, remove o processo cornual e o osso que invadiu o processo cornual; tem que serrar o osso para remover o corno. A descorna evita disputa de território. Consegue fazer com o animal em decúbito utilizando a xilazina para conter. Na contenção tem que tomar cuidado para não lesionar o nervo radial. • Posicionamento: membros anteriores para frente. • Tricotomia: ampla. • Antissepsia: do local da cirurgia indo em direção a periferia e faz a assepsia do chifre. • Anestesia: lidocaína (com ou sem vasoconstritor), nervo cornual (10ml) + infiltrativa circular (10ml). Faz a anestesia local no nervo cornual (ramificações do nervo zigomático temporal), usa de 5 a 10ml no nervo cornual e uma infiltrativa circular ao redor da base do corno. • Materiais: Serra, pinças hemostáticas, backaus, fio inabsorvível, fio de serra, anestésicos, agulha, fio, tesoura, bisturi e etc. • Técnica cirúrgica - Incisão da pele: elíptica envolvendo a base do chifre ou linha reta circundando o chifre. - Eminência nucal partindo para direção lateral (5cm abaixo do corno). - Divulsionamento do subcutâneo. - Ressecção do corno: serra ou fio de serra. - Síntese de pele: fio inabsorvível, poliamida ou algodão. - Padrão de sutura: simples separado, festonada, Wolf ou grampo metálico. Faz a incisão de pele da iminência nucal em direção lateral, pode ser incisão elíptica ou reta circuncidando a base do chifre. Na incisão eliptica deixa uma cicatriz mais uniforme, essa incisão sai da iminência nucal, circunda próximo do chifre e vai até a base do chifre, depois faz uma segunda incisão encontrando a primeira. A incisão em linha reta sai da iminência nucal e vai em direção ao chifre, depois, traça mais uma incisão de encontro com a primeira. Feita a incisão, é realizado o divulsionamento, é importante para liberar a pele e facilitar a sutura. Faz a ressecção do corno com a serra ou fio de serra. Fio de serra encaixa no espaço divulsionado e faz a ressecção. Após a retirada do corno, pode fazer a aplicação de antibiótico ne seio frontal, com isso, diminui os riscos. A sutura a pele é feita com fio inabsorvível, a não ser que o proprietário não faça a retirada depois. O náilon é o mais utilizado (pode usar o náilon de pesca esterilizado), algodão geralmente causa mais reações. O padrão de sutura separado Wolf é mais comum, a festonada pode fazer interrompido. • Pós-operatório: aplicações de repelente, antibióticos, limpeza da ferida cirúrgica (degermante, iodo, pomada repelente para evitar miíase), retirada dos pontos de 10 a 15 dias. Orquiectomia em equino • Definição: remoção cirúrgica de um ou ambos os testículos. • Indicações: diminuir agressividade por abaixar os níveis de testosterona, evitar prenhez indesejada, facilitar o manejo, patologias testiculares, animais criptorquidas. • Anestesia: xilazina a 2%, bloqueio local com lidocaína. Sempre fazer anestesia local na linha de incisão. • Posicionamento: decúbito/estação. • Antissepsia: fazer a antissepsia do local. • Materiais: bisturi e emasculador. • Técnica cirúrgica - Incisão da pele paralela à rafe. - Não é realizada a incisão da túnica vaginal. - Exteriorização das estruturas. - Emasculação sobre a túnica vaginal, no funículo espermático e no plexo pampiniforme, fazendo a preensão com o emasculador por 10 minutos. - Fazer a secção para a retirada dos testículos. - Observação: fazer um testículo de cada vez. • Pós-operatório: curativo, antibioticoterapia, anti-inflamatório, exercícios como tirar o animal para andar diminui o edema e ajuda a drenar.
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