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Atividade Objetiva 2_ Teoria Literária

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Atividade Objetiva 2
Entrega 16 abr em 23:59 Pontos 1 Perguntas 5
Disponível 10 fev em 0:00 - 16 abr em 23:59 2 meses Limite de tempo Nenhum
Tentativas permitidas 2
Instruções
Este teste foi travado 16 abr em 23:59.
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MANTIDO Tentativa 2 3 minutos 1 de 1
MAIS RECENTE Tentativa 2 3 minutos 1 de 1
Tentativa 1 6 minutos 0,8 de 1
Pontuação desta tentativa: 1 de 1
Enviado 13 abr em 22:24
Esta tentativa levou 3 minutos.
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que
você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 1
Leia os textos a seguir:
No meio do caminho tinha uma pedra 
tinha uma pedra no meio do caminho 
tinha uma pedra 
no meio do caminho tinha uma pedra. 
 
Nunca me esquecerei desse acontecimento 
na vida de minhas retinas tão fatigadas. 
Nunca me esquecerei que no meio do caminho 
https://famonline.instructure.com/courses/13019/quizzes/47421/history?version=2
https://famonline.instructure.com/courses/13019/quizzes/47421/history?version=2
https://famonline.instructure.com/courses/13019/quizzes/47421/history?version=1
tinha uma pedra 
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
 
DRUMMOND, Carlos. Alguma Poesia. In:
http://algumapoesia.com.br/drummond/drummond04.htm
(http://algumapoesia.com.br/drummond/drummond04.htm) . Acesso em: 28 de agosto
de 2019.
 
CAMINHO PORTUGUÊS DE SANTIAGO
O caminho Português de Santiago é certamente a melhor opção para
um português ou brasileiro que queira peregrinar a Santiago de
Compostela. Todo o caminho está repleto de marcas que os nossos
antepassados que peregrinaram ao túmulo do apóstolo foram
deixando ao longo do trajeto.
Percorri este caminho a partir da cidade do Porto em Maio de 2009, e
em resultado disso tenho alguma informação dispersa pelo site. Vou
tentar criar aqui uma página que permita um mais fácil acesso a essa
informação, para todos aqueles que querem seguir o Caminho.
Não vai encontrar aqui um guia exaustivo do caminho de Santiago,
mas sim pequenas páginas com o essencial que fui recolhendo ao
longo da minha peregrinação.
Disponível em: https://dobrarfronteiras.com/guia-caminho-portugues-santiago/
 (https://dobrarfronteiras.com/guia-caminho-portugues-santiago/) . Acesso em: 28
de agosto de 2019. Adaptado.
 
Considere estas afirmações:
 
I. Apenas o primeiro texto pertence ao universo da poesia, dado que é
uma mensagem com ritmo próprio, e cuja informação remete a si
mesma, realizando com isso a função poética. O segundo é tão
somente um texto informativo.
 
II. Ambos os textos podem ser considerados poéticos porque trazem
indícios de alguma pessoalidade, presentes no tom e nas desinências
http://algumapoesia.com.br/drummond/drummond04.htm
https://dobrarfronteiras.com/guia-caminho-portugues-santiago/
de primeiras pessoas (Nunca me esquecerei no primeiro texto;
percorri, no segundo).
 
III. A função referencial está presente em todas as mensagens, sem
exceção. Por isso se apresenta também no primeiro texto, mas não é
ali sua função principal. No segundo texto, a função referencial é
elemento dominante.
 
Está correto o que se afirma em:
 III, apenas. 
 II, apenas. 
 I e III, apenas. Correto!Correto!
Esta alternativa está correta, pois apenas as afirmações I e III
estão corretas.
A primeira afirmação está correta: “No meio do caminho” parece
adotar uma linguagem comum, mas apresenta algumas
surpresas. Realmente esse é um texto com ritmo próprio, diverso
de mensagens coloquiais. As repetições de palavras não são
casuais. Seu propósito é reiterar um grande acontecimento. Essa
grandeza não é dita diretamente, mas na insistência com que o
“eu-lírico” insiste em repetir a mesma coisa. Tanto é que após a
alteração de vocabulário presente nos versos 5 e 6 não muda o
padrão da mensagem: os últimos versos repetem como um
espelhamento os iniciais. A função poética está plenamente
realizada ali: que caminho é esse? Aonde leva? Isso o texto não
informa, porque ele está tratando da vida, palavra que aparece no
6º verso. E Drummond não escolheu essa frase à toa, mas
reporta-se ao primeiro verso um poema famosíssimo: A divina
comédia, de Dante (“In nel mezzo del camin...”), que o poeta
Olavo Bilac transformou em título para um de seus poemas. O
segundo texto é realmente informativo: a presença da primeira
pessoa dá um tom mais personalizado à reportagem. Trata-se de
uma rota de peregrinação à cidade de São Tiago de Compostela,
cidade localizada na Espanha, ao norte de Portugal. O propósito
dessa mensagem é uma informação: uma nova possibilidade de
fazer o caminho de Santiago numa rota diferente; a informação
vem acompanhada de comentários do repórter, mas informar o
leitor é se objetivo principal.
 
A segunda afirmação está incorreta, porque define “poético” como
“pessoal”. É bem verdade que a função emotiva se apresenta em
muitos poemas, principalmente na poesia lírica. Mas nesse
extrato de reportagem, a personalização é mínima e não é o
propósito maior do texto. O conjunto de informações que essa
primeira pessoa apresenta é o que importa. O poema de
Drummond foge a esse tipo de objetividade. Em “na vida de
minhas retinas tão fatigadas”, por exemplo, o “eu-lírico” não está
se queixando de alguma dificuldade nos olhos, mas trata-se de
um recurso retórico (sinédoque) em que a parte dos os olhos
(“retinas”) está colocada no lugar dos olhos, que, por sua vez,
está no lugar de consciência. A fadiga, atributo do caminhante,
passa para os olhos para informar também que essa reflexão vem
de alguém que já atingiu a maturidade, e, portanto, não vê o
mundo pela primeira vez, mas sente-se assim depois de longa
caminhada.
 
A terceira afirmação informando que a função referencial está
presente em todas as mensagens está correta. Caso isso não
fosse assim, não haveria como um poema realizar-se, porque não
haveria relação alguma entre as palavras ali dispostas e o mundo.
A função referencial está, portanto, presente no primeiro texto;
para que “caminho” possa significar “vida” é necessário primeiro
que ele tenha um significado referencial. Contudo, essa função
não é primordial no poema de Drummond, não foi esse seu
propósito ao compor o poema. Na reportagem, entretanto, é a
função primordial. Ali estão dispostas algumas informações para o
peregrino que decide ir à cidade de Santiago, partindo de
Portugal.
 I, apenas. 
 I e II, apenas. 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 2
Leia com atenção o texto a seguir
Leia o texto a seguir
 
Metáfora
(Gilberto Gil)
 
Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz: “Lata”
Pode estar querendo dizer o incontível
 
Uma meta existe para ser um alvo
Mas quando o poeta diz: “Meta”
Pode estar querendo dizer o inatingível
 
Por isso, não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível
 
Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora
Disponível em https://www.letras.mus.br/gilberto-gil/487564/
(https://www.letras.mus.br/gilberto-gil/487564/) . Acesso em: 28 de
agosto de 2019.
 
Considere estas afirmações:
I. No poema de Gil, o poeta trabalha algumas palavras homógrafas (de
igual grafia), mas não homófonas (de igual sonoridade), mas ainda
assim a ambiguidade está aí presente.
https://www.letras.mus.br/gilberto-gil/487564/
II. Em Metáfora, Gil abusa da liberdade poética e brinca com
trocadilhos, criando palavras novas. Mas tudo isso é apenas um jogo,
e não necessariamente produção literária, cujo propósito é de outra
natureza.
III. A criação poética é o tema desse texto, pois metáfora – figura de
linguagem que substitui um termo pelo outro com base na semelhança
– acaba por confundir-se com a criação poética.
Está correto o que está se afirma em
 I e II, apenas. 
 I e III, apenas. Correto!Correto!Esta alternativa está correta, pois apenas as afirmações I e III
estão corretas.
A afirmação I está correta, porque realmente o poeta “brinca” com
as palavras, explorando-lhes as sonoridades. A jogo meta (é)/
meta (ê), o primeiro, um substantivo, o segundo, um verbo,
acrescente-se o prefixo -meta de ‘metáfora”, que significa, no
caso, “além” (meta, ‘além’ + fora, ‘levar’), retomando a noção de
metáfora em “intangível” (6º verso). Todo esse conjunto de
palavras próximas não apenas criam sonoridades interessantes,
como reiteram a natureza da criação poética.
A afirmação II está incorreta, pois nada impede que um poeta
possa fazer trocadilhos (“jogo ambíguo de palavras baseado na
semelhança de sons entre elas”, de acordo com o dicionário
Caldas Aulete). Além disso, nada impede que a literatura seja um
jogo. No caso de Metáfora, o propósito do texto é refletir sobre a
produção poética a partir de um grande número de imagens. Ora
o poema é “lata” (8º verso), ora é algo ”inatingível”, e a posição do
“eu-lírico” é a de enfatizar a liberdade do poeta: “não se meta a
exigir do poeta/ que determine o conteúdo de sua lata”.
A afirmação III está correta, pois realmente o título do poema
“Metáfora” se confunde com a própria criação poética, como
determinam os versos finais desse poema: “Deixe-a
simplesmente metáfora”, depois de ter denominado o poema de
“lata” (confiram-se as duas últimas estrofes).
 I, apenas. 
 I, II e III. 
 III, apenas 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 3
Leia o texto a seguir:
A pedra de escândalo do Modernismo, tanto para o leitor comum
quanto para a clerezia, foi o verso livre. A proscrição da rima, dos
metros regulares, a deliberada infração de outras normas, há muito
estabelecidas, levaram muita gente de boa qualificação intelectual a
reações furiosas. Como se um bando de vadios, e não mais que isso,
estivesse pretendendo desmontar, profanamente, o mesmo Logos.
Por aí começou, entre nós, a revolução estética de 22.
O versolibrista era repelido, do alto, com o apodo de futurista e
estamos conversados.
 
CÉSAR, Guilherme. A poesia brasileira de 22 até hoje. In SANT’ANNA,
Affonso R. de et al. O livro do seminário – ensaios. São Paulo: L R
Editores, 1982.
 
Vocabulário:
clerezia: o corpo dos clérigos ou dos eclesiásticos de uma igreja, de
um país, de uma cidade;
proscrição: banimento; Logos: palavra, discurso;
apodo: apelido.
Para esse vocabulário, utilizou-se o dicionário Caldas Aulete, disponível em
http://www.aulete.com.br/ (http://www.aulete.com.br/) . Acesso em: 28 de agosto
de 2019.
 
De acordo com o texto acima, a neologismo versolibrista significa
 
nova métrica, cujas medidas não previstas na época eram inteiramente
livres.
http://www.aulete.com.br/
 
aquele que compõe versos livres, ou seja, sem a métrica convencional.
Correto!Correto!
Esta alternativa está correta, porque é a única que corresponde à 
nova palavra proposta por Guilherme César, que adota um estilo 
irreverente como era a moda do início dos anos 1920, de acordo 
com os novos autores que propunham mudar a literatura. O verso 
livre, no caso, não era apenas sem rima (que já existia há muito 
tempo e era denominado de “verso branco”), mas apresentava um 
número de sílabas à vontade, que não se encaixava em nenhum 
esquema tradicional de classificação de versos
 
referência comum por altura de 1922 àqueles que compunham
quaisquer versos.
 
pessoa que, apesar de sua qualificação intelectual, apresentava
reações furiosas.
 
o compositor de libretos de ópera, gênero musical ainda mantido no
século 20.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 4
Leia o texto a seguir:
Existem alguns poemas que apresentam regras fixas quanto ao
número de versos, à combinação das rimas e à organização das
estrofes. Entre eles, está o soneto, poema que é encontrado desde
muito tempo em diversas literaturas e, claro, também é encontrado na
literatura portuguesa e na literatura brasileira.
O soneto italiano é caracterizado pela presença de quatorze versos
que, normalmente, possuem dez sílabas poéticas, ou seja, versos
decassílabos ou alexandrinos (versos de doze sílabas). Esses versos
são organizados em duas quadras e dois tercetos.
 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-
e/portugues/o-que-e-soneto.htm (https://brasilescola.uol.com.br/o-
que-e/portugues/o-que-e-soneto.htm) . Acesso em: 28 de agosto de
2019. Adaptado.
 
Para elaborar um soneto italiano, é preciso:
 
I. No mínimo elaborar um poema de catorze versos contendo versos
decassílabos.
 
II. No mínimo elaborar um poema de catorze versos, contendo dois
quartetos e dois tercetos.
 
III. Pertencer a uma das literaturas da civilização ocidental cuja longa
tradição, permite compor uma obra dessa natureza.
 
Está correto o que se afirma em:
 III, apenas. 
 I, apenas. 
 II, apenas. Correto!Correto!
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-soneto.htm
Esta alternativa está correta, porque estabelece como condição
mínima para elaborar um soneto italiano a presença de dois
quartetos (termo equivalente a “quadras”) e dois tercetos. Repare
que o segundo parágrafo do texto base informa que “É
caracterizado pela presença de quatorze versos que,
normalmente, possuem dez sílabas poéticas, e, Esses versos são
organizados em duas quadras e dois tercetos.”, ou seja, a
presença de 14 versos, organizados em duas quadras (ou
quartetos) é indiscutível, mas a quantidade de sílabas métricas é
variável.
Não é essencial a um soneto italiano pertencer a uma civilização
ocidental, porque texto pode deixar subentendido que o soneto
italiano é uma invenção da Civilização Ocidental, mas não é essa
a condição para que se considere esse fato como fundamental
para se compreender a estrutura do soneto.
 II e III, apenas. 
 I e III, apenas. 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 5
Leia o texto a seguir:
Antônio Cândido e a função da literatura
 
Nesta palestra, desejo apresentar algumas variações sobre a função
humanizadora da literatura, isto é, sobre a capacidade que ela tem de
confirmar a humanidade do homem. Para este fim, começo focalizando
rapidamente, nos estudos literários, o conceito de função, vista como o
papel que a obra literária desempenha na sociedade.
Este conceito social de função não está muito em voga, pois as
correntes mais modernas se preocupam sobretudo com o de estrutura,
cujo conhecimento seria, teoricamente, optativo em relação a ele, se
aplicarmos o raciocínio feito com referência à história. Em face desta
os estruturalistas optam, porque acham que é possível conhecer a
história ou a estrutura, mas não a história e a estrutura. Os dois
enfoques seriam mutuamente exclusivos.
 
 
Antônio Cândido A literatura e a formação do homem. In:
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/118273/1/ppec_86
5655-1-PB.pdf
(http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/118273/1/ppec_8635992-
5655-1-PB.pdf) . Acesso em: 28 de agosto de 2019.
 
Em relação ao texto acima, considere estas asserções:
 
I. A noção de função está diretamente ligada à noção de papel social.
 
II. As reflexões mais atuais a respeito de literatura tendem a ignorar o
papel social das obras literárias.
 
III. A proposta de Antônio Cândido é conciliadora entre tendências
excludentes.
 
Está correto o que se afirma em
 II e III, apenas. Correto!Correto!
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/118273/1/ppec_8635992-5655-1-PB.pdf
A asserção I é falha, porque restringe a noção de função ao papel
social da literatura. No primeiro parágrafo, o autor do artigo limita
seu tema, restringindo o conceito de função, “vista como o papel
que a obra literária desempenha na sociedade”.
A asserção II está correta, pois o autor do artigo informa no
segundo parágrafo do texto que “as correntes mais modernas se
preocupam sobretudo com o de estrutura”. Isso equivale a dizer
que essas correntes modernas (que equivalem a “As reflexões
mais atuais”) deixam de preocupar-se com “o papel social das
obras literárias”.
A asserção III é também correta, como se pode observar pelaspalavras finais do segundo parágrafo: ao dizer que “Os dois
enfoques seriam mutuamente exclusivos”, Antônio Cândido está
dizendo também que não há obrigatoriedade de que esses
enfoques se excluam.
Os argumentos acima são suficientes para perceber que somente
a alternativa “a” pode ser considerada correta. As demais ou
incluem apenas uma asserção, como é o caso das alternativas
“b”, “c” e “d”, ou estão incluídas todas elas, como é o caso da
alternativa “e”.
 II, apenas. 
 III, apenas. 
 I, apenas. 
 I, II e III. 
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