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Fraturas do Complexo Zigomático e da Maxila

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E da Maxila.. 
 
 
 
Na maxila temos ossos mais frágeis. Nessa primeira etapa vamos falar sobre a “maçã” 
do rosto, o zigomático. 
Na etiologia temos: agressão física, quedas, acidentes esportivos, de trabalho, 
automobilístico. 
Quando temos uma fratura que envolve o complexo zigomático orbitário, se trata de 
uma fratura que ocorre dentro da orbita, podendo comprometer o globo ocular. 
Hematoma Peri-orbitário; 
Hemorragia sub-conjuntival (olho bem vermelho) 
Hemorragia nasal pela narina do lado afetado 
Afundamento do corpo do osso zigomático 
Degrau no bordo inferior da órbita e na região fronto -zigomática 
Parestesia do nervo infra-orbitario 
Diplopia (visão dupla) 
Limitação dos movimentos oculares (pode causar estrabismo) 
 
PADRÃO OURO: Tomografia computadorizada. Mas podemos pedir também 
radiografias. 
OBJETIVOS: Restaurar a função ocular, função nasal, função mastigatória, estética. 
 - SUB-CILIAR - TRANS-CONJUNTIVAL - SUPER-CILIAR 
 - PALPEBRAL INFERIOR - INTRA-ORAL - ACESSO CORONAL 
 
Quando o paciente já tiver corte na face, muitas vezes aproveita ele como acesso. 
 
PONTOS DE ESTABILIZAÇÃO são: sutura fronto-zigomática, rebordo infra-orbitário e pilar 
zigomático. Geralmente quando ta tudo fraturado estabilizamos com placas de titânio e 
parafusos, tridimensionalmente, reconstruindo com essas placas a área zigomática. 
 
 
PARAFUSO DE CARROL-GIRARD: Puxa o osso zigomático de volta para o lugar de origem. 
*Trismo é um indicador para se fazer a cirurgia. 
FRATURA DE BLOW-OUT – do assoalho da órbita 
Globo ocular perde a sustentação, os músculos do olho ficam presos na fratura. 
SINAIS e SINTOMAS: Limitação dos movimentos oculares, diplopia, hematoma Peri-
orbitário, hemorragia conjuntival. 
TRATAMENTO: redução da fratura, liberação dos tecidos presos, colocação de enxerto. 
COMPLICAÇÕES das fraturas na MAXILA: 
Parestesia, hematoma retro-bulbar, diplopia persistente, ectrópio (inversão da pálpebra), 
enoftalmo (olho mais posterior), infecções (sinusite maxilar), malunião, anquilose. 
 
 
ANATOMIA CIRURGICA: 
Processo frontal, processo zigomático, processo palatino, processo alveolar, seio maxilar, 
septo nasal. 
EXAME CLÍNICO: Com a mão faz-se uma palpação apoiando na região do nariz e na 
região da maxila, pra avaliar a presença movimentações. 
Foi avaliado um padrão de fraturas por meio de fatores como: vetor de força contra a 
inércia da face, espessura do osso, pilares de resistência para anular a força, 
velocidade, ponto de aplicação da força. Essas considerações resultaram em três níveis 
de fraturas. 
 Ele avaliou as linhas de fragilidade, e determinou 3 linhas: 
 
 
 
 
 
LE FORT I: 
Sinonímia: fratura maxilar transversa, fratura horizontal 
da maxila, fratura de Guerin, fratura da “arcada 
flutuante”. A maxila fica completamente solta, 
começa pelo processo pterigóide, passa pelos 
seguintes locais: parede lateral seio maxilar, parede 
da cavidade nasal, terço inferior do septo nasal e lado 
colateral, separação das lâminas pterigóideas. 
DIAGNÓSTICO: altera oclusão, dor ao mastigar, laceração de lábio e sangramento nasal, 
parestesia do nervo alveolar post. sup... 
 
LE FORT II: 
Chamada de piramidal. Envolve Osso nasal, septo nasal 
(2/3 inferiores), maxilares, palatinos, processos 
pterigóideos, e processo alveolar. 
Traço da fratura vai do processo pterigóideo passando 
pela: sutura zigomática maxilar, rebordo infra-orbitário, 
porção media do terço inferior da órbita (osso lacrimal) e 
pelas suturas fronto-maxilar e fronto-nasal e processo 
pterigóide do outro lado. 
O septo nasal também é fraturado envolvendo vômer e etmóide. 
DIAGNÓSTICO: dor ao mastigar e falar, lesão de tecido mole, associar sinais das órbitas, 
hemorragias e edemas próximos ao olho, perde capacidade de sentir cheiro, fluido cerebral 
escorrendo pelo nariz (nem sempre) 
 
LE FORT III: 
Fratura alta de alto impacto, que causa disjunção crânio-
facial (separação da face e base do crânio). Tem que ter 
contato com neurocirurgião para ter certeza que não 
houve comprometimento neurológico. 
Estruturas envolvidas: ossos nasais, maxilares, zigomáticos, 
palatinos, processos pterigóides e septo nasal. 
Traço de fratura vai das suturas fronto-nasal e fronto-maxilar 
passando pela parede medial da órbita, fissura orbital superior, fissura orbital inferior, parede 
lateral da orbita, sutura fronto-zigomática, sutura zigomático-termporal e corre ao longo do 
osso esfenóide separando os processos pterigóides. Termina na fissura pterigomaxilar. 
DIAGNÓSTICO: mesmas características da Le Fort II, mas tem a diferença do aumento da 
distância entre os dois olhos, feio esteticamente. Caso grave.

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