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Aula 9 Qualidade_acreditação_gestão de risco

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Avaliação dos serviços:
Qualidade
Acreditação Hospitalar
Gestão de Risco
D I S C I P L I N A : G E S T Ã O E M E N F E R M AG E M
P R O FA . T H A Í S M O R E N G U E
P R O FA . Z A I D E F R A Z Ã O
P R O FA . G I S E L E H I R A N O
2 0 21 . 2
Qualidade
O que você
entende
pela palavra
qualidade?
Qualidade: 
definição
▪ Atributo de um produto ou de um serviço que atenda
ou supere as expectativas do cliente.
▪ Obtenção de mais benefícios em detrimento de
menos riscos ao paciente
▪Qualidade total: oferta de melhor assistência ,
incluindo ausência de riscos , para um contingente
maior de pessoas e com menor custo.
▪Qualidade é definida como um conjunto de atributos
que inclui um nível de excelência profissional, o uso
eficiente de recursos, um mínimo de risco ao usuário,
um alto grau de satisfação por parte dos mesmos,
considerando-se essencialmente os valores sociais
existentes (DONABEDIAN, 1992a).
Histórico:
▪ Florence Nightingale já pensava em qualidade: análise
estatística para avaliação dos resultados
▪ 1930: pensadores norte americanos já falavam sobre qualidade
na indústria.
▪1950: criação de grupos de pesquisa em qualidade no Japão,
com promoção da qualidade para outros níveis da organização.
▪ Hoje o termo qualidade é amplo, pois considera não só o
atendimento das necessidades e demandas de saúde dos
usuários dos serviços, como também das necessidades e
demandas dos profissionais que prestam a assistência.
Gestão da 
Qualidade
▪Processo ativo de determinar e orientar o caminho a ser
seguido para conseguirmos atingir os objetivos ,
empregando todos os recursos contidos na produção de
um bem ou de um serviço
▪ Nos serviços de saúde, a qualidade deve ser enfatizada,
principalmente porque o produto/serviço é consumido
durante a sua produção, tornando-se diferente da
produção de bens, em que é possível separar o produto
com defeito, sem maiores consequências, exceto a perda
de matéria-prima e o retrabalho (SILVA, 1996).
Terminologia de Qualidade: 
PROCESSO
▪ Conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas que
transformam insumos (entradas) em produtos (saídas).
▪ Essa transformação deve agregar valor na percepção dos
clientes e exige um certo conjunto de recursos.
▪ Pode incluir pessoal, finanças, instalações, equipamentos,
métodos e técnicas, numa sequência de etapas ou ações
sistemáticas.
▪ O processo poderá exigir a documentação da sequência de
etapas por meio de especificações, procedimentos e
instruções de trabalho, bem como a definição adequada das
etapas de medição e controle. (CQH)
Terminologia de 
Qualidade: 
RESULTADO
▪ Efeito que uma
intervenção tem sobre
um problema.
▪ É o objetivo da
intervenção.
 Consiste em
comprometendo
não atender ao padrão,
assim a coerência e o
funcionamento do sistema, constatada durante a 
avaliação ou no dia a dia.
 Não atendimento a um requisito especificado. 
Pode ser um erro, defeito ou falha.
 Ex: Ausência de plano seguro multiprofissional de aplicação medicamentosa ; ausência de 
metodologia para o planejamento da assistência de enfermagem, ausência de política de 
gerenciamento de risco
Terminologia de Qualidade: NÃO 
CONFORMIDADE
Terminologia de 
Qualidade: EVENTO 
ADVERSO
Ocorrência imprevista,
indesejável ou
potencialmente perigosa na
instituição de saúde. (JCI)
Ex: flebite, lesão por pressão,
quedas..
Terminologia de Qualidade: 
EVENTO SENTINELA
Ocorrência inesperada ou variação do processo
envolvendo óbito, qualquer lesão física ou
psicológica, ou risco dos mesmos. (ONA)
Ocorrência inesperada que implique em morte ou
perda grave e permanente da função. (JCI)
Ex: cirurgia no membro errado, corpo estranho
retido após cirurgias, óbito de pacientes após
contenção….
Qualquer variação de um processo que não afeta um
resultado, mas cuja recorrência acarreta grande chance de
uma consequência adversa grave (JCI)
Terminologia de Qualidade: QUASE 
FALHA (near miss)
Incidente que não atingiu o paciente
Ex: uma bolsa de sangue foi conectada no paciente errado e este 
incidente foi detectado antes de ser infundido
7 Pilares de qualidade: o modelo 
de Avedis Donabedian
▪ Eficácia: capacidade de produzir melhorias no setor saúde; significa 
o melhor que se pode fazer nas condições mais favoráveis dado o 
estado do cliente;
▪ Efetividade: grau em que as melhorias possíveis na saúde, 
identificadas a partir das estratégias mais eficazes são atingidas na 
prática.
▪Eficiência: centrada na capacidade de se obter a melhor assistência 
com o menor custo
▪ Otimização: representa o esforço para se obter nível ideal de 
investimento no cuidado assistencial.
7 Pilares de qualidade: o 
modelo de Avedis
Donabedian
▪ Aceitabilidade da assistência: grau de conformidade 
da assistência com os desejos , expectativas e valores 
dos pacientes e familiares. 
▪Legitimidade: conformidade da assistência com as 
necessidades de bem-estar da sociedade ou da 
comunidade
▪ Equidade: relaciona-se com a justiça na distribuição 
da assistência prestada e de seus benefícios em 
função das necessidades de determinada população.
Um modelo de 
avaliação dos 
serviços de 
saúde deve
responder às
seguintes
questões:
• A infraestrutura existente atende às 
necessidades do usuário?
• Os processos estão ocorrendo de 
maneira adequada?
• Os resultados obtidos são bons?
• Os clientes estão satisfeitos com os 
serviços oferecidos?
Fatores que podem interferir na 
qualidade dos serviços
FALTA DE CONHECIMENTO E 
HABILIDADE DOS 
PROFISSIONAIS
FALHA NA ORGANIZAÇÃO DO 
ATENDIMENTO 
PROVISÃO INSUFICIENTE DE 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Qualidade: 
gestão por 
processos
▪ Todos os processos devem 
ser mapeados : identificados 
e compreendidos
▪ Controle de processos: por 
meio da coleta de dados são 
gerados indicadores para 
monitoramento da 
assistência.
RECOMENDADO
A gestão da qualidade é 
feita por instrumentos 
internos e externos
▪ Internos: a Comissão de Avaliação Interna da
Qualidade, (constituída de elementos da equipe
multidisciplinar), a Comissão de Auditoria em
Enfermagem, a Comissão de Prevenção e
Controle de Infecções Hospitalares, a Comissão
de Ética em Pesquisa, a Comissão de Educação
Permanente, a Comissão de Gerenciamento de
Riscos, a Comissão de Avaliação dos Usuários
▪ Externos: Acreditação Hospitalar
Indicadores de 
qualidade
▪ Podem ser utilizados como forma de avaliar o desempenho dos 
serviços de saúde.
▪Instrumentos de medição que podem ser conceituados como 
variáveis que medem, quantitativamente variações ou 
comportamentos de qualidade preestabelecidos.
▪ Podem ser utilizadas para avaliar e monitorar a qualidade de 
cuidados providos ao usuário e as atividades do serviço.
▪Devem ser passíveis de análise e comparação com padrões 
internos e externos à instituição.
Exemplos de indicadores de 
Qualidade utilizados 
▪ Horas de treinamento / funcionário / 
ano
▪ Turnover (rotatividade de 
profissionais)
▪ Absenteísmo
▪ Satisfação dos profissionais de 
enfermagem
▪ Satisfação dos clientes
▪ Manutenção da integridade da pele 
▪ Taxa de infecção
▪ Queda de pacientes
▪ Taxa de lesão por pressão
▪ Incidência de extubação acidental
▪ Incidência de flebite
▪ Incidência de erros de medicação
Ferramentas
básicas de
qualidade:
instrumentam o
gestor na
definição das
suas estratégias,
planejamento de
ações e
monitoramento
dos processos.
Brainstorming
Lista de verificação – Diagrama de Pareto
5S
Diagrama de causa e efeito / Ishikawa
5W2H
PDCA
Análise SWOT
Algumas ferramentas de qualidade: 
IMPORTANTE 
ESCOLHER A 
FERRAMENTA 
CERTA!
Brainstorming: tempestade de ideias. Técnica 
de levantamento de dados / abordagem inicial 
da situação
▪Reunir o grupo
▪Convidar uma pessoa para fazer anotações
▪Escolher um problema comum ao grupo para ser discutido
▪Fazer perguntas a respeito do problema
▪Estimular a exposição livre e discussão de possíveis causas e ideiasde solução
▪Verificar a necessidade de quantificar as causas do problema
▪Comprovar numericamente a relevância das causas e discutir 
possíveis soluções
▪Selecionar as melhores ideias. O grupo deve estar de acordo com a 
escolha. Desenvolver um plano de ação para colocar em prática a 
solução escolhida
Lista de verificação –
Diagrama de Pareto
▪Selecionar o problema a ser comparado
▪Selecionar o que será medido (peso, 
valor, quedas, lesões por pressão, etc)
▪Definir um período de tempo para 
analisar (semanal, diário, mensal)
▪Reunir os dados necessários em 
categorias
▪Comparar a frequência de medida em 
cada categoria
▪Fazer o gráfico
Diagrama de causa e efeito / 
Ishikawa / Espinha de Peixe
➢Serve para identificar, 
explorar, ressaltar e mapear 
fatores que afetam um 
problema, separando as 
causas dos efeitos e 
identificando as várias 
causas de um mesmo efeito
Diagrama de causa e efeito / Ishikawa / 
Espinha de Peixe - EXEMPLO
ATRASO NA REALIZAÇÃO DE CIRURGIAS
Diagrama de causa e efeito / Ishikawa / 
Espinha de Peixe - EXEMPLO
AUMENTO NO NÚMERO DE QUEDAS
5W2H: identificar problemas 
e tomar decisões de forma 
detalhada
▪ What: O que é feito? Por que é feito desse modo? 
▪ Who: Quem faz? Por que é feito por essa pessoa?
▪ Where: Onde é feito? Por que é feito nesse local?
▪ When: Quando é feito? Por que é feito nesse 
momento?
▪ Why: Por que isso é feito?
▪ How: Como isso é feito?
▪ How much – Quanto custa fazer isso?
Ciclo PDCA: Plan, 
Do, Check, Action
P – Plan: identificar o problema, observar,
analisar, planejar a ação ( Brainstorming, Pareto,
5W2H, Ishikawa)
D – Do : Agir ( treinamento, reuniões, divulgação,
cronograma)
C – Check: Verificar (Pareto, gráficos, relatórios
estatísticos)
A – Action: Consolidar ( Treinamentos, manuais,
fluxograma, reflexão)
➢ Avaliação dos 
serviços requer 
analisar:
▪ Pontos Fortes
▪ Pontos Fracos
▪ Ameaças
▪ Oportunidades
Análise SWOT
OU 
FOFA
5S: O programa 5S contribui com a garantia da qualidade
Acreditação Hospitalar
NA SUA OPINIÃO, QUAIS 
SÃO BENEFÍCIOS DA 
ACREDITAÇÃO 
HOSPITALAR?
https://www.menti.com/7ofufjcp1b
ACESSE : www.menti.com and use the code 16 02 80 1
CONCEITO DE 
ACREDITAÇÃO
Define-se
Acreditação como um sistema de avaliação e
certificação da qualidade de serviços de saúde,
voluntário, periódico e reservado.
Nas experiências, brasileira e internacional, é uma ação
coordenada por uma organização ou agência não
governamental encarregada do desenvolvimento e
implantação da sua metodologia.
CONCEITO DE 
ACREDITAÇÃO
▪ Em seus princípios tem caráter educativo,
voltado para melhoria contínua
▪ Sem fiscalização e controle por parte do
Estado
▪ Busca de maior responsabilidade e
comprometimento com a segurança, com a
ética profissional, com os procedimentos e
com a qualidade do atendimento aos
usuários do serviço.
PRINCIPAL OBJETIVO DA ACREDITAÇÃO
Introduzir uma metodologia, seus 
conceitos e princípios, através de 
um Manual de Padrões, que 
contempla um conjunto de 
processos, capazes de dotar a 
instituição de saúde, de 
ferramentas e instrumentos que 
possibilitam promover a melhoria 
de desempenho de seus serviços.
Principais
Vantagens da 
Acreditação
▪ Segurança para os pacientes e
profissionais;
▪ Qualidade da assistência;
▪ Construção de equipe e melhoria
contínua;
▪ Útil instrumento de gerenciamento;
▪ Critérios e objetivos concretos
adaptados à realidade brasileira;
▪ O caminho para a melhoria contínua
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS 
DA ACREDITAÇÃO
▪ Participação voluntária
▪ Há um conjunto de padrões contra os quais as
organizações são avaliadas
▪ A avaliação de conformidade com os
padrões é conduzida por avaliadores
independentes das organizações
participantes
▪ Há um resultado de acreditação sob forma de
aprovado ou não ou uma escala de pontos que
denota conformidade com os padrões –
“status” de acreditação
Principais interessados pelo Processo de
Acreditação
➢ Líderes e administradores;
➢ Profissionais de saúde;
➢Organizações de saúde;
➢ Sistemas compradores;
➢ Governo;
➢ Cidadão.
Benefícios para o 
Hospital Acreditado
▪ Disseminação da Cultura da Qualidade;
▪ Envolvimento e comprometimento do corpo
funcional com a Qualidade dos Processos de 
atendimento;
▪ Mensuração dos resultados, facilitando as 
tomadas de decisões de forma consistente;
▪ Disseminação da “Não Punição” a falha passa a 
ser “ aproveitada” e vista como uma necessidade
de aprimoramento e melhoria;
A mudança de cultura 
organizacional é o grande desafio 
para as instituições que buscam 
acreditação
Benefícios para o 
Hospital Acreditado
▪ Aumento da exigência do mercado, que cria a
oportunidade para a instituição acreditada provar
sua credibilidade;
▪ Organização dos processos de trabalho
(tornando-os mensuráveis).
Antes de pensar nos benefícios perante o mercado, a 
instituição de saúde precisa decidir se eles estão 
realmente dispostos às mudanças e ao processo de 
melhoria ou se desejam apenas um selo de qualidade. 
Para ser acreditado, a empresa precisa acreditar... 
Benefícios para 
os pacientes
▪ Maior Segurança nos processos de
atendimento;
▪ Maior integração entre a equipe e o
cliente, considerando que este
passa a ser visto como participante
de todo o seu tratamento;
▪ Garantia de que estão sendo tratados
por profissionais capacitados e
habilitados;
▪ Reconhecimento dos seus direitos como
cidadão.
Benefícios para 
os colaboradores
▪ Melhora as condições de
trabalho;
▪ Respaldo legal as suas ações;
▪ Satisfação Profissional;
▪ Melhora do Clima
organizacional;
▪ Diferencial no Currículo.
Principais acreditações na 
área hospitalar
ONA – Organização Nacional de 
acreditação
▪ Organização não governamental caracterizada como: “pessoa 
jurídica de direito privado sem fins lucrativos e de interesse 
coletivo”, com abrangência de atuação nacional.
▪ Tem por objetivo geral promover a implantação de um processo 
permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos 
serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo da 
atenção, de forma a melhorar a qualidade da assistência, em 
todas as organizações prestadoras de serviços de saúde do 
País.
▪Em 2013, a ONA tornou-se membro da ISQua-International
Society for Quality in Health Care.
➢ Para participar do processo de acreditação, a organização prestadora de 
serviços de saúde precisa cumprir minimamente requisitos de 
elegibilidade exigidos pela ONA:
▪ Estar legalmente constituída há pelo menos 1 (um) ano
▪ Possuir alvará de funcionamento
▪ Possuir licença sanitária
▪ Possuir licenças pertinentes à natureza da atividade
▪ Possuir registro do responsável técnico, conforme o perfil da organização
Níveis de Acreditação ONA
Nível 1: acreditado:
A organização de saúde cumpre ou supera, em 70% ou mais, os padrões de qualidade e 
segurança definidos pela ONA. São avaliadas todas as áreas de atividades da instituição, 
incluindo aspectos estruturais e assistenciais.
➢ Exemplos de exigências a serem cumpridas:
▪ Identificação dos requisitos legais e técnicos 
mínimos para a existência no negócio;
▪ Identificação da cadeia de valor e processos-chave;
▪ Mapeamento e padronização dos processos 
primários e de apoio;
▪ Identificação dos riscos e definição de mecanismos 
de controle;
▪ Elaboração do Plano de Objetivos e Metas 
Organizacionais;
▪ Ficha de indicadores básicos de qualidade e 
segurança;
▪ Protocolos clínicos conforme perfil. Certificado válido por dois anos.
Nível 2: acreditado pleno
A organização precisa atender a dois critérios:
1) cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de 
qualidade e segurança;
2) cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões ONA de 
gestão integrada, com processos ocorrendo de maneira fluida 
e plena comunicação entre as atividades.
➢ Assim, organizações acreditadas no nível 2 são 
capazes de apresentar mecanismosde controle 
para os processos descritos, além de um melhor 
gerenciamento dos resultados e de um programa de 
educação continuada e melhoria dos mesmos. Certificado válido por dois anos.
Nível 3: acreditado
com excelência
A organização precisa atender a três critérios:
1) cumprir ou superar, em 90% ou mais, os padrões de qualidade e 
segurança;
2) cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de gestão
integrada;
3) cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões ONA de 
Excelência em Gestão, demonstrando uma cultura organizacional de 
melhoria contínua com maturidade institucional.
➢ Organizações acreditadas no nível 3 possuem a capacidade de gerenciar o desempenho de 
toda organização, possuem um cronograma para análise crítica dos processos e conduzem 
um programa para criação de projetos e melhorias nos processos.
Certificado válido por três anos.
➢ Os padrões ONA podem ser adotados e avaliados nos seguintes tipos de 
prestadoras de serviços de saúde:
▪ Hospitais
▪ Ambulatórios
▪ Laboratórios
▪ Serviços de Pronto Atendimento
▪ Home Care
▪ Serviços Oncológicos
▪ Serviços de Medicina Hiperbárica
▪ Serviços de Hemoterapia
▪ Serviços de Nefrologia e Terapia Renal Substitutiva
▪ Serviços de Diagnóstico por Imagem, Radioterapia e Medicina Nuclear
▪ Serviços Odontológicos
▪ Serviços de Processamento de Roupas para a Saúde
▪ Serviços de Dietoterapia
▪ Serviços de Manipulação 
▪ Serviços de Esterilização e Reprocessamento de Materiais
MODELO ONA DE GESTÃO 
HOSPITALAR
ACREDITAÇÃO – ASPECTOS AVALIADOS
▪ Liderança e Administração
▪ Serviços Profissionais e Organização da
Assistência
▪ Serviços de Atenção ao Paciente / Cliente
▪ Serviços de Apoio ao Diagnóstico
▪ Serviços Assistenciais e de Abastecimento
▪ Serviços de Infra-estrutura e Apoio Logístico
▪ Ensino e Pesquisa
Joint Commission
Internacional (JCI)
▪1951- criada a Joint Commission on Accreditation of Hospitals (JCAH) : objetivo de introduzir e 
enfatizar no contexto médico hospitalar , conceitos sobre análise retrospectiva de casos por meio 
de auditoria médica. Resultou em desenvolvimento de indicadores, padrões e critérios que 
tinham por finalidade ajudar as organizações a melhorar a qualidade dos cuidados oferecidos aos 
pacientes.
▪1988, Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organization – JCAHO demonstrando a
expansão de suas atividades como tentativa de garantir a qualidade dos serviços de saúde
▪1998- criada a Joint Commission International (JCI): é o braço internacional da Joint Commission. 
Sua missão é melhorar a qualidade da assistência à saúde fora dos EUA
▪Utilização de metodologia TRACER para avaliação = Avaliação de Processos
➢ JCI – Joint Commission International
➢ Os critérios para acreditação envolvem os seguintes aspectos:
▪ infraestrutura do ambiente assistencial,
▪ direitos do paciente,
▪ tratamento do paciente,
▪ manutenção dos equipamentos;
▪ treinamento dos recursos humanos;
▪ gerenciamento de catástrofes,
▪ controle de infecção hospitalar.
➢ Objetiva-se benefícios tais como:
▪ Diretrizes para melhoria da assistência ao paciente;
▪ Compromisso com a segurança ambiental e qualidade;
▪ Suporte educacional ao paciente durante todo o processo assistencial.
ACREDITAÇÃO JCI
PADRÕES - ACREDITAÇÃO JCI
dos
CCHSA – Canadian Council
on health Services ACcreditation
Modelo Canadense tem como foco a qualidade assistencial e a segurança
do paciente. Com metodologia internacionalmente reconhecida, a
acreditação significa um marco para o segmento de saúde. Trata-se de
uma comparação detalhada dos serviços e métodos de uma instituição
com um conjunto de padrões preestabelecidos e aprovados.
PRINCIPAIS 
RESULTADOS 
OBTIDOS NOS 
PROCESSOS DE 
ACREDITAÇÃO
Introdução de um processo sistematizado para o efetivo 
diagnóstico das atividades e processos desenvolvidos 
na organização, 
A discussão e edição da visão, missão e valores da 
instituição, com a participação de todas as lideranças.
A elaboração do planejamento estratégico, com a 
participação efetiva das lideranças
A discussão e elaboração do plano diretor, respaldado 
pela visão e missão, como parte integrante do 
planejamento estratégico, definido e elaborado pela 
direção geral e lideranças da instituição
PRINCIPAIS RESULTADOS OBTIDOS 
NO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO
A discussão, revisão e/ou elaboração das políticas, normas, protocolos clínicos, rotinas técnicas,
e administrativas dos processos operacionais padrão das diferentes divisões e serviços da
organização, possibilitando a racionalização e a diminuição de custos dos processos.
A organização e redefinição dos processos de utilização e arquivamento e controle de
qualidade dos prontuários
A organização e sistematização do processo de trabalho e ações desenvolvidas por um
Comitê de Qualidade
A discussão, definição, planejamento e a realização de melhorias físicas em diversos
serviços da instituição.
Gestão
de risco
Atenção Alunos:
O tema sobre segurança do paciente
foi abordado por meio da
metodologia da construção do mapa
mental.
Esse tema é de extrema importância
e já foi abordado na disciplina de
Práticas de Enfermagem IV também.
Qual é a importância 
do conhecimento sobre 
segurança do paciente, 
na gestão em 
enfermagem?
https://www.menti.com/32avfwne8e
ACESSE : www.menti.com and use the code1146 3120
Risco
O termo risco é proveniente do latim e
significa ousar.
Entende-se “risco” como possibilidade de
“algo não dar certo”, mas seu conceito
atual envolve a quantificação e
qualificação da incerteza, tanto no que diz
respeito às “perdas” como aos “ganhos”,
com relação ao rumo dos acontecimentos
planejados;
Gestão de Riscos
“A Gestão de Risco é a aplicação 
sistêmica e contínua de políticas, 
procedimentos, condutas e recursos na 
avaliação e controle de riscos e eventos 
adversos que afetam a segurança, a 
saúde humana, a integridade 
profissional, o meio ambiente e a imagem 
institucional”.
(Feldman,2004)
Gestão de riscos na saúde
É a tradução habitual da 
administração riscos. Sempre 
considerada como um 
processo.
Pode ser aplicado a qualquer 
situação que gere 
consequência ou resultado 
não mapeado ou não 
esperado , e é parte 
integrante de toda boa 
gestão.
Estabelecer protocolos, processos de 
trabalho, instruções normativas, e 
orientações para prevenir danos ao 
paciente, evitar falhas por má 
comunicação e por desconhecimento 
da assistência a ser realizada e ajustar 
cuidados não sistematizados pelas 
equipes, implementando as boas 
práticas profissionais nas ações de 
saúde.
Terminologia utilizada em gestão de risco
Objetivos 
da gestão 
de risco
▪Segurança dos usuários
▪Redução de perdas
▪Preservação da organização
▪Atendimento da legislação vigente
▪Alinhamento aos padrões e critérios 
para certificação de qualidade
Segurança física: barreiras 
de identificação, 
sinalização, uso de crachá
Segurança 
patrimonial: controle por 
câmeras, 
acessos restrito, guardas
Segurança no 
trabalho: ergonomia, 
mapas de risco, EPI
Segurança
microbiológica: água
para consumo,
agua para diálise,
qualidade do ar,
esterilização
Segurança na manipulação de 
materiais perigosos: sinalização, 
rotinas de uso, separação, 
descarte
Segurança contra incêndio,
emergências e
desastres naturais: rotas de fuga,
brigada de incêndio, material
de combate, treinamentos e
equipamentos para evacuação
Gestão de riscos: processos gerenciados para segurança
Gestão de riscos: processos gerenciados para segurança
Segurança de infraestrutura: 
geradores, no-break, sistemas
Segurança de 
equipamentos biomédicos: 
manutenção preventiva e 
corretiva, treinamentos, 
manuais e guias de uso e 
operação
Planejamento, implementação e monitoramento desses processos fazem parte 
do conjunto de atribuições que garantirão a segurança do ambiente (envolve 
profissionais e pacientes) .
Envolve a participação de todos e mudança na culturainstitucional
O que 
gerenciar 
para 
garantir a 
segurança?
6 metas internacionais de segurança do paciente. OMS
10 Passos para segurança do paciente. COREN
Notificação, registro e avaliação dos eventos adversos
Sistema de prescrição eletrônica / Tecnologia da informação
Garantia da autonomia dos pacientes do cuidado e tratamento
Mudança da cultura punitiva para educativa
Número adequado e qualificação de profissionais
Implementação da cultura de segurança na instituição 
Gerenciamento 
de risco 
Refere-se a análise, ao planejamento e à 
direção de eventos adversos e de fatores 
potenciais de risco sob condições de 
incerteza
Os riscos devem ser identificados, avaliados e 
priorizados de acordo com a percepção inicial 
e, ainda como potencial fator provável de 
risco capaz de causar danos
O objetivo é que com essa análise, os 
gestores tenham uma base sólida e concreta 
para tomada de decisão.
COMO FAZER A GESTÃO 
DE RISCO
Gestão de 
Riscos: 
deve estar
sempre 
alinhada
com a alta
direção e 
lideranças
O desafio dos gerentes é dar sustentação e estimular
a GR preventiva tendo um papel ativo e não
simplesmente exigindo a produção de relatórios.
Dar poder de decisão aos colaboradores para 
gerenciarem eficazmente os riscos. 
Reconhecer, premiar e divulgar a boa GR. 
Não exagerar nas reações a problemas, como a
introdução de controles restritivos.
ATRIBUTOS DA EQUIPE DE 
GERENCIAMENTO DE 
RISCOS
▪Precisa ter apoio direto da alta direção
▪Manter credibilidade e ser confiável
▪Indispensável ter insights. Sua percepção devem 
ser levados a sérios e não serem desacreditados 
prematuramente em confronto com o pensamento 
convencional
▪Ser pró ativo e ter capacidade de prever incidentes 
▪Ter capacidade de coordenação nas áreas 
estratégicas, tática e operacionais
Referências
▪Harada MJCS. Gestão em Enfermagem: ferramenta para prática segura. COREN – SP. Ed. Yendis, 
2011.
▪Kurcgant P. et al. Gerenciamento em enfermagem .2.ed. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 
2010. 
▪D’ Innocenzo M., Feldman LB, Fazenda NRR,Helito RAB, Ruthes RM. Indicadores, Auditorias e 
Certificações: Ferramentas de Qualidade para gestão em saúde. 2.ed. Martinari. São Paulo. 2010
▪ONA – Organização Nacional de Acreditação. https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que-e-
acreditacao
https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que-e-acreditacao

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