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Avaliação dos serviços: Qualidade Acreditação Hospitalar Gestão de Risco D I S C I P L I N A : G E S T Ã O E M E N F E R M AG E M P R O FA . T H A Í S M O R E N G U E P R O FA . Z A I D E F R A Z Ã O P R O FA . G I S E L E H I R A N O 2 0 21 . 2 Qualidade O que você entende pela palavra qualidade? Qualidade: definição ▪ Atributo de um produto ou de um serviço que atenda ou supere as expectativas do cliente. ▪ Obtenção de mais benefícios em detrimento de menos riscos ao paciente ▪Qualidade total: oferta de melhor assistência , incluindo ausência de riscos , para um contingente maior de pessoas e com menor custo. ▪Qualidade é definida como um conjunto de atributos que inclui um nível de excelência profissional, o uso eficiente de recursos, um mínimo de risco ao usuário, um alto grau de satisfação por parte dos mesmos, considerando-se essencialmente os valores sociais existentes (DONABEDIAN, 1992a). Histórico: ▪ Florence Nightingale já pensava em qualidade: análise estatística para avaliação dos resultados ▪ 1930: pensadores norte americanos já falavam sobre qualidade na indústria. ▪1950: criação de grupos de pesquisa em qualidade no Japão, com promoção da qualidade para outros níveis da organização. ▪ Hoje o termo qualidade é amplo, pois considera não só o atendimento das necessidades e demandas de saúde dos usuários dos serviços, como também das necessidades e demandas dos profissionais que prestam a assistência. Gestão da Qualidade ▪Processo ativo de determinar e orientar o caminho a ser seguido para conseguirmos atingir os objetivos , empregando todos os recursos contidos na produção de um bem ou de um serviço ▪ Nos serviços de saúde, a qualidade deve ser enfatizada, principalmente porque o produto/serviço é consumido durante a sua produção, tornando-se diferente da produção de bens, em que é possível separar o produto com defeito, sem maiores consequências, exceto a perda de matéria-prima e o retrabalho (SILVA, 1996). Terminologia de Qualidade: PROCESSO ▪ Conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas que transformam insumos (entradas) em produtos (saídas). ▪ Essa transformação deve agregar valor na percepção dos clientes e exige um certo conjunto de recursos. ▪ Pode incluir pessoal, finanças, instalações, equipamentos, métodos e técnicas, numa sequência de etapas ou ações sistemáticas. ▪ O processo poderá exigir a documentação da sequência de etapas por meio de especificações, procedimentos e instruções de trabalho, bem como a definição adequada das etapas de medição e controle. (CQH) Terminologia de Qualidade: RESULTADO ▪ Efeito que uma intervenção tem sobre um problema. ▪ É o objetivo da intervenção. Consiste em comprometendo não atender ao padrão, assim a coerência e o funcionamento do sistema, constatada durante a avaliação ou no dia a dia. Não atendimento a um requisito especificado. Pode ser um erro, defeito ou falha. Ex: Ausência de plano seguro multiprofissional de aplicação medicamentosa ; ausência de metodologia para o planejamento da assistência de enfermagem, ausência de política de gerenciamento de risco Terminologia de Qualidade: NÃO CONFORMIDADE Terminologia de Qualidade: EVENTO ADVERSO Ocorrência imprevista, indesejável ou potencialmente perigosa na instituição de saúde. (JCI) Ex: flebite, lesão por pressão, quedas.. Terminologia de Qualidade: EVENTO SENTINELA Ocorrência inesperada ou variação do processo envolvendo óbito, qualquer lesão física ou psicológica, ou risco dos mesmos. (ONA) Ocorrência inesperada que implique em morte ou perda grave e permanente da função. (JCI) Ex: cirurgia no membro errado, corpo estranho retido após cirurgias, óbito de pacientes após contenção…. Qualquer variação de um processo que não afeta um resultado, mas cuja recorrência acarreta grande chance de uma consequência adversa grave (JCI) Terminologia de Qualidade: QUASE FALHA (near miss) Incidente que não atingiu o paciente Ex: uma bolsa de sangue foi conectada no paciente errado e este incidente foi detectado antes de ser infundido 7 Pilares de qualidade: o modelo de Avedis Donabedian ▪ Eficácia: capacidade de produzir melhorias no setor saúde; significa o melhor que se pode fazer nas condições mais favoráveis dado o estado do cliente; ▪ Efetividade: grau em que as melhorias possíveis na saúde, identificadas a partir das estratégias mais eficazes são atingidas na prática. ▪Eficiência: centrada na capacidade de se obter a melhor assistência com o menor custo ▪ Otimização: representa o esforço para se obter nível ideal de investimento no cuidado assistencial. 7 Pilares de qualidade: o modelo de Avedis Donabedian ▪ Aceitabilidade da assistência: grau de conformidade da assistência com os desejos , expectativas e valores dos pacientes e familiares. ▪Legitimidade: conformidade da assistência com as necessidades de bem-estar da sociedade ou da comunidade ▪ Equidade: relaciona-se com a justiça na distribuição da assistência prestada e de seus benefícios em função das necessidades de determinada população. Um modelo de avaliação dos serviços de saúde deve responder às seguintes questões: • A infraestrutura existente atende às necessidades do usuário? • Os processos estão ocorrendo de maneira adequada? • Os resultados obtidos são bons? • Os clientes estão satisfeitos com os serviços oferecidos? Fatores que podem interferir na qualidade dos serviços FALTA DE CONHECIMENTO E HABILIDADE DOS PROFISSIONAIS FALHA NA ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO PROVISÃO INSUFICIENTE DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Qualidade: gestão por processos ▪ Todos os processos devem ser mapeados : identificados e compreendidos ▪ Controle de processos: por meio da coleta de dados são gerados indicadores para monitoramento da assistência. RECOMENDADO A gestão da qualidade é feita por instrumentos internos e externos ▪ Internos: a Comissão de Avaliação Interna da Qualidade, (constituída de elementos da equipe multidisciplinar), a Comissão de Auditoria em Enfermagem, a Comissão de Prevenção e Controle de Infecções Hospitalares, a Comissão de Ética em Pesquisa, a Comissão de Educação Permanente, a Comissão de Gerenciamento de Riscos, a Comissão de Avaliação dos Usuários ▪ Externos: Acreditação Hospitalar Indicadores de qualidade ▪ Podem ser utilizados como forma de avaliar o desempenho dos serviços de saúde. ▪Instrumentos de medição que podem ser conceituados como variáveis que medem, quantitativamente variações ou comportamentos de qualidade preestabelecidos. ▪ Podem ser utilizadas para avaliar e monitorar a qualidade de cuidados providos ao usuário e as atividades do serviço. ▪Devem ser passíveis de análise e comparação com padrões internos e externos à instituição. Exemplos de indicadores de Qualidade utilizados ▪ Horas de treinamento / funcionário / ano ▪ Turnover (rotatividade de profissionais) ▪ Absenteísmo ▪ Satisfação dos profissionais de enfermagem ▪ Satisfação dos clientes ▪ Manutenção da integridade da pele ▪ Taxa de infecção ▪ Queda de pacientes ▪ Taxa de lesão por pressão ▪ Incidência de extubação acidental ▪ Incidência de flebite ▪ Incidência de erros de medicação Ferramentas básicas de qualidade: instrumentam o gestor na definição das suas estratégias, planejamento de ações e monitoramento dos processos. Brainstorming Lista de verificação – Diagrama de Pareto 5S Diagrama de causa e efeito / Ishikawa 5W2H PDCA Análise SWOT Algumas ferramentas de qualidade: IMPORTANTE ESCOLHER A FERRAMENTA CERTA! Brainstorming: tempestade de ideias. Técnica de levantamento de dados / abordagem inicial da situação ▪Reunir o grupo ▪Convidar uma pessoa para fazer anotações ▪Escolher um problema comum ao grupo para ser discutido ▪Fazer perguntas a respeito do problema ▪Estimular a exposição livre e discussão de possíveis causas e ideiasde solução ▪Verificar a necessidade de quantificar as causas do problema ▪Comprovar numericamente a relevância das causas e discutir possíveis soluções ▪Selecionar as melhores ideias. O grupo deve estar de acordo com a escolha. Desenvolver um plano de ação para colocar em prática a solução escolhida Lista de verificação – Diagrama de Pareto ▪Selecionar o problema a ser comparado ▪Selecionar o que será medido (peso, valor, quedas, lesões por pressão, etc) ▪Definir um período de tempo para analisar (semanal, diário, mensal) ▪Reunir os dados necessários em categorias ▪Comparar a frequência de medida em cada categoria ▪Fazer o gráfico Diagrama de causa e efeito / Ishikawa / Espinha de Peixe ➢Serve para identificar, explorar, ressaltar e mapear fatores que afetam um problema, separando as causas dos efeitos e identificando as várias causas de um mesmo efeito Diagrama de causa e efeito / Ishikawa / Espinha de Peixe - EXEMPLO ATRASO NA REALIZAÇÃO DE CIRURGIAS Diagrama de causa e efeito / Ishikawa / Espinha de Peixe - EXEMPLO AUMENTO NO NÚMERO DE QUEDAS 5W2H: identificar problemas e tomar decisões de forma detalhada ▪ What: O que é feito? Por que é feito desse modo? ▪ Who: Quem faz? Por que é feito por essa pessoa? ▪ Where: Onde é feito? Por que é feito nesse local? ▪ When: Quando é feito? Por que é feito nesse momento? ▪ Why: Por que isso é feito? ▪ How: Como isso é feito? ▪ How much – Quanto custa fazer isso? Ciclo PDCA: Plan, Do, Check, Action P – Plan: identificar o problema, observar, analisar, planejar a ação ( Brainstorming, Pareto, 5W2H, Ishikawa) D – Do : Agir ( treinamento, reuniões, divulgação, cronograma) C – Check: Verificar (Pareto, gráficos, relatórios estatísticos) A – Action: Consolidar ( Treinamentos, manuais, fluxograma, reflexão) ➢ Avaliação dos serviços requer analisar: ▪ Pontos Fortes ▪ Pontos Fracos ▪ Ameaças ▪ Oportunidades Análise SWOT OU FOFA 5S: O programa 5S contribui com a garantia da qualidade Acreditação Hospitalar NA SUA OPINIÃO, QUAIS SÃO BENEFÍCIOS DA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR? https://www.menti.com/7ofufjcp1b ACESSE : www.menti.com and use the code 16 02 80 1 CONCEITO DE ACREDITAÇÃO Define-se Acreditação como um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde, voluntário, periódico e reservado. Nas experiências, brasileira e internacional, é uma ação coordenada por uma organização ou agência não governamental encarregada do desenvolvimento e implantação da sua metodologia. CONCEITO DE ACREDITAÇÃO ▪ Em seus princípios tem caráter educativo, voltado para melhoria contínua ▪ Sem fiscalização e controle por parte do Estado ▪ Busca de maior responsabilidade e comprometimento com a segurança, com a ética profissional, com os procedimentos e com a qualidade do atendimento aos usuários do serviço. PRINCIPAL OBJETIVO DA ACREDITAÇÃO Introduzir uma metodologia, seus conceitos e princípios, através de um Manual de Padrões, que contempla um conjunto de processos, capazes de dotar a instituição de saúde, de ferramentas e instrumentos que possibilitam promover a melhoria de desempenho de seus serviços. Principais Vantagens da Acreditação ▪ Segurança para os pacientes e profissionais; ▪ Qualidade da assistência; ▪ Construção de equipe e melhoria contínua; ▪ Útil instrumento de gerenciamento; ▪ Critérios e objetivos concretos adaptados à realidade brasileira; ▪ O caminho para a melhoria contínua CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA ACREDITAÇÃO ▪ Participação voluntária ▪ Há um conjunto de padrões contra os quais as organizações são avaliadas ▪ A avaliação de conformidade com os padrões é conduzida por avaliadores independentes das organizações participantes ▪ Há um resultado de acreditação sob forma de aprovado ou não ou uma escala de pontos que denota conformidade com os padrões – “status” de acreditação Principais interessados pelo Processo de Acreditação ➢ Líderes e administradores; ➢ Profissionais de saúde; ➢Organizações de saúde; ➢ Sistemas compradores; ➢ Governo; ➢ Cidadão. Benefícios para o Hospital Acreditado ▪ Disseminação da Cultura da Qualidade; ▪ Envolvimento e comprometimento do corpo funcional com a Qualidade dos Processos de atendimento; ▪ Mensuração dos resultados, facilitando as tomadas de decisões de forma consistente; ▪ Disseminação da “Não Punição” a falha passa a ser “ aproveitada” e vista como uma necessidade de aprimoramento e melhoria; A mudança de cultura organizacional é o grande desafio para as instituições que buscam acreditação Benefícios para o Hospital Acreditado ▪ Aumento da exigência do mercado, que cria a oportunidade para a instituição acreditada provar sua credibilidade; ▪ Organização dos processos de trabalho (tornando-os mensuráveis). Antes de pensar nos benefícios perante o mercado, a instituição de saúde precisa decidir se eles estão realmente dispostos às mudanças e ao processo de melhoria ou se desejam apenas um selo de qualidade. Para ser acreditado, a empresa precisa acreditar... Benefícios para os pacientes ▪ Maior Segurança nos processos de atendimento; ▪ Maior integração entre a equipe e o cliente, considerando que este passa a ser visto como participante de todo o seu tratamento; ▪ Garantia de que estão sendo tratados por profissionais capacitados e habilitados; ▪ Reconhecimento dos seus direitos como cidadão. Benefícios para os colaboradores ▪ Melhora as condições de trabalho; ▪ Respaldo legal as suas ações; ▪ Satisfação Profissional; ▪ Melhora do Clima organizacional; ▪ Diferencial no Currículo. Principais acreditações na área hospitalar ONA – Organização Nacional de acreditação ▪ Organização não governamental caracterizada como: “pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos e de interesse coletivo”, com abrangência de atuação nacional. ▪ Tem por objetivo geral promover a implantação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a melhorar a qualidade da assistência, em todas as organizações prestadoras de serviços de saúde do País. ▪Em 2013, a ONA tornou-se membro da ISQua-International Society for Quality in Health Care. ➢ Para participar do processo de acreditação, a organização prestadora de serviços de saúde precisa cumprir minimamente requisitos de elegibilidade exigidos pela ONA: ▪ Estar legalmente constituída há pelo menos 1 (um) ano ▪ Possuir alvará de funcionamento ▪ Possuir licença sanitária ▪ Possuir licenças pertinentes à natureza da atividade ▪ Possuir registro do responsável técnico, conforme o perfil da organização Níveis de Acreditação ONA Nível 1: acreditado: A organização de saúde cumpre ou supera, em 70% ou mais, os padrões de qualidade e segurança definidos pela ONA. São avaliadas todas as áreas de atividades da instituição, incluindo aspectos estruturais e assistenciais. ➢ Exemplos de exigências a serem cumpridas: ▪ Identificação dos requisitos legais e técnicos mínimos para a existência no negócio; ▪ Identificação da cadeia de valor e processos-chave; ▪ Mapeamento e padronização dos processos primários e de apoio; ▪ Identificação dos riscos e definição de mecanismos de controle; ▪ Elaboração do Plano de Objetivos e Metas Organizacionais; ▪ Ficha de indicadores básicos de qualidade e segurança; ▪ Protocolos clínicos conforme perfil. Certificado válido por dois anos. Nível 2: acreditado pleno A organização precisa atender a dois critérios: 1) cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de qualidade e segurança; 2) cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões ONA de gestão integrada, com processos ocorrendo de maneira fluida e plena comunicação entre as atividades. ➢ Assim, organizações acreditadas no nível 2 são capazes de apresentar mecanismosde controle para os processos descritos, além de um melhor gerenciamento dos resultados e de um programa de educação continuada e melhoria dos mesmos. Certificado válido por dois anos. Nível 3: acreditado com excelência A organização precisa atender a três critérios: 1) cumprir ou superar, em 90% ou mais, os padrões de qualidade e segurança; 2) cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de gestão integrada; 3) cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões ONA de Excelência em Gestão, demonstrando uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional. ➢ Organizações acreditadas no nível 3 possuem a capacidade de gerenciar o desempenho de toda organização, possuem um cronograma para análise crítica dos processos e conduzem um programa para criação de projetos e melhorias nos processos. Certificado válido por três anos. ➢ Os padrões ONA podem ser adotados e avaliados nos seguintes tipos de prestadoras de serviços de saúde: ▪ Hospitais ▪ Ambulatórios ▪ Laboratórios ▪ Serviços de Pronto Atendimento ▪ Home Care ▪ Serviços Oncológicos ▪ Serviços de Medicina Hiperbárica ▪ Serviços de Hemoterapia ▪ Serviços de Nefrologia e Terapia Renal Substitutiva ▪ Serviços de Diagnóstico por Imagem, Radioterapia e Medicina Nuclear ▪ Serviços Odontológicos ▪ Serviços de Processamento de Roupas para a Saúde ▪ Serviços de Dietoterapia ▪ Serviços de Manipulação ▪ Serviços de Esterilização e Reprocessamento de Materiais MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR ACREDITAÇÃO – ASPECTOS AVALIADOS ▪ Liderança e Administração ▪ Serviços Profissionais e Organização da Assistência ▪ Serviços de Atenção ao Paciente / Cliente ▪ Serviços de Apoio ao Diagnóstico ▪ Serviços Assistenciais e de Abastecimento ▪ Serviços de Infra-estrutura e Apoio Logístico ▪ Ensino e Pesquisa Joint Commission Internacional (JCI) ▪1951- criada a Joint Commission on Accreditation of Hospitals (JCAH) : objetivo de introduzir e enfatizar no contexto médico hospitalar , conceitos sobre análise retrospectiva de casos por meio de auditoria médica. Resultou em desenvolvimento de indicadores, padrões e critérios que tinham por finalidade ajudar as organizações a melhorar a qualidade dos cuidados oferecidos aos pacientes. ▪1988, Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organization – JCAHO demonstrando a expansão de suas atividades como tentativa de garantir a qualidade dos serviços de saúde ▪1998- criada a Joint Commission International (JCI): é o braço internacional da Joint Commission. Sua missão é melhorar a qualidade da assistência à saúde fora dos EUA ▪Utilização de metodologia TRACER para avaliação = Avaliação de Processos ➢ JCI – Joint Commission International ➢ Os critérios para acreditação envolvem os seguintes aspectos: ▪ infraestrutura do ambiente assistencial, ▪ direitos do paciente, ▪ tratamento do paciente, ▪ manutenção dos equipamentos; ▪ treinamento dos recursos humanos; ▪ gerenciamento de catástrofes, ▪ controle de infecção hospitalar. ➢ Objetiva-se benefícios tais como: ▪ Diretrizes para melhoria da assistência ao paciente; ▪ Compromisso com a segurança ambiental e qualidade; ▪ Suporte educacional ao paciente durante todo o processo assistencial. ACREDITAÇÃO JCI PADRÕES - ACREDITAÇÃO JCI dos CCHSA – Canadian Council on health Services ACcreditation Modelo Canadense tem como foco a qualidade assistencial e a segurança do paciente. Com metodologia internacionalmente reconhecida, a acreditação significa um marco para o segmento de saúde. Trata-se de uma comparação detalhada dos serviços e métodos de uma instituição com um conjunto de padrões preestabelecidos e aprovados. PRINCIPAIS RESULTADOS OBTIDOS NOS PROCESSOS DE ACREDITAÇÃO Introdução de um processo sistematizado para o efetivo diagnóstico das atividades e processos desenvolvidos na organização, A discussão e edição da visão, missão e valores da instituição, com a participação de todas as lideranças. A elaboração do planejamento estratégico, com a participação efetiva das lideranças A discussão e elaboração do plano diretor, respaldado pela visão e missão, como parte integrante do planejamento estratégico, definido e elaborado pela direção geral e lideranças da instituição PRINCIPAIS RESULTADOS OBTIDOS NO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO A discussão, revisão e/ou elaboração das políticas, normas, protocolos clínicos, rotinas técnicas, e administrativas dos processos operacionais padrão das diferentes divisões e serviços da organização, possibilitando a racionalização e a diminuição de custos dos processos. A organização e redefinição dos processos de utilização e arquivamento e controle de qualidade dos prontuários A organização e sistematização do processo de trabalho e ações desenvolvidas por um Comitê de Qualidade A discussão, definição, planejamento e a realização de melhorias físicas em diversos serviços da instituição. Gestão de risco Atenção Alunos: O tema sobre segurança do paciente foi abordado por meio da metodologia da construção do mapa mental. Esse tema é de extrema importância e já foi abordado na disciplina de Práticas de Enfermagem IV também. Qual é a importância do conhecimento sobre segurança do paciente, na gestão em enfermagem? https://www.menti.com/32avfwne8e ACESSE : www.menti.com and use the code1146 3120 Risco O termo risco é proveniente do latim e significa ousar. Entende-se “risco” como possibilidade de “algo não dar certo”, mas seu conceito atual envolve a quantificação e qualificação da incerteza, tanto no que diz respeito às “perdas” como aos “ganhos”, com relação ao rumo dos acontecimentos planejados; Gestão de Riscos “A Gestão de Risco é a aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional”. (Feldman,2004) Gestão de riscos na saúde É a tradução habitual da administração riscos. Sempre considerada como um processo. Pode ser aplicado a qualquer situação que gere consequência ou resultado não mapeado ou não esperado , e é parte integrante de toda boa gestão. Estabelecer protocolos, processos de trabalho, instruções normativas, e orientações para prevenir danos ao paciente, evitar falhas por má comunicação e por desconhecimento da assistência a ser realizada e ajustar cuidados não sistematizados pelas equipes, implementando as boas práticas profissionais nas ações de saúde. Terminologia utilizada em gestão de risco Objetivos da gestão de risco ▪Segurança dos usuários ▪Redução de perdas ▪Preservação da organização ▪Atendimento da legislação vigente ▪Alinhamento aos padrões e critérios para certificação de qualidade Segurança física: barreiras de identificação, sinalização, uso de crachá Segurança patrimonial: controle por câmeras, acessos restrito, guardas Segurança no trabalho: ergonomia, mapas de risco, EPI Segurança microbiológica: água para consumo, agua para diálise, qualidade do ar, esterilização Segurança na manipulação de materiais perigosos: sinalização, rotinas de uso, separação, descarte Segurança contra incêndio, emergências e desastres naturais: rotas de fuga, brigada de incêndio, material de combate, treinamentos e equipamentos para evacuação Gestão de riscos: processos gerenciados para segurança Gestão de riscos: processos gerenciados para segurança Segurança de infraestrutura: geradores, no-break, sistemas Segurança de equipamentos biomédicos: manutenção preventiva e corretiva, treinamentos, manuais e guias de uso e operação Planejamento, implementação e monitoramento desses processos fazem parte do conjunto de atribuições que garantirão a segurança do ambiente (envolve profissionais e pacientes) . Envolve a participação de todos e mudança na culturainstitucional O que gerenciar para garantir a segurança? 6 metas internacionais de segurança do paciente. OMS 10 Passos para segurança do paciente. COREN Notificação, registro e avaliação dos eventos adversos Sistema de prescrição eletrônica / Tecnologia da informação Garantia da autonomia dos pacientes do cuidado e tratamento Mudança da cultura punitiva para educativa Número adequado e qualificação de profissionais Implementação da cultura de segurança na instituição Gerenciamento de risco Refere-se a análise, ao planejamento e à direção de eventos adversos e de fatores potenciais de risco sob condições de incerteza Os riscos devem ser identificados, avaliados e priorizados de acordo com a percepção inicial e, ainda como potencial fator provável de risco capaz de causar danos O objetivo é que com essa análise, os gestores tenham uma base sólida e concreta para tomada de decisão. COMO FAZER A GESTÃO DE RISCO Gestão de Riscos: deve estar sempre alinhada com a alta direção e lideranças O desafio dos gerentes é dar sustentação e estimular a GR preventiva tendo um papel ativo e não simplesmente exigindo a produção de relatórios. Dar poder de decisão aos colaboradores para gerenciarem eficazmente os riscos. Reconhecer, premiar e divulgar a boa GR. Não exagerar nas reações a problemas, como a introdução de controles restritivos. ATRIBUTOS DA EQUIPE DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ▪Precisa ter apoio direto da alta direção ▪Manter credibilidade e ser confiável ▪Indispensável ter insights. Sua percepção devem ser levados a sérios e não serem desacreditados prematuramente em confronto com o pensamento convencional ▪Ser pró ativo e ter capacidade de prever incidentes ▪Ter capacidade de coordenação nas áreas estratégicas, tática e operacionais Referências ▪Harada MJCS. Gestão em Enfermagem: ferramenta para prática segura. COREN – SP. Ed. Yendis, 2011. ▪Kurcgant P. et al. Gerenciamento em enfermagem .2.ed. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2010. ▪D’ Innocenzo M., Feldman LB, Fazenda NRR,Helito RAB, Ruthes RM. Indicadores, Auditorias e Certificações: Ferramentas de Qualidade para gestão em saúde. 2.ed. Martinari. São Paulo. 2010 ▪ONA – Organização Nacional de Acreditação. https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que-e- acreditacao https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que-e-acreditacao
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