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Anotações Aconselhamento psicológico

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ANOTAÇÕES ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO
Aconselhamento psicológico:
· Pode ocorrer em diversos lugares, pode ter um encontro ou mais.
· Diferentes formas de aconselhamento 
· No exterior o aconselhamento psicológico pode ir até para preparação para casamento (verifica compatibilidade, aspectos comuns e diferentes, e busca trabalhar com isso).
· Aconselhamento orientação educacional (uso de recursos variados, amplos campos). O aconselhamento é parte integrada da orientação educacional e profissionais. Mas ambos possuem a finalidade de ajudar o orientado 
· Aconselhamento (usado nos meios educacionais, visa ajudar na tomada de decisão, usado em problemas de ordem ambiental ou situational, mas não de personalidade) é diferente de psicoterapia (meios psicológicos, atua em nível mais profundo, reestrutura a personalidade).
· Profilático 
· Importante a atenção plena (mindfulness) - meditação - just breath.
· Setor específico. Síntese de várias diretrizes correlatas (orientação educacional, higiene mental, psicomotora, serviço social de caso, psicoterapia).
· Surgiu em conexão à fundação de centros de orientação infantil e juvenil, aparecimento da orientação profissional, criação de serviços de higiene mental para adultos, instituições de assistência social, desenvolvimento dos serviços de assistência psicológica nas empresas.
· Definição
· É uma síntese de contatos diretos com o individuo com o objetivo de lhe oferecer assistência na modificação de suas atitudes e comportamento.
· Conversa profissional (ou relação face a face), a um processo de crescimento emocional (a uma situação de aprendizagem) em que um dos participantes, o entrevistador, assumiu ou foi levado à assumir a responsabilidade de ajudar o outro participante a resolver dificuldades e a utilizar melhor seus recursos pessoais. O entrevistado tem possíveis necessidades, problemas, bloqueios ou frustrações que deseja satisfazer ou modificar.
· Relação pessoal na qual o conselheiro, mediante a relação estabilidade e sua competência pessoal, proporciona uma situação de aprendizagem, na qual o sujeito é ajudado a se conhecer si mesmo e suas possibilidades a fim de fazer uso adequado de suas potencialidades e características, de forma satisfatória para si próprio e benéfica para a sociedade, além de poder aprender como conservar seus futuros problemas e atender as suas necessidades.
· Trata-se de uma relação inter-pessoal na qual o conselheiro assiste o indivíduo na sua totalidade ao tipo de ambiente em que deve viver.
· Aconselhamento psicológico trata-se de uma experiência que exige ajudar as pessoas a planejar, tomar decisões, lidar com a rotina de pressões e crescer, com a finalidade de adquirir uma autoconfiança positiva.
· Relação de ajuda que envolve alguém que busca auxílio, alguém que esteja disposto a ajudar e apto para esta tarefa, em uma situação que possibilite esse dar e receber apoio. 
· Processo interativo, relação que leva o cliente a ter mudanças em algumas áreas da vida, pode ser considerado o processo de indicar caminhos, direções, de procedimentos ou de criar condições para que a pessoa faça, ela própria, o julgamento das alternativas e formule suas opções. 
· Prevenção (modelo biomédico) em que tem a prevenção primária que é caracterizada entre geral (busca prevenir todas as doenças possíveis) e a específica (que trata os fatores para prevenir uma doença especifica), a prevenção secundária (em que já tem a doença, mas se realiza o processo para que não piore), e a terciária (já tem a doença instalada, traz muitos danos e se faz processos para que não piore ainda mais ou chegue a óbito).
· Características:
· Pode ser considerada uma experiência ou uma relação de ajuda, mas em nenhum momento um é melhor que o outro, apenas um está naquele momento mais congruente que o outro.
· O bem-estar do entrevistado constitui o interesse central da situação (ambos estão interessados em tentar encontrar soluções para as dificuldades apresentadas pelo entrevistado).
· Em aconselhamento não se deve focar na doença, não ficar apenas no modelo de prevenção, precisa ir além, pensar também na promoção da saúde.
· Um processo que envolve resposta aos sentimentos e pensamentos do cliente (trata apenas o que este traz)
· Envolve a aceitação básica das percepções e dos sentimentos do cliente, independentemente da avaliação externa do conselhador. 
· Caráter confidencial e existência de condições ambientais (setting) para que se estabeleça a relação de ajuda.
· Demanda pelo aconselhamento deve partir da pessoa que busca ajuda.
· O foco está na vida daquele que busca ajuda, não na figura do aconselhados. 
· Foco nos processos comunicativos entre aconselhados e cliente (comunicação analógica - em que se dá margem para interpretações, ambiguidades; comunicação digital - comunicação direta, sem ambiguidades). vários elementos comunicacionais que se deve levar em conta no aconselhamento psicológico. 
· Aconselhamento não é adequado para pessoas que tenham grandes comprometimentos mentais.
· No aconselhamento psicológico vai além do simples dar a informação é pode ser usados em diversos casos.
· Orientação psicológica
· Orientar significa facilitar o acesso ao conhecimento, enfatizar o fornecimento de informações ao cliente, orientador assume o papel de autoridade, redução de riscos de saúde.
· O que há de comum entre a psicoterapia e o aconselhamento psicológico? 
· Ambos são processos de ajuda, necessitam de atitudes adequadas por parte do psicólogo, tem a necessidade de desenvolvimento de recursos terapêuticos para estabelecimento de uma relação que possa ser considerada efetiva para atingir os objetivos delineados.
· Quais as distinções? 
· O tempo de intervenção (o aconselhamento tem menos encontros que a psicoterapia, o processo é mais breve), a complexidade do caso e intensidade do atendimento (a psicoterapia sendo mais profunda), demanda apresentada, sendo o aconselhamento mais voltado para situações contextuais e situacionais. 
· Função sintomal: no aconselhamento é mais claro qual o sintoma, do que na psicoterapia.
O aconselhamento é mais focado na resolução de problemas, na ação a mudar as atitudes, comportamentos, do que a psicoterapia.
· A intervenção em aconselhamento foca mais nas ações do que a reflexão e são mais centradas na prevenção do que no tratamento (em evitar que piore, ou que venha algo pior)
Antigamente a vida era coletiva com controles coletivos. A vida do indivíduo era decidida pela sociedade de forma determinante, em que sabia o que iria ser, o que iria trabalhar, com que casaria, a que classe pertenceria, onde viveria, até. Caso a pessoa tivesse alguma confusão para o que seguir o líder religioso ou uma figura considerada sabia (que utilizavam diversas terapias) era requisitada para auxiliar, aconselhar, orientar,mas isso era mais para adaptar o indivíduo ao que a sociedade desejava do que cuidar das questões individuais. 
A partir da industrialização mudam-se as demandas, traz a necessidade de mão-de-obra especializada, a nominativas, ansiedade. O individualismo se torna mais marcante, os desajustes individuais se tornam diferenciados (não tem mais o suporte da sociedade que tinha antes). O indivíduo é responsável por si mesmo. Hiperangustia, hipermodernidade e hiperansiedade são características dos tempos modernos. Estas demandas trouxeram necessidade de novas fontes de ajuda, orientação, apoio. As diversas as terapias praticadas antigamente podem ser consideradas matrizes da origem do acompanhamento psicológico. 
Devido às grandes guerras foi aumentada a demanda por aconselhamento psicológico. A prática levou anos até ser reconhecida oficialmente. O atual contexto apresenta-se como um entrave nas escolas a cerca da vida. Mas a necessidade de gestão de tempo faz com que necessite de uma intervenção em um prazo mais curto. 
O ser humano é o ser-no-mundo, na interação com o ambiente externo, com as pessoas, e consigo, tem a missão de ser, mas tem a angústia da existência, de ter que escolher.
Há várias práticas:
· Interpretativo- esclarecimento a respeito das atitudes da pessoa.
· Autoritário - ordena, proíbe
· Exortativo - termo de compromisso e promessas formada.
· Sugestivo - repressão da problemática por meio de encorajamento e suporte.
· Diretivo - orienta, propõe tópicos, problemas.
· Catarse - verbalização está de sentimentos e pensamentos pessoais a alguém que proporciona aceitação e compreensão. 
· Não diretivo- não propõe tópicos, nem problemas, estimula a pessoa dizer o que quiser, trabalha a partir do que a pessoa traz, proporciona atmosfera favorável.
· Método eclético - mescla várias práticas de acordo com as necessidades do cliente.
Deve-se ajudar a pessoa a compreender o que sente e o que expressa para que possa diminuir a discrepância entre estes e, assim, se tornar mais congruente. Clarificar a experiência. Não é recomendado o uso de práticas autoritárias, de exigir promessas em um espaço que respeita o cliente como é proposto pela abordagem humanista.
O que importa não é o caso, o tipo, mas a pré disposição que o psicólogo apresenta. Há muitas características importantes que o profissional de Aconselhamento Psicológico deve ter para exercer com adequação e sucesso a prática. 
· Ter: 
· Respeito pelo individuo, atitude livre, verdadeiramente receptiva e interessada, objetiva, sem julgar, senso de responsabilidade, tato, senso de humor, sensibilidade, empatia e simpatia, atitude, interesse de lidar com as pessoas, ausência de arrogância, interesse em trabalhar com pessoas, maturidade emocional, Senso de responsabilidade, capacidade de empatia e de inspirar confiança, paciência, objetividade, auto compreensão de si, de seus aspectos, recursos e limitações pessoais, Capacidade de originalidade e versatilidade, estabilidade, autocontrole, senso de discriminação dos valores éticos, saúde mental, discrição, ausência das tendências de retraimento, bom ajustamento.
· Formação intelectual, conhecimentos teóricos, práticos, formação continua, em várias áreas, conhecimento das causas e da diminuição do comportamento humano e desajustamentos nos vários campos da vida, lastro intelectual, conhecimento etiologia e dinâmica dos comportamentos e desajustamentos humanos, dos instrumentos, das teorias da psicologia, experiência, noção de que cada caso é um caso, que deve ser investigado e interpretado com base nas teorias, conhecimentos das formas de mensuração de aspectos do homem, estatística básica, formação cultural. 
· Ser capaz de: 
· Ser ético, ter percepções dos fatos além da superfície, trabalhar fundamentado no método cientifico, fazer síntese, verificar além do que está a superfície, explícito, manter-se atualizados dos novos saberes, de ler a situação com atitude objetivamente científica, relacionar sintomas e certos tipos de problemas atuais ou potenciais, utilizar da lógica e da metodologia científica para basear sua atuação, estar sempre adequadamente vestido e apresentado, ser empático (sem se envolver emocionalmente), ser tolerante, ,realizar síntese de todas as informações sobre o caso, de forma a possibilitar intervenção adequada, ter compreensão, autodidatismo, ter sensibilidade para a complexidade das motivações.
· Ter princípios éticos, confidencialidade, humildade, proteção ao bem estar do paciente, de indicar o melhor encaminhamento, quando as questões trazidas pelo cliente extrapolarem o âmbito de atuação do Aconselhamento Psicológico, ter responsabilidade para com a instituição empregadora.
O aconselhador é responsável por seu cliente, devendo prezar pela sua integridade em todos os aspectos e bem estar. Deve comunicar informações sobre o paciente apenas quando autorizando, devendo manter o sigilo sempre que possível (salvo situações extremas de riscos ao paciente ou sociedade), e dar a devolutiva ao cliente e para o profissional que solicitar (com autorização do paciente), caso note necessário deve encaminhar o cliente para outro profissional especialista ou tratamento. Comunicar envolve mostrar simpatia e compaixão pela pessoa, com palavras, tom de voz, linguagem corporal. A forma como se veste também faz parte da linguagem, sempre devendo adequar suas vestimentas ao local de trabalho.
Na escuta ativa (escuta psicológica) ha diferentes níveis de compreensão do que se esta ouvindo e de expressão do que se compreendeu. Pensamento meta-cognitivo (pensar sobre o a pensamento), testar a realidade das percepções, em vez de tirar conclusões precipitadas. Temos sensações que o outro desperta em nós, e temos percepções a respeito destas, é preciso ter cuidado e analisar as inferências que faz. Importante verificar se possui informações o suficiente para auxiliar a pessoa. E estar ciente de atualidades e conhecimentos gerais, pois o cliente pode trazer estes em seu discurso. Testar a realidade das percepções, em vez de tirar conclusões precipitadas, assim, devendo distinguir fatos de inferências, tornando as inferências tão adequadas quanto for possível
Precisa aprender lidar com as diferenças culturais, étnico-raciais, classe social, socioeconômicas, de sexo biológico, de identidade, estado civil, orientação sexual e afetiva, de idade, de deficiências.
Devemos nos permitir sentir, experimentar, expressar os sentimentos ou afetos, mas deve ser algo congruentes, autentico. Devendo realizar a gestão destes sentimentos. Também verificando se não esta entrando demais no discurso do outro.
Apesar de eventuais desajustes, pessoas bem-sucedidas no aconselhamento psicológico são pessoas com excelente capacidade intelectual, de reflexão.
Identidade de pensamentobusca da autenticidade como objetivo da vida plena. verdadeiro sentido na relação eu-tu; “co-experiências”
Respostas reflexivas Aconselhador enfatiza a sua sensibilidade às vivências emocionais do aconselhando e mostra-se capaz de expressar tal sensibilidade nas respostas. A experiência como processo. Respostas do aconselhador baseiam-se no seu próprio e imediato “experienciar” da interação dirigida aos processos subjetivos do aconselhando.
A alienação fundamental do ser humano é ocasionada pela falta de fidelidade para consigo próprio e para com o seu processo natural e orgânico de valorização de suas próprias experiências. Para assegurar a aprovação dos que o cercam é levado inconscientemente a falsificar os valores genuínos fornecidos pelas suas experiências pessoais, passando a percebê-las através dos valores que os outros lhes atribuam. 
A conquista do amadurecimento psicológico por meio do aconselhamento consiste na organização de um eu consistente com as próprias experiências do indivíduo, e na restauração do processo unificado de valorização, como regulador de suas experiências pessoais. 
Atitude do orientador deve ser compreensivater intenção de transmitir ao orientando a sua compreensão, em que ao dar a resposta tenha a adoção de um centro de referência do aconselhando (baseia-se na experiência deste), seja o produto da reflexão das vivências emocionais do aconselhando pelo aconselhador, que procura percebê-las da mesma forma que seu cliente. Desta forma, o aconselhador funciona como um “self substituto”, despindo-se de suas próprias vivências emocionais. Em que seu objetivo é propiciar a autocompreensão do aconselhando.
Centros de referência internoa adoção de um centro de referência interno consiste em uma tentativa de penetrar no mundo psíquico do cliente e viver as atitudes expressas por ele ao invés de simplesmente observá-las. Na adoção de um centro de referência interno, o orientador procura eliminar seu próprio julgamento.
Centros de referência externoao seguirmos uma atitude tipicamente social adotamos um centro de referência externo. Profissional e cliente perguntam e respondem, cada um seguindo seu próprio fio de pensamento. Na adoção de um centro de referência externo, o orientador se utiliza de sua compreensão em termos da significação que ele atribui às questões do outro.
Independentemente da adoção de um dos centros de referência, temos um orientador que se atenta para as percepções e sentimentos íntimos do orientando. As respostasutilizadas no aconselhamento não-diretivo não se limitam a respostas compreensivas, buscam transmitir: clarificação das vivências emocionais, aceitação, apoio, informação.
Características básicas propostas por Rogers:
· O aconselhamento psicológico consiste numa relação estruturada e permissiva que propicia ao indivíduo um certo grau de autocompreensão, resultando em novas atividades mais positivas; 
· O aconselhador demonstra profundo respeito, aceitação e confiança na capacidade de autocompreensão e autenticidade do cliente. Possui atitude de interesse, disponibilidade integral, de não julgamento (que permite acolher sem critica ou culpabilização), de não diretividade (não há nada pressuposto, o cliente tem inteira iniciativa na apresentação do problema e no caminho a seguir).
· Para que haja a aceitação é preciso que tenha o reconhecimento das diferenças individuais, e rejeição dos termos de comparação entre seres humanos, reconhecendo cada um como um todo único;
· Para que haja a compreensão é preciso ter clareza acerca daquilo que o cliente está tentando expressar. Em que não é suficiente que apenas se conheça os fatos da vida do cliente, mas sim que se compreenda como ele reagiu a estes fatos e quais atitudes resultaram disto.
· O aconselhador deve busca comunicar a compreensão adquirida acerca do cliente, fazendo reflexões de conteúdo emocional ao invés do conteúdo fatual. Busca facilitar a expressão do outro.
· Estar centrado no cliente é compreende-lo, compreender o que passa nesta relação “aqui e agora” (associada a observação e compreeenção – escuta compreensiva é perceber a significação vivida pelo cliente).
· Atuação do profissional envolve buscar no processo do aconselhamento:
· O desenvolvimento de uma relação que revele calor afetivo, simpatia e cordialidade - rapport;
· Estabelecer um quadro em que o cliente possa expressar livremente suas vivências emocionais;
· Ter compreensão e expressão das vivências do cliente, permitindo a reflexão sobre elas;
· Garantir que as responsabilidades de decisão pertençam ao cliente
· Não pretender dirigir as ações ou a conversa do cliente de nenhuma maneira.
· Reações do sujeito às atitudes do orientador
· Maior expressão dos sentimentos e emoções;
· Autocompreensão;
· Aceitação de suas fragilidades ou deficiências;
· Reconhecimento dos seus aspectos positivos;
· Insight;
· Atitudes e ações positivas;
· Maturação emocional, independência;
· Situações propícias para o Aconselhamento Psicológico
· Estado de tensão emocional
· Capacidade de o cliente lidar com sua própria vida;
· Desejo de receber ajuda;
· Funções cognitivas satisfatórias;
Aconselhamento Diretivo: Teoria Traço e Fator
A proposta inicial é a de colocar a pessoa certa no local certo, tanto em meios acadêmicos ou característicos que poderiam ser melhor utilizadas em demandas específicas. A teoria traço e fator faz testes psicológicos para avaliar a aptidão e interesse da pessoa, identificar as características da pessoa, traços de personalidade, fatores ambientais que influenciam nas características da pessoa.
O trabalho do orientador perpassa a obtenção de dados, interpretação desses dados pelo orientador e ênfase no diagnóstico e no prognóstico. O Aconselhamento diretivo tem um caráter diferente do tratamento clínico, o foco não está em doenças presentes na pessoa. A intervenção focal não tem essa denominação apenas pelo espaço de tempo, se determina o tempo pelo psicoterapeuta. O não diretivo não determina o período estipulado de atendimento. Prioriza a adaptação e o ajustamento do indivíduo as demandas da sociedade, ao grupo, especialmente ao mundo de trabalho. O trabalho é dar condições a pessoa para que ela se adapte. Levantar o maior número de informações possíveis acerca da pessoa, informações públicas, relatos de companheiros (por vias indiretas), depois se aplica os testes.
O profissional de AP avalia e julga segundo valores claramente explicitados como meta e sustentação de sua prática: solidariedade social, respeito ao ser humano, senso ético, conduta ética. O profissional acolhe a pessoa, mas não abre mão de seus valores pessoais e pode se tornar um modelo para o seu orientando. O respeito pela pessoa deve permanecer, mas alguns valores do aconselhador podem ser colocados para a pessoa como conselho, mostrando o que seria mais adequado perante a sociedade.
O Aconselhamento Psicológico surge junto com a Orientação Vocacional, pela necessidade das empresas de profissionais bem treinados e capacitados. Há uma ênfase na teoria pelo ajustamento educacional. Capacidades e potencialidades únicas do indivíduo podem ser identificadas mediante testes psicológicos e estão correlacionados às diferentes profissões. As profissões no Brasil não são estáticas, por isso todo profissional tem que se adaptar. O teste avalia áreas onde a pessoa pode desempenhar maior desempenho.
O aconselhamento tem abrangência mais ampla do que a psicoterapia, segundo os adeptos da Teoria Traço e Fator, por integrar orientação educacional e vocacional, dinâmica da personalidade e de relações interpessoais. Mudar aspectos da personalidade cabe a psicoterapia. O AP tem foco maior do que ajudar o sujeito a se sentir melhor.
O aconselhamento tem como objetivo o ajustamento atual e remoto (algo que a pessoa ainda não sabe o que é) do indivíduo ao seu meio; em termos de aprendizagem. Temos que aprender a aprender, vamos aprender muitas coisas por conta própria o conhecimento que falta, mas referendar o conhecimento, buscar fontes que sejam validadas.
Atualmente, a AP está associada ao processo educativo: o aconselhando é ensinado a penas bem para alcançar a excelência em suas relações pessoais. O aconselhador é como um professor, que avalia o que a pessoa sabe fazer bem, para trabalhar a partir dos pontos fortes. Avaliando as forças, fragilidades, oportunidades. Se enfatiza atualmente o indivíduo em sua totalidade/há espaço para trabalhar com questões emocionais; Desenvolvimento dos valores tem tanta importância quanto do intelecto/cognitivas; Inclui aspectos afetivos além dos racionais.
Ser humano nasce com potencial para o bem e para o mal, logo, o sentido de vida para o aconselhamento diretivo está em procurar o bem e rejeitar o mal.
ObjetivosAutodesenvolvimento das potencialidades; Melhoramento da sociedade, o indivíduo vai contribuir para que a sociedade melhore, que demandará do individuo alguma adaptação e surge novas demandas para que o indivíduo se adapte; Total senso de humanidade; Decência de conduta e relacionamento com os outros; Senso estético, fazer com que as pessoas aprendam a apreciar produtos, serviços mais elevados. Conduta ética, tratar as pessoas como fim, não como ferramenta, meios para atingir fins.
Etapas: (Seis passos)
1. Análise: Coleta de todos os dados relevantes sobre o cliente. Pode ser feita com as pessoas com que o indivíduo convive, pode ser em fontes diversas, em que os dados proporcionam uma compreensão mais adequada do orientando.
2. Síntese: Processo de organização de todos os dados sobre o cliente. Categorizar, identificar os pontos fortes. É o resumo dos dados obtidos na análise, organizados de maneira significativa, que revela pontos mais fortes e fracos, ajustamentos e desajustamentos. 
3. Diagnóstico: Síntese da informação que nos indica o que está impedindo o progresso do indivíduo ou sua tomada de decisão, não pensa em doença, mas pensar na fragilidade. É a conclusão do orientador a respeito dos diferentes aspectos apresentados pelo orientado.
4. Prognóstico: Previsão de desenvolvimento futuros relacionados com o problema do cliente. Também é apresentado para o cliente. 
5. Aconselhamento: processo de ajudar o cliente a dar os passos necessários que irão resultar em ajustamento ou reajustamento. Refere-se as iniciativas tomadas pelo orientador clínico a fim de conseguir um ajustamento ou reajustamento, é elaborado um plano de ação, em que conselheiro e orientando trabalham em conjunto.
6. Acompanhamento: Observação do progresso do cliente ou a repetição de novos casos,se não houver desenvolvimento positivo. Nem sempre haverá a possibilidade de acompanhamento.
A entrevista psicológica
· É uma relação profissional em que uma pessoa deve ser assistida para operar seu ajustamento pessoal a uma situação à qual ela não consegue se adaptar normalmente. 
· Capacidade de compreender o problema, nos termos que se coloca para tal indivíduo singular em sua existência singular, capacidade de ajudar o cliente a evoluir pessoalmente no sentido de melhorar a adaptação social.
· A entrevista não é uma conversação. É uma relação de ajuda. É um diálogo com determinado objetivo, que neste diálogo permite conseguir alcançar alguns objetivos. Não é apenas que a palavra que conta, a outros aspectos envolvidos. 
· Não é uma discussão, não há persuasão, nem convencimento. Não é a entrevista como na entrevista jornalista, informações (quem, quando, onde, porque, nos fatos), não fica interrogando as pessoas para obter a informação, não é a curiosidade do entrevistador que ajuda a pessoa, a entrevista não é interrogatório, nem é um discurso (como dono do saber)
· Não é confissão (não precisa ter os erros, nem a absolvição dos erros), não é a busca de um diagnóstico. A entrevista de ajuda não necessariamente ocorre com um indivíduo. 
· Capacidade de saber escutar e observar é fundamental. Preciso fugir do senso comum, frustrando as pessoas que acham que o psicólogo advinha o que os outros pensam. 
· Importância da comunicação, que se desenvolva as habilidades que permitam a coordenação do aconselhamento. 
· É uma relação de ajuda, a pessoa está em uma condição desfavorável, vulnerável, e naquele momento o aconselhador esta em condição mais favorável para ver a situações. 
· O aconselhador deve ser humilde, e deve transparecer sua humildade, a pessoa está vulnerável. Habilidade com as palavras para demonstrar a compreensão, de forma humilde, mas com a noção de ter conhecimentos sobre o homem, da ciência da psicologia, que adquiriu com o tempo. 
· Importante ter o cuidado com as distorções produzidas pela objetividade, preconceitos, temores, crenças. Tentação de operar uma seleção no real e reter apenas o aspecto correspondente ao nosso ponto de vista.
· Capacidade de orientar positivamente a atenção, buscar captar a situação tal como é vivida pela pessoa. Precisa observar as expressões diretas das pessoas (as expressões corporais, posições, movimentos,) observar a si mesmo de forma continua, observar da evolução da própria situação de relação.
· Ter a percepção do significado por traz, a escuta psicológica. Podemos nos valer de gestos para se comunicar, mas deve se observar. Ao transmitir uma mensagem você escolhe um código, como movimento, palavras, em que deve se adaptar ao outro, não o outro a você. A maneira de falar ou de relacionar uma palavra a outra, deve ter cuidado.
· Levar em conta a situação, do contexto, dos impactos externos, a influência da relação. Deve levar em consideração a maneira de falar do outro, suas peculiaridades. A comunicação pode ser distorcida devido aos fatores externos, ou não.
· Existem as perturbações na comunicação, que pode, ser por parte do orientador, as podem ser por parte do orientando.
· Não é possível o entrevistador estar preparado para tudo, pode ter perturbação ao estar despreparado para aquela situação. Deformações pelo humor, pelo cansaço. 
· Preciso avaliar os conteúdos das mensagens dentro do seu vocabulário e dentro do vocabulário do outro.
· Importante verificar o tempo, o espaço, se estão adequados, o enquadramento intervém no quadro ambiente e o quadro social dos participantes. 
· Cada participante tem uma expectativa, sentimentos sobre esta situação e reação. 
· A intervenção orienta a resposta do cliente, ao estar presente já pode estar influenciando. Os conceitos e os significados dados as palavras variam de pessoa a pessoa e local a local. Importante superar os medos, as dificuldades, temor de manipular o cliente.
· Variáveis da entrevista: 
· Tempo e Espaço
· O enquadramento intervém, por sua vez, sob dois aspectos: o quadro-ambiente da entrevista e o quadro sócio institucional no qual ela se desenvolve
· Pertencimento: status social do entrevistador e do entrevistado
· Estereótipos dos grupos sociais de pertencimento 
· A entrevista como momento vivido pelas duas pessoas presentes (expectativas de cada parte, reações afetivas imediatas, interações, indução (intervenção orienta a resposta do cliente, é a influência exercida sobre a resposta pelo modo de intervir na relação)
· Conceitos = noções de sentido e conteúdo
· Valores = concepções morais ou critérios de julgamento
· Atitudes espontâneas 
· Reação à entrevista em si mesma – prolongar ou encurtar
· Sensibilidade a determinados aspectos existenciais
· Reação à pessoa do entrevistado 
· Facilitar a expressão do cliente 
· Superação das dificuldades interiores pessoais e morais: medo da entrevista, dos silêncios, dificuldade de manter-se em atenção vigilante, sem tomar iniciativa, temor de manipular o cliente 
· Imperativos para o entrevistador: 
· Acolhida - o cliente não tem a obrigação de responder às perguntas ou reagir
· Estar centrado no que é vivido pelo cliente, não no relato
· Interessar-se pela pessoa, não pelo problema
· Respeitar o cliente
· Facilitar a comunicação e não fazer revelações 
Manejo do psicoterapeuta - a interpretação teorizada
A psicoterapia breve operacionalizada utiliza da interpretação teorizada. É diferente da interpretação utilizada na psicanálise. A interpretação se baseia na teoria analítica para reconstruir a historia do paciente. Esta reconstrução é feita baseada nos dados colhidos nas primeiras entrevistas, assim precisa de muitos dados para conseguir realiza-la. Por isso se utiliza de tantas sessões quanto necessárias. Na psicanálise se utiliza mais da relação, o que passa nesta relação, é o foco, não se preocupa tanto com a história pregressa do paciente quanto a psicoterapia breve. 
Assim na breve se utiliza muito da história do indivíduo para interpretação. Para formular uma interpretação teorizada, o terapeuta tem que compreender os dinamismo inconscientes do paciente , considerando sua vida pregressa (apreciada segundo as teorias analíticas) e sua possível inferência na situação problema atual. Na interpretação teorizada o terapeuta faz as relações entre o que tem de informações do funcionamento e história do paciente com a base na teoria. Por ser breve o terapeuta é quem faz o raciocínio, não do tempo de esperar a pessoa chegar no insight. O terapeuta faz as hipóteses interpretativas, que seriam a interpretação que explicaria aquele conjunto de atividades do paciente no passado e no presente. Quando se formula uma interpretação teorizada, supõe que o terapeuta tenha dados suficientes a respeito da situação problema do paciente e uma conjectura sobre como os complexos inconscientes destes estão organizados. 
Quando as interpretações são plausíveis permitem ao paciente a convicção de aquilo é verdadeiro e funcionam terapeuticamente como a recordação de um conteúdo reprimido, em que traz para o consciente aquilo que estava no inconsciente, assim permite a ampliação da consciência. É induzido a recordar certas experiências e os impulsos por elas invocados, os quais não são plausíveis de recordação.
Freud: é a função do terapeuta completar aquilo que foi esquecido a partir dos traços que deixou atrás de si ou, mais corretamente, construir o modo como conjectura nossa se transforma em convicção do paciente.
Importante verificar a condição prévia do paciente para indicar ao não a psicoterapia breve.
Com bastante frequência não consegue fazer com que a pessoa recorde o que foi reprimido, mas caso for bem feita pode produzir nele uma convicção segura da verdade de construção, a qual alcança o mesmo resultado terapêutico que uma lembrança.
Como se percebe a si e o mundo -> disposição fenomenologia para a compreensão de como era o referencial interno para a pessoa (Rogers) --> congruência interna (forma de enfocar a personalidade e sua adequação)Self compreensão de como sentidas as experiências vividas
Gendlin: o experienciado refere-se ao que a pessoa conhece intimamente, vivendo neste experienciado subjetivo e observando o mundo através deste. Referindo-se a um sentimento de quem está vivendo uma experiencia. Pode ocorrer este sentimento de forma a que sabemos o que está ocorrendo, ocorre junto, simultâneo a conceitualização, ou pode não ocorrer junto a conceitualização, quanto vivência o sentimento ser saber o que é. Sendo assim um fluxo de sentimento continuo, que se sente concretamente, que se pode atentar internamente. O processo experienciado é fator de mudança. Somente quando se percebe o que está se experienciado é que de fato se pode ter a mudança terapêutica. 
O processo de experienciando em relações interpessoais auxilia na compreensão de mudanças da personalidade. O experienciando funcionando na formação do significado, assim o sentimento precisa da simbolização para formar significado. Para que possa compreender como a vida é vivida precisa relacionar o sentido com o experienciando. O experienciando sentido do significado pode consistir a novos significados, sendo o fluxo de sentimentos que no presente imediato que orienta a sua conceitualização e conduz ao significado.
Experienciando em situações - o que a pessoa sente em relação a situações internas e externas em certas situações. Ao estar experienciando há ao mesmo tempo a compreensão do experienciando (não necessariamente a compreensão é cognitiva). 
Befindlichkeit - modo de existência da condição humana, modo de sentir, refere-se a condição de ser no mundo, de ser relacionando-se. Refere-se a uma disponibilidade de acesso a si e a outros com a compreensão do que esta ocorrendo e a articulação desta compreensão para a comunicação e ouvir de volta.
O experienciando como um processo de afetar e ser afetado. 
A autenticidade da pessoa sendo compreendida pelos seus aspectos e pelo o seu mundo e com o outro.
Base da comunicação no sendo com. O ouvir e o escutar o outro abre abertura do ser para viver. Na relação do experienciando e do expressando que surge o significado.
A autenticidade pessoal como atitude facilitadora. A presença cuidadosa do terapeuta é transformadora, o encontro profundo e significativo demanda compreensão e acolhimento, possibilita a cura. O cuidado. Com a atitude da empatia por parte do terapeuta pessoa se sente compreendido de forma sensível, ele próprio tende a se abrir de forma compreensiva em relação a si e aos outro.
Sensibilidade e atenção são atitudes que o psicólogo precisa ter para abrir possibilidade para a aprendizagem.
Fatores que determinam a mudança na terapia centrada na pessoa: a atenção ao experienciando do terapeuta e do cliente, foco no fato de ambos serem indivíduos com suas próprias competências, a alargamento das características de uma relação terapêutica. 
O profissional devendo buscar auxiliar a pessoa a abrir a possibilidade de resignificar os significados com a possibilidade de outro sentido. Para que se ocorra a aprendizagem significativa é preciso que da criação de condições facilitadoras propiciadas em um certo contexto sociopsicológico a atenção a experiência vivida, ao seu significado, permite a aprendizagem significativa.
•	Psicoterapia e diferente de aconselhamento, a abordagem humanista é relacionada com a filosofia do todo
No aconselhamento mais se guia pelo estabelecimento da relação, a distinção entre a psicoterapia e que este tem um foco de buscar a erradicar uma questão no aconselhamento busca um empoderamento da pessoa, a pessoa reunir as ferramentas para conseguir enfrentar os problemas.
Ajudar a verificar o que tem de saudável, o que tem de forcas, as aprendizagens que tiveram, ajudar a partir das dores e sofrimentos que tem no presente conseguir projetar para o futuro. Aconselhamento de diretivo tem um protocolo a seguir, no não diretivo não tem. No diretivo se utiliza da relação de apoio para ajudar. No aconselhamento a respostas. A pessoa ou as pessoas são o foco, importante querer estar ali.
Rogers propõem que não há distinção entre aconselhamento e psicoterapia na abordagem da pessoa, no aconselhamento pode ser mais curta que a psicoterapia. Como ambas são determinadas pelas pessoas centradas nestas. As distinções estão em relação ao tempo, a ter questões mais profundas na psicoterapia, nas intervenções no aconselhamento se focam mais na ação que na reflexão, mais focados na solução de problemas atuais. Na orientação psicológica assume o papel de autoridade em que se coloca o que sabe, pode buscar a redução dos riscos, informa.
Foco na consciência na abordagem centrada na pessoa, na relação, na busca pela autenticidade. Ênfase na experienciação, o que esta experienciando, o que esta experienciando nesta relação.