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Resumo Psicologia Organizacional e do Trabalho

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Psicologia organizacional e do Trabalho (POT)
O cenário atual do mundo do trabalho gera desafios e tensões ao lidar com constantes novas organizações (alterações que implicam reestruturação de suas múltiplas facetas, inclusive o papel e expectativas de desempenho dos profissionais envolvidos com a gestão de pessoas + avanços tecnológicos + novos modelos de gestão + a ampliação dos vínculos com outros profissionais em equipes de trabalho + a crescente inserção como consultores e assessores) que recolocam em posição de destaque a preocupação com a requalificação dos trabalhadores, em todos os níveis e espaços que ressaltam a necessidade do psicólogo como agente e participante desse processo (ao mesmo tempo em que atua profissionalmente lidando com tais transições nas organizações, deve transformar-se e buscar competências novas que o habilitem a agir de forma efetiva nesse novo cenário, ou seja, há visíveis de transformação na prática atual do psicólogo organizacional em que requerem, um novo perfil de profissional, com novas competências que o habilitem a não reproduzir modelos gerados em outros contextos ou pouco sintonizados com o momento atual das organizações).
Psicologia organizacional:
· Campo de atuação interdisciplinar que procura compreender os fenômenos organizacionais (considerando que as organizações são sistemas sociais complexos) que se desenvolvem em torno de um conjunto de questões referentes ao bem-estar do indivíduo.
· Campo de aplicação dos conhecimentos oriundos da ciência psicológica às questões relacionadas ao trabalho humano, com vistas a promover a saúde do trabalhador e sua satisfação em relação ao trabalho.
· É uma disciplina ao mesmo tempo teórica e aplicada, que busca, mediante o uso de conceitos, modelos e métodos procedentes da Psicologia, descrever, compreender, predizer e explicar o comportamento laboral de indivíduos e grupos, assim como os processos subjacentes ao mesmo. Objetiva ainda a intervenção, tanto sobre a pessoa como sobre o trabalho, com o propósito de melhor satisfazer as necessidades dos trabalhadores, sem nunca esquecer de incrementar os benefícios e rendimentos da empresa.
· Com o advento da globalização e em razão do vínculo estreito com as atividades administrativas, a Psicologia organizacional e do trabalho (POT) passou por várias transformações em busca do desenvolvimento da produtividade do trabalhador e do seu bem-estar. Atualmente, os profissionais da referida área caminham para uma atuação psicossociológica, orientados por uma visão ampla e dinâmica da organização dentro da sociedade.
· É uma área da psicologia na qual o foco é o estudo do comportamento humano nas relações de trabalho.
· Abrange as diversas atividades do psicólogo que atua nas organizações, desde as mais operacionais/tradicionais como o recrutamento e seleção, até as mais estratégicas como as tomadas de decisões e intervenções na dinâmica da organização. Sendo assim, há uma gama de atividades, que podem receber a contribuição do psicólogo, (exemplos: Recrutamento e Seleção de Pessoal, Aplicação de Testes Psicológicos, Treinamento e Desenvolvimento, Avaliação de Desempenho/ Potencial/ Perfomance, Coaching, Atendimento aos colaboradores, Diagnóstico Organizacional, Programas de Qualidade, Análise de cargos e salários, Entrevista de Desligamento, Pesquisa de Clima, Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), Trabalhos de saúde mental do trabalhador, Prevenção em acidentes de trabalho, entre outros).
A POT sofreu transformações significativas ao longo da História:
· Desde o seu nascimento (por volta do século XX) a área foi distinguida em três fases (na qual as práticas e os interesses da psicologia nas organizações tiveram modificações, sempre acompanhando o desenvolvimento industrial e econômico da sua época).
· Primeira fase surge no período que o taylorismo (alta com seu modelo rígido de padronização do trabalho, visando a uma maior produtividade) em que neste momento a psicologia fica atrelada aos interesses das indústrias, instrumentalizando alguns pressupostos do taylorismo focam o indivíduo com o intuito de colocar as pessoas adequadas nos serviços adequados respectivamente, tendo uma ênfase especial nesse período para a criação e uso de testes psicométricos.
· Segunda fase os psicólogos deixaram de estudar apenas os postos de trabalho e começaram a contribuir nas discussões e estruturas da organização. Extrapolando o nível de análise do indivíduo como um ser isolado e passou a enxergar a organização como uma fonte de variáveis que deveriam ser consideradas no ajustamento do homem ao trabalho. Percebe-se que o foco de atuação é expandido, mas a produtividade ainda é o objetivo maior. 
· Terceira fase focaliza na compreensão do trabalho humano em todos os seus significados e manifestações, deixando de lado a obsessão pela produtividade, e preocupando-se com uma compreensão do homem que trabalha. Auxilia a mostrar que o sucesso da organização depende enormemente de sua capacidade humana (então, fazer com que o trabalhador tenha uma vida saudável, equilibrada e com bem-estar, tornou-se essencial). Assim, criaram-se novas formas de gerir pessoas e a psicologia amplia os seus objetivos no campo organizacional e do trabalho.
· Na atualidade:
· O cenário atual exige da POT (e dos profissionais da área):
· Uma visão pluralista,
· Compreensão multidisciplinar dos eventos da empresa,
· Capacidade de análise e negociação entre os desejos da empresa e de seus colaboradores, 
· Visão do conjunto da organização, 
· Capacidade de trabalho em equipe,
· Além de conhecimento em mais de uma área.
· A Psicologia Organizacional contemporânea enfatiza a interação das características do trabalhador, a natureza do trabalho, a estrutura organizacional e o ambiente externo. 
· As áreas de atuação são muitas e bastante variadas, cresceu enormemente o campo de atuação desse profissional.
· A mudança no âmbito de atuação da psicologia acompanhou a mudança das organizações, que necessitaram alterar a visão não só da produtividade, mas, também, de seus recursos humanos. Buscando acompanhar as rápidas e importantes mudanças no contexto laboral, a Psicologia organizacional se viu obrigada a aplicar seus conhecimentos em uma ampla gama de áreas e problemas relativos ao trabalho. 
· A prática se estende ao desenho de sistemas e equipes que gerem maior índice de segurança, saúde, conforto e produtividade. 
· É possível encontrar o profissional da área envolvido com práticas de:
· Saúde mental no trabalho, 
· Estabelecendo planos de formação e desenvolvimento de pessoal.
· Estudando problemas laborais como redução de estresse,
· Absenteísmo e aposentadoria, 
· Modos de inserção de pessoas com deficiência em postos adequados de trabalho
· Entre outros.
· Apesar das inúmeras mudanças ocorridas nos últimos séculos no que refere aos vários contextos desde o econômico, o social, o cultural e o tecnológico, pelo que passou a psicologia organizacional, a área ainda está voltada para métodos tradicionais como recrutamento, seleção e treinamento.
· Ainda é bastante conhecida por intervir no momento da aparição dos sintomas, como em casos de queda de produtividade, crescentes índices de absenteísmo e rotatividade, desencadeamento de doenças, desmotivação, insatisfação, etc.
· POT ainda está em crescimento, assimilando os novos modelos e necessidades do mercado de trabalho constantemente.
 
Recursos Humanos (RH) ou Gestão de Pessoas dividido em: desenvolvimento pessoal e administração de pessoas.
Organização= ordem para organizar. Possuem contexto de trabalho (possuem relações de prestação de serviço - utiliza da força de trabalho que é trocada por salário). 
Organizações:
· Empresas do 1 setor = públicos (sem fins lucrativos, vive de arrecadação) 
· Empresas do 2 setor = empresas (com fins lucrativos)
· Empresas do 3 setor = ONG's, Fundações, etc. (sem fins lucrativos).
Psicólogos organizacionais trabalham em lugares que possuem contexto de trabalho, em que as pessoas estão empregadas.
Empresa precisa escolheruma forma de administração:
· Administração burocratizada/ administração em pirâmides  geralmente utilizada, em que no topo os poucos os cargos de maior complexibilidade, na base os vários cargos de menor complexibilidade (organograma), em que processos demoram mais para ocorrerem tendo que passar por vários setores até os cargos mais altos , para depois voltarem com resolução ou não..
· Administração em Rede Atualmente algumas empresas preferiram adotar um modelo de administração em que não demorasse tanto para resolver problemas. Mais progressista, mais adaptada ao novo contexto tecnológico e pressa/ impaciência da atualidade. Sistema muito complexo. Cria uma rede de comunicação entre os setores para conseguir alcançar as metas e cumprir o prazo (a deadline). Isso agiliza os negócios. Logo, preciso de um novo método e de um novo perfil de trabalhador. Contudo, o que interessa ao psicólogo são as pessoas que estão trabalhando neste sistema e se estas estão se adaptando.
Ações regulatórias já existe o processo posto na empresa, ações já postas, necessárias para a manutenção da empresa (RH, recrutamento, segurança, treinamento, regulamentação, medicina do trabalho, avaliação de desempenho, etc.).
Ações emancipatórias não são trabalhos postos, surgem eventualmente com as necessidades (exemplos: diagnostico e intervenção, coaching psicológico, desenhar programas de liderança, equipe, ou pesquisa de clima.).
Trabalhador a-classe-que-vieve-de-salário.
Nas pesquisas de clima tem os indicadores de gestão (como, por exemplo, profissional, remuneração, etc.) que são compostos por fatores.
Realizar pesquisa em psicologia organizacional e do trabalho com foco no comportamento humano no trabalho é importante e preciso para conhecer o perfil do trabalhador.
A formação profissional e o exercício das atividades de trabalho pelo psicólogo organizacional têm sido restritos, precários e deficientes (formação deficiente, estereotipada e tecnicista, pouco espaço na grade, professores sem experiência na área, educação generalista e fragmentada, restringir a atuação do profissional apenas a seleção, - os profissionais que são graduados saem com grandes deficiências de formação e raramente conseguem construir algum conhecimento, repetindo os conteúdos e os procedimentos que puderam aprender na universidade). A manutenção da precariedade do sistema apoia-se em vários fatores. Entre eles está, sem dúvida, a nítida preferência do psicólogo pelas atividades da área clínica, desde o seu início no curso. O tempo total utilizado nos cinco anos de formação é fortemente dirigido para as disciplinas da área clínica. Essa identificação com o exercício de consultório, influenciada pela pretensa semelhança com as profissões liberais, traz implicações que dificultam a interação profissional em ambientes de trabalho, nos quais o parâmetro deve ser o grupo ou a comunidade. 
A formação não pode fornecer tudo: conhecimentos, instrumentos, consciência crítica, posicionamentos políticos, etc. Pode propiciar condições, a partir de elementos de base, para que o futuro profissional possa ter alguma autonomia e controle do próprio desenvolvimento posterior.
Desde a década de 80, alguns avanços têm sido produzidos, com o acréscimo de inclusões de trabalhos de psicólogos. A formação do psicólogo para atuar em organizações tem sido sobremaneira relegada. São inúmeras as evidências desse fato. Uma das mais óbvias é a quase ausência de cursos de pós-graduação existentes no País que oferecem oportunidades ao profissional para continuar seus estudos. Por outro lado, as atividades em empresas, de qualquer modo, revertem nas melhores remunerações da categoria (nessa área encontramos as melhores remunerações dos serviços - e que o salário é o fator de maior peso na escolha dessa área como primeiro emprego). A situação conflui no encaminhamento de psicólogos despreparados para o exercício das atividades em organizações. Atividades que são realizadas com pouca satisfação do profissional, resultante em dificuldades para este, enquanto pessoa, quanto para a imagem da profissão, dado o impacto e a rápida divulgação que ocorre no ambiente, como para a sociedade, pela perda de oportunidades de intervenções conscientes do potencial de mudança.
É verdade que muitos psicólogos têm persistido em uma prática pobre em autocrítica. Isso ocorre, também é verdade, em qualquer área de aplicação (sem ficar restrito à Psicologia). Contudo, outros psicólogos buscam, sem abdicar espaços, alternativas que tenham consequências mais satisfatórias. A Psicologia pode ser empregada na busca emancipatória ou opressora, na empresa ou em qualquer outro lugar. Nossa opção tem sido refletir, agir e refletir. A situação de dependência de informações na área da Psicologia Organizacional, ou a quase ausência de produção de conhecimentos com traços genuínos de nossa cultura, demonstra o atraso em que nos encontramos frente ao avanço de conhecimentos e à tecnologia internacional.
Importante que: os cursos de psicologia devam apresentar as várias abordagens da Psicologia , o psicólogo deve desenvolver a consciência de que e é usuário de ciência e de tecnologia, a formação deve ser mais consistente no ensino do método científico , professores de metodologia e de disciplinas de aplicação deveriam estabelecer a reciprocidade entre o método científico e a prática, uma formação metodológica consistente e adequada pode compensar a precariedade das informações técnicas de avaliação de desempenho, gera capacidade para construção de instrumentos e, no geral, possibilita flexibilidade. 
O psicólogo:	
· Precisa conhecer sobre as formas de administração para poder tratar das pessoas , utiliza disso para fazer a análise, precisa saber para compreender como estão postos as coisas na empresa.
· Deve analisar os cenários e o contexto e verificar possibilidades de melhorar. Sem julgamento. Objetivo de sempre trazer melhorias.
· Cria um incômodo, pois tira as pessoas da posição de conforto e de mudar as estruturas. 
Cabe ao psicólogo explicar para os trabalhadores quem é, o que faz, o quanto irá trabalhar. O trabalhador tem fantasias/ expectativas em relação ao psicólogo, para permitir que as pessoas se aproximem e se vinculam do psicólogo e este possa trabalhar, é importante o profissional desmistificar a figura do psicólogo. 
· Mostrar disponível. O psicólogo deve ir procurar as pessoas, conhecê-las e saber sobre elas. Ir buscar as pessoas, não ficar esperando as pessoas virem até você. Sentido diferente da clínica. A entrevista ocorre onde o trabalhador decidir, não tem nas empresas as salinas reservadas tal como na clínica.
· Pode fazer entrevista e aplicar teste nas entrevistas de emprego. Mas tem que corrigir os testes e se solicitado dar os resultados. Ver se tem tempo, local, participantes e qual técnica mais adaptada. Se tiver que escolher entre teste ou entrevista prefira a entrevista.
· Importante o psicólogo dar a devolutiva na entrevista da empresa e acelerar o processo de seleção, não permitir que se alongue mais do que o necessário.
· Precisa se qualificar e ser ativo nas ações regulatória para ir, avançar, desenvolver para as ações emancipatórias.
· Importante para o psicólogo verificar como estão as relações de poder, e que tipos de vivência estas promovem no trabalhador.
· Precisa conhecer de vários assuntos e áreas para conseguir lidar com as questões que surgem na empresa. Cenário organizacional é complexo.
· Ajudar o trabalhador a refletir sobre o trabalho, a investigar seu sentido que o trabalhador deu ao seu trabalho.
· O papel do psicólogo também é antever problemas.
· Mediador de integração entre a empresa (empregadores) e os empregados. O psicólogo não escolhe lado nenhum. o psicólogo como um profissional que deve contribuir para uma relação empregado-empregador tão equânime quanto possível. Relações mais próximas de equanimidade, implica no desenvolvimento das contrapartes.
· Lidar com os fenômenos crescentemente complexos do mundo do trabalho e das organizações.
· Atuar como facilitadore conscientizador do papel dos vários grupos que compõem a instituição, considerando a saúde e a subjetividade dos indivíduos, a dinâmica da empresa e a sua inserção no contexto mais amplo da organização. As atividades exercidas dentro desse papel, que são fundamentadas em técnicas e instrumentos da Psicologia e relacionadas à díade homem-trabalho, podem trazer desenvolvimento para a empresa, o trabalhador e a sociedade.
· Realizar análise dos dados e da situação da empresa, do contexto de trabalho. O psicólogo precisa conhecer como se dão as relações na organização. 
· Verificar se é real ou não na realidade (se realmente ocorre o que é proposto no papel sobre a organização do trabalho), a estruturação hierárquica responsabilidades, estrutura dos cargos e salários. 
· Também faz parte do trabalho do psicólogo organizacional também é ajudar o trabalhador a refletir sobre o trabalho, a investigar o sentido que o trabalho tem para a pessoa.
· Ajudar a pessoa a se preparar para os desafios do trabalho.
· Os problemas organizacionais demandam a presença do psicólogo que saiba lançar mão dos conhecimentos acumulados pela Psicologia em um contexto social complexo e interdisciplinar.
· O psicólogo deve dominar o conhecimento técnico-instrumental. 
· Precisa ser capaz de planejar. Coletar. Analisar dados e estabelecer suas relações enquanto ciência psicológica. Capacidade de pesquisar.
· Devem-se produzir conteúdos pertinentes à nossa realidade e enfatizar o contexto social e vínculo de trabalho, instrumentos, dados, pessoas e objetivos. 
· O psicólogo deve se inserir no mercado com clareza do seu papel e a natureza de suas atividades. Clarificação 
· Saber transitar do teórico ao prático, conhecer as implicações da ação profissional, no que se refere ao uso das técnicas e dos modelos teóricos, por uma crítica metodológica que vislumbre o potencial dos procedimentos e de capacidade para geração de novos procedimentos, quando necessários, e da crítica da própria inserção, que avalie as consequências políticas do fazer profissional. O psicólogo é o profissional que deveria não apenas aplicar o conhecimento produzido pela investigação científica da Psicologia, mas gerar conhecimento por meio da sua prática e manter-se constantemente atento às consequências da aplicação. 
· Ter conhecimentos críticos do contexto imediato e mediato e habilidades de análise das finalidades do trabalho em um sistema de poder. Conhecimento maior do local de trabalho, da trama das relações de poder, dos determinantes econômicos e sociais, etc.; 
· Capacitação técnica, compreendida como mediação do compromisso político; 
· Capacidade individual, da criatividade e do desejo de promover mudanças no ambiente;
· Ter visão sistêmica de interdisciplinarizada, preventiva, contextualizar os problemas humanos na organização. Iniciativa de romper a restrição ao nível técnico e aprofundar a visão política e globalizada;
· Avaliação continuada do próprio fazer, uma rotina que, para o profissional, se torna auto-educativa e emancipadora; 
· Capacidade para lidar com o fenômeno organizacional e com as questões de poder; 
· Ter preparo para lidar com as mudanças tecnológicas e sociais do processo de trabalho e com as mudanças mais amplas na sociedade; 
· A atuação competente é o melhor meio de divulgação do trabalho. O alargamento das atividades depende de uma ação integrada, como profissionais de uma categoria com propósitos definidos. Implica exercer atividades administrativas e alterar seus procedimentos em direção das mudanças pretendidas, para alargar as áreas de atuação do psicólogo na empresa. 
· A atuação do psicólogo não se dá no “vácuo,”, ou seja, para atingir resultados é necessário a participação e envolvimento da comunidade.
Avaliação de desempenho (Possibilidades de atuação):
· Implementar políticas de estágio nas organizações que minimiza os abusos dos estagiários. É necessário, todos os estágios deveriam ter um plano de estágio (mas nem sempre tem), normalmente o estágio é dono de muitos processos, o que é irregular, o estágio seria como aprendizagem, para adquirir experiências, mas não é na realidade muitas vezes, normalmente é visto como mão de obra barata.
· Supervisionar as atividades do estagiário de psicologia como profissional psicólogo deve cuidar do estagiário sob sua guarda, é responsável pelo ensino e aprendizagem dos seus estagiários, devendo supervisioná-lo.
· Desenvolver em equipe multiprofissional a política de saúde ocupacional psicólogo deve trabalhar com outros profissionais para promover políticas de saúde. 
O psicólogo responda as decisões, faz os devidos encaminhamentos. Desenvolver em equipe multiprofissional ações de assistência psicossocial para facilitar a integração do trabalho a organização.
· Definir e implementar políticas e programas que visem saúde, proteção, valorização e satisfação do trabalhador ( e que facilitem o acesso destes aos seus direitos básicos – contribui no diagnóstico da realidade organizacional, em termos de saúde ocupacional, na elaboração de projetos, intervém em problemáticas de integração psicossocial no trabalho – age como mediador que facilita a integração do trabalhador na organização,, intermédia as negociações entre a organização e órgão de classe).
· Desenvolver ações relativas a à avaliação, aperfeiçoamento, reciclagem profissional e formação de mão de obra (promover treinamento e desenvolvimento de pessoal, realizar avaliações de desempenho, etc.) . 
· Os eventos da empresa que abre aos trabalhadores e ajudar a adaptação, ou tem alguma outra intenção por traz. O psicólogo tem que proporcionar o contexto para a integração entre empresa e os trabalhadores, mas o psicólogo não fica na festa, sai de fininho, fica nos bastidores, pois tem a questão do distanciamento e de garantir sua posição ética do psicólogo, permitindo o seu trabalho. 
· O psicólogo tem o papel de mediador. Mediador de integração, de mediação entre a empresa (empregadores) e os empregados. O psicólogo não escolhe lado nenhum, nem dos empregadores, nem dos trabalhadores. Fica no lado do psicólogo e da ética. Relação entre o psicólogo e a empresa é de troca de serviço pertinente a sua área pelo salário.
· Estabelecer em equipe multiprofissional relações com órgãos de classe (exemplo os sindicatos). O psicólogo não tem a competência de fazer tudo, por isso é preciso saber a quem recorrer de acordo com as demandas trazidas, demandas estas que não são pertinentes a área do psicólogo. Não deve fazer o trabalho dos outros. Devendo recorrer a outros. Psicólogo não trabalha sozinho.
· Efetuar movimentação interna de pessoal cuidar e avaliar todos os processos que envolvem mudanças, transferência, para o trabalhador, casos em que precisarem remanejamento. Importante o psicólogo ter muito cuidado no manejamento e no remanejamento das pessoas, em sua inserção ou reinserção na empresa, além de sempre explicar para o trabalhador como se dará o processo de mudança. Este trabalho do psicólogo precisa ser muito cuidadoso e dependendo do caso lidar com outros órgãos, tal como INSS. Desenvolver ações que permitam adequada alocação e controle de vida funcional do trabalhador.
· Implantar e/ ou atualizar planos de cargos e salários trabalho complexo, necessário mexer com vários números, faz analise de cargos, faz pesquisa salarial.
· Atuar como gerente de recursos humanos – o psicólogo pode atuar como gerente de recursos humanos, contudo, terá que atuar nas tarefas pertinentes a este cargo (supervisiona atividades relativas a registro e cadastro, a folha de pagamento, recolhimentos de cargos sociais e recolhimentos diversos a instituições oficiais), logo, não poderá mais atuar nas atuações pertinentes ao cargo de psicólogo, são papéis incompatíveis.
· Realizar estudos e pesquisas para a produção de conhecimento em Psicologia Organizacional (teórico, ou prático, criação de testes ou tecnologias, replica de outros estudos em outro contexto, etc.)
· Recruta e seleciona pessoal.
Entrevista para Avaliação
Quando responsável pelaseleção determina todo o processo, como se dará. Constrói o processo. Pode aplicar testes específicos adequados para o cargo (mas não corrige, pois é pertinente a outras áreas, deixa para outros profissionais), também pode aplicar testes psicológicos (corrige todos os testes que aplicar, e se alguém pedir o seu resultado é obrigado a dar uma devolutiva, mas o teste tem que ser aplicado com um objetivo, não por si só, além de ter que ter uma entrevista junto ao teste para montar um cenário). Entre aplicar um teste ou ter uma entrevista psicológica, sempre prefira a entrevista psicológica com a intenção avaliativa. Esta é adaptada ao contexto, e o objetivo é de conhecer a pessoa entrevistada, muitas vezes é o primeiro contato que tem com o futuro empregado da empresa, pode ter mais de um encontro com os candidatos para a vaga caso julgue necessário. Mas, é importante o psicólogo disponibilizar tempo para estas entrevistas, as pessoas merecem a atenção do psicólogo, é humanizar o processo. As entrevistas podem ser com uma até três pessoas, em um grupo grande não há condições de prestar atenção em todos, ou de fazer uma avaliação efetiva.

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