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Trabalho 1- Psicólogo Organizacional e do Trabalho na Gestão de Pessoas

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O PSICÓLOGO DO TRABALHO ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO NA GESTÃO DE PESSOAS
Caroline Pereira 
Giovanna Abreu
ABSTRACT
Considering that psychology is the science of human and non-human behavior of cognition, emotion and motivation, it can be divided into several specializations. In this article we aimed to bring the history of organizational psychology and work psychology so that it was previously understood how the history of these currents occurred, which are inserted in a psychological science, with the application of managing conflicts within companies, and understanding the intervention on work to analyze the interaction of multiple dimensions that characterize people, groups and organizations. Subsequently, we covered the way and method in which each professional in the area works, and finally, the main differences between them were mentioned, so that knowledge of the areas brought could be conceived.
Keywords: Psychology, organizational psychology, psychology of work.
RESUMO
Considerando que a psicologia é a ciência do comportamento humano e não humano da cognição, da emoção e da motivação ela pode ser dividida em várias especializações. Neste presente artigo tivemos como objetivo trazer a história da psicologia organizacional e da psicologia do trabalho para que fosse compreendendo previamente como ocorreu a história dessas correntes, a qual estão inseridas numa ciência psicológica, tendo como aplicação manejar os conflitos dentro das empresas, e compreender a intervenção sobre o trabalho visando analisar a interação de múltiplas dimensões que caracterizam pessoas, grupos e organizações. Posteriormente, abrangemos o modo e o método como cada profissional da área atua, e por fim, citou-se as diferenças principais entre eles, a fim de que, pudesse ser concebido o conhecimento das áreas trazidas.
Palavras chaves: Psicologia, psicologia organizacional, psicologia do trabalho.
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1. Introdução 
1.1 A Psicologia Organizacional
Segundo Spector (2005, p. 7) “psicologia é a ciência do comportamento humano (e não humano), da cognição, da emoção e da motivação”. Ela pode ser dividida em várias especializações, algumas delas se preocupam somente com o próprio conhecimento da psicologia como ciência, enquanto outras se voltam também para a aplicação daquela ciência. A psicologia organizacional está inserida nesta última categoria ocupando-se tanto da ciência psicológica como com a sua aplicação aos problemas das pessoas nas organizações.
O campo da Psicologia Organizacional possui duas divisões principais: a industrial (de recursos humanos) e a organizacional. Apesar destes dois conteúdos se sobreporem e não poderem ser facilmente separados, tradicionalmente eles têm origens diferentes.
A parte industrial, que deu início a este campo de atuação é a mais antiga e busca gerenciar a eficácia organizacional por meio do uso adequado dos recursos humanos. Ela se preocupa com a questão de eficiência no projeto de tarefas, seleção e treinamento de funcionários e avaliação de desempenho. 
A parte organizacional se desenvolveu a partir do movimento das relações humanas nas empresas. Seu foco no trabalhador como indivíduo é maior do que a existente na parte industrial. Ela se preocupa em entender e compreender o comportamento individual e aumentar o bem-estar dos colaboradores no ambiente de trabalho. Os aspectos organizacionais abordam o comportamento e as atitudes dos funcionários, o estresse no trabalho e práticas de supervisão.
Como podemos observar a área industrial e organizacional não podem ser distinguidas com clareza, e juntas elas sugerem toda a amplitude da psicologia organizacional (SPECTOR, 2005). 
Aguiar (2002) coloca que “a psicologia organizacional no seu processo de desenvolvimento histórico enquanto ciência aplicada, tem se dedicado à adequação dos indivíduos membros da organização aos fins por ela definidos”. Isto caracteriza uma razão técnica identificada pela utilização dos indivíduos como meio para atingir objetivos determinados pela organização.
A psicologia organizacional utiliza técnicas e instrumentos que atuam desde a seleção a partir de critérios pré-determinados pela empresa como características de personalidade, valores e sentimentos. O verdadeiro papel da seleção é atender a demanda da organização, admitindo pessoas que se moldem a ela e que se integrem à sua cultura e filosofia, sem questionamentos.
O desenvolvimento da psicologia organizacional e o do trabalho no Brasil acompanharam as ocorrências mundiais relativas à área. Seu aparecimento está associado à crescente industrialização que ocorreu nos principais países do cenário Ocidental, no fim do século XIX e início do século XX (ZANELLI & BASTOS, 2004).
Segundo Zanelli & Bastos (2004) a busca de critérios e procedimentos para atender as demandas de avaliação e seleção de pessoal para as indústrias em grande expansão e de militares para o exército fez com que os métodos e teorias tivessem seus primórdios na área. O desempenho e eficiência no trabalho constituíram, desde o começo, preocupações que orientam as atividades dos psicólogos nas organizações.
Durante as décadas entre as duas guerras mundiais, a psicologia organizacional cresceu para a maioria das áreas nas quais é utilizada hoje. À medida que as organizações foram ficando maiores, elas começaram a contratar psicólogos organizacionais para atender a muitos de seus inúmeros problemas funcionais, principalmente aqueles que eram relevantes para a produtividade.
Os psicólogos organizacionais começaram a montar empresas de consultoria que podiam oferecer serviços às empresas mediante remuneração.
O campo de aplicação até meados da década de 30 estava direcionado a estudos e intervenções juntos aos incentivos financeiros, como treinamento, fadiga e monotonia, luminosidade e ventilação, testes de admissão, estudos de tempo e movimentos, turnos de trabalho, segurança e disciplina.
Nas décadas seguintes, cresceu também para outros países industrializados, além dos EUA, as atividades dos psicólogos e de outros profissionais ligados à Ciência do Comportamento, dirigiram-se para os incentivos financeiros como liderança e supervisão, relações interpessoais, comportamentos e atitudes, moral, avaliação de executivos, relação homem-máquina, entrevistas e aconselhamentos (ZANELLI & BASTOS, 2004).
A segunda guerra mundial provocou um efeito estimulador sobre o desenvolvimento da disciplina, com muitos psicólogos de todas as áreas e especialidades contribuindo para o esforço de guerra.
Com o final da guerra, as duas áreas da Psicologia Organizacional continuaram a crescer, e por demonstrar seu valor à sociedade, as empresas privadas passaram a ter interesse cada vez maior no campo, implantando muitos procedimentos como os testes psicológicos (SPECTOR, 2005).
Segundo Spector (2005) outro acontecimento que ajudou a formar o campo da psicologia organizacional foi a aprovação de da Lei dos Direitos Civis de 1964 nos Estados Unidos, colocando em movimento as forças que causaram um grande impacto na forma das organizações contratarem e lidarem com seus colaboradores, sendo necessário a mudança de muitas práticas antes discriminatórias.
Os psicólogos foram chamados a elaborar procedimentos que pudessem eliminar a discriminação no ambiente de trabalho. Em 1991, houve a criação da lei que beneficia as pessoas inválidas e deficientes e outra vez os psicólogos foram chamados para encontrar meios de eliminar mais este problema envolvendo a discriminação.
Até quase o final do século XIX, a economia brasileira era essencialmente escravocrata. Com o aumento do fluxo migratório e a chegada dos imigrantes europeus, deu-se início ao cultivo do café foram incrementadas as manufaturas e pequenos negócios, sobretudo nas regiões sul e sudeste. (Zanelli & Bastos, 2004, p. 473).
Antunes (1998, apud ZANELLI & BASTOS, 2004 p. 473) coloca que psicologia aplicada ao trabalho surge nesta época, ligada às tentativas de racionalização e à procura de um caráter científico e inovador no controle dos processosde produção, exigindo assim maior eficiência econômica sob o argumento de melhoria das condições de trabalho dos operários.
Podemos observar que a inserção da psicologia no mundo do trabalho acompanhou as mudanças industriais e veio se tornando uma necessidade dentro das grandes empresas, um trabalho que tinha um foco inicial somente na seleção de funcionários foi se expandindo e ganhando seu espaço o que a tornou essencial para as organizações do mundo moderno.
Segundo Zanelli & Bastos (2004) em um estudo importante realizado na década de 80 o Conselho Federal de Psicologia traçou uma descrição da atuação do psicólogo no Brasil, pontuando dificuldades que envolviam a atuação profissional e sinais de que as transformações ocorridas estavam começando a traçar novos afazeres ou novas práticas nos diversos campos da psicologia.
A este núcleo também se agregam outras funções clássicas da gestão de pessoas: treinamento e avaliação de desempenho. É perceptível também o aparecimento de algumas atividades que podem ser consideradas modernas e não vinculadas tão estritamente ao modelo tradicional do psicólogo organizacional, entre elas: planejamento e execução de projetos, os diagnósticos situacionais e as funções de assessoria e consultoria. Tais atividades mostram um tipo de inserção profissional diferente por ampliarem o nível de intervenção frente aos problemas organizacionais, levando o psicólogo a lidar com problemas mais complexos e globais das organizações.
1.2 Psicólogo do Trabalho
As relações entre a psicologia e o trabalho constituem ramos de importância inquestionável para a formação dos saberes e praticas teóricas e profissionais do psicólogo. Conhecer aspectos dessa múltipla trajetória traz à tona elementos para a compressão dos modos pelos quais tais relações foram estabelecidas, suas dimensões teórico-conceituais, ênfases práticas e profissionais, bem como evidencia limites e lacunas.
A psicologia do trabalho pode ser designada como campo de compreensão e intervenção sobre o trabalho e as organizações, visando analisar a interação das múltiplas dimensões que caracterizam pessoas, grupos e organizações, com a finalidade de construir estratégias e procedimentos que promovam, preservem e reestabeleçam o bem-estar (ZANELLI; BASTOS, 2004). Outras expressões são encontradas na literatura científica para fazer menção ao campo: psicologia do trabalho, psicologia organizacional e do trabalho, clínica do trabalho, psicologia do trabalho e organizacional, comportamento organizacional, psicologia aplicada ao trabalho, entre outros.
Uma das características principais da psicologia do trabalho, como área de conhecimento e intervenção, é a multi e interdisciplinaridade. Dialoga com diversos campos do conhecimento, em especial, sociologia, sociologia do trabalho, psicanálise, antropologia, ciências econômicas, história, engenharia e administração, construindo uma ecologia de saberes sobre o trabalho.
Apesar da diversidade, essa área científica e profissional tem como objeto de estudo os fenômenos relativos aos processos organizacionais e do trabalho enquanto fazer humano. No entanto, suas distintas ênfases constituem um campo de lutas e tensões entre discursos descontínuos e, muitas vezes, opostos e controversos. Isso porque, existem correntes variadas, dispares e antagônicas que orientam maneiras de abordar seu objeto: o universo relativo ao trabalho e as organizações.
No Brasil, essa psicologia relacionada ao trabalho emerge especialmente em função dos avanços técnico-industriais do início do século XX (CARVALHO, 1999). Com as transformações de um país de economia agroexportadora para um país em industrialização precisava-se desenvolver trabalhadores aptos para as indústrias nesse novo ordenamento social rumo ao progresso.
A partir da década de 1920, a psicologia no Brasil emerge então como ciência e profissão seguindo as tendências mundiais, se constituindo como uma psicotécnica, sob a sob a influência de personalidades como Léon Walther, Roberto Mange, Emilio Mira y López, entre outros.
Essa psicologia contribuiu para a adaptação dos trabalhadores aos ditames da produção a fim de obter máxima produtividade. Suas tônicas eram examinar, classificar, selecionar e, portanto, constituíram-se como um conjunto de discursos e práticas de submissão e controle. Tendia a abordar o ser humano como uma máquina deveria atingir o melhor funcionamento possível, e, por meio dos testes psicológicos, buscava identificar indivíduos aptos para as fábricas fazendo uma triagem dos potencialmente nocivos (CARVALHO, 1999).
As ênfases psicométricas e psicotécnicas dessa psicologia foram hegemônicas até́ a década 1960, quando outras influências vão conformando novas concepções e práticas sobre a relação psicologia e trabalho, como a educação e treinamento das organizações, entre outras.
Ou seja, as primeiras incursões da psicologia relacionada ao trabalho no Brasil fazem parte de um conjunto de saberes e práticas psicológicas que servem preponderantemente ao avanço do comércio e da indústria. Trata-se de saberes/poderes voltados à disciplinar e normatizar corpos dos trabalhadores frente ao contexto político-econômico em que os discursos sobre o desenvolvimento brasileiro deram contornos específicos para sua emergência. 
2. Argumentação
2.1 O Psicólogo Organizacional na Gestão de Pessoas
A psicologia organizacional, por sua vez, está relacionada à gestão de pessoas nas empresas, sendo de fundamental importância para o sucesso dessas organizações, nada mais são do que o resultado da seguinte equação:
· Pessoas + Equipamentos e Máquinas + Recursos Financeiros = Produção do serviço ou produto.
Dedica-se, portanto, a pesquisar e a estudar os comportamentos e fenômenos psicológicos que ocorrem nas organizações, além de mensurar o contexto do ambiente de trabalho no qual as pessoas (seus objetos do estudo) estão inseridas. Porém, não se resume à teoria, envolve ainda:
- Aumento e a manutenção da qualidade de vida nesse trabalho;
- Conquista de um bom clima organizacional;
- Desenvolvimento das pessoas;
- Segurança de condições favoráveis para o trabalho, bem como a boa convivência entre os funcionários.
De grosso modo, os profissionais de Recursos Humanos são os que representam a psicologia nas empresas. Estes atuam com os conhecimentos teóricos e práticos da área com o objetivo de melhor essa relação entre a empresa e os seus funcionários. Em outras palavras, gerenciam os fatores emocionais e sociais relacionados ao trabalho, com o objetivo de promover saúde e contribuir para que o ambiente de trabalho seja um espaço de realização das pessoas.
A atuação na empresa ocorre dentro de uma organização, o foco da psicologia organizacional atua nas seguintes frentes:
· Recrutamento e seleção
O profissional que atua com a psicologia organizacional é o responsável por conduzir os processos de recrutamento e seleção de novos colaboradores, além de aplicar os testes psicológicos necessários.
Para isso, ele analisa cada cargo oferecido na empresa para identificar melhor as habilidades necessárias e traçar um perfil das vagas, construindo assim um perfil ideal para cada função. Isso ajuda a compor as descrições de trabalho e os anúncios mais adequados, por exemplo, aumentando as chances de sucesso da contratação. Contudo, é necessário avaliar alguns fatores, como: a personalidade dos candidatos, complementaridade de seus pontos fortes e capacidades com o negócio, sua adequação à missão e estratégia da empresa.
Nesse contexto, os profissionais de recrutamento e seleção podem contar com as pesquisas em psicologia positiva, especialmente porque elas estão conectadas com os pontos fortes, a identidade do trabalho e o design das atividades, alinhados ao perfil da empresa.
· Diminuição do turnover
Junto com a contratação de pessoas que apresentam as características certas para cada cargo, a rotatividade de pessoal tende a diminuir. Sendo muito importante, pois um alto turnover dos funcionários é custoso para as empresas, já quediminui o seu capital intelectual e aumenta a carga financeira com gastos referentes à rescisão e contratação de novos colaboradores.
· Treinamento e desenvolvimento da equipe
A psicologia organizacional também colabora para identificar as possíveis necessidades de treinamento e desenvolvimento das equipes. Assim, serve como um guia para entregar o treinamento necessário de uma maneira interessante e envolvente para os funcionários, aumentando seus índices de sucesso.
· Avaliação de desempenho
A avaliação de desempenho está dentro do escopo de atividades da psicologia do trabalho, servindo para oferecer aos profissionais um feedback construtivo acerca do seu desempenho. Esse tipo de retorno deve ser sempre voltado para o desenvolvimento e aprimoramento do profissional nas suas ações diárias, tendo como objetivo elevar a produtividade da equipe como um todo.
A avaliação de desempenho também pode ajudar a estabelecer metas profissionais e identificar necessidades de treinamento, assim como contribuir para facilitar linhas de comunicação entre a alta gestão da empresa e os seus funcionários.
· Produtividade e motivação
A psicologia organizacional revela que ações como avaliações de desempenho, concursos, pagamento de comissões e cotas de vendas podem aumentar a motivação de modo geral, resultando em maior produtividade e comprometimento dos colaboradores. Sendo esse, portanto, outro de seus focos.
· Planos de cargos e salários
A remuneração é uma parte crítica da satisfação do empregado - algo especialmente importante, então, quando você deseja pagar com base no desempenho. Pois a psicologia também pode ajudar aqui, auxiliando a criação de políticas de compensação, por exemplo.
· Gestão de conflitos
Embora a gestão de conflitos e a preocupação com um funcionário pareça razoável, isso ainda pode ser enfrentado com resistência pelas partes envolvidas. 
Ao contrário de um mediador, um psicólogo não se concentrará aqui nas questões apresentadas, mas sim levantará outras situações psicológicas, como a eficácia, a necessidade de dignidade, o empoderamento e o respeito.
2.2 O Psicólogo do Trabalho na Gestão de Pessoas 
O local de trabalho pode ser bastante estressante, principalmente quando se trata de um ambiente corporativo. Nada mais natural, então, que os profissionais busquem formas de lidar com esse estresse.
 Até porque, se eles estão descontentes no trabalho, o seu rendimento pode ser comprometido, o que afeta não só a eles mesmos, mas a todos os envolvidos no processo. Além disso, profissionais insatisfeitos podem optar por se ausentar ou mesmo deixar o trabalho - o que resulta no temido absenteísmo nas organizações, a exemplo dos atestados médicos, das licenças e das faltas não programadas.
Nesse contexto, uma empresa que implanta efetivamente a psicologia do trabalho percebe um grande impacto positivo no rendimento dos seus funcionários, além do próprio clima organizacional. Isso envolve, por exemplo:
- Trabalho em equipe e fenômenos grupais;
- Índices de absenteísmo e rotatividade;
- Comportamento humano;
- Saúde e segurança;
- Comunicação e Feedback;
- Motivação e satisfação;
- Competência e gestão por competência;
- Liderança.
Apesar de também serem importantes, os resultados e lucros advindos da produtividade são fatores secundários no âmbito da psicologia: a saúde e o bem-estar do trabalhador são os principais objetivos da disciplina.
 Nesse contexto, o sucesso das atividades organizacionais envolve a seleção do candidato mais aderente ao perfil do cargo, para que essa pessoa consiga se sentir bem em suas atividades - eliminando as chances de desenvolver doenças ocupacionais, por exemplo.
Também vale dizer que a inserção da psicologia do trabalho no cotidiano das organizações é importante em diferentes níveis, sendo fundamental tanto para a prevenção (de acidentes, insatisfação, mal-estar no trabalho etc.) quanto para a melhoria do próprio ambiente e das suas condições. Para tanto, ela oferece esclarecimentos e orientação para que o profissional possa buscar tratamento médico ou encaminhamento à psicologia clínica.
3. Considerações Finais
A psicologia do trabalho estuda o homem em seu ambiente ocupacional - o que não depende, necessariamente, de ele estar empregado em uma empresa. Seu conceito está ligado à capacidade de o indivíduo produzir, além de proventos, um ambiente onde possa socializar e realizar atividades que colaborem para o seu desenvolvimento.
Todavia a psicologia organizacional estuda a empresa em seus diferentes aspectos, integrando pessoas e recursos, os quais possibilitam o seu funcionamento.
A integração dessas duas disciplinas é responsável por levar às organizações importantes diferenciais competitivos, além de, juntas, fornecerem diversos indicadores para a área.
Referências
Evolução Histórica da Psicologia Organizacional. Portal da Educação, 2012. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/evolucao-historica-da-psicologia-organizacional/15647
Psicologia do trabalho e psicologia organizacional: entenda as diferenças. Kenoby, 2019. Disponível em: https://kenoby.com/blog/psicologia-do-trabalho-e-psicologia-organizacional/
LEÃO, L, H, C. Psicologia do Trabalho: aspectos históricos, abordagens e desafios atuais. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/7d58/6ffcdaa1732461d6fb17bd4aaf66309863d2.pdf
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