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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ Licenciatura em Química Química IV AVE 6 – DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁCIDO ACÉTICO EM VINAGRE POR VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO Professor: Fabio Marques de Oliveira Aluno: Roberto Ricardo Rangel Matrícula: 19214070100 Nova Iguaçu – RJ 2021.2 1 1 – INTRODUÇÃO 1.1 – O VINAGRE Nossos antepassados descobriram ao mesmo tempo o vinho e o vinagre (do francês vin aigre, vinho azedo), uma vez que os sucos de frutas fermentados de forma natural adquiriam um sabor azedo com a presença do ácido acético. E assim, o vinagre parecia ser o destino inevitável do vinho e o desafio era retardar essa acidificação; cuja história remonta a 4000 a.C., com os babilônios [MCGEE, 2011]. Desde seu conhecimento pelas antigas civilizações orientais, o vinagre era usado como uma bebida para os pobres e, posteriormente, como um remédio pelos antigos gregos e romanos; e atualmente é o mais importante aromatizante para fornecer ou realçar o sabor ácido dos alimentos [BELITZ et al., 2009]. Segundo Instrução Normativa (IN) nº 6 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de 3 de abril de 2012; em seu Art.1º § 3º, as denominações fermentado acético e vinagre são equivalentes, contudo, mutuamente excludentes. E ainda pelo ANEXO I desta IN, este fermentado acético pode ser definido como sendo o produto obtido da fermentação acética do fermentado alcoólico de mosto de frutas, cereais ou de outros vegetais, de mel, ou da mistura de vegetais, ou ainda de mistura hidroalcoólica. Isto é, a produção de vinagre ocorre em duas etapas: fermentação alcoólica, por Saccharomyces cerevisae, seguida de uma fermentação acética por bactérias (Acetobacter aceti, Acetobacter pausterianus, Acetobacter xylinum, Acetobacter schützenbachii ou Gluconobacter oxydans) [DA SILVA at al., 2019]. C6H12O6 . ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 2 CO2 + 2 C2H5OH + 234 kJ (55,6 kcal) fermentação alcoólica C2H5OH + O2 . ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ CH3COOH + H2O + 487,2 kJ (116,4 kcal) fermentação acética O fermentado acético pode apresentar várias classificações, de acordo com a origem da matéria-prima utilizada, sendo designados de fermentados acéticos ou vinagres, seguidos do nome da matéria-prima de origem e devem apresentar acidez volátil mínima de 4 g100 mL-1 (4%), expressa em ácido acético [BRASIL, 1999]. Essa determinação é feita por titulação com solução de hidróxido de sódio (NaOH) e o processo é descrito pela reação: CH3COOH(aq) + NaOH(aq) → CH3COONa(aq) + H2O(l) 2 1.2 – O ÁCIDO ACÉTICO O ácido acético é um líquido incolor, com odor pungente característico que se assemelha ao vinagre. Em uma solução aquosa 0,1M apenas 1% das moléculas presentes se dissociam, formando os íons acetato e hidrônio, o que o classifica como um ácido fraco [DA SILVA et al., 2015]. Apesar disso, é capaz de provocar sérias lesões quando concentrado: a inalação de seus vapores na concentração de 10 ppm por 8 horas pode irritar olhos, nariz e a garganta; em 100 ppm são observadas irritação pulmonar com possível dano aos pulmões, além de irritação nos olhos, no nariz e no trato aéreo superior. Pode causar vermelhidão, dor e queimaduras na pele. Por ingestão pode causar dor de garganta, vomito, diarreia, perfuração do trato do aparelho digestório e a morte [CETESB, 2020]. CH3COOH(aq) + H2O(l) CH3COO–(aq) + H3O+(aq) Ka = [CH3COO -]∙[H3O +] [CH3COOH] = 1,753×10-5 (pKa = 4,756) Assim como a maioria dos ácidos carboxílicos, o ácido acético pode existir como um dímero cíclico formado por duas ligações de hidrogênio equivalentes [MCMURRY, 2016]. Normalmente as moléculas em fase gasosa estão na forma monomérica, mas o dímero é tão estável que pode até permanecer nesta fase; e em meio aquoso não estaria diretamente relacionado com a ionização porque, primeiramente, deve ser convertido no monômero por meio de hidratação para posteriormente ser ionizado [YAMABE & TSUCHIDA, 2003]. Figura 1 – Formação do dímero do ácido acético Legenda: As linhas tracejadas representam as ligações de hidrogênio. Fonte: MCMURRY (2016). Além da notória composição do vinagre, o ácido acético possui inúmeras aplicações industriais (Figura 2), sendo as principais a produção de ésteres de acetato, a produção do ácido tereftálico, a síntese de anidrido acético, e a síntese de ácido cloroacético [DA SILVA et al., 2015]. Ka Kb 3 Figura 2 – Principais substâncias orgânicas provenientes do ácido acético Fonte: DA SILVA et al (2015) 1.3 – A TITULAÇÃO Historicamente, a primeira titulação que se tem notícia consistia na adição em colheradas de carbonato de cálcio (proveniente de conchas moídas) ao vinagre e a indicação do final era simplesmente reconhecida pelo término da efervescência (evolução de CO2). Desta forma, um bom vinagre seria aquele que gastaria um número definido de colheradas [ARAÚJO FILHO, 2021]. 2CH3COOH(aq) + Ca2CO3(s) Ca(CH3COO)2(aq) + H2O(l) + CO2(g) E de fato, antes de 1800, a maioria das titulações ácido-base usavam H2SO4, HCl ou HNO3 como titulantes ácidos e K2CO3 ou Na2CO3 como titulantes básicos. O ponto final era determinado usando tornassol como um indicador, que é vermelho em soluções ácidas e azul 4 em soluções básicas, ou pela cessação da efervescência. Na época existia três limitações que retardavam o desenvolvimento dessas titulações: a falta de um titulante de base forte para análise de ácidos fracos; a falta de indicadores adequados; a ausência de uma teoria para a reatividade ácido-base. Mas isto começou a mudar em 1846, com a introdução do NaOH como um titulante para a determinação de ácidos fracos e a síntese de novos corantes orgânicos como indicadores [HARVEY, 2021]. E com a evolução da técnica, as titulações têm sido métodos importantíssimos para determinações de espécies químicas há mais de dois séculos; tornando-se métodos estequiométricos e altamente confiáveis [ARAÚJO FILHO, 2021]. Segundo a International Union of Pure and Applied Chemistry (2019), a volumetria ou titimetria consiste no processo de determinar a quantidade de uma substância A pela adição de incrementos medidos de uma substância B (contida em uma solução padronizada chamada titulante), com a qual ela reage com provisão para alguns meios para que se possa reconhecer (indicar) o ponto final em que essencialmente todo A reagiu. Se este ponto final coincide com a adição da equivalência química exata, ele é chamado de ponto de equivalência ou ponto final estequiométrico ou teórico, permitindo assim que a quantidade de A seja encontrada a partir de quantidades conhecidas de B adicionadas até este ponto. Então, pode-se entender por titulação ou análise titimétrica, o procedimento analítico em que ocorre a adição gradual de uma substância padrão (titulante) sobre a solução que contém o analito ou a solução de analito sobre a solução com padrão; e a reação entre eles deve ser conhecida e ocorrer de modo rápido e espontâneo [ARAÚJO FILHO, 2021]. Os termos utilizados para os vários tipos de titulação refletem a natureza da reação entre A e B; desta forma, existem titulações ácido-base, complexométricas, quelatométricas, oxidação-redução e precipitação. Ademais, o termo ainda pode refletir a natureza do titulante, como titulações acidimétricas, alcalimétricas e iodométricas, além das titulações coulométricas, nas quais o titulante é gerado eletroliticamente em vez de ser adicionado como uma solução padrão [IUPAC, 2019]. 1.3.1 – TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE No caso de uma titulação ácido-base ou volumetria de neutralização, a reação entre um ácido e uma base é utilizada para quantificar um analito e o processo de titulação é monitorado através de mudanças no valor pH, cor (por meio deindicadores) ou outra propriedade que seja mensurável para indicar o ponto final [HAGE & CARR,2011]. 5 Figura 3 – Exemplo geral do equipamento de uma titulação ácido-base e sua curva característica Fonte: HAGE & CARR (2011) Em uma titulações de um ácido forte por uma base forte ou de uma base forte por um ácido forte, o pH é igual a 7 no ponto de equivalência. Pois tanto o cátion (proveniente da base) quanto o ânion (proveniente do ácido) não hidrolisam, consequentemente não aumentam a concentração de H3O+ ou OH–, respectivamente, no meio. O mesmo não ocorre quando um dos dois é forte e o outro é fraco; e neste caso o pH no ponto de equivalência será menor ou maior que 7 dependendo de cada caso [LIMA & DAS NEVES, 2015]. 1.3.2 – INDICADORES E os chamados indicadores ácido-base (HIn), também conhecidos como indicadores de pH, são substâncias corantes que mudam de cor em determinados valores de pH. Aqui utilizamos o conceito ácido-base de Brönsted-Lowry, onde a cor do respectivo par conjugado, forma ácida (HIn) ou forma básica (In–), é diferenciado [BACCAN et al., 2001]: HIn ⇌ H+ + In– Ka = [H+]∙[In-] [Hin] 6 Os indicadores geralmente são ácidos ou bases fracos que, quando dissolvidos em água, se dissociam levemente e formando íons. Os principais benefícios dos indicadores ácido-base sobre os corantes leuco incluem [SABNIS, 2007]: indicadores ácido-base são sistemas de um componente em comparação com três componentes necessários para uma mudança de cor no sistema de corante leuco; indicadores de ácido-base são geralmente solúveis em solvente orgânico; mas seus sais (sódicos ou potássicos) podem ser dissolvidos em água e, portanto, podem ser usados em sistemas aquosos bem como em sistemas baseados em solventes; indicadores ácido-base estão comercialmente disponíveis ou podem ser sintetizados com excelente rendimento e pureza. Para cada titulação deve-se escolher um indicador cuja faixa de transição de cor (viragem) se sobreponha ao intervalo onde está a maior inflexão de uma dada curva de titulação (Tabela 1). Quanto mais próximo do pH do ponto final ocorre a mudança de cor, menor será o erro do indicador [HARRIS, 2005]. Este erro consiste na diferença entre o ponto de equivalência e o ponto final observado da titulação; e o intervalo de transição depende da habilidade do observador em detectar pequenas mudanças de cor. Quando o indicador possui ambas as formas coloridas, geralmente apenas uma cor só é percebida se a proporção da concentração entre as duas formas for 10:1 [CHRISTIAN, 2014]. Tabela 1 – Concentrações ótimas, faixas de transição de pH e valores de pK de alguns indicadores em água e em solventes orgânicos para titulação de ácidos fracos e suas misturas Indicador Conc. mol L–1 Água Álcool isopropílico Álcool t-butílico Dimetilformamida pK pH pK pH pK pH pK pH Azul de timol 2 10–4 1,65 1,2–2,8 4,95 3,8–6,7 6,87 6,8–8,1 Alaranjado de metila saturada 3,46 3,1–4,4 2,40 1,8–3,7 Vermelho cresol 8 10–5 0,2–1,8 4,33 3,2–5,7 6,62 6,4–7,8 Azul de bromofenol 1 10–4 4,10 3,0–4,6 8,80 6,8–10,2 11,01 10,1–12,1 Verde bromocresol 8 10–5 4,90 4,0–5,6 9,66 8,0–10,7 12,12 10,5–13,2 9,06 7,2–10,0 Azo violeta 2 10–5 12,00 11,0–13,0 13,52 13,0–13,6 Vermelho de metila 6 10–5 5,00 4,4–6,2 11,23 11,0–12,5 14,03 13,4–15,6 Púrpura bromocresol 1 10–4 6,40 5,2–6,8 11,64 9,9–13,6 14,15 12,0–15,3 Azul de bromotimol 1 10–4 7,30 6,2–7,6 11,34 11,5–14,2 15,95 15,2–16,9 12,96 11,4–13,7 Vermelho neutro 8 10–5 7,40 6,8–8,0 7,24 6,2–9,0 9,30 8,5–11,4 Vermelho de fenol 3 10–5 8,00 6,4–8,0 15,37 3,5–16,7 Púrpura de m-cresol 7 10–5 8,32 7,4–9,0 15,16 14,1–15,8 Vermelho de cresol 8 10–5 8,46 7,2–8,8 16,93 14,6–18,5 Fenolftaleína 3 10–5 9,60 8,0–10,0 Azul de timol 2 10–4 9,20 8,0–9,6 15,0 14,2–16,7 18,75 16,2–18,5 15,24 13,5–15,9 Timolftaleína 2 10–5 9,70 9,4–10,6 Fonte: Worsfold et al (2015) 7 2 – OBJETIVOS Determinar o teor de ácido acético em vinagre comercial por meio da volumetria de neutralização. 3 – MATERIAIS E REAGENTES 3.1 – MATERIAIS Béquer 100 mL; Béquer 500 mL; Erlenmeyer 250 mL; Proveta 50 mL; Pipeta volumétrica 10 mL; Balão volumétrico 100 mL; Bureta 50 mL; Pipetador de 3 vias; Suporte universal; Garra para bureta. 3.2 – REAGENTES Vinagre comercial (ácido acético a 4% m/v); Hidróxido de sódio (NaOH) 0,1000 molL–1; Fenolftaleína (C20H14O4) alcoólica; Água destilada. 4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Por meio de uma pipeta volumétrica, transferiu-se uma alíquota de 10,00 mL de vinagre comercial em balão volumétrico de 100 mL e completou-se o volume com água destilada, ou seja, realizou-se uma diluição 1:10. Posteriormente, foram tituladas três alíquotas de 10,00 mL da amostra diluída do vinagre usando como titulante uma solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1000 molL–1 por meio de uma bureta em 50 mL. Para tal, realizou-se uma “rinsagem” prévia da bureta com um pequeno volume do titulante, sendo este 8 descartado em seguida e depois preencheu-se todo o volume da bureta até a sua marca de referência, com a ausência de bolhas de ar — procedimento comumente conhecido como “zerar” a bureta. Pipetou-se as alíquotas de do vinagre diluída para 3 Erlenmeyer de 250 mL e a cada uma delas adicionou-se 15 mL de água destilada, de modo a facilitar a visualização da análise. E somente no momento da titulação adicionou-se 2 gotas do indicador fenolftaleína. Iniciou- se a titulação controlando-se o fluxo de gotas do titulante para o ao Erlenmeyer contendo o titulado pela válvula da bureta, sob constante agitação para homogeneização do meio. A mudança de cor no ponto de viragem foi observada após a coloração não desaparecer no tempo de 20 a 30 segundos (Figura 4). O procedimento de titulação foi repetido para as próximas duas alíquotas, zerando-se a bureta a cada início e adicionando o indicador ao Erlenmeyer apenas momentos antes. Figura 4 – Representação esquemática da prática realizada Fonte: Autor 5 – RESULTADOS E DISCUSSÃO A titulação foi realizada uma de solução de NaOH 0,1000 molL–1, que é um padrão secundário e foi previamente padronizada frente uma solução de biftalato de potássio (KHC8H4O4). Sendo este último um padrão primário — que são substâncias de alto grau de V1 = 5,80 mL V3 = 5,80 mL V2 = 5,75 mL Alíquota 1 Alíquota 2 Alíquota 3 Solução de Vinagre Vinagre Comercial Titulação com NaOH 0,1000 molL–1 Vinagre Diluído + Água Destilada Diluição do Vinagre 9 pureza (acima de 99,95%), estáveis e não higroscópicas; que são materiais de referência em métodos titulométricos: KHC8H4O4(aq) + NaOH(aq) → NaKC8H4O4(aq) + H2O(l) Obteve-se como resultados para as três alíquotas 5,80 mL, 5,75 mL e 5,80 mL de consumo da solução de NaOH. A partir da média do volume (5,78 mL) da solução de NaOH e sua concentração foi possível calcular a quantidade de NaOH (mol) consumidos na titulação: 1000 mL de titulante — 0,1 mol de NaOH 5,78 mL de titulante — x mol de NaOH x = 5,78 × 0,1000 1000 = 5,7810–4 mol de NaOH Como 1 mol de CH3COOH reage com 1 mol de NaOH, tem se que 5,7810–4 mol de NaOH regiram com a mesma quantidade de CH3COOH, segundo a reação abaixo: CH3COOH(aq) + NaOH(aq) → CH3COONa(aq) + H2O(l) Essa quantidade de 5,7810–4 mol de CH3COOH estava presente na alíquota de 10,00 mL que foi titulada e a partir dela pode-se calcular todo contido no balão volumétrico: 5,7810–4 mol de CH3COOH — 10,00 mL de solução de vinagre y mol de CH3COOH — 100,00 mL de solução de vinagre y = 5,7810–4 × 100,00 10,00 = 5,7810–3 mol de CH3COOH E esta quantidade de 5,7810–3 mol de CH3COOH contida no balão é oriunda da alíquotade 10,00 mL de vinagre comercial. Como o teor do ácido na embalagem é expresso em %m/v (g/100 mL), pode-se fazer duas operações para encontrar o CH3COOH nestes termos: primeiro covertemos o quantidade em mol para gramas e calculamos quanto desta esta presente em 100 mL. 1 mol de CH3COOH — 60,052 g 5,7810–3 mol de CH3COOH — z g z = 5,7810–3 × 60,052 1 = 0,3471 g de CH3COOH 10 0,3471 g de CH3COOH — 10,00 mL de vinagre comercial w g de CH3COOH — 100,00 mL de vinagre comercial w = 0,3471 × 100,00 10,00 = 3,471 de CH3COOH E como estes 3,471 g de CH3COOH estão presentes em 100 mL de vinagre comercial, pode-se dizer que seu teor de ácido volátil (em ácido acético) é de 3,471 %m/v ou, aproximadamente 3,5 %m/v. Quadro 1 – Propriedades físico-químicas dos reagentes da prática Nome [N° CAS] Fórmula Molecular PM (g mol-1) Forma Física PF (C°) PE (C°) Solubilidade Hidróxido de sódio [1310-73-2] NaOH 39,997 Cristais ortorrômbicos brancos; higroscópico 323 1388 Solúvel em etanol e metanol Ácido acético; Ácido etanóico [64-19-7] C2H4O2 60,052 Líquido incolor 17(2) 117,9 (0,2) Solúvel em clorofórmio e dissulfeto de carbono; miscível em água, etanol, éter, acetona e benzeno Biftalato de potássio [877-24-7] C8H5KO4 204,222 Pó branco cristalino — — Fracamente solúvel em etanol, solúvel em água Fenolftaleína [77-09-8] C20H14O4 318,323 Agulhas ortorrômbicas brancas 262(2) — Insolúvel em água e benzeno; solúvel em éter e clorofórmio; muito solúvel em etanol e acetona Fonte: HAYNES, LIDE & BRUNO. Handbook of Chemistry and Physics, 97th Edition. Seção 3-40 (2014) 6 – CONCLUSÃO Segundo a Instrução Normativa n. 6, de 03 de abril de 2012 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o vinagre deve apresentar uma acidez volátil mínima de 4 g100 mL-1 (4%), expressa em ácido acético. contudo a amostra analisada apresentou um teor de 3,5% — que quando expresso com o mesmo número de algarismos significativos da embalagem do produto cai para 3% — indicando que o produto não atende ao principal critério dos padrões de identidade e qualidade para fermentados acéticos; não sendo indicado para comercialização. 11 7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO FILHO, HIRAM DA COSTA et al. Análise Instrumental [recurso eletrônico]: Uma Abordagem Prática, 1ª Edição / texto e organização Hiram da Costa Araújo Filho, Ademário Iris da Silva Junior; coautores Adney Luís Anjos da Silva ... [et al.]; coordenação Nival Nunes de Almeida. Rio de Janeiro: LTC, 2021. BACCAN, N.; ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S.; e BARONE, J. S. 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